segunda-feira, 6 de abril de 2009

Leão da Barra Chega a Marca dos 50 Pontos no Baianão

A liderança foi consolidada. Com a derrota do Bahia e o triunfo deste domingo, 5, diante do Conquista, por 1 a 0, o Vitória não perde mais o primeiro lugar da tabela, faltando ainda uma partida para o término da primeira fase. O Leão agora vai para a segunda fase com a vantagem de dois empates no mata-mata. A preocupação passa a ser o Juventude, quarta-feira, pela Copa do Brasil, podendo se dar ao luxo de jogar com time misto contra o Atlético de Alagoinhas e poupar para a partida de volta, contra o mesmo time gaúcho.

Como em uma corrida de arranque, o Vitória começou explosivo, atacando e arriscando boas jogadas ofensivas. Logo aos dois minutos, Neto Baiano ficou sozinho, mas isolou feio. Depois, o combustível rubro-negro acabou e a previsão de um bom futebol também. O Vitória abusava de toques no meio-campo, mas atacar que é bom, nada. A dupla ofensiva com André Luís e Neto Baiano ficou apagada e o Leão não conseguiu invadir mais a área do Vitória da Conquista. Apodi não atuou bem, tampouco Nill, que parece não ter entrado em campo contra o Bode.

Sem os alas atuando bem, as jogadas eram no meio, com Jackson arriscando de longe. Para se ter uma ideia, dos seis ataques do Vitória na etapa inicial, a metade foi do veterano. Enquanto isso, o goleiro Viáfara voltava a salvar a pátria rubro-negra.


O tempo foi passando e o Vitória, só que o de Conquista, merecia fazer um gol, mas faltou competência na finalização. Foram pelo menos três jogadas que poderiam facilmente tirar o placar do zero. Com uma exibição apagada, o apito final se misturou com as vaias coletivas dos torcedores, que até gritaram gol na partida, mas dos quatro feitos pelo Ipitanga no rival Bahia.

O técnico Ricardo Silva ouviu os protestos e também não gostou do que viu. Prova disso foram as duas substituições feitas no intervalo. Nill, inexistente no primeiro tempo, nem saiu dos vestiários. Em seu lugar, Rafael voltou a ser o improvisado, pois Bosco continua machucado. Além de Nill, Uelliton também saiu. O volante não jogou mal, mas a entrada de Carlos Alberto era para deixar o Leão mais ofensivo. E deixou. As mudanças surtiram efeito, sobretudo Carlos Alberto, que já está se tornando uma peça importante nos planos do comandante. O time arriscou mais e conseguiu, finalmente, dominar o duelo. O Conquista mal passou do meio-campo até a metade da última etapa.

Enquanto o Vitória tentava de todas as formas fazer a bola entrar, o Bode apenas se defendia e fazia a famosa cera. Foi um festival de cai-cai da turma do sudoeste, que parecia satisfeita com o resultado em branco. Postura estranha, pois o triunfo no Barradão deixaria o time com mais chances de abocanhar uma das vagas para as semifinais. Gessé abusou de tanta cera. Qualquer trombada, ele caía e fazia o tempo passar.

Porém, a insistência venceu a apatia do Conquista. E o gol não poderia ser de outra pessoa. Na sua terceira aparição, Carlos Alberto novamente fez a diferença e, desta vez balançou a rede, num golaço. Foi um momento oportuno, pois a torcida já começava a ensaiar novas vaias.

Agora, o Leão esquece o Baianão e se preocupa com a Copa do Brasil. O Juventude é o próximo adversário do rubro-negro, que faz a primeira partida fora. O técnico Ricardo Silva aguarda o retorno do volante Vanderson. Nesta semana, o Vitória pode anunciar mais dois reforços: o zagueiro Dezinho, do Oeste/SP, e o meia Leandro Domingues, sem jogar no Fluminense/RJ.

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