A greve dos petroleiros da Bahia começou na manhã desta quinta-feira (18). Não houve troca de turno na Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada no município de São Francisco do Conde, no Recôncavo baiano. O deputado Hilton Coelho (PSOL) presente ao ato no Trevo da Resistência, classificou como “uma greve muito mais que legítima, uma greve necessária em defesa da Petrobrás, da soberania nacional e dos direitos da categoria”.
O parlamentar apoia a decisão da categoria de entrar em greve “porque não houve nenhuma abertura de negociações por parte da direção da empresa. Há uma série de pendências trabalhistas não respondidas e não discutidas com a categoria petroleira no processo de venda da Refinaria Landulpho Alves-Mataripe (RLAM) para o Fundo Mubadala. A empresa, em um ato de total desrespeito, não tratou com as entidades representativas quais os desdobramentos para trabalhadores próprios e terceirizados da Petrobrás. São cerca de 900 trabalhadores próprios da Petrobrás e 1.700 terceirizados que não foram ouvidos e não sabem como ficarão”.
Hilton Coelho conclui parabenizando a categoria “pela decisão de lutar por direitos, empregos, soberania e contra a insegurança, a pressão e o assédio moral. Os petroleiros também reivindicam o cumprimento de cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho. Não é uma greve corporativa. Ela denuncia os impactos negativos para a população das privatizações das refinarias, terminais e sistema logístico que a atual gestão da Petrobrás está promovendo. A venda da RLAM e de outras refinarias pode criar monopólios regionais privados, e isso vai aumentar ainda mais os preços dos combustíveis”.
*Ascom – 18 de fevereiro de 2021.
Carlos Alberto Carlão de Oliveira - Fenaj-MTE (BA) 1317
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