Para o duelo, João Burse não vai
poder contar com Léo Gamalho, Dankler, Zeca, Dibble e Gustavo Blanco
Para o Rubro-Negro, o 2 de fevereiro de 2017 é uma data simbólica. Nesse dia, quase seis anos atrás, o time vencia o Vitória da Conquista pelo Baiano e conseguia série de três vitórias consecutivas nas primeiras partidas do ano. Nesta quinta, 12, às 19h15, na Arena Cajueiro, o clube entra em campo em busca de confirmar o bom momento e repetir a marca vencedora daquela temporada.
De lá pra cá, muita coisa mudou,
já que os jogadores, diretoria e técnico não são os mesmos. A torcida do Leão,
porém, tem motivos para carregar empolgação com a possibilidade de repetir o
feito de 2017. Isso porque naquele ano, após iniciar a temporada com vitórias
sobre Sergipe, Juazeirense e seu xará de Conquista, o time se sagrou campeão
baiano. Desde então, a equipe da capital não sabe mais o que é erguer a taça do
estadual e tem convivido com eliminações precoces.
Tendo superado Cordino-MT e
Jacuipense, pela Pré-Copa do Nordeste, os comandados de João Burse têm a chance
de dar uma injeção de ânimo aos torcedores mais supersticiosos.
Afinal, antes de 2017, o
Rubro-Negro havia ganhado por último seus três primeiros jogos em 2013, ano em
que também carregou o trófeu estadual consigo. Os números, inclusive, estão ao
lado do Leão para o confronto de logo mais. Nos últimos cinco duelos entre as
equipes, não sabe o que é perder, com três empates e duas vitórias.
Para o duelo, João Burse não vai
poder contar com Léo Gamalho, Dankler, Zeca, Dibble e Gustavo Blanco, porque
não foram regularizados a tempo. O técnico, apesar disso, trouxe tom de confiança
na sua última entrevista coletiva. “O Vitória está preparado. É uma equipe
grande e está preparada para qualquer desafio que vier pelo caminho”, afirmou o
jovem treinador.
Peso
nos ombros
Sem faturar taças em ciclo
recente e com rebaixamentos difíceis de serem esquecidos, o Vitória, por seu
tamanho e expressão, é cobrado por dias melhores. No estadual, por exemplo, foi
eliminado ainda na primeira fase do campeonato nas suas últimas quatro edições.
Para o comandante de 40 anos, porém, essa não é uma pressão que dificulta seu
trabalho no Rubro-Negro.
Apesar de estar atento ao
retrospecto recente, Burse ameniza a pressão e prefere pensar jogo a
jogo.
“Não carregamos esse peso de
maneira nenhuma. A equipe está preparada para disputar a competição. Estamos
preocupados com nosso próximo adversário, que é o Bahia de Feira, com foco
total nesse primeiro jogo. Lógico que uma equipe como o Vitória sempre vai
entrar nas competições para brigar por título. Não vai ser diferente agora, com
todos os focos voltados para cada jogo”, enfatizou.
No confronto, ele enfrenta não só
o time de Feira de Santana como adversário, mas também o gramado da Arena
Cajueiro, composto de material sintético. Assim, o Leão precisará se adaptar a
um campo que não é habitual durante a temporada. Sobre isso, o treinador disse
que muda a maneira de jogar da equipe, mas que nada disso vai impedir o Vitória
de mostrar sua força, impor seu ritmo para buscar os objetivos do jogo.
Com elenco mais experiente este
ano, o time busca por um ponto final nas estatísticas ruins dos últimos anos e
ter o ano de 2023 como um ponto de virada no projeto de reconstrução do
clube.
O Vitória tem a missão de vencer
o Bahia de Feira, igualar marca e abastecer o combustível de confiança da sua
equipe e dos seus torcedores.
Assim como em 2013 e 2017, o
torcedor sonha com uma temporada com títulos, sem sufucos e, é claro, com o
acesso à Série A. Por isso, o jogo é uma relevante peça desse quebra-cabeça.
FICHA
TÉCNICA
Bahia
de Feira x Vitória - 1ª rodada do Baianão 2023
Local: Arena Cajueiro, em Feira de
Santana (BA), às 19h15
Árbitro: Emerson Ricardo de Almeida
Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira e
Paulo de Tarso Bregalda
Bahia
de Feira - Alan;
Paulinho, Pedrão, Paulo Paraíba e Fábio; Thiago Corrêa, Macajuba e Lucas
Sibito; Baggio, Philip e Emerson. Técnico: João
Carlos
Vitória - Dalton; Railan, Camutanga, Marco Antônio e Vicente; Léo Gomes, Rodrigo Andrade e Diego Torres; Osvaldo, Gegê e Tréllez. Técnico: João Burse
Por: Júnior Almeida
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