Brasília - Partidos aliados do governo decidiram que só votarão pontos consensuais da reforma política. Com essa decisão, o pedido de urgência para votar os projetos da lista fechada (4636/09) e do financiamento público (4634/09) não será votado hoje. Com o entendimento, os partidos não devem mais obstruir a pauta de votações.
A principal queixa dos partidos PSB, PR, PP, PDT, PTB, PSC, PMN e PRB é que o voto em lista é antidemocrático, pois afasta o eleitor do processo político e fortalece a burocracia partidária. Também participaram da reunião o PMDB, PT e o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS). As legendas devem aprofundar a discussão em torno dos demais pontos da reforma política, além de discutir uma reforma eleitoral.
O líder do PSB, deputado Rodrigo Rollemberg (DF), anunciou que os dez partidos que estavam reunidos discutindo a reforma política decidiram só votar pontos da proposta que sejam consensuais, como a PEC deputado José Genoíno (PT-SP) que propõe uma revisão constitucional em temas ligados à reforma política em 2011, o deputado do PT ainda está conhendo assinaturas para apresentar da proposta. "A base se manterá unida e só votará o que for consenso", disse Rollemberg.
Rollemberg afirmou ainda que não haverá obstrução nas sessões do Plenário, como chegou a ser cogitado antes.
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