segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Impulsionado por inadimplência, spread bancário atinge maior nível em dois anos

Postado por Agencia Brasil de Noticias 

 
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A queda da taxa Selic, que indica os juros básicos da economia, não está se refletindo em juros menores para os tomadores finais de empréstimos e financiamentos. Esse movimento contraditório está sendo impulsionado pelo spread bancário (diferença entre as taxas que as instituições financeiras pagam para captar recursos e as que cobram do cliente final) que está no nível mais alto em dois anos, de acordo com o Banco Central (BC).

Em agosto, segundo os dados mais recentes divulgados pelo BC, o spread atingiu 27,8% ao ano, percentual mais alto desde maio de 2009. Se for considerado apenas o crédito para as pessoas físicas, a diferença entre os juros de captação e aplicação correspondeu a 34,4% ao ano, maior nível desde julho de 2009. Em relação aos empréstimos para as empresas, o spread bateu recorde e alcançou 19% ao ano.

A diferença pode ser observada quando se compara a evolução das taxas usadas na captação, quando as instituições financeira pegam dinheiro emprestado dos correntistas e oferecem juros em aplicações como poupança e CDB, e nos juros cobrados na concessão de crédito. A taxa média de captação caiu de 12,3% ao ano em julho para 11,9% em agosto.

Esse movimento foi influenciado pelo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic para 12% ao ano decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central no fim de agosto. Os juros médios pagos pelos tomadores de empréstimos e financiamento, no entanto, não tiveram a mesma trajetória. A taxa média de aplicação, como o BC chama os juros dos clientes finais, permaneceu em 39,7% ao ano em agosto.

De acordo com o professor de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) Fabio Gallo, a alta do spread bancário é explicada pelo aumento da inadimplência, que em agosto atingiu o maior nível desde maio de 2010 para as pessoas físicas e o maior nível desde outubro de 2009 para as empresas. “A inadimplência atinge fortemente o spread bancário. Sempre é assim, os bancos cobram de todos o que alguns clientes não pagam”, diz.

As medidas de contenção do crédito tomadas pelo Banco Central no fim do ano passado, segundo o professor, influenciaram o aumento do spread no início do ano. Ele, no entanto, diz que essas ações atualmente têm pouco peso na diferença das taxas usadas na captação e nos empréstimos. “As medidas macroprudenciais já estão refletidas na taxa”, explica.

Na avaliação do especialista, o aumento da inadimplência é consequência da expansão do crédito experimentada nos últimos anos, acompanhada da falta de planejamento financeiro dos tomadores. “Os brasileiros, principalmente a nova classe C, se endividaram demais para consumir e não conseguem arcar com os financiamentos”, declara. O principal erro apontado pelo professor consiste em calcular a prestação com base nos anúncios das lojas, desconsiderando despesas extras como impostos, seguro e emplacamento de veículos.

O economista afirma que o cadastro positivo, que relaciona os bons pagadores e está em vigor desde junho, deve frear o spread bancário. No entanto, ele diz que os efeitos levarão pelo menos um ano para serem sentidos. “É uma questão cultural. O cadastro positivo só se consolidará à medida que as pessoas e empresas aderirem [a ele].”

Edição: Talita Cavalcante

Ozéias Gomes de novo quer ser candidato a prefeito de Ilhéus

Postado porAgravo IlheensePDF Imprimir E-mail
Escrito por Jamesson Araújo   
Em entrevista ao programa Historia Eletrônico, o cacauicultor Ozéias Gomes se lançou pré-candidato a prefeito de Ilhéus, pelo PSDB. A candidatura de Ozéias é uma aposta do deputado estadual Augusto Castro, para retornar ao jogo político da cidade.

Além da pré-candidatura, o PSDB tem uma nova executiva municipal, com o jovem Ricardo Dórea, filho de Ozéias Gomes, à frente. Com a nova conjuntura política, o partido só errou ao colocar uma pessoa imprópria e de pouco confiança para cuidar das finanças.

CAMPANHA NACIONAL DE COMBATE À PEDOFILIA NA INTERNET

Como forma de protesto contra a violência e o abuso infantil, milhares de usuários do Facebook estão trocando as fotos de seus perfis por imagens de personagens de desenhos animados.

Aproveito para compartilhar o endereço do site http://censura.com.br/

O site divulga a Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet.
Aborda temas como a prevenção e o combate, além de disponibilizar links diretos para facilitar a denúncia dos crimes (virtualmente ou por telefone).

Prêmio para quem desenvolver ações direcionadas aos Objetivos do Milênio.

O Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil - 4ª Edição
é uma iniciativa do Governo Federal em parceria com o Movimento Nacional pela
Cidadania e Solidariedade e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
- PNUD.

O Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil - 4ª Edição
tem como objetivos:
I - incentivar, valorizar e dar visibilidade a práticas que contribuam para os
compromissos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODM, entre os quais:
a) erradicar a extrema pobreza e a fome;
b) alcançar a educação básica de qualidade para todos;
c) promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;
d) reduzir a mortalidade na infância;
e) melhorar a saúde materna;
f) combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças;
g) garantir a sustentabilidade ambiental; e
h) estabelecer parceria mundial para o desenvolvimento.

Saiba mais acessando o site abaixo:

domingo, 9 de outubro de 2011

Uildson Nascimento solta o verbo!


Um desabafo Aluncinante e sincero. Demonstração inequívoca de que o dinheiro da saúde pública de Ilhéus é cobiçado por grupos nefastos ao interesse da população.
A entrevista foi concedida ao radialista Gil Gomes (Rádio Santa Cruz) na manhã dessa sexta-feira (07).
Abaixo, os principais assuntos abordados na entrevista. Só tem pedrada!
O secretário desafiou a direção do São José a abrir suas contas.
A secretaria de saúde paga em dia os serviços que o Hospital São José presta aos usuários do SUS.

O pronto-socorro do Hospital São José está parado porque a secretaria se recusa a pagar um auxílio financeiro, cujo dinheiro serve para pagamentos de médicos. A lei veta esse tipo de contrato.
A secretaria paga R$ 700,00 aos médicos por cada plantão. O São José paga R$ 1.000,00 com o dinheiro repassado pelo município.

Um médico plantonista do Hospital São José ganha 19 mil reais por mês. O dinheiro é pago pelo município.
Médicos pediatras preferem trabalhar nos hospitais do que nos postos de saúde. Nos hospitais o salário é maior, mas o dinheiro também vem do município.

O auxílio financeiro aos hospitais, que já recebem do SUS pelos procedimentos, são imorais.
Uildson afirmou que a Bamin não vai ajudar o Hospital, segundo ele “a empresa é séria”.
O pronto-socorro do Hospital São José foi terceirizado. Não é problema do município.
A lei só permite auxílio financeiro no valor de R$ 50 mil. A direção do São José quer 58 mil.
Três vereadores procuraram o secretário em busca de cargos.
As eleições municipais de 2012, e os interesses dos grupos políticos, dentro da secretaria, são prioritários. O interesse público é secundário.
A população de Ilhéus precisa acordar. Não há coitadinhos. Na verdade a briga é por interesses particulares.

Do Blog do Gusmão

Indígenas são impedidos de comer pizza‏ no Pontal

Olá, queridos amigos!

Escrevo, desta vez, para compartilhar toda a minha indignação.

Na última terça-feira, aproximadamente às 17:30, na Pizzaria Tropicália, à entrada da Sapetinga, fomos impedidos de comer uma inocente pizza, eu, Leonardo Gonçalves, coordenador da Escola Indígena e mais 3 Tupinambá. O rapaz alegou que não poderíamos sentar sem camisa (os indígenas, estavam em intervalo de apresentações, como muitos de vcs sabem, por nossas escolas), argumentei que eram indígenas, e estavam paramentados. E o mesmo disse que nenhuma etnia comia alí sem camisa.
Lamentável! Em pleno século XXI, Semana da Consciência Indígena, numa cidade como Ilhéus... é muita ignorância... e desrespeito, mesmo!

Aproveito para agradecer a Cris, do Sodré, e a Ana Paula, da Pizzaria Castelinho, onde fomos muito bem recebidos, "mesmo" paramentados.

Um grande abraço,

Altemíria Grácia Félix,
Articuladora de Humanas

Função Partidária

Postado por Bahia on line


Gustavo Kruschewsky

Crédito: JBO
Gustavo Kruschewsky
É cediço no Brasil da existência institucionalizada de vários partidos políticos. Todos se dizem democráticos no teor do seu Estatuto e que existem para o bem político e social da população!  Será que é verdade? Vê-se na atualidade que  quase a totalidade dos Partidos Políticos instituídos no Brasil trabalham com o viés de garantir sempre uma maior adesão possível de pessoas para os seus quadros. Até aí nada contra, mas, não colocam, na sua maioria, critérios fundamentais na pessoa que vai filiar e que poderá ser candidato a alguma função pública, a exemplo da exigência fundamental, que deverá ter qualquer filiado, que é a demonstração de traços fortes  de ordem moral e emocional  e que tenha verdadeiramente o “animus” de exercer o bem comum. As sujeiras e os desentendimentos “políticos” no exercício de “funções públicas” surgem também  pela falta destes requisitos em muitos partidários e partidárias que exercem “funções públicas”.   
Tem gente que ocupa cargo de presidente de partido político, até mesmo em âmbito Municipal, que é notório em seu currículo a presença de várias mazelas que apontam vida pregressa com ações desonestas e aleivosas e assume determinado partido político com o propósito de continuar campeando no caminho da corrupção e do mal feito. Aproveitando-se da condição de presidente de partido para cumular esta função com a de  “Agente Político” adquirindo este status por meio de manejos e influência do próprio partido que “preside”.    
Nas manobras de determinados partidos, tem-se verificado que eles se aproveitam de “Agente Público” neófito e despreparado que exerce função pública importante, mas, com péssima atuação e que o partido o qual este Agente é filiado não mais interessa tê-lo nas suas fileiras. De braços abertos recebe aquele “político”, defenestrado por outro  partido, e o novo filiado, de certo modo, acomodado e impotente, pela péssima atuação que está tendo, curva-se, ficando à mercê da ingerência do partido que ele se filiou. O perigo mora aí! Daí em diante fica mais fácil o exercitamento da “Institucionalização” sem eiras nem beiras do “LOTEAMENTO DE CARGOS PÚBLICOS”. Este “fenômeno” é sem medo de errar o câncer da “política” nacional em todos os segmentos. Por este meio tem-se gerado as corrupções e os desvios do erário público, às vezes até difícil de comprovar. Os cargos e funções públicas devem ser entregues a homens e mulheres comprovadamente de bem e que tenham experiência profissional, (presente aí o aspecto também de ordem EMOCIONAL),  na função pública que irá exercer.
O mais interessante, e isto tem sido muito comum nas gestões municipais, é que o partido tal que recebe este tipo de filiado, que estava fazendo uma péssima administração, quando se aproxima a eleição, começa a influenciar na administração sugerindo a realização de pequenas obras ali e acolá (com material tão ordinário que deteriora em curto espaço de tempo), como se isso fosse tudo, sem nenhum projeto sério, com o propósito eleitoreiro visando os dividendos que irá colher nas urnas. Na verdade isto não é exercício de política decente. Tudo é feito ao malgrado do povo e da massa, apenas com o fulcro de tentar agradar o eleitor. No decorrer da “gestão” é verificado que tudo termina em sede de pura tapeação politiqueira.
Uma das funções precípuas de qualquer partido político é a de  fiscalizar os seus partidários que exercem funções públicas e exigir  que eles realizem tarefas de interesse geral em benefício de toda a comunidade. Por isto é que deveriam ter nos seus quadros só pessoas bem intencionadas e verdadeiramente politizadas para o  exercício do bem comum. Mas, o que se vê hoje, na sua quase totalidade, são muitas pessoas indicadas pelo partido para disputar eleições, que se tornam profissionais da política, principalmente os que se elegem para o exercício de “legislador”. Muitos terminam vivendo da politicagem, onde deveriam viver para o exercício efetivo e pleno da política pública. O sistema político brasileiro deveria coibir estas ações, obstando a continuidade, através de Lei, que o cidadão ao cumprir o seu mandato, mormente se este foi desastroso, até mesmo por fatos notórios, atestado pelo povo e massa, ficasse pelo menos 10 anos inelegível e passível ainda de uma reciclagem obrigatória de ensinamentos políticos com conteúdo pertinentes e éticos para se recandidatar.
A política pública tem a finalidade de garantir ao ser humano a sua cidadania. Pelo menos a satisfação das suas necessidades básicas e da cidade onde vive. Portanto, os partidos políticos devem ter diretrizes com base em princípios norteadores que resultem em boas ações de Poder. Estas ações, no decorrer do mandato dos seus filiados, poderiam ter seus ajustes e modificações como, às vezes, exige qualquer projeto. Os  diretores de partidos no debate cotidiano junto aos seus filiados e filiadas, detentores de cargos públicos ou não, devem ser intuitivos, criativos e produzir ideias externadas em projetos para o bem social colocando-as em prática. Portanto, este partido deve ter uma equipe com capacidade renovatória que sirva de suporte para os seus filiados que estão em qualquer função de “Agente Político”, ou seja no executivo ou Legislativo quer seja no âmbito, Municipal, Estadual ou Federal.  
Vale dizer que a intermediação da comunicação entre a sociedade e os políticos partidários (mandatários dos eleitores) deveria ser também um das funções do partido político, mas, infelizmente na prática não é assim que a “banda toca”. Ora, se é  o partido político “uma associação de pessoas unidas pelos mesmos interesses” em que os membros tem funções comuns, que devem ser funções políticas e sociais, deveria portanto assim agir. Mas, o que se vê em ações  de partidários de filiados em partidos A ou B é o surgimento de “facções” deletérias semeando discórdias e sub-divididos em  bandos em busca apenas do interesse próprios e do “Poder”. Eles são dissidentes deles mesmos “interno corporis”. Daí viram facções em detrimento escandaloso daquele partido “político”.
Estamos assistindo a gestões públicas municipais sem nenhum projeto. Nem sequer um projeto urbanístico e/ou de saneamento básico. Uma vergonha! O partido nada faz, não age, portanto, omite-se. Muda-se de partido como se muda de roupa. Mas há uma diferença: Quando a roupa está suja ela é lavada. Mas a maioria dos políticos não se limpa. Não se renova para o bem. Adquire péssimos vícios “ad eternum”. Quando a sujeira toma conta das suas ações (porque está fazendo uma péssima gestão) e  é defenestrado de um partido também porque desagradou a determinados interesses particulares de componentes daquela agremiação, ou em interesse seu, pessoal, outro partido já está de olho na sua filiação.
Nesta troca de partido o novo filiado quase sempre carrega consigo as sujeiras, as marcas da péssima gestão e  muitas das vezes já acoimado de ilícitos por instituições competentes com base probatória que apontam contra ele improbidade administrativa e outras corrupções.   Aí a sujeira se alastra. Ela não é erradicada. O interesse é partidário e nunca comunitário. Este é o jogo da politicagem chamado indevidamente de “política”. Portanto, o interesse de corromper para muitos partidos é maior que qualquer outra ação. O interesse comum deveria ser a bandeira daqueles que estão à frente de funções públicas orientados pelo próprio partido político o qual é filiado.
Para determinado partido político que recepcionou este ou aquele “Agente Público” não prevalece o interesse da coletividade. Os fatos estão aí no dia a dia! O que vale na verdade é que a nova situação vai se tornar favorável e cômoda para o partido tal vencer as próximas eleições, exatamente porque a sua ingerência no “Poder” crescerá com a filiação daquele novo “membro”. É por isto que muita gente boa, honesta e escrupulosa tem receio de se envolver na política da sua cidade, porque sabe que vai encontrar um ambiente “festivo” de politicagem impiedosa já instalada em muitos partidos desde priscas eras. Uma verdadeira rede institucionalizada que não está preocupada com saneamento básico, projeto urbanístico, calçadas decentes, trânsito organizado, plano diretor efetivo e pagamento do funcionalismo público sem atraso. O que interessa é o “bem pessoal” e dos ocupantes da “rede”.
Existe um projeto de Lei no Congresso Nacional, que até hoje não se tornou Lei (infelizmente), de possibilitar, observando-se alguns lindes estabelecidos, ao cidadão e à cidadã a postulação, através da sua candidatura, a um cargo de Agente Público sem precisar ser filiado ou filiada a qualquer PARTIDO POLÍTICO!  Será que este Projeto será aprovado? Se aprovado, seria uma nova era! Este fenômeno já ocorre, por exemplo,  nos EE.UU. e Alemanha, salvo melhor juízo.
Para este articulista seria um fenômeno que poderá proporcionar um verdadeiro avanço da DEMOCRACIA. Neste caso, a conversa tornar-se-ia direta entre o povo,  a massa que deverá emergir para a condição de povo, e os seus mandatários que foram colocados para  ocupação de cargos públicos sem filiação partidária. Aí sim! O Poder emanará efetivamente dos cidadãos. O que se percebe nos nossos dias é que a maioria de  partidos políticos (principalmente os pequenos de “expressão”) tornam-se subservientes  e às vezes esquecidos  pelos seus filiados os quais já chegaram ao  “Poder Público” e que, muitas das vezes, demonstram verdadeiro “inexercício” na função “pública” que ocupa. Depois de muitos entreveros entre os pares e por achar que a sua função é “privada”, termina saindo da agremiação ou então amarga a defenestração do partido filiado e outro o acolhe.   Será que existe ideologia partidária? Perguntar-se-á.
O autor é professor e advogado

A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES.

 O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

  – Vovô, por que o mundo está acabando?
     A calma da pergunta revela a inocência da alma infante.

E no mesmo tom vem a resposta:
     – Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
     – Professores?
Mas o que é isso?
O que fazia um professor?

  O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas.
Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

 – Eles ensinavam tudo isso?
Mas eles eram sábios?
 – Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios.
Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

    – E como foi que eles desapareceram, vovô?

  – Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade.
O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito.
Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação.
Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados.
Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam
aprender alguma coisa.

 Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos.
Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”.

Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas.
Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais,
pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”.
O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos.
Viraram saco de pancadas de todo mundo.
 
 Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação
do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse.
“Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas.
 
E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular.
Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas.
Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais
ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
 
 Em seguida, os professores foram desmoralizados.
Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão.
Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor.
As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.
Autor Desconhecido

DCE DA UESC CONSEGUE MAIS UMA VITÓRIA PARA OS ESTUDANTES

Postado por João Matheus no Politicos do Sul da Bahia

A partir desta segunda-feira, 10 de outubro, o Restaurante Universitário da UESC servirá refeições ao custo de 1 real para os estudantes de graduação. A Portaria 1498/2011 da universidade regulamenta o subsídio da alimentação. A luta pela oferta de refeição a preço acessível é uma antiga reivindicação dos estudantes da UESC.

A conquista de recursos que garantissem esse subsídio ocorreu durante o período de greve da UESC. O DCE Livre Carlos Marighella esteve presente por diversas vezes em manifestações e mesa de negociações com a Secretaria de Educação da Bahia reivindicando soluções para as principais pautas dos estudantes da UESC, em especial, a Assistência Estudantil.

O acordo firmado pela SEC e DCE UESC garantiu o repasse de verbas para a Universidade ainda no ano de 2011, com o objetivo único de oferecer melhores condições para os estudantes da universidade.

“Essa é uma vitória do DCE UESC e de todos os estudantes. Mas a luta não para por ai e está longe de chegar ao fim. Mais um passo foi dado a fim de garantir a permanência estudantil, pois já conquistamos a Bolsa de Permanência, Bolsa Auxílio Moradia e a construção da Residência Universitária, que será iniciada no ano que vem” afirma Thiago Fernandes Presidente da entidade.

Igreja protestante vai ordenar primeiro pastor gay assumido

Postado por Bahia Noticias

A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos decidiu reordenar um pastor que teve de renunciar ao cargo por se assumir gay. Após 20 anos de afastamento, Scott Anderson foi novamente ordenado neste sábado (8) em sua casa em Madison, Wisconsin. "Quem conhece Scott vê seu extraordinário dom de ministério, a sua capacidade de pregar a palavra, sua compaixão, sua humildade", disse Jennifer Sauer, 41, que frequentava a igreja de Anderson, à agência de notícias Associated Press. A Ordenação na Igreja Presbiteriana foi possível graças a décadas de debate se pessoas abertamente gays deveriam ser autorizadas a servir na igreja. A concessão se deu graças a mudança na constituição da igreja que exigia do clero "na fidelidade dentro do casamento entre um homem e uma mulher, ou a castidade no celibato."

Revista IstoÉ destaca “Os 7 pecados da Igreja Católica”

Postado por http://noticias.gospelprime.com.br/

Faz cerca de 140 anos que o número de católicos no Brasil segue ladeira abaixo. No século XIX, precisamente em...
Revista IstoÉ destaca “Os 7 pecados da Igreja Católica”
Faz cerca de 140 anos que o número de católicos no Brasil segue ladeira abaixo. No século XIX, precisamente em 1872, o conglomerado de brasileiros que se assumia fiel à Igreja Católica beirava a totalidade da população, 99,7%. Durante os 100 anos seguintes, a cada década que se encerrava, aproximadamente 1% abandonava a religião. O índice dessa queda, atualmente, continua o mesmo. Mudou, porém, o fato de ele ocorrer a cada ano. Essa aceleração do declínio foi constatada pela pesquisa “Novo Mapa das Religiões”, realizada pelo Centro de Políticas Sociais da Faculdade Getulio Vargas.

Ao processar microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2003 e 2009, os estudiosos, capitaneados pelo economista Marcelo Neri, constataram que nesse intervalo de seis anos cerca de 6% da população deixou a religião romana – decresceu de 73,7% para 68,4%. O montante de fiéis que segue atualmente a doutrina preconizada pelo Vaticano é o mais baixo verificado no País.

E, pela primeira vez na história, em alguns Estados e capitais da maior nação católica do planeta, o número de adeptos da religião não chega nem à metade dos habitantes (leia quadro). Quais seriam, então, os deslizes patrocinadores da queda do status do catolicismo entre os brasileiros, como as estatísticas não se cansam de mostrar? ISTOÉ recorreu a um colegiado de profissionais da religião, gente que pensa a Igreja, para discorrer sobre os possíveis pecados da Santa Madre. Eis os sete principais confessados.

1 Romanização da Igreja

É cantada em prosa e verso, já há algum tempo, a rejeição dos fiéis contemporâneos a autoridades religiosas que impõem doutrinas e ritos. Imposição, obrigação e restrição são palavras proscritas em um cenário no qual cada vez mais as pessoas se habilitam a estar no comando do próprio destino. A Igreja Católica, no entanto, caminha na direção oposta. Vive um momento de reinstitucionalização de seus fiéis, de os disciplinar para que aprofundem a sua fé. Os bispos defendem um contato maior com os bens religiosos, como missas e novenas.

Esse processo preconizado pelo Vaticano é conhecido como romanização do catolicismo. “Bento XVI prefere uma Igreja menor e mais atuante em vez de uma maior sem atuação coerente e consistente”, afirma o cientista da religião Jung Mo Sung, da Universidade Metodista do Estado de São Paulo (Umesp). “A estratégia fortalece o fervor de uma minoria praticante, mas traz uma consequência não intencional da perda de adesão de católicos difusos.”

Esse efeito-rebote, somado à procura cada vez maior da população por curas e milagres que resolvam rapidamente seus problemas, tem levado esses católicos a migrar para outras denominações ou encorpar o grupo dos que fazem contato com o divino sem o intermédio de uma instituição. “A Igreja prefere que as pessoas que buscam soluções imediatas por meio de milagres não permaneçam nela”, diz o teólogo jesuíta João Batista Libanio. Diminui-se o número de católicos, mas, por outro lado, aumenta-se o dos praticantes conscientes.

2 Supermercado católico

Párocos têm relatado que seus templos estão existindo à imagem e semelhança de supermercados. Percebem que é cada vez maior o número de fiéis que procuram a igreja ocasionalmente, em busca de serviços religiosos como casamentos, missas de sétimo dia, batizados e bênçãos de lugares e objetos. Tratado como produto, o casamento, só para citar um dos “bens” católicos, se torna um evento alheio à doutrina. “Há casais que trazem o CD da novela que faz sucesso para tocar na cerimônia. Se você se nega, alguns inconformados batem boca com você, viram as costas e procuram quem o faça”, conta o padre José João da Silva, da paróquia São José Operário, em Itaquera, na zona leste da cidade de São Paulo. “Vivemos uma igreja fast-food.”

Nessa lógica de mercado, missa de sétimo dia tem se transformado em uma grande assembleia de gente que só foi ao templo por conta da ocasião e não está preocupada com o significado do ritual. Quanto aos batizados, explica o cônego Celso Pedro da Silva, da paróquia Santa Rita de Cássia, do Pari, zona norte de São Paulo, a Igreja supõe que quem quer que o filho se insira nela antes do uso da razão o faz porque dela faz parte e aceita suas regras. “O mesmo vale para a primeira comunhão, mas muitos pais não têm vínculos efetivos, nem foram casados na Igreja”, diz ele. “Acredito que uma dificuldade do catolicismo seja saber que o povo católico não é evangelizado e, mesmo assim, se comportar na prática como se ele fosse”, diz o cônego.

O padre João Carlos Almeida, teólogo e diretor da Faculdade Dehoniana (SP), foi vigário paroquial no Santuário São Judas Tadeu, na capital paulista, por três anos. E conta que passava quase o dia todo atendendo a confissões e abençoando automóveis. “Muita gente trazia seu carro recém-comprado para ser benzido e ia embora. Poucos rezavam ou participavam de uma missa”, lembra. Com a oferta religiosa na vitrine, católicos assistem a seus fiéis se afastando dos vínculos espirituais.

3 Fuga de mulheres

Está lá no “Novo Mapa das Religiões”. Entre as 25 denominações pesquisadas, apenas no catolicismo a mulher não constitui a maioria dos adeptos (leia quadro à pág. 70). Entre evangélicos, espíritas, religiões de matriz africana, oriental e asiática, elas superam os fiéis do sexo masculino. As católicas, porém, são cerca de 67,9%, enquanto os homens são 68,9%. Neri, o organizador do estudo da FGV, atribui o resultado, entre outras interpretações, ao fato de as alterações no estilo de vida feminino ocorridas nos últimos 30 anos não terem encontrado eco na doutrina católica, menos afeita a mudanças. De fato, seguem engessadas na Igreja, só para citar três tabus, as questões sobre os métodos contraceptivos, o divórcio e o aborto.

De acordo com o teólogo Jorge Cláudio Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), o catolicismo não gosta da mulher. “Ao que parece, elas, mal-amadas que são pela Igreja, estão se autorizando a não gostar da religião, a reagir”, diz ele. Seu colega de PUC, o padre e psicólogo João Edénio dos Reis Valle, afirma não ter dúvida de que a questão de gênero pesa na constante diminuição do número de católicos no País. “Ela pesa em especial nas mulheres de classes mais instruídas e em melhor posição socioeconômica”, afirma. “Essas não só percebem como discutem e não aceitam as posições da Igreja em relação a uma série de questões que as afetam.” E conclui discorrendo sobre a não participação clerical feminina. “Elas reivindicam um papel novo e ativo na vida da instituição.”

4 Escândalo de pedofilia

Em 2002, um grupo de mais de 500 pessoas levou à Justiça americana denúncias de abusos sexuais cometidos por sacerdotes e membros da arquidiocese de Boston, nos Estados Unidos. Esse escândalo foi a chama que fez arder uma fogueira de denúncias mundo afora, inclusive no Brasil. Na Irlanda, só para dar a dimensão do problema, a pedofilia acobertada por seis décadas pela hierarquia católica local foi tachada pela Anistia Internacional como o maior crime contra os direitos humanos já registrado na história daquele país. Para uma instituição que tem como bandeira a verdade sobre o mundo, ser atingida por problemas éticos que constituem crime representou um duro golpe. E a mazela dos escândalos de abuso sexual envolvendo crianças afastou muitos simpatizantes do catolicismo.
É o que defende o cientista da religião Sung. “O militante não terá sua fé abalada. Mas os que se sentiam católicos por uma afinidade de infância ou inspirados em alguma figura pública podem ter deixado de ser por causa desses fatos.”

Para piorar, a Igreja não foi hábil na cicatrização da ferida. “Ela trabalhou a questão na base do segredo e do corporativismo. A lógica interna de uma instituição que se protege e não ventila o problema levou a ampliar o fenômeno, tornando-o uma sensação nos meios de comunicação”, afirma a socióloga da religião Brenda Carranza, da PUC de Campinas. Só há pouco tempo Bento XVI decidiu ordenar que os bispos abrissem normativas internas contra padres suspeitos de ser pedófilos e informassem as autoridades civis. Em setembro, ao visitar sua terra natal, a Alemanha, que perdeu 180 mil adeptos no ano passado por conta dos abusos sexuais praticados por sacerdotes, disse: “Posso compreender que, em vista de tais informações, alguém diga: ‘Esta já não é a minha Igreja.’”

5 Ausência de lideranças

Dom Hélder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife, falecido em 1999 aos 90 anos, foi quatro vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Grande defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar brasileira, homem de vida simples que morava no quartinho de uma sacristia no Recife, ele foi um expoente internacional da Igreja Católica. Multidões se mobilizaram ao seu redor, no Brasil e na Europa, para ouvi-lo. Atualmente, porém, não há entre o colegiado católico nacional símbolos como dom Hélder, capaz de cooptar fiéis por meio do exemplo. “Numa sociedade moderna, em que a adesão à religião acontece por opção pessoal, é preciso que haja nomes admirados publicamente”, diz Sung, da Umesp. As grandes figuras católicas da atualidade são os padres cantores.

Eles, porém, fazem eco entre os católicos militantes, explica Sung, mas não são referência para setores não atuantes do catolicismo. A Igreja deixou de ser representativa entre os brasileiros como algo a ser admirado há quase duas décadas. Dom Paulo Evaristo Arns, cardeal emérito de São Paulo que lutou contra a tortura e os maus-tratos a presos políticos durante a ditadura, e uma dessas figuras que inspiraram muitos católicos, se aposentou em 1998. “Dom Paulo é uma personalidade que enfrentou um regime militar, criava afinidade entre o povo e a instituição”, afirma o padre Libanio. Aos 90 anos, Arns vive recluso em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, enquanto sacerdotes empunham microfones para cantar e fazer coreografias de suas músicas no altar.

6 Comunicação centralizada

Há comunidades dentro do catolicismo que lançam mão de tecnologias para se relacionar com os jovens. Elas têm escancarado à Igreja, segundo a socióloga da religião Brenda, que não é mais possível seguir com a ideia de que o fiel se encontra na paróquia. Estabelecida em sua maioria em grandes centros urbanos, essa turma mais nova sofre com o impacto da mobilidade, do crescimento acelerado, do consumo exacerbado, enfim, elementos que a fazem estabelecer relação com a crença muitas vezes a distância. Para a professora da PUC, a noção de participação das novas gerações urbanas é pautada pela afinidade. O jovem busca uma instituição quando se identifica com ela, independentemente da proximidade física. “Mas a noção da Igreja de paróquia é territorial”, diz Brenda. Para o padre Libanio, enxergar as demandas da população e repensar até onde a religião pode ir na direção delas é o caminho para o futuro do catolicismo. “Os fiéis querem aquilo que os satisfaz e têm buscado muito o mundo virtual”, diz ele. “A Igreja Católica tem de repensar a sua estrutura paroquial.”

7 Perda de identidade social

Houve um tempo, em muitas cidades do interior do País principalmente, que frequentar uma igreja era condição obrigatória para quem quisesse engatar um relacionamento amoroso sério. Quantos garotos não foram riscados por potenciais sogras da lista de pretendentes pelo fato de não irem à missa? Assumir-se membro de uma entidade religiosa – católica, de preferência – conferia pertençer a um grupo social. Diante da pressão para uma definição religiosa, muita gente tendia a assumir a crença na qual havia sido batizado, mesmo que exercitasse também a sua fé em terreiros de umbanda ou centros espíritas. “Católico era o imenso guarda-chuva cultural e religioso que permitia o trânsito espiritual”, diz Brenda Carranza, da PUC.

Com a disseminação do processo de secularização no campo religioso nacional, essa prática foi ficando obsoleta. A possibilidade de expressar a fé livre de preconceitos tem feito com que cada vez mais os brasileiros, quando submetidos a censos, assumam que não seguem os dogmas defendidos pela Santa Sé ou mesmo nenhum credo – daí o grupo dos sem-religião também estar em crescimento. O catolicismo, então, perdeu a status de produtor de identidade social.
Infografico Catolica Revista IstoÉ destaca Os 7 pecados da Igreja Católica
Fonte: Revista IstoÉ

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