terça-feira, 22 de agosto de 2023
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
Leis de Ins(Es)tantes.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Ilhéus (BA) institui Dia municipal de Mobilização Social pela Educação
Mobilizadores do município de Ilhéus, no Sul da Bahia, comemoram mais uma conquista. O prefeito Newton Lima Silva sancionou neste mês de junho a Lei n.º 3.545 que estabelece o Dia de Mobilização Social pela Educação no município. A data será comemorada, anualmente, em 11 de agosto, em conjunto com as atividades alusivas ao Dia do Estudante.
Por meio dessa iniciativa, que só se tornou possível em razão da gestão dos mobilizadores de Ilhéus junto às autoridades locais, o governo do município busca incentivar a realização de atividades que possam contribuir com a melhoria da qualidade da educação pública local.
Sancionada em 09 de junho e publicada na edição do dia 10 do Diário Oficial do Município, a Lei, de autoria da vereadora Carmelita Ângela, atribui aos membros do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus a responsabilidade pela organização das atividades do Dia de Mobilização.
Campanhas de conscientização da sociedade e das famílias sobre a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos para a melhoria do aproveitamento escolar vão fazer parte da programação do Dia de Mobilização Social pela Educação. Segundo o representante do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus, Roberto Corsário, essas ações serão desenvolvidas com a colaboração de representantes dos setores público e privado e de segmentos sociais, entre outros parceiros. “Logo após os festejos de São João vamos dar início ao planejamento das ações que deverão envolver toda a sociedade na programação do Dia 11 de agosto”, afirma o mobilizador.
Clique aqui para acessar o conteúdo da Lei n.º 3.545 que estabelece o Dia de Mobilização Social pela Educação em Ilhéus. O texto foi publicado na página 2 do Diário Oficial do Município.
Com informações de Roberto Corsário, representante do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Ilhéus.
Fonte: https://familiaeducadora.blogspot.com/2011/06/municipio-de-ilheus-ba-institui-o-dia_27.html
Sexta-feira, 10 de Junho de 2011
2 - Ano III - Nº 450
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS
GABINETE DO PREFEITO
Lei nº 3.545, de 09 de Junho de 2011.Dispõe sobre a criação do DIA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO e dá outras providências.
O Prefeito Municipal de Ilhéus, no Estado da Bahia, usando de atributos legais que lhe são conferidos através da Lei Orgânica Municipal, faça saber que a Câmara Aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído, no município de Ilhéus, o dia 11 de agosto como “DIA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO”.
Parágrafo Único – O DIA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO
constará do calendário de comemorações do Município de Ilhéus juntamente com
as comemorações do Dia do Estudante.
Art. 2º - A organização das atividades a serem desenvolvidas no DIA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO competirá ao Comitê de Mobilização Social pela Educação do Município de Ilhéus.
Parágrafo Único – Os recursos para a realização das atividades de que trata o Art. 2º da presente lei serão decorrentes da contribuição dos diversos segmentos da sociedade civil organizada.
Art. 3º - As atividades a serem realizadas no DIA DA MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO do Município de Ilhéus deverão contribuir para a melhoria da Educação e constarão de campanhas de conscientização e de trabalhos intersetoriais, a partir de ação colegiada entre setores do Governo, instituições da sociedade civil e parceiros/as.
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE ILHÉUS, em 09 de Junho de 2011, 476º de Capitania e 129º de Elevação a Cidade.
Newton Lima Silva
Prefeito
Fonte: Diário Eletrônico do Município de 27/11/2011
Afinal de contas são eleitos para cumprir suas obrigações como legisladores/fiscalizadores, e os gestores que fariam o cumprimento dessas leis, mais o que vemos na prática, é o esquecimento por parte da sociedade, talvez até pela falta do conhecimento que existam leis que possam melhorar as condições de vidas das pessoas, principalmente das crianças, adolescentes, e nesse caso em especial, trazemos a matéria acima para lembrar de uma lei que foi criada em 27 de junho de 2011, onde institui o dia 11 de agosto como “DIA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO DE ILHÉUS”, ou seja, é uma data que culmina com a comemoração do “Dia do Estudante”, outra lei que parece que também foi esquecida, talvez pela sua força e expressão, mais que são riscada da agenda, como se fosse um pontuado referencial de agenda, que não é desse ou aquele gestor.
Infelizmente o dia 11 de agosto, data de mobilização social pela educação de Ilhéus, foi de instantes e parou na estante do arquivo público para somar as tantas leis que com certeza estão lá apenas como referenciais as passagens desses ou aqueles vereadores, deputados, senadores e gestores que eleitos foram para legislar, fiscalizar, executar e se fazer cumprir o que foi instituído e constituídos pelos eleitos indicados nas urnas pelo povo. Lembrando que o dia do estudante foi instituído desde 1927, enquanto o dia de Mobilização social de Educação de Ilhéus em 2011, ou seja ainda tem muito que agonizar na estante.
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
Integra Campo 2023 - Apresentação Artística, Feira de Artesanatos e Alimentos, Palestra e Oficina
O Integra Campo 2023 acontecerá em Ilhéus no dia 17 de agosto, no Colégio estadual de Tempo Integral Professor Arléo Barbosa, localizado no antigo CSU - Centro Social Urbano na Barra, das 08hs ás 17hs.
O evento é aberto a comunidade em geral, terá como referencia á Apresentação Artística, Feira de Artesanatos e Alimentos, Palestras e Oficinas, além das áreas de Ciência e Inovação.
Fonte: Ascom do Evento
MINHA VÓ FOI PEGA A DENTE DE CACHORRO
Desde tenra idade tenho visto colegas e amigos comentarem que os seus avós foram pegos no mato a dente de cachorro. Isso é lamentável e denota talvez a violência que as nossas primeiras nações tiveram que suportar naquele período de primeiro contato com os colonizadores. Inclusive muita gente que chegava de fora procurando parentes em aldeias indígenas procurando provar as suas raízes indígenas.
Os
povos indígenas sofreram muito com a colonização do Brasil pelos europeus e
isso é profundamente pautado nas relações nem sempre amistosas que os
colonizadores mantinham (e mantém) com essas nações.
Eu
não tenho a necessidade de reivindicar a minha cidadania indígena porque ela já
é patente apesar de ter a minha criação desde pequeno na cidade. Os meus
ancestrais indígenas não estão tão distantes de mim (apenas duas gerações) e
tenho conhecimento de que todos eles não foram pegos a dentes de cães, mas
foram pessoas que alcançaram dignidade apesar de muito pobres que tiveram que
esconder que eram índios. Minha bisavó “deu duro” para sobreviver e conduzir a
sua prole até a minha geração.
Aqui
na cidade somos uma família praticamente na maioria de professores (quase todos
se formaram em magistério) e eu particularmente desde criança me interessei
pela causa indígena (deve estar no DNA), principalmente no estudo das nações e
seus idiomas.
Quando
criança descobri um livro de ensino do tupi pertencente ao meu pai (O Tupi na
Geografia Nacional, do Dr. Theodoro Sampaio) e desde então procurei estudar o
idioma. Daí, com o meu interesse cada vez mais crescente pelas letras pude
tecer intensas investigações acerca desse idioma que já foi falado no Brasil de
norte a sul (com poucas diferenças no vocabulário e sotaque).
Comecei
a observar o vocabulário do povo Pankararu (as palavras recolhidas dos últimos
falantes da língua) e verifiquei que falavam uma variante do tupi do norte do
país (há palavras que hoje pertencem ao nheengatu – o tupi moderno do norte,
tornada língua oficial no Município de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas) e
grande maioria das palavras do tupi antigo (aquele que é ensinado na USP pelo
professor Eduardo de Almeida Navarro). Tenho me interessado e estudado com
afinco o nheengatu, a “língua boa”.
A
língua tupi, para nós soa mais fácil de aprender pelas inúmeras palavras dessa
origem que herdamos na nossa língua, o português, cerca de 10.000 que já foram
computadas.
Essa
relação entre os povos das nossas primeiras nações sempre foi conturbada. Uma
relação entre dominador e dominado, escravizante e escravizado. Os índios eram
capturados à força sem condições de optar por sua liberdade. Muitos os
capturavam para a escravidão e outros para o simples fato de exterminá-los,
pois a ganância dos colonizadores era antagônica ao direito dos indígenas por
suas terras originais. O dito “minha vó foi pega a dente de cachorro” é muito
comum aqui na Bahia onde muitos acreditam nas histórias de seus pais que
afirmam com essa certeza. Mas com toda a razão, não foi o caso da minha
ancestral à qual lhe deram o nome de Maria Cordolina Pestana Barata, segundo a
minha mãe sempre afirmava, que foi fruto de uma grande paixão de meu avô e deu
origem a uma imensa prole da qual eu faço parte.
Autor:
Jose Bahiana
Postado Por Fonte:
https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5814772
Publicamos esse Texto/Crônica do escritor Jose Bahiana publicação da pagina on line recanto das Letras, como reflexão no dia de hoje, 09 de agosto que marca "O dia Internacional dos povos Indígenas", parafraseando Jose Bahiana, os povos indígenas sofreram na colonização do nosso país, sofrimentos desde a sua escravidão até sua exterminação por parte dos europeus colonizadores, que até nos dias de hoje, são vitimas desse sistema colonizador e discriminatório.
" O Velho Índio
Sou um velho índio
Pintado de tradições
Riscado de muitas lutas
Muitas estrelas e trovões
Um índio fazedor de canoas
Construtor de de tacapes de sonhos
De borboleta a gavião
Aves de muitas cores
Pousam em minha mão
Um velho índio de muitas rugas
Que ensina a fazer tarubá
E dizer dos ventos que chegam do lado de lá
Um velho carregado de histórias
Muitas luas, muitas glórias
Um velho índio chamador de ventos
Inventor de bravos trovões
Compositor de lamentos
E algumas belas canções
Sou um velho índio bom remador
Caçador de onças e jabutis
Garças grandes e belos jurutis
Um velho índio para crianças
Contador de muitas histórias
Sonhos e outras glórias".
Autor: Tiago Hakiy
Referência Bibliográfica: A pescaria do curumim e outros poemas indígenas/ Tiago Hakiy; ilustrações. Taísa Borges. – 1. ed. – São Paulo: Panda Books, 2015. 36 pp. il.
Um dia Indígena de reflexões.
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