quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Itajuípe comemora festa de São Sebastião

Começa nesta sexta-feira (15) a parte profana da festa de São Sebastião, padroeiro do bairro José de Anchieta, mais conhecido como Pitangueiras, um dos mais populosos de Itajuipe. O agito terá início a partir das 21 horas, com a apresentação de bandas e uma mega boate.

No sábado (16), o agito fica por conta das bandas Triball, Baianada e Di Mala e Cúia, um dos valores da terra. No domingo (17) o espaço conta com os talentos locais, a Bandas Garras Negras, Banda Sollo e Lala & Cia. O encerramento da festa acontecerá no próximo final de semana, nos dias (22, 23 e 24), está confirmado como atrações Banda Ruarez, Chicletada, Fuxxico, kaprixo, um Love a Mais, Pele Morena, Quatro Empregados e Lordão, uma das bandas mais requisitadas na região.

A festa da Pitangueiras tem mais de 80 anos de tradição, já faz parte do calendário de eventos do município sul-baiano, teve início no dia 11 de janeiro, com os novenários.

A vida de São Sebastião

Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, e que atingiu o seu auge na Baixa Idade Média, designadamente nos séculos XIV e XV.Nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado.


De acordo com Actos
apócrifos, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião era um soldado que se teria alistado no exército romano cerca de 283 (depois da era comum) com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos que via enfraquecer diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão, designaram-no capitão da sua guarda pessoal - a Guarda Pretoriana.

Cerca de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram o seu símbolo e uma constante na sua iconografia). Porém, Sebastião não faleceu, foi atirado no rio, pois achavam que ele estava morto, encontrado muito longe de onde foi atirado, foi socorrido por Irene (Santa Irene). Mas depois, tendo sido levado de novo diante de Diocleciano, quem ordenou então que Sebastião fosse espancado até a morte. Mas que mesmo assim, ele não teria morrido, propriamente dito.Acabou sendo morto transpassado por uma lança.

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