Senhores
da imprensa,
Sou
um simples trabalhador, cultivo um pedaço de chão no Couto, e vivo do que vendo
na Central de abastecimento da Urbis, moro com meus familiares numa invasão
localizada no Couto, minha vida é pautada de casa para minha rocinha e para
minha barraca na Central de abastecimento da Urbis, sem mexer com ninguém e
sempre respeitando meus semelhantes, mais nos últimos dias, eu e minha família
vimos sendo incomodado por um cidadão, que não tem o que fazer e que nos
importuna diariamente na nossa humilde casa, já pedir providencias junto a
delegacia de Ilhéus, e o delegado disse que esse cidadão não iria mais me
importunar, mais não é o que ocorre, não só a mim mais a minha família e
aqueles vizinhos que moram próximo de mim, torno a dizer que sou um pobre
trabalhador e gostaria que a justiça me garantisse o direito de continuar a
trabalhar e ir para minha casa para meu descanso ao leito de minha família,
sabendo que não seria mais importunado por esse cidadão, que inclusive já dei uma queixa crime na
delegacia de Ilhéus contra ele, até então ele continua a importunar a mim minha família e meus vizinhos, peço
apenas que deixe a mim e a minha família
em paz, para que eu tenha o direito de viver com minha família em paz e
continue trabalhando para levar o sustento dos meus filhos e netos. Agradeço a
essa pessoa que me ajudou a redigir essa carta que peço que seja veiculada nos
órgãos de comunicação para que as pessoas ouçam e possam a ser solidarias
comigo e meus familiares e vizinhos.
Atenciosamente,
Lourenço
Fernandes da Silva
Invasão
do Couto/Ilhéus
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