A Guilhotina
Os
bancários da Bahia decidiram em assembleia nesta quarta-feira (12) que
não aceitam a proposta de 6% de reajuste oferecido pelo Federação
Brasileira de Bancos (Fenaban) e aprovaram greve por tempo indeterminado
a partir da terça-feira (18). Uma nova assembleia na segunda-feira vai
decidir como será a paralisação no estado. As assembleias aconteceram em
vários estados nesta noite - no Ceará, a proposta da Fenaban já foi
recusada e a categoria também decidiu pela paralisação. Em São Paulo, a
decisão também foi de greve a partir do dia 18 deste mês. Rio de
Janeiro, Alagoas e Piauí, dentre outros, também decidiram parar. Os
bancários reivindicam reajuste de 5% acima da inflação, aumento do piso
salarial de R$ 1.400 para R$ 2.400. Eles também pedem mais contratações,
menos demissões e aumento da segurança nas agências bancárias, entre
outras demandas. A categoria quer ainda maior participação nos lucros e
resultados e revisão do piso salarial para R$ 2,4 mil. “Você tem
executivo de banco que ganha R$ 8 milhões por ano”, disse Juvandia
Moreira para justificar as demandas dos trabalhadores. A Fenaban oferece
reajuste de 0,7% acima da inflação, projeto para aumento da segurança e
uma cláusula de responsabilidade pela saúde dos bancários.
rbn
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