O senador Álvaro Dias (PR) deixou o PSDB na sexta-feira (8). A ficha de desfiliação foi entregue no Tribunal Regional Eleitoral em Londrina, no interior paranaense, domicílio eleitoral do político, e encaminhada também a um representante estadual do partido.
Dias, que é líder do bloco de oposição no Senado, deixa o ninho tucano em direção ao Partido Verde (PV) após uma negociação mais intensiva de pelo menos quatro meses. A filiação só deve acontecer em fevereiro, quando acaba o recesso parlamentar – a previsão é que haja uma cerimônia em Brasília e outra no Paraná. Mas antes de assinar com o novo partido, o senador já participou do programa do PV que foi ao ar na terça-feira (12).
Segundo um assessor próximo ao político – que será o único senador do PV –, a migração de partido deverá colocar Álvaro Dias ainda mais em oposição ao governo petista. O senador vem se afastando do PSDB nos últimos anos. A falta de afinidade era mais patente no Paraná, governado por outro tucano, Beto Richa.
O senador Álvaro Dias (PR) deixou o PSDB na sexta-feira (8). A ficha de desfiliação foi entregue no Tribunal Regional Eleitoral em Londrina, no interior paranaense, domicílio eleitoral do político, e encaminhada também a um representante estadual do partido.
Dias, que é líder do bloco de oposição no Senado, deixa o ninho tucano em direção ao Partido Verde (PV) após uma negociação mais intensiva de pelo menos quatro meses. A filiação só deve acontecer em fevereiro, quando acaba o recesso parlamentar – a previsão é que haja uma cerimônia em Brasília e outra no Paraná. Mas antes de assinar com o novo partido, o senador já participou do programa do PV que foi ao ar na terça-feira (12).
Segundo um assessor próximo ao político – que será o único senador do PV –, a migração de partido deverá colocar Álvaro Dias ainda mais em oposição ao governo petista. O senador vem se afastando do PSDB nos últimos anos. A falta de afinidade era mais patente no Paraná, governado por outro tucano, Beto Richa.
Mas o discurso entre o senador e o PSDB também andava desafinado. Foi assim, por exemplo, quando surgiu a acusação contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados. Num primeiro momento, a liderança tucana optou por negociar o apoio ao político, acusado de falta de decoro parlamentar e de ter contas não declaradas no exterior, na tentativa de ter Cunha a favor do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Dias e o PSDB também ficaram em lados opostos num primeiro momento quanto ao pedido para que o Tribunal de Contas da União analisasse o envolvimento do vice Michel Temer (PMDB) no caso das pedaladas fiscais – manobra do governo que permitiu o uso de dinheiro dos bancos federais para quitar programas sociais.
"Ele vai poder exercer a oposição com mais vigor e independência", avalia o assessor. Para o senador, a saída do PSDB é uma forma de ter chance de ser candidato a Presidência da Republica em 2018. Entre os tucanos, isso seria impossível, já que os dois pré-candidatos no páreo até o momento são o senador Aécio Neves (MG) e o governador Geraldo Alckmin (SP).
Além do PSDB, onde esteve por 18 anos, Álvaro Dias já foi do MDB, PDT, PST, PP e PMDB.
Dias e o PSDB também ficaram em lados opostos num primeiro momento quanto ao pedido para que o Tribunal de Contas da União analisasse o envolvimento do vice Michel Temer (PMDB) no caso das pedaladas fiscais – manobra do governo que permitiu o uso de dinheiro dos bancos federais para quitar programas sociais.
"Ele vai poder exercer a oposição com mais vigor e independência", avalia o assessor. Para o senador, a saída do PSDB é uma forma de ter chance de ser candidato a Presidência da Republica em 2018. Entre os tucanos, isso seria impossível, já que os dois pré-candidatos no páreo até o momento são o senador Aécio Neves (MG) e o governador Geraldo Alckmin (SP).
Além do PSDB, onde esteve por 18 anos, Álvaro Dias já foi do MDB, PDT, PST, PP e PMDB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário