Fernando Frazão/Agência Brasil
Deputados destacam que religiões de matriz africana têm sido vítimas de intolerância
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta tarde para discutir soluções contra a violência que atinge povos tradicionais de matriz africana. Os deputados Helder Salomão (PT-ES) e Alexandre Padilha (PT-SP), que solicitaram o debate, afirmam que, apesar de constitucionalmente o Brasil ser um país laico, o racismo estrutural constitui a base da intolerância religiosa no País.
"A intolerância religiosa no Brasil vem crescendo anualmente, principalmente contra as chamadas religiões de matriz africana como comprova alguns dados disponíveis sobre o assunto. São centenas de casos, inclusive homicídios, em quase todos os estados", afirma o parlamentar.
Foram convidados para a audiência pública:
- a presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef), Luciana Dytz;
- o coordenador-geral do Instituto Latino Americano de Tradições Afro Bantu (Ilabantu) e representante para a América Latina do Centro Internacional das Civilizações Bantu, Pai Walmir Damasceno;
- o coordenador-executivo do Instituto de Defesa das Religiões Afro Brasileiras (Idafro), Hédio Silva Júnior;
- a mãe de Santo da Casa Luz de Yorima Vera Lúcia Chiodi;
- o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial do Distrito Federal, Juvenal Araújo Júnior; e
- representantes do Ministério Público Federal e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
O debate ocorrerá às 14h30 no plenário 9.
Da Redação - AP
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