Em
artigo publicado nesta quarta-feira (15), no jornal A Tarde, o
secretário da Casa Civil do Governo da Bahia, Rui Costa, apresenta o
investimento em distribuição de água realizado pela gestão do governador
Jaques Wagner. São R$ 4 bilhões captados para que baianos e baianas
tenham acesso a este bem público.
Costa
defende que o maior investimento em água na história da Bahia está em
execução e que o padrão de condução do governador Wagner é o mais humano
que o estado já teve. Ele ressalta ainda importantes ações do Programa
Água Para Todos, que serviu de exemplo para a política de distribuição
de água do governo federal.
Leia na íntegra:
O maior investimento em água da história da Bahia
Chegamos
ao governo, sob a liderança de Jaques Wagner, com a missão de superar
as décadas de atraso e negligência na Bahia, quando os mais pobres não
recebiam a atenção necessária, em especial a população do semiárido. O
governador encontrou um estado com diversas marcas sociais negativas,
como a pior taxa de analfabetismo, o alto índice de pobreza e uma das
menores proporções de distribuição de água de todo o país.
O
governo anterior, no período entre 1999 e 2006, investiu cerca de R$
1,1 bilhão em abastecimento de água. De 2007 a 2012, captamos e
executaremos R$ 4 bilhões, elevando em 249% o valor investido em oito
anos da gestão passada. Os números superam qualquer referência histórica
na Bahia e traduzem o esforço e a prioridade do governador em levar
esse bem público, tão essencial à vida humana, a quem mais precisa.
Esta
prioridade ficou explícita já no primeiro ano, com o Programa Água Para
Todos, que é o carro chefe deste novo padrão de condução: o mais humano
que a Bahia já teve. Somando os recursos para água e esgotamento
sanitário, o programa totaliza hoje R$ 7,7 bilhões.
Só
em 2012, quando vivemos a pior seca dos últimos 50 anos, captamos R$
1,7 bilhão para ampliar e fortalecer a infraestrutura hídrica do estado.
Resultado de uma sensibilização e articulação com o governo federal,
que garantiu a inserção da Bahia no Plano de Combate aos Desastres
Naturais, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff.
Estes
investimentos se materializam em obras estruturantes, como o Projeto
Águas do Sertão, que já beneficia cerca de 83 mil pessoas distribuídas
em 22 localidades baianas, no chamado “polígono da seca,” e as duas
adutoras que captam água do Rio São Francisco: a do Algodão e a do
Feijão, que abastecerão a região de Guanambi e Caetité e a de Irecê.
Juntas, somam R$ 320 milhões e beneficiarão 657mil pessoas.
Outras
tecnologias são utilizadas, a exemplo de 2,3 mil sistemas simplificados
de abastecimento já concluídos. Alcançaremos a meta de 4 mil em oito
anos. Para as populações dispersas, residentes da zona rural, foram
construídas 93 mil cisternas de água, ultrapassando a marca de 170 mil
até 2014. Em novas ligações, os números também são extraordinários: 636
mil, e devem chegar a mais de 900 mil.
Com
o Água Para Todos, famílias inteiras estão saindo de ciclos dramáticos
de escassez para adentrar a democratização do acesso aos recursos
hídricos de qualidade em quantidade. Dentre os principais resultados
alcançados pelo programa, destaca-se a recuperação da dignidade do
cidadão, a geração de emprego e renda, a melhoria na saúde pública e o
combate à indústria da seca.
O
trabalho não se finaliza com as obras. Existe uma real preocupação com
os beneficiados. São realizadas medidas de capacitação, no que tange à
gestão do meio ambiente e no armazenamento da água, viabilizando a
permanência do homem no campo e poupando o desgaste recorrente do
trabalhador rural na busca e transporte de água.
Deu
certo. Por priorizar a qualidade de vida do cidadão, a Bahia vence
desafios e é exemplo para todo o país. O alcance dos resultados fez com
que o Água Para Todos ganhasse proporções nacionais. O projeto
implantado pelo governador Jaques Wagner foi incorporado na política de
distribuição de água do governo federal.
Muito
ainda precisa ser feito, daí a importância de darmos continuidade aos
trabalhos. Entendemos a seca como uma consequência natural do clima
desta região e que não é possível vencer a natureza. Portanto, nosso
objetivo não é o combate, mas a busca de alternativas para uma boa
convivência com o semiárido. É uma forma de garantir condições de
cidadania e perspectiva de desenvolvimento a todos os baianos.
Só
quem testemunha a dimensão deste trabalho tem noção da alegria que é
ver um senhor, aos 70 anos de idade, ter água na torneira de casa pela
primeira vez. O reconhecimento do cuidado e atenção está impresso na
vida dos baianos e baianas. Esta marca os livros já podem contar: Wagner
é o governador que mais investiu em água na história da Bahia.
Parabéns.(15/08/2012)
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