Por Agência da Câmara
Cada deputado pôde trazer quatro convidados. A organização contou com dezenas de servidores e cerca de 100 policiais legislativos.
Mais de dois mil convidados participaram da posse dos deputados federais neste domingo (1º). A organização contou com dezenas de servidores e cerca de 100 policiais legislativos. Diferentemente de outras posses, desta vez, uma série de barreiras foram instaladas por toda a Câmara, para direcionar o acesso a cada um dos nove tipos de credenciais criados especialmente para a ocasião.
Divulgação
Deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) com a família na sessão de posse na 55ª Legislatura.
Cada deputado pôde trazer quatro convidados, dois para assistir a cerimônia num telão no Salão Negro e dois que deram acesso a telões no auditório Nereu Ramos ou em uma das 16 salas de comissões que ficaram abertas aos convidados. Outros dois adesivos de hologramas foram usados por autoridades e convidados de parlamentares que tiveram acessos especiais ao plenário e às galerias.
Como explica o servidor da Câmara, David Miranda, por determinação do Corpo de Bombeiros, as galerias tiveram apenas 200 lugares ocupados. "Tem capacidade para acomodar confortavelmente 400 pessoas, mas não tem capacidade de retirar essas pessoas em caso de pânico, por isso que foi limitado a 200 pessoas."
Luis Macedo - Câmara dos Deputados
Familiares e amigos dos parlamentares assistem os preparativos para cerimônia de posse.
Troca de convite
Alguns familiares de deputados tiveram dificuldades, como Ylídia Mansur, esposa do deputado Beto Mansur (PRB-SP): "A gente tem que trocar o convite pra ter acesso à galeria por um bottom específico. É meio tumultuado porque às vezes a pessoa pensa que, com o convite, ela já tem acesso, e não tem. Tem que trocar aqui com a credencialzinha pra poder entrar."
Alguns familiares de deputados tiveram dificuldades, como Ylídia Mansur, esposa do deputado Beto Mansur (PRB-SP): "A gente tem que trocar o convite pra ter acesso à galeria por um bottom específico. É meio tumultuado porque às vezes a pessoa pensa que, com o convite, ela já tem acesso, e não tem. Tem que trocar aqui com a credencialzinha pra poder entrar."
Segundo David Miranda, esse tipo de episódio foi comum: "Algumas pessoas chegam, não entendem porque ela é familiar, ela é irmã do deputado que está tomando posse, é filha do deputado e não pode ter acesso ao Plenário, não pode ter acesso à área do evento, né? A vontade é que todos os familiares, todos os amigos correligionários tivessem todo acesso amplo para comemorar com o deputado esse momento importante, mas a capacidade da Casa não permite, então a gente teve que fazer essa limitação."
No Salão Verde, um cordão de isolamento separou jornalistas e convidados de autoridades e deputados. O deputado Sérgio Reis (PRB-SP) comentou a sua impressão sobre o novo cargo. "Agora eu sou um deputado. Até estranho a turma: 'deputado, como vai?', 'pô, todo mundo me chama de Serjão, pode me chamar de Serjão'. Não. É deputado. Então tá bom. Estou importante, aqui, ó. Posso entrar onde eu quiser."
O deputado Pompeu de Matos (PDT-RS) veio a caráter, com roupa típica do Pampa Gaúcho. Ou seja, sem paletó e gravata, como manda o regimento. No passado, ele chegou a passar dificuldades por isso. "Olha, na verdade, no meu primeiro mandato eu já vim assim, aí eu não fui compreendido. Insistiram, persistiram, me botaram pra fora e eu voltei pra dentro. Teimei. Então vim de novo, de bota, bombacha, guaiaca, lenço, até porque isso, pra mim, é consenso. E é vestido desse jeito que em Brasília, de novo, vou abrir o peito pra dizer tudo o que eu penso."
Desta vez, o deputado Pompeu de Matos pôde entrar no Plenário e tomar posse sem problemas.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Regina Céli Assumpção
Edição – Regina Céli Assumpção
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