*Elias Reis,
Algumas pessoas da
cidade de Ilhéus, ao longo dos meses, vêm tecendo ‘opiniões’ infundadas acerca
da localização do Presidente do Legislativo Municipal de Ilhéus, o popular
Dinho Gás. É de estranhar tais comentários, já que nada do que se vem
propagando até mesmo em parte da mídia e nas esquinas e cafezinhos, tem
fundamento algum.
É inegável o
ocorrido com o vereador Valmir Freitas, porém, o direito à defesa é algo
constitucional, legal juridicamente e, neste campo há de se perdoar alguns
seguimentos dos ‘formadores de opiniões’, quiçá mal orientados pelas forças do
interesse e do sensacionalismo.
O PP, é verdade,
buscou trabalhar e postular os direitos do seu filiado, o 1º suplente John
Ribeiro. Preliminarmente obteve êxitos. Destarte, o réu, assim concebido,
vereador Valmir Freitas - PT, da mesma forma e sabiamente também tratou de se
defender da decisão, postulando e também obtendo êxitos, através de um pedido
de Efeito Suspensivo Ativo. É fato! A pendenga vai continuar. É óbvio!
Portanto e por
enquanto, o vereador Valmir Freitas tem os seus direitos preservados e
garantidos como agente público do Legislativo Municipal, não tendo que se
preocupar, a priori, com ‘dogmas’ da desinformação conveniente.
Quanto ao Presidente
da Câmara Municipal de Ilhéus, Dinho Gás, nada há de choque com o poder
judiciário e, muito menos distanciamento de qualquer que seja o oficial de
justiça. Qualquer sentença proferida, seja lá em qualquer instancia, não basta
apenas à publicação, mas, a citação de tal decisão. Especialmente na legislação
eleitoral, que existem lacunas do direito. Os revezes indicam à analogia!
Finalmente, alguns
pontos a destacar: a) Segundo informações da própria justiça eleitoral, não há
nenhuma citação para o Presidente Dinho Gás; O Presidente Dinho Gás afirma que nunca
se ausentou da cidade; O Presidente Dinho Gás tem endereço certo, tanto
residencial, como trabalho: (Rua da Matriz nº 1, Bairro Nossa Senhora da
Vitória, telefone: 8837-5488) e, Câmara Municipal de Ilhéus, PRAÇA JJ SEABRA,
no centro da cidade de Ilhéus, telefone 2101-2600). E mais, na ausência do
titular, o Vice-presidente, tem autoridade pra receber e dá ciência em qualquer
documento oficial ou não.
Depois de tanto
disse-me-disse, muito oba-oba e informações desencontradas, porque o PP
continua calado? Por que os advogados de John Ribeiro e do PP não acionam o
Presidente Dinho Gás? Por que John Ribeiro, como um homem bem informado, ainda
não preparou ou protocolou nenhuma representação na Justiça Eleitoral? Porque o
PP mantém o companheiro Gil Gomes, sozinho, se desgastando? São indagações
pertinentes!
Ouvimos até mesmo parte da imprensa, exigirem
a imediata posse do 2º suplente, Gil Gomes. Um absurdo. É preciso entender que a Câmara é
regida por um documento intitulado REGIMENTO INTERNO e como tal, precisa ser
cumprido à risca.
Caso a Câmara fosse
citada da perda de mandato do vereador Valmir Freitas, a casa teria 10 (dez)
para notificar o 1º suplente, John Ribeiro.
Como existe um acerto interno no partido para que Gil Gomes assuma a
vaga, John Ribeiro teria que renunciar formalmente ao mandato. É assim o procedimento!
Claro, com o
companheiro Gil Gomes a Câmara ganharia mais fôlego, mas, as coisas precisam
ter ordem e uma sequencia lógica.
Essa é a situação de
momento. Vamos aguardar os próximos capítulos!
*Elias Reis, Articulista,
Presidente do Sindicato dos Radialistas e Discente do curso de direito
da Faculdade de Ilhéus.
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