Podem até me chamar de maluco, mas andei sabendo que, apesar de todas as rusgas, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não descarta a possibilidade de vir a ser candidato a vice-governador numa chapa encabeçada pelo governador Jaques Wagner (PT). Em conversas reservadas, que não assume de público, o ministro tem dito que esta é uma das possibilidades que estão postas na mesa, embora ainda não tenha sido convidado ou sequer sondado pelo governador para integrar a chapa da reeleição.
Uma das considerações feitas no sentido de fortalecer esta hipótese é que tal chapa seria muito forte - quase imbatível, sob o ponto de vista da atual situação política - e atenderia aos apelos feitos pelo presidente Lula e pela direção nacional do PT, pela manutenção das alianças entre as duas principais legendas da base aliada. E Geddel, pela sua trajetória, ainda tem tempo para aguardar ser candidato a inquilino do Palácio de Ondina, seu maior sonho.
Mas, como política é a arte de fazer o impossível, ninguém duvide da capacidade de reaglutinação das lideranças, de ambos os lados, envolvidas neste processo. O fato é que, ante a distância que ainda existe em relação às eleições, tudo pode acontecer nesta história.
E até lá, muitas possibilidades estarão sendo postas na mesa. E a situação final pode até nem refletir qualquer uma delas, de tal natureza é dinâmico e volúvel o jogo da política.
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