quinta-feira, 16 de maio de 2019

Marcação itinerante de cirurgias chega aos bairros Hernani Sá e Nossa Senhora da Vitória





O programa de marcação itinerante de cirurgias da Central de Regulação de Ilhéus, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), chega aos bairros Hernani Sá, dias 20 e 22 e no Nossa Senhora da Vitória, de 22 a 24 de abril. O atendimento será feito nas unidades básicas de saúde locais, das 8 às 16 horas.
Considerada pela população como um dos mais importantes avanços da saúde pública no município, a marcação itinerante tem o objetivo de auxiliar na redução das filas de espera de cirurgias eletivas no município, além de garantir a realização dos atendimentos com agilidade, segurança e eficiência. A iniciativa faz parte do projeto Menos fila, Mais Saúde.
Desde o início deste mês, a marcação itinerante de cirurgias já beneficiou moradores dos bairros Teotônio Vilela, Banco Vitória e Salobrinho. Para facilitar o atendimento, a Central de Regulação orienta que os pacientes estejam com exames pré-operatórios em mãos, para cirurgia de hérnia (inguinal, umbilical), histerectomia (útero), colecistectomia (vesícula) e miomectomia (mioma).
Relatórios da Sesau mostram avanços significativos no atendimento aos usuários do SUS em Ilhéus. Nos últimos 90 dias, foram realizadas mais 600 cirurgias eletivas e 180 mil consultas e exames especializados. “Além de praticamente dobrar a oferta de cotas para cirurgias eletivas, conseguimos reduzir bastante o tempo de espera. Hoje, se o usuário tiver com os procedimentos pré-operatórios em dia, conseguem agendar a cirurgia em apenas uma semana”, diz o diretor da Central de Regulação, Fábio Mantena.
SECOM

MPF promove Dia D em Defesa da Educação

Em ação coordenada, procuradorias em todo o Brasil acionam instituições de ensino acerca dos impactos do bloqueio orçamentário na área. MEC e Ministério da Economia também são oficiados

As medidas de bloqueio orçamentário e de extinção de cargos e funções impostas pelo governo federal a estabelecimentos de ensino em todo o país levaram o Ministério Público Federal a promover nesta quarta-feira (15) um Dia D em Defesa da Educação. Em uma ação coordenada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), unidades do Ministério Público Federal em pelo menos 21 estados, nas cinco regiões do Brasil, instauraram procedimentos para apurar os impactos dos decretos nº 9.725 e nº 9.741, publicados em março deste ano. A mobilização ocorre nos estados no Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo, além do Distrito Federal.

A ação conta com o envio de ofícios a reitores de universidades e de institutos federais de ensino para coleta de informações acerca dos impactos do contingenciamento de recursos e de corte de postos na área. Cerca de 30 instituições em todo o Brasil já foram acionadas – entre elas, a Universidade Federal do Amazonas, a Universidade Federal da Bahia (saiba mais), a Federal do Mato Grosso e a Universidade Federal do Pará, além de institutos e outros estabelecimentos federais de ensino em Roraima, em Santa Catarina, em Sergipe e no Rio de Janeiro. Instituições federais com sede em municípios do interior também receberam pedidos de informação do MPF. É o caso da Universidade Federal do Oeste do Pará, em Santarém, e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

No pedido, o MPF solicita a cada uma das instituições que informe se as medidas do Decreto nº 9.725/2019 resultarão na extinção de cargos em comissão e funções de confiança naquele estabelecimento, e se o fim desses postos atinge negativamente atividades administrativas e acadêmicas – indicando os eventuais problemas decorrentes dessa determinação, bem como riscos administrativos e acadêmicos. As unidades também deverão indicar se o fomento aos projetos de ensino, pesquisa, extensão, empreendedorismo e inovação promovidos pela instituição serão afetados pelo bloqueio orçamentário imposto a órgãos da administração pública pelo Decreto nº 9.741/2019.

Além do pedido de informações a universidades, institutos federais e unidades de educação básica, as unidades do MPF também encaminharam ofícios ao Ministério da Educação e da Economia. O MEC deverá informar as razões que levaram ao corte no orçamento de cada uma das instituições de ensino atingidas naquela unidade federativa, e se a pasta realizou estudo prévio sobre o impacto na qualidade e na continuidade do ensino prestado – tendo em vista o direito à educação, assegurado no artigo 6º e artigos 205 e seguintes da Constituição Federal.


Já o Ministério da Economia deverá informar os resultados do estudo sobre os cargos em comissão e funções de confiança do Poder Executivo federal, realizado em 2017 e 2018, conforme indicado no item 2 da exposição de motivos do Decreto nº 9.725/2019. O prazo estabelecido pelo Ministério Público Federal para o recebimento das respostas é de 15 dias.


Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal na Bahia
Tel.: (71) 3617-2295/2294/2296/2200

Profissionais da Saúde iniciam curso de preceptoria no SUS em Ilhéus




 Profissionais da Saúde em Ilhéus participam do curso 
de preceptoria do SUS - DGPSUS. Foto Clodoaldo Ribeiro

Começaram as aulas do curso de preceptoria para o SUS, na manhã desta quarta-feira (15), no auditório da Secretaria de Saúde (Sesau), no centro. Esta iniciativa é desenvolvida pelo município, através do convênio firmado com o Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, Congresso Nacional de Saúde (CONAS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), e vai capacitar 10 profissionais de Ilhéus e 10 de Itabuna. A especialização é exigida pelo Ministério da Saúde que garante aos participantes a especialização em preceptoria para formar, na prática, profissionais para o atendimento SUS.
O curso faz parte do conjunto de iniciativas educacionais dos projetos de apoio ao SUS aprovados para o triênio 2018-2020. A abertura contou com a presença do titular da Saúde, Geraldo Magela; facilitadora do Hospital Sírio-Libanês, Maria Hercília Valladares; coordenadora da média e alta complexidade, Érica de Jesus; diretora da Atenção Básica, Jailma Nascimento e a coordenadora Arielle Nascimento. O objetivo é contribuir para melhoria da atenção à saúde, por meio do projeto de Desenvolvimento da Gestão de Programas de Residência e da Preceptoria no SUS (DGPSUS).
O curso tem duração de 24 meses e será aplicado por meio de videoconferências com transmissões simultâneas para as cidades contempladas. Alunos da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e profissionais da saúde acompanharam a abertura dos trabalhos com a participação, seguido de palestra com o dr. Gastão Wagner, médico sanitarista e professor titular da Universidade Estadual de Campinas, que traçou um panorama do SUS no país. Na tarde, houve atividades com avaliações relacionados ao tema.
Atualização – A facilitadora do Hospital Sírio-Libanês para projetos de apoio ao SUS, Maria Hercília, ressaltou que “a negociação e a implantação de um curso dessa proporção, em Ilhéus e demais localidades do país, parte da vontade dos entes federativos em reunir um conjunto de possibilidades, a fim de contribuir com a implantação da iniciativa. A proposta, de fato, é fazer com que esses profissionais se atualizem, melhorem sua atuação na atenção à saúde e avançarem nos projetos de residência multiprofissional”.
Segundo Magela, os profissionais que integram a rede de saúde pública municipal vivem um novo momento em suas carreiras. “O prefeito Mário Alexandre se esforça cada vez mais na busca de parcerias, para implantar as suas propostas. Essa é a vontade do nosso gestor. Com estas iniciativas, além de melhorar a qualidade no atendimento à saúde, proporcionar também o desenvolvimento educacional para os funcionários do setor”, ressaltou o titular da Saúde em Ilhéus.
O curso – O Sírio-Libanês solicitou seleção de profissionais preceptores de residências multiprofissionais da Uesc, onde 10 alunos da instituição participam de curso de pós-graduação ofertada pelo Hospital paulista. De acordo com a preceptoria, o curso é presencial e também à distância, sendo que as aulas presenciais acontecem uma vez ao mês. Já a distância, serão três dias durante todo o mês. Os dois anos da capacitação compreende formação teoria seguido de monitoramento dos projetos de intervenção.

Secretaria de Comunicação Social - Secom

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Nota de esclarecimento - Operação do MP e afastamento de secretário



De início, é importante esclarecer que a Operação realizada no dia de hoje envolve fatos relacionados à gestão da Câmara municipal de Ilhéus, não havendo qualquer relação com o Poder Executivo municipal.
Ao ser consultada, a Procuradoria-Geral esclareceu que a medida judicial é provisória.
A respeito da situação do ex-vereador e atual secretário de Agricultura, Valmir Freitas, o prefeito Mário Alexandre disse que espera que a situação seja esclarecida o quanto antes e que, apesar de todos serem presumidamente inocentes, afastará provisoriamente o secretário, porque na atual situação, é impossível exercer as funções inerentes ao cargo de secretário.
O chefe do Executivo ilheense ressalta que os interesses da população e a transparência da gestão pública norteiam sua conduta pública e que espera a mesma postura de todos os membros da administração municipal. Também destaca que a investigação refere-se à atuação de Valmir Freitas como funcionário da Câmara municipal (chefe de gabinete), na legislatura passada, sem nenhuma relação com o seu papel atual de secretário municipal.
SECOM

Assinada ordem de serviço para drenagem e pavimentação de ruas do Basílio em Ilhéus




Fotos - Clodoaldo Ribeiro 
O bairro Basílio em breve estará bem diferente. A localidade recebe obras de drenagem e pavimentação na rua Ouro Verde, também na 1ª, 2ª e 3ª Travessas Ouro Verde, na 1ª Travessa Nossa Senhora de Fátima, e no acesso à Vila Queiroz. São R$ 930.864,94 oriundos de emendas impositivas do então deputado federal, Paulo Magalhães (PSD). A ordem de serviço foi assinada no final da tarde desta terça-feira (14), pelo prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, que esteve acompanhado por uma multidão. A empresa responsável pela execução da obra é a ACR Construtora Eireli.
“São cinquenta anos de espera. Andei por aqui antes mesmo de ser candidato. Lembro quando o deputado Paulo Magalhães me disse que ele tinha uma emenda para aplicar num bairro de Ilhéus, e foi aí que me lembrei das dificuldades que os moradores da Ouro Verde e adjacência passavam. Para que isso se tornasse realidade foi preciso muito esforço da atual gestão e dos nossos vereadores. Durante este mês e o próximo, serão inúmeras inaugurações na cidade”, salientou o prefeito, que acabou de chegar de uma viagem internacional, onde cumpria agenda governamental.
População agradece – “Realização de um sonho”. Foi assim que a agente comunitária de saúde, Marileide Xavier (Leidinha) resumiu o acontecimento. Ela contou sobre as dificuldades enfrentadas pelos moradores. “Embora seja um direito do cidadão, o fato é que, até agora, nenhum gestor havia feito nada pelo nosso bairro. Só temos a agradecer, esperando que tudo se conclua com grande sucesso”. Alívio também para o Edilton Rodrigues, morador há 28 anos na Vila Queiroz. “O sofrimento durou muito, mas, finalmente, o governo tomou a iniciativa de nos ajudar e isso melhora demais a nossa vida”, opinou.
Para o titular da Secretaria de Infraestrutura (Seintra) Átila Docio, as obras vão beneficiar o trânsito e a acessibilidade na localidade, além de melhorar o escoamento das águas pluviais e promover um melhor convívio social. “Bastante aguardada esse momento pelos moradores. Depois da determinação do prefeito, iremos iniciar os serviços técnicos e operacionais especializados necessários para a execução desta grande obra. Grande porque irá promover a valorização do bairro Basílio, e certamente vai trazer mais qualidade de vida a população que reside nele”, ressaltou.
O ato foi acompanhado pelos secretários municipais, líderes comunitários, além da ex-deputada estadual, Ângela Sousa, dos vereadores César Porto (presidente da Câmara Municipal), Ery Bar, Nerival Reis, Jerbson Morais, Nino Valverde, Gil Gomes, Fabrício Nascimento, Paulo Carqueja, Abraão Santos e Pr. Matos.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Economistas apontam prós e contras da reforma da Previdência

O orçamento e o financiamento da Previdência Social no Brasil foram debatidos na quinta-feira (9) pela comissão especial da Câmara que analisa a proposta do Executivo para reforma da Previdência (PEC 6/19). A economia prevista pelo governo é de R$ 1,236 trilhão em dez anos, caso o texto seja mantido, como defendeu na quarta-feira (8) o ministro da Economia, Paulo Guedes.


Participaram do debate quatro economistas: o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Eduardo Fagnani; o consultor Eduardo Moreira; o servidor aposentado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e atual pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) Paulo Tafner; e o consultor legislativo do Senado Pedro Fernando Nery.

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o orçamento e financiamento da Previdência Social
Economistas e deputados discutem o impacto financeiro da reforma da Previdência
Fagnani e Moreira apresentaram visões críticas em relação à proposta do Executivo, que segundo eles poderá aprofundar as desigualdades sociais. “Do jeito que está, essa proposta não melhora a vida de ninguém”, opinou Moreira. Já Tafner e Nery, autores do livro “Reforma da Previdência: Por que o Brasil não pode esperar?” (Editora Elsevier, 2019), defenderam a necessidade de mudanças. “Somos um país jovem, mas o gasto com idosos é elevado”, disse Nery.
O professor da Unicamp sugeriu uma reforma tributária para gerar receitas previdenciárias e sustentou que não há hoje necessidade de revisão nas despesas. Além de propor um sistema de seguridade social focado nas crianças, o consultor do Senado ressaltou que o Tribunal de Contas da União (TCU) vem sistematicamente reconhecendo a existência do déficit previdenciário no País.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS), um dos parlamentares que pediram a realização do debate, elogiou a participação dos quatro economistas, que demonstraram, segundo ele, diferentes visões de mundo. Ele lembrou que mudanças nas aposentadorias e pensões foram realizadas nos governos Lula e Dilma, mas criticou trechos da reforma que dificultam o acesso aos benefícios apenas com objetivo de promover ajuste fiscal.
Além de melhorar as contas públicas, o governo sustenta que os pilares da reforma são o combate a privilégios e a busca da equidade; o combate a fraudes, previsto na Medida Provisória 871/19; e a cobrança de dívidas previdenciárias, com o Projeto de Lei 1646/19

O Executivo também enviou ao Congresso uma proposta de mudança no sistema de proteção social dos militares (PL 1645/19).

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o orçamento e financiamento da Previdência Social. Dep. Samuel Moreira (PSDB-SP)
Samuel Moreira: "Há déficit e é crescente"
Contas
O deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), relator na comissão especial, voltou a insistir na importância de “fazer as contas” sobre a Previdência Social. “Pessoalmente tenho convicção de que há déficit e é crescente”, afirmou. 

Ele lamentou ainda a falta de educação previdenciária no País e reconheceu que há outras dificuldades. “Quem ganha bem às vezes até consegue fazer poupança, mas como vai poupar quem ganha salário mínimo?”

Audiências e mudanças
A comissão especial analisará o mérito, podendo modificar a proposta do Executivo, e 13 legendas já manifestaram intenção de alterar o texto. O governo já admitiu que devem ser excluídas do texto as mudanças nas aposentadorias rurais e no Benefício Assistencial de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos carentes. A aprovação no colegiado exigirá pelo menos 25 votos favoráveis.

Se aprovada na comissão especial, que pretende realizar audiências públicas até o final do mês, a reforma da Previdência será analisada pelo Plenário da Câmara. A aprovação exigirá pelo menos 308 votos, em dois turnos de votação. Caso isso aconteça, o texto seguirá para o Senado.
A proposta
A Proposta de Emenda à Constituição 6/19 pretende alterar o sistema de Previdência Social para os trabalhadores do setor privado e para os servidores públicos de todos os Poderes e de todos os entes federados (União, estados e municípios). A idade mínima para aposentar será de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres. Há regras de transição para os atuais contribuintes.

O texto retira da Constituição vários dispositivos que hoje regem a Previdência Social, transferindo a regulamentação para lei complementar. O objetivo, segundo o governo, é conter a diferença entre o que é arrecadado pelo sistema e o montante usado para pagar os benefícios. Em 2018, o déficit previdenciário total – setores privado e público mais militares – foi de R$ 264,4 bilhões.

O debate de hoje, o segundo realizado pela comissão especial, foi proposto por diversos parlamentares: Diego Garcia (Pode-PR), Vinicius Poit (Novo-SP), Pastor Eurico (Patri-PE), Henrique Fontana, Alice Portugal (PCdoB-BA), Paulo Teixeira (PT-SP), Eduardo Cury (PSDB-SP), Professor Israel Batista (PV-DF), Jorge Solla (PT-BA), Tiago Mitraud (Novo-MG), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Carlos Veras (PT-PE), José Guimarães (PT-CE), Pedro Uczai (PT-SC), Rubens Otoni (PT-GO), Sâmia Bomfim (Psol-SP), Ivan Valente (Psol-SP) e Luiza Erundina (Psol-SP).

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ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein
Postado por Agencia da Câmara

Esporte Clube Vitória completa 120 de fundação Hoje segunda-feira (13).



Foto - Internet




Foto: Reprodução

O clube é o terceiro mais antigo do Brasil

Terceiro clube de futebol mais antigo do Brasil (atrás de Rio Grande-RS e Ponte Preta), o Esporte Clube Vitória completa 120 de fundação Hoje segunda-feira (13). Vale lebrar que o rubro-negro enfrenta o Guarani, hoje, às 20hS, no Brinco de Ouro.

O EC Vitória nasceu justamente no Corredor da Vitória, em uma noite chuvosa de 13 de maio de 1899, quando os irmãos da tradicional família Valente, Artêmio e Arthur, reuniram-se com os amigos no casarão dos pais e fundaram o "Club de Cricket Victoria”.

No entanto, somente em 1902, o clube adotou o futebol como modalidade e alterou o nome para Sport Club Victória. Sobretudo, o futebol só teve sua profissionalização em 1953. 

Ao longo de sua história, o Leão, como é conhecido por conta do mascote do clube, acumula 29 títulos estaduais e cinco da Copa do Nordeste. O Vitória é o time que mais vezes venceu o certame regional (1976, 1997, 1999, 2003 e 2010).

Outro fato que marca a história do clube é o belo Campeonato Brasileiro feito em 2013. O time comandado pelo técnico Ney Franco teve a melhor campanha de um clube nordestino na era dos pontos corridos do Brasileirão, terminou em quinto lugar e, por pouco, não se classificou para disputar a Copa Libertadores da América. 

Antes do torneio nacional ser alterado para pontos corridos (2013), o rubro-negro baiano conquistou a segunda colocação da competição. Na final, perdeu para o Palmeiras. Já pela Copa do Brasil, o Leão bateu na trave em 2010. Enfrentando o Santos de Neymar e companhia, o Vitória perdeu a primeira batalha por 2 a 0, na Vila Belmiro. No jogo de volta, no Barradão, venceu o Peixe por 2 a 1, mas não foi suficiente para levar o título da competição. 

Para comemorar a data, será celebrada uma missa na Igreja da Vitória, situada no Largo da Vitória, como ocorre tradicionalmente. A missa terá início às 8h. O clube convida todos os rubro-negros para participar do ato

Ainda como parte das comemorações, na terça-feira (14) à noite, haverá a entrega da Comenda Artêmio Valente, a mais alta condecoração do clube, durante jantar de adesão em um restaurante da cidade. Os agraciados serão, in memoriam, Carlos Palma, presidente por três vezes, a última delas em 1976, e a Carlos Tertuliano de Góes, Joca Góes, diretor de futebol na década de 70.

O ano de 2019 é de afirmação e você, torcedor, deve seguir exigindo o que merece: o melhor. 

Feliz aniversário, nação rubro-negra! 

A TODOS AMADOS RUBRO-NEGROS

Postado por Por: Galático On Line
Fonte: https://pnoticias.com.br/noticia/esportes/223661-parabens-leao-vitoria-completa-120-anos-nesta-segunda-feira

Para professores, escola cívico-militar traz exclusão; militares afirmam que traz disciplina

Deputada lembra que o custo de um aluno na escola militar é quase três vezes superior ao da rede pública. Já outra parlamentar afirma que muitos pais preferem essa opção

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Seminário: Escolas cívico-militares
Educadores, deputados, militares e representantes do governo debateram na Comissão de Educação o modelo de escolas cívico-militares na rede pública de ensino básico. Hoje existem cerca de 240 escolas desse modelo no País
O fomento do governo Jair Bolsonaro a escolas cívico-militares dividiu opiniões em seminário na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (9). As escolas cívico-militares são escolas da rede pública de ensino que possuem gestão e modelo pedagógico baseados nos colégios militares do Exército, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros.
Segundo Cristiane Antunes, da Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação, criada em janeiro pelo governo, hoje existem cerca de 240 escolas desse modelo no País. Ela disse que há “anseio popular” para que novas escolas desse tipo sejam implementadas em virtude da qualidade reconhecida.
Conforme ela, as escolas militares são caracterizadas pela boa avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), pelas noções de hierarquia, de disciplina e de meritocracia; e pelo resgate ao patriotismo.
Cristiane Antunes acrescentou que o modelo não será imposto aos estados e municípios, e sim será por adesão voluntária. “Tem que haver uma vontade da comunidade escolar”, ressaltou. O fomento do governo às escolas cívico-militares inclui apoio à gestão administrativa e à infraestrutura; e apoio à formação dos profissionais que atuarão nessas escolas.
Para a deputada Professora Rosa Neide (PT-MG), que pediu a audiência, o governo não pode dar mais recursos ou estrutura para escolas que optarem por esse projeto. Ela destacou que o custo de um aluno na escola militar é quase três vezes superior ao da rede pública. “São escolas para poucos”, afirmou.
Exclusão
Segundo a doutora em Educação Míriam Alves, professora da Universidade Federal de Goiás (UFG), a militarização das escolas no estado, promovida desde a década de 90, tem criado cisão dentro da escola pública, deixando a escola não militarizada abandonada pela Secretaria de Educação.

A escola não militarizada está, de acordo com a professora da UFG, relegada aos alunos mais pobres, cujos pais não podem promover o transporte para as escolas militarizadas e não podem pagar a contribuição voluntária pedida pelas instituições militarizadas. Hoje há 60 escolas militarizadas no estado.
“Nós vamos garantir a segurança apenas nas escolas cívico-militares? Vamos garantir qualidade apenas para essas escolas, a minoria? Os policiais militares deixarão a segurança pública para fazer educação?”, questionou.
Representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Rosilene Lima também acredita que o modelo militarizado é para uma minoria. “Quem está sendo excluído? Como está a escola ao lado da militarizada?”, perguntou. Conforme ela, a rede pública do Distrito Federal, por exemplo, tem 470 mil alunos, sendo que a militarização abarca apenas cerca de 3 mil.
Já a coordenadora do Comitê DF da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Catarina Santos, observou que 50% dos alunos das escolas militarizadas foram expulsos ou evadiram. “Essa escola embranqueceu. Os alunos negros não permanecem nessa escola”, disse.
Opção
A deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), que também solicitou o debate, salientou que muitos pais querem a opção da escola cívico-militar, que deve ser oferecida pelos governos. Já o comandante Paulo Neves, da Escola Cívica Brasileira, destacou que os professores da escola cívico-militar têm respeito. “Esse modelo fomenta a disciplina e a hierarquia”, citou.

O coronel Jean José Martins, que foi diretor do colégio militar de Recife, acrescentou que há diversidade muito grande de professores nos colégios militares, incluindo militares e civis, e que todos os professores têm licenciatura. Hoje há 13 colégios militares no País, com 14.500 alunos.
O deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), por sua vez, defendeu que os recursos utilizados para a manutenção de escolas cívico-militares sejam usados para promover escolas de tempo integral.
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Ouça esta reportagem na Rádio Câmara
Reportagem - Lara Haje
Edição – Roberto Seabra
Postado por Agencia da Câmara

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