Quando se
pensa em educação, implica numa decisão a respeito do valor dos objetivos
educacionais que se pretende atingir e que são expressos por mudanças
comportamentais estáveis a serem produzidas no aluno. (Goldberg, 1973).
Aos tempos de hoje, o termo
“comportamental” tem como subterfúgio o termo “evasivo” meio que se utiliza
para torna-se ambíguo naquilo que expõe, pressupõe que para se atingir níveis
estáveis comportamentais propostos a serem produzidos ao aluno, são também
necessários se fazer uma reflexão na outra ponta, nesse contexto, analisar o
estado emocional comportamental de parcela dos professores é dar feedback. Nesse sentido deve-se em
primeiro lugar, saber se o professor gosta e acredita naquilo que faz, ou seja,
através de seus atos e ações, ele servirá de modelo para seus alunos; avaliar
que, se ele ensina, ele deve também aprender, se ele passa para seu aluno que
ele deve respeitar o próximo, ele também deve respeitar seus alunos e assim por
diante. Visto desse modo, ele está sendo prova viva daquilo que está ensinando
aos seus alunos, e que a sua frente existem seres humanos que estão sendo
moldados por ele.
O aluno é como se fosse um solo
fértil, onde o professor semeia suas melhores sementes para que se produzam
belos frutos. E é nessa relação que se acredita que o professor deve ensinar
que a aprendizagem não ocorre somente em sala de aula, aprende-se a todo o
momento.
Partindo desse principio,
queremos registrar ocorrência numa escola de educação do ensino fundamental I,
localizada na zona sul de Ilhéus, onde foi percebido a falta de compreensão de
uma educadora, que ao ver de todos, jamais poderia está sendo exemplo negativo,
a mesma talvez desconhecendo as normativas posta pela direção da instituição,
que diz: “é proibida a alunos e aos pais desses, transitarem pedalando
bicicletas no interior da escola, uma vez que essa pratica pode vir a causar
acidentes ao alunato, pedimos a compreensão de todos”.
Determinação essa, que ao ver do
bem comum e segurança dos alunos, que variam na faixa etária entre 05 e 14
anos, acatada por todos, e que a sua pratica vem sendo coibida sempre que
alguém foge as regras. Mais hoje foi registrado um fato estranho se tratando do
espaço escolar, onde se busca manter as regras como a citada acima.
A professora, pedalava
tranquilamente, como se ali fosse uma pista de ciclismo, que por sinal só
percebemos que existe sentido praia do norte e uma já esquecida sentido Banco
da Vitória. Paira a duvida se a mesma desconhece as regras ou pouco se importa,
fato é que ali se encontra crianças e que podem se machucar em um tombo, ou
quem sabe coisa pior, as mesmas além do aprendizado na sala de aula, também
aproveitam a área para recreio.
Interpelada a mesma disse que
anda devagar, portanto mau nenhum causará as crianças. Fica a reflexão, como
se, beber e fumar devagar não causasse nenhum mal a saúde, como se as ações de
uma gestão devagar, não trouxesse prejuízo a um coletivo, na vagareza do ensino
público, que não consegue acompanhar o ritmo dessa geração intitulada de Z
precisam de um norte, pois aqueles que poderiam produzir este, se enfileiram
por garantias de melhores condições salariais, mais que nada oferece como
contrapartida, vivendo da história passada daqueles que faziam por amor, pouco
importava sua condições, não se quer aqui pedir para que deem seu
Maximo, sem o mínimo ser reconhecido, mais que pelo menos demonstrem que
estão dispostos a tentar.
Quando cobramos direitos
precisamos lembrar-nos de deveres, e esses perpassam pelo sentido de que, tem
que ser exemplo para exemplo ser, luta-se por salários dignos e melhores
condições de trabalho, porém pouco se pensa no produto final dessa relação a
qual se pretende ter, mais não percebe resultados melhores ao ser. Será que por
fatores como esses, não se ensina ao médico ser médico, ao advogado a ser
advogado, o engenheiro a ser engenheiro, são fatores como este que leva o
professor a plantar valores como a soberba nos políticos, será estes os frutos
que se quer colher pelo que lhes são ensinados? Ah, a vaca ficará para um
próximo momento.
Roberto Corsário
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