segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"Vou te contar, eu sou bandido!"

Gravações inéditas da Operação Pasárgada, da Polícia Federal, expõem
o funcionamento do balcão de sentenças no Judiciário

HUDSON CORRÊA. COM NELITO FERNANDES
UM JUIZ SOB SUSPEITA O desembargador Francisco Betti. Grampeado pela PF, ele foi acusado de vender sentenças (Foto: reprodução)
Pasárgada não é apenas o paraíso imaginário para onde o poeta Manuel Bandeira queria se mandar, porque lá ele era amigo do rei e poderia ter as mulheres que quisesse. Pasárgada é também o nome de uma operação deflagrada pela Polícia Federal no dia 9 de abril de 2008, no período em que a instituição recorria com frequência a nomes bombásticos para batizar suas ações anticorrupção. Na operação, 500 policiais federais foram mobilizados para prender prefeitos, advogados, lobistas e integrantes do Poder Judiciário em Minas Gerais, na Bahia e no Distrito Federal. Seu objetivo foi desmontar um esquema de venda de sentenças pilotado por um grupo de juízes federais e desembargadores que atuavam em Minas Gerais. A fraude fora armada para driblar o bloqueio dos repasses de dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios (uma parcela da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados, transferida pelo governo federal para os municípios) para prefeituras de cidades mineiras, como Juiz de Fora e Divinópolis. O motivo do bloqueio eram dívidas altas com a Previdência Social. Em vez de quitar os débitos com o INSS, os prefeitos dessas cidades preferiram o caminho da contravenção. Contrataram uma empresa de “consultoria” que intermediava sentenças na Justiça favoráveis ao desbloqueio dos repasses em troca de pagamentos de propinas e outras vantagens a magistrados.
*Ouça os áudios no fim da reportagem
Nas investigações da Operação Pasárgada, os policiais federais coletaram provas contra três magistrados: o juiz federal Welinton Militão dos Santos, de Belo Horizonte, e os desembargadores Francisco de Assis Betti e Ângela Maria Catão. Estes dois fazem parte dos quadros do Tribunal Federal da Primeira Região, que tem sede em Brasília e é o de maior abrangência territorial no país, com jurisdição estendendo-se de Minas Gerais ao Norte e ao Nordeste. Depois de serem denunciados pelo Ministério Público Federal em 2010, os três começaram a sofrer sanções. Ainda em 2010, Welinton Militão foi punido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a aposentadoria compulsória. No final do ano passado, o desembargador Francisco de Assis Betti foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Tribunal ainda vai decidir se ele é culpado ou não. No caso de Ângela Catão, o STJ não aceitou a denúncia. O Ministério Público Federal (MPF) disse que vai recorrer dessa decisão.
Justiça - mensagem (Foto: reprodução)
A denúncia do MPF foi baseada em farto material coletado pela Polícia Federal, como comprovantes de depósitos nas contas dos magistrados, obtidos graças à quebra do sigilo bancário, e escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. O conteúdo dessas escutas permaneceu inédito até agora. Nesta reportagem, ÉPOCA revela, com exclusividade, trechos de gravações das conversas dos três magistrados. Existem trechos altamente comprometedores, como aquele em que o desembargador Betti disse, em tom de escárnio, ao juiz Militão: “Vou te contar, eu sou bandido”.
As gravações são oportunas num momento em que o Judiciário está dividido por uma polêmica sobre quais devem ser os poderes do CNJ. O órgão foi criado na reforma do Judiciário em 2004 para funcionar como instância de investigação de denúncias de comportamento inadequado de magistrados e tentar melhorar a gestão dos Tribunais (leia mais sobre o CNJ) . Desde sua instituição, a abrangência dos poderes do CNJ vem sendo questionada por uma parcela da magistratura, enquanto outros setores veem o órgão como a instância mais eficiente de controle do Judiciário por causa do corporativismo que impede o bom funcionamento de muitas Corregedorias de Tribunais.
As fitas obtidas com exclusividade por ÉPOCA têm duplo valor. De um lado, mostram como agem os envolvidos na cobrança de propina – quem são, como se tratam uns aos outros, onde se reúnem. De outro, trazem à luz detalhes que permitem traçar um perfil sucinto dos desembargadores Francisco Betti, Ângela Catão e do juiz Welinton Militão, propiciando a chance de conhecer o tipo de personagem que frequenta o lado escuro do Judiciário brasileiro. Um tipo de personagem que se repete em enredos que se interpenetram como no filme Pulp fiction, de Quentin Tarantino – infelizmente, ele não se move num mundo de ficção, mas no Brasil do século XXI.
CAPÍTULO 1 - CHICO BETTI
GAROTAS DE PROGRAMA E A INFLUÊNCIA DE EXU
Um homem preocupado com o aluguel de seu apartamento em Brasília. Apreciador de batidas de fruta com vodca e vinho chileno. Exibicionista ao falar de mulheres ao telefone – a ponto de encomendar garotas de programa a “interessados” em suas decisões judiciais. Desconfiado, se o assunto for algum tipo “de negócio”, tema sobre o qual prefere falar pessoalmente com o interlocutor em sua casa. Esse é o desembargador Betti que emerge das escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal. Nascido em Belo Horizonte, pronuncia frases cheias de “ocê”, “uai” e “sô”. Só deixa a cautela da fala mineira de lado ao tratar de sua atuação no Judiciário. Nesse caso, quem fala é o “Chico Betti bandido”, como ele mesmo se define nas gravações.
A carreira jurídica de Betti – afastado desde dezembro de suas funções de acordo com decisão emitida pelo Superior Tribunal de Justiça – começou nos anos 1980, como procurador da República. A carreira de malfeitos começou a aparecer em 2007. De acordo com o Ministério Público Federal, Betti, como juiz da 9ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, solicitou R$ 60 mil para proferir decisão judicial favorável à liberação de mercadorias da Distribuidora Nisama, apreendidas na Receita Federal. Entre as mercadorias, estavam aparelhos eletrônicos e equipamentos de informática. Na ocasião, sua rede de relações incorporou dois amigos altamente úteis para seus propósitos. O primeiro foi Francisco de Fátima Sampaio de Araújo, gerente da agência da Caixa Econômica Federal responsável por sua conta-corrente. O segundo, Sarapó, apelido de Paulo Sobrinho de Sá Cruz, dono da empresa PCM Consultoria Municipal.
Foi com a ajuda dos dois que, segundo o Ministério Público, Betti começou a montar seu esquema de venda de sentenças. Segundo Martha Nascimento, ex-cunhada de Sarapó, Betti estava entre os juízes que receberam propina. Ela testemunhou um pagamento de R$ 40 mil ao magistrado, em troca de uma liminar para liberar as mercadorias apreendidas pela Receita. De acordo com Martha, Betti “gostava muito de dinheiro”. Segundo uma das gravações feitas pela PF, Sarapó chegou a dizer que Betti era como “um cabrito berrando, querendo peito” – ou seja, querendo propina.
As investigações da Polícia Federal se concentraram, no entanto, no período posterior a sua promoção a desembargador no Tribunal Regional Federal da Primeira Região, quando o magistrado se mudou de Belo Horizonte para Brasília. Três semanas depois de assumir o cargo, Betti ainda morava num hotel. Numa manhã de outubro de 2007, segundo os grampos obtidos por ÉPOCA, ele foi acordado por uma ligação do gerente Francisco Araújo. “Ontem, eu fui a uma churrascaria boa pra danar. Fogo de Chão. Eu tô até de ressaca porque eu tomei três batidas, quatro. Aquele trem com vodca. Por isso que eu tô deitado até agora. Minha cabeça está latejando por causa desse trem”, disse Betti.
O diálogo avançou morno sobre receitas para curar ressaca. Até que mudou de rumo e Betti começou a falar de suas despesas em Brasília. “Eu tenho de me controlar agora. Não tô gastando mais nada”, disse. “Eu estou pagando R$ 2 mil de hotel.” “Seu apartamento não saiu, não?”, quis saber Francisco Araújo. “Saiu nada”, respondeu o desembargador. O gerente apresentou uma solução: “Eu vou conversar com o Danilo (homem não identificado pela Polícia Federal). Ele tem meio para ajudar aí. Resolver isso”. Betti gostou da ideia. “Se pegar um apartamento, são R$ 2 mil a menos (...).” O “cabrito” não berrava por propina, mas por um imóvel.
No começo de novembro, Betti recebeu nova ligação telefônica de Francisco Araújo. Na conversa, o desembargador voltou a mostrar seu gosto pelas bebidas alcoólicas, mas desta vez discorreu sobre vinhos: “Agora eu tô tomando um Toro de Piedra. Cabernet Sauvignon 2004, chileno. Se acabar, eu abro outra (garrafa)”, disse o desembargador. Em seguida, Betti convidou Araújo e Sarapó para irem a sua casa. O gerente ficou feliz. Tinha um “negócio bom” para falar. “Eu tô esperando. Vou abrir ou uísque ou vinho”, respondeu o magistrado. Horas mais tarde, com base na gravação, a Polícia Federal montou campana na rua tranquila onde Betti morava, no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte. No fim da tarde, a polícia viu Araújo e Sarapó deixar o local num Honda Civic. Betti, muito gentil, foi até o carro se despedir dos dois amigos.
Os assuntos daquele dia ainda não tinham acabado, como mostram outras gravações da PF. Às 19h30, Francisco Araújo ligou novamente para o desembargador. “Que recepção maravilhosa. Sarapó ficou num alívio, numa alegria que cê recebeu ele”, disse o gerente .“Ele tá sensível?”, quis saber o magistrado. “Tá, tá”, respondeu o outro. “Então, deixa eu falar: manda pra Sâmia 700 pratas”, disse Betti. Segundo a apuração da PF, Sâmia seria uma namorada de Betti. A conversa prosseguiu no assunto “mulheres”. “Fala pro Sarapó arrumar umas mulheres pra nós aí e tudo, entendeu? Pega três mulheres, fica com uma. Uma pra mim e a outra pro amigo lá. E nós três só. Cê paga, cê entendeu? Paga bem”, disse Betti.
No final de novembro de 2007, Betti recebeu uma ligação de outro amigo, o então juiz da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, Welinton Militão dos Santos. “Vou te dar boas notícias”, disse Betti. “É? Que beleza, que maravilha”, respondeu o colega, ansioso. Militão estava enrolado. Seis meses antes, a Corregedoria do TRF da Primeira Região recebera documentos da investigação da PF sobre a venda de decisões judiciais. As suspeitas atingiam diretamente Militão. Ele precisava se explicar. A solução de Betti para os problemas do amigo envolvia uma lorota e uma tentativa de mostrar influência. Betti disse a Militão que tinha uma reunião com o então secretário-geral da Presidência da República, o também mineiro Luiz Dulci. Betti explicou que havia contado uma mentira à Associação dos Juízes Federais de Minas Gerais. Havia dito aos diretores da entidade que Militão tinha sido procurado por Dulci para intermediar um encontro com os magistrados federais de Minas – na verdade, havia sido Militão quem procurara Dulci, e não o contrário.
A ideia era amaciar os corregedores fingindo que Militão teria prestígio na Presidência da República. Além da demonstração de força que uma reunião com um ministro do então presidente, Lula, poderia representar, Betti e Militão planejavam levar, se recebidos, um pedido a Dulci. Eles solicitariam o apoio do governo para a criação de um Tribunal Regional Federal com sede em Minas Gerais, um pleito antigo da magistratura mineira. Betti sonhava alto: se o Tribunal viesse, ele seria presidente por ser o desembargador mais antigo de Minas. “O que eu tô feliz é o seguinte: é que você deu uma arrancada. Se alguém precisar ir ao Tribunal, não poderá ficar te perseguindo”, disse o desembargador a Militão. “Mas olha! O amigo, além de forte, é diplomata, viu?”, disse o juiz. “Não. Eu vou te contar, eu sou bandido. Aqui, meu filho, está falando Chico Betti bandido. Eu não tô nem preocupado com Tribunal, não! Eu tô preocupado é com as suas causas.” As causas em questão, segundo o MPF, eram as vendas de sentenças judiciais.
A ÉPOCA, Betti negou as acusações e disse que vai recorrer do afastamento ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Não há conversa minha no sentido de corrupção, de pedir dinheiro. Eu não deferi a liberação de mercadorias”, disse. Sobre a frase “eu sou bandido”, afirmou: “Eu me autodenomino Exu, que na umbanda é um bandido. Então, eu tenho uma incorporação de um Exu. Mas minha ficha é limpíssima”. Sobre o encontro com Dulci, disse: “Militão foi chamado pelo ministro. Eu comuniquei a um grupo de juízes. Só compareceram Militão, uma advogada e eu. O ministro disse: ‘Mas só vieram três?’”. Procurada, a Presidência da República informou que o encontro foi agendado, mas não confirmou se ocorreu. A respeito das conversas com Francisco Araújo, Betti afirma que tratava só da movimentação de sua conta bancária e nega ter pedido garotas de programa ou dinheiro para alguma namorada. De acordo com ele, Sarapó só o procurava como advogado. “Se veio a minha casa, veio trazer um memorial. Nunca fiquei bêbado na frente de ninguém.”
CHEQUE NA CONTA A Polícia Federal descobriu um cheque de R$ 46 mil com o juiz Militão. Ele foi aposentado pelo Conselho Nacional de Justiça, mas continua a receber salário  (Foto: reprodução e Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
CAPÍTULO 2 - ÂNGELA CATÃO
GENTE HUMILDE, FESTAS E DUPLA SERTANEJA
A desembargadora Ângela Catão, de 64 anos, gosta de organizar festinhas de confraternização com os funcionários de sua repartição. Ela mesma encomenda salgados e refrigerantes. Mas, nos afazeres do dia a dia, não gosta de cuidar de questões menores, como enfrentar filas de banco. Ela garante que em 35 anos de magistratura nunca foi a uma agência depositar dinheiro. Então, como explicar o comprovante de depósito, no valor de R$ 5 mil, que a PF apreendeu na Operação Pasárgada e no qual consta que a depositante foi ela mesma? Nas apurações da PF sobre a origem do depósito, a primeira pista foi justamente uma festinha de confraternização, na primeira semana de setembro de 2007, no gabinete de Ângela Catão, que na ocasião ainda trabalhava na Justiça Federal de Minas. A dupla sertaneja mirim Marcos Henrique e Santiel, formada a partir do filme Dois filhos de Francisco (2005), foi contratada para se apresentar no convescote da magistrada.
Aqui os personagens começam a se repetir. Quem contratou a dupla Marcos Henrique e Santiel para o evento? Sim, ele mesmo, Francisco Araújo, o gerente da Caixa Econômica, estrela da rede de relações do desembargador Betti. Conforme mostram as gravações, no dia 4 de setembro de 2007, Ângela pediu para ouvir uma música específica no dia da festa: “Gente humilde”, uma composição de Chico Buarque e Vinícius de Moraes (1969). “Acho que esta é a música mineira típica”, disse. Nas fitas, Francisco Araújo prometeu levar também um bolo, “para cantar parabéns para a seção eleitoral”. Segundo contou uma servidora à PF, Francisco também distribuiu para os funcionários “porta-joias, bandejinhas, ovinhos de decoração e outras miudezas”. Ângela Catão estava sorridente. Também tirou fotos com os músicos à frente de uma das estantes que guardava parte de seus processos. Muitos deles do interesse dos patrocinadores do show. Dois meses após a confraternização, a juíza se viu diante de um desses processos. De acordo com o Ministério Público, a turma receberia R$ 290 mil se a Justiça liberasse o Fundo de Participação dos Municípios para a prefeitura de Almenara, Minas Gerais, a 750 quilômetros de Belo Horizonte.
Segundo as gravações, no fim da tarde do dia 13 de novembro de 2007, Francisco Araújo estava ansioso. Tentara por diversas vezes falar com Ângela Catão. Quando conseguiu contato, cobrou humildemente: “E aí, doutora?”. “Peraí um pouquinho só, que nós confundimos aqui, tá?”, respondeu a magistrada. Dois minutos depois, o gerente recebeu uma ligação de Maria Márcia de Santiago Silva, oficial de gabinete da juíza. “Oi, a doutora Ângela está querendo saber. Essa petição que estava aí, qual era o pedido da petição?”, pergunta a funcionária. “Quer que eu leve aí? Eu subo aí.” Naquele mesmo dia, Ângela Catão enviou um comunicado à Receita Federal no qual mandou retirar a prefeitura da lista de devedores da Previdência, o que permitiria à prefeitura embolsar a verba do Fundo de Participação dos Municípios.
Na tarde seguinte, uma quantia de R$ 5 mil foi depositada na conta da então juíza. Uma funcionária do banco disse que o depósito ocorreu por determinação de Francisco Araújo e que parte do dinheiro, R$ 3 mil, possivelmente saiu da conta de Sarapó – sim, ele mesmo, o dono da empresa de consultoria que defendia a prefeitura de Almenara. Caso encerrado para o Ministério Público Federal, que, em fevereiro de 2010, denunciou Ângela Catão por corrupção e formação de quadrilha. Como no fim de 2009 a juíza havia sido promovida a desembargadora, o foro adequado de julgamento passou a ser o STJ. O Tribunal rejeitou, porém, a denúncia contra Ângela porque “as vantagens apontadas não teriam o potencial de corromper a magistrada, tal a sua insignificância”.
A desembargadora, que nega ter recebido propina ou presentes, concorda com a avaliação do STJ. Ela afirma que, dos R$ 5 mil registrados no comprovante de depósito, somente R$ 2 mil entraram em sua conta. “Para um juiz ser malvisto, queimado, bastam R$ 2 mil? Eu fiquei chateada. Acho R$ 2 mil muito pouco. Eu sou tão ruim, tão fraca assim? Não, gente. Não pode”, disse a ÉPOCA. Mas por que Francisco Araújo depositaria dinheiro em sua conta? “Existe um protocolo na Justiça Federal de Minas para juiz não ir ao banco. Tem fila e certo constrangimento porque o advogado quer pedir favor. O que acontece? Os gerentes passam nos gabinetes (dos juízes) e levam dinheiro e pegam cheque”, afirmou. Depois que o Tribunal rejeitou a denúncia contra ela, Ângela disse ter recuperado a fé na Justiça: “Eu não esperava essa decisão. Eu fui obrigada a acreditar de novo no Judiciário. Obrigada a dizer que o sistema jurídico funcionou”.
CAPÍTULO 3 - WELINTON MILITÃO NA POSSE DO AMIGO
Welinton Militão dos Santos, de 54 anos, mineiro de Pequi, a 128 quilômetros de Belo Horizonte, mandou uma correspondência à então presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, Assusete Magalhães. O ofício tinha o objetivo de pedir autorização para viajar de Belo Horizonte para Brasília para prestigiar a posse de Betti, “amigo de velha guarda”, em 17 de novembro de 2007. Três dias antes, Militão mandara uma funcionária da Justiça Federal comprar passagens da companhia aérea Gol para o voo 1802, que partiria do aeroporto de Confins para Brasília às 12h05. No dia da posse de Betti, no entanto, Militão mudou repentinamente de planos. Às 12h15, chegou a um hangar do aeroporto da Pampulha, no centro da capital mineira, num carro oficial da Justiça Federal. Quinze minutos depois, embarcou no avião Sêneca PT VGM do empresário Paulo Sobrinho Cruz – opa, lá está ele de novo, o famoso Sarapó, o dono da consultoria que ajudava municípios encrencados com a Previdência.
Duas semanas depois da viagem para a solenidade de posse, Militão determinou a liberação de verbas do Fundo de Participação dos Municípios para a prefeitura de Juiz de Fora, que disputava na época uma soma de R$ 34 milhões bloqueados pela Previdência Social para compensar dívidas não pagas pela administração municipal. A causa de Juiz de Fora era justamente patrocinada pela consultoria de Sarapó. Logo após a decisão, a Corregedoria do TRF da Primeira Região entrou no circuito. “O corregedor está aqui, pedindo tudo”, avisou um funcionário da vara de Militão a Sarapó. Apesar da fiscalização, Militão recebeu um cheque de R$ 46 mil, cuja origem é atribuída à consultoria de Sarapó, duas semanas depois de a corregedoria fazer inspeção em seus processos. A cópia do documento foi apreendida em abril durante a Operação Pasárgada, que levou o magistrado para a prisão e resultou em seu afastamento da 12ª Vara Federal. Militão sempre negou que tenha recebido propina para dar decisões favoráveis à organização criminosa.
De início, o Conselho Nacional de Justiça aplicou somente a pena de censura ao magistrado. No fim de 2009, ele voltou ao cargo. O MPF recorreu, e o juiz foi aposentado compulsoriamente. Ele fica longe do Fórum, mas continua a receber salário. Um juiz federal em início de carreira recebe R$ 21.700.
Confira abaixo a transcrição dos principais diálogos e, na íntegra, os áudios: 
Confidências ao Telefone (Foto: Juarez Rodrigues/ EM/ D. A Press)

PV reuniu militantes e filiados em Ilhéus

Postado por Agravo Ilheense PDF Imprimir E-mail


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“Na luta por uma cidade restaurada e sustentável”, foi esse o tema da reunião realizada pelo PV na noite de sexta-feira( 20), no Colégio São Jorge, em Ilhéus.

O PV e o Pastor Gilmar Bonfim, pré-candidato a prefeito, conseguiram reunir um grande número de lideranças que ouviram atentamente os palestrantes.

Perguntamos ao pastor Gilmar se era possível unir partidos como o PRB e o PSC, que tem boa parte dos membros evangélicos. O pastor respondeu que sim, faltando agora trabalhar nesse intuito. O pré-candidato afirmou ainda que diversas lideranças de igrejas já demonstraram apoio à sua pré-candidatura.

domingo, 22 de janeiro de 2012

PEDOFILIA COM OUTRO NOME, INTIMIDADE INTERGERACIONAL‏

PEDOFILIA COM OUTRO NOME, INTIMIDADE INTERGERACIONAL
        Sabemos que a maioria das pessoas ainda vê a pedofilia como um absurdo, mas, com a popularização da discussão o termo em si já não soa tão hediondo aos nossos ouvidos, assim como o ato. A técnica usada para impor comportamentos permanece a mesma, primeiro tira-se o assunto das trevas, faz-se com que vire notícia exaustiva, coloca-se em discussão, dando oportunidade aos pró e aos contra, deixando que cada um exponha sua opinião (nesse momento a sociedade já está acostumada com a questão que já não é tão hedionda) e, por último, torna-se a situação normal taxando de antiquados aqueles que não concordam.
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Adaptado de artigo de Anne Hendershott*
            A indignação que sentimos quando lemos notícias sobre abusos sexuais contra criança pode estar chegando ao fim, o prórpio termo pedófilia esta em vias de extinção.
          A publicação do livro “Harmful to Minors: The Perils of Protecting Children from Sex” (Prejudicial para Menores: Os Perigos de se Proteger Crianças do Sexo) prometeu aos leitores uma “reavaliação radical, atual e há muito esperada de como pensamos e agimos com relação à sexualidade de crianças e adolescentes”. O livro foi publicado pela editora da Universidade de Minnesota em 2003 (com prefácio de Joycelyn Elders, ex-ministra da Saúde do governo de Bill Clinton). Depois da publicação, a autora Judith Levine postou uma entrevista no site da universidade condenando abertamente o fato de que “há pessoas que estão promovendo uma agenda cristã conservadora que impedirá crianças menores de idade de terem acesso à expressão sexual”, e acrescentando que “realmente temos de proteger as crianças de perigos reais… mas isso não significa protegê-las de algumas fantasias de sua inocência sexual”.
      Essa redefinição da inocência da infância como “fantasia” é a chave para enfraquecer a definição da perversão da pedofilia, que satura as universidades e outros lugares. Valendo-se da linguagem da teoria pós-moderna, aqueles que estão trabalhando para redefinir a pedofilia estão primeiramente redefinindo a infância, afirmando que a “infância” não é uma certeza biológica. Em vez disso, a infância é uma invenção que a sociedade construiu — um objeto produzido pela sociedade durante a história. Tal desconstrução da infância é produto dos esforços de um movimento de poderosos defensores da pedofilia apoiados por especialistas das universidades e por um grande número de escritores, pesquisadores e editores que estavam dispostos a questionar o que a maioria de nós vê como conduta tabu.
      Os teóricos pós-modernos estão interessados principalmente em trabalhos escritos que evocam a natureza fragmentária da experiência e a complexidade da linguagem. Uma das fontes mais citadas para isso é o livro “Male Intergenerational Intimacy: Historical, Socio-Psychological and Legal Perspectives” (Intimidade Intergeracional Masculina: Perspectivas Históricas, Socio-Psicológicas e Legais). Essa coleção de artigos de especialistas acadêmicos — na maior parte europeus, mas alguns ligados a universidades dos EUA — fornece um argumento muito forte a favor do que eles chamam de “intimidade intergeracional”. Ken Plummer, um dos que contribuíram, escreve que “não mais podemos presumir que a infância é uma época de inocência simplesmente por causa da idade cronológica da criança”. Aliás, “uma criança de sete anos pode ter construído uma conjunto elaborado de compreensões e códigos sexuais que deixaria muitos adultos de boca aberta”.
     Afirmando se apoiar no trabalho teórico dos historiadores sociais, das feministas socialistas, dos foucaultianos e dos sociólogos construcionistas, Plummer prometeu construir uma “nova e fecunda maneira de ver a sexualidade e as crianças”. Dentro dessa perspectiva, há a suposição do desenvolvimento sexual linear e nenhuma infância real, apenas uma definição imposta a partir de forças externas.
       Condenando abertamente as “perspectivas essencialistas da sexualidade”, esses escritores tentam remover as barreiras essencialistas da infância, abrindo a porta para os pedófilos pós-modernos verem tal conduta como parte da política da transgressão. Eles não mais são pervertidos; eles são simplesmente “cruzadores de barreiras” pós-modernos.
           Em 1990, a Revista de Homossexualidade publicou uma edição dupla dedicada ao sexo entre adultos e crianças intitulada “Intimidade Intergeracional”. David Thorstad, ex-presidente da Aliança de Ativistas Gays de Nova Iorque e membro fundador da Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos (conhecida pela sigla em inglês NAMBLA: North American Man/Boy Love Association), escreve que “o amor por meninos ocorre em todas as vizinhanças hoje”. O movimento [de amor entre homens e meninos] continua, mas tornou-se clandestino desde que a NAMBLA se achou envolvida numa encrenca de 200 milhões de dólares devido a uma ação legal de direitos civis por causa de uma morte por negligência. A ação foi iniciada no Tribunal Regional Federal de Boston e afirma que os artigos no site da NAMBLA fizeram com que Charles Jaynes, membro da NAMBLA, torturasse, estuprasse e matasse um menino de 10 anos da cidade de Boston.
       Não muito tempo atrás, os pedófilos pós-modernos receberam ajuda, para enfraquecer a definição de suas perversões, do Conselho Federal de Psicologia dos Estados Unidos (American Psychological Association). Em 1998, o CFP publicou um artigo em seu Boletim Psicológico que concluía que o abuso sexual contra crianças não provoca danos. Os autores recomendaram que a pedofilia deveria em vez disso ser tratada com um termo neutro como “sexo entre adultos e crianças”. A NAMBLA rapidamente postou a “boa notícia” em seu site, declarando que “a atual guerra contra os amantes de meninos não tem base na ciência”.
            Embora a indignação com as recentes alegações de abuso sexual indicasse que o rótulo de pervertido permanecerá para a prática da pedofilia, a realidade está aí de que poderosos defensores da pedofilia, com acesso às editoras universitárias, continuarão sua campanha semântica e ideológica para enfraquecer a definição dessa forma de perversão.

Anne Hendershott é célebre professora da Universidade do Rei em Nova Iorque, EUA. Ela é autora de “The Politics of Deviance” (As Políticas da Perversão). Este artigo apareceu originalmente no Public Discourse e foi publicado com permissão.

Tradução: Julio Severo de Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

sábado, 21 de janeiro de 2012

Estado divulga tabela de pagamento dos seus servidores

Postado por Bahia On Line

Foi publicada esta semana no Diário Oficial do Estado (DOE) a portaria nº 043/2012, da Secretaria da Fazenda (Sefaz), que dispõe sobre o pagamento do funcionalismo público estadual para este ano. Os 260 mil servidores, entre ativos, inativos e pensionistas, podem consultar a tabela através do Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br).
 
A determinação vale para os servidores públicos do interior e de Salvador, com datas diferenciadas para os ativos da administração direta e da administração indireta, bem como para os aposentados e pensionistas.
 
Os servidores públicos estaduais receberão seus vencimentos sempre nos dois últimos dias úteis de cada mês. De acordo com a publicação, o pagamento deste mês de janeiro será feito nos dias 30 e 31. Já o 13º salário será depositado nos dias 19 e 20 de dezembro.
 
“O salário dos servidores públicos é prioridade. Por isso eles recebem seus vencimentos rigorosamente dentro do cronograma e no mês trabalhado”, afirmou o secretário da Fazenda, Carlos Martins.
 
Segundo informações da Superintendência de Administração Financeira da Sefaz, o pagamento regular dos salários ainda no mês trabalhado mostra que o governo está cumprindo o seu planejamento de execução orçamentária.
 
A operação mensal de processamento dos dados da folha é realizada por todas as unidades administrativas do Estado, sob a coordenação da Secretaria da Administração (Saeb).

Secretaria convoca mais 238 professores aprovados no último concurso

Postado no Bahia On LIne
Mais nomes para compor a educação

Crédito: Arquivo

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia está convocando mais 238 professores classificados no último concurso público, que foi realizado no ano passado. A convocação é para atender aos polos da capital e Região Metropolitana e já saiu publicada na edição do Diário Oficial do Estado.

Com essa publicação, a secretaria totaliza 3.500 professores convocados, superando as 3.200 vagas previstas no edital do concurso. Os professores chamados agora devem entregar a documentação no período de 23 a 27 deste mês janeiro, na sede da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (sala 108), no Centro Administrativo, em Salvador, e, posteriormente, realizar a perícia na Junta Médica do Estado. 

Licenciado em física, Tarcio Henrique Ribeiro dos Santos, 25 anos, professor nomeado para atuar no Colégio Estadual Helena Matheus,
em São Cristóvão, na capital, fala de suas expectativas: “Espero fazer meu trabalho da melhor forma possível, aplicando os conceitos teóricos que aprendi na faculdade. Para manter os alunos interessados, a aula tem que ser motivadora. Meu desafio será trabalhar os conceitos da física no cotidiano dos alunos”.

O professor de matemática, Celso Henrique Motta Ribeiro, 28 anos, nomeado para o Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Camaçari, afirma que, depois de dez anos trabalhando na rede privada, suas expectativas são “as melhores possíveis”. Segundo ele, “é muito bom ingressar na rede pública e trabalhar com jovens que precisam do nosso apoio e depositam suas esperanças na instituição de ensino”.

Ele conta com a criatividade para despertar o interesse dos alunos pelos números. “Pretendo elaborar projetos que ajudem na construção do saber matemático, fazendo com que o aluno se sinta parte do processo de aprendizagem e não apenas um simples espectador. Vou ensinar de forma lúdica e proveitosa”, explicou.                         
Mais nomes para compor a educação

Quase 500 policiais e bombeiros votam no plebiscito em Ilhéus


 Resultado:
Nº  Nome                         Votos     Percentual
1º  Luis Carlos (escuta)  252        50,8%
2º  Lúcio                           167          33%
3º  Júnior  (da ASPRA)    31           6,25%
4º  Josemario                   24           4,83%
5º  Cláudia Brasil              13           2,6%
6º Robson Melo               05             1%
7º Cardozo                       03             0,3%
8º Doda                            01             0,2%

Encerrou ontem ás 21 horas a apuração da prévia interna entre policiais e bombeiros militares para a escolha do candidato que a categoria deverá apoiar nas eleições municipais de 2012. Os policiais e bombeiros militares de Ilhéus deram um verdadeiro show, comparecendo em massa para votar, do mais novo, Thiago Antunes dos Santos (30.528.381-8) ao mais velho Benedito Batista dos Santos (30.093.694-5). Parece que dessa vez até os comandantes facilitaram a “velha fugidinha” aos comandados para votarem.
Contrariamente ao que muitos queriam e esperavam, os policiais mostraram que é possível a categoria unir-se em torno de um propósito comum. Com o resultado final, ficam poucas certezas e muitas dúvidas. Algumas certezas são: se a categoria verdadeiramente fechar em torno de um nome, certamente esse será eleito; a demonstração de força serve também de recado para os políticos oportunistas que usam os policias e nunca fazem nada em pró dessa categoria e não me refiro apenas aos vereadores, falo também dos deputados e especialmente do Governador que na primeira eleição usou o contracheque de um policial e depois deu às costas para a categoria. Entre as várias dúvidas colhidas dentre os pré-candidatos, os votantes e os civis que acompanharam todo o processo de perto ficam às seguintes: os candidatos que não foram vencedores abandonarão suas candidaturas? Os eleitores dos candidatos derrotados realmente apoiarão Luis Carlos (escuta) uma vez que esse assinou documento no qual não se comprometeu a abrir mão da candidatura caso não ganhasse a prévia? Esses são apenas alguns dos vários questionamentos que surgiram muitos outros virão, esses são apenas os primeiros capítulos dessa novela.
Após o resultado final do plebiscito o clima era de animação para uns e de tristeza para outros, Luís Carlos muito feliz, Lúcio preocupado, Júnior com a sensação de dever cumprido, Doda feliz, afinal de contas o candidato dele venceu Josemario surpreso com a sua votação, Cardoso na dele, Cláudia Brasil e Robson Melo não apareceram na apuração. Em conversa informal com alguns pré-candidatos, ao ouvir os comentários ou entrevistas, pudemos captar algumas falas: “não vou apoiar, ele não se comprometeu a abrir mão caso perdesse”, “vou pensar, mas acho que vou sair assim mesmo”, “não sairei candidato, mas apoiarei o segundo colocado já que o outro não se comprometeu a abrir mão caso não ganhasse” “sei que tenho 31 amigos na PM com os quais posso contar, eles conhecem a minha história e luta e demonstraram que votam com a razão e não com a emoção, eles me ajudarão a fazer a ASPRA crescer mais e consolidar o meu nome”, “quero ver se ele vai abrir mão para apoiar Escuta”.

Quem venceu com esse plebiscito?
Luis Carlos, o mais votado; ASPRA, a única Associação a participar ativamente do plebiscito, com três sócios na disputa e dois na comissão, e com a promessa de que membros da comissão irão se filiar; Júnior, mesmo sem tempo para campanha obteve 31 votos; a categoria dando uma demonstração sem precedentes de cidadania, mesmo que essa historicamente lhe tenha sido negada; a cidade de Ilhéus que vê uma categoria começar a criar uma consciência de classe. Vamos para frete e ver o que acontece após esse resultado, participe, comente o que achou desse plebiscito ou como acha que os pré-candidatos irão se comportar.

Exonerado da Direc 6, Ednei Mendonça pode ir para a secretaria de educação do município

Postado por Agravo Ilheense
Escrito por Jamesson Araújo   
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O professor e sindicalista Ednei Mendonça está deixando o comando da Direc 6, em Ilhéus, após quase cinco anos no cargo.

Mas pelas informações chegadas ao Blog Agravo, Ednei não ficará muito tempo desempregado, pois é cotado para assumir a secretaria de Educação de Ilhéus. A indicação é estudada há algum tempo pelo grupo petista do qual ele faz parte.

A atual secretária de educação, Lidney Campos, era ligada ao vereador Alcides Kruschewsky ( PSB), com a ida dele para oposição ao governo, Campos se aproximou à vereadora Carmelita Ângela, para se manter no cargo.

De férias, Lidney vem sendo fritada, segundo informações palacianas, em fogo alto.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

MEC antecipa primeira chamada do Prouni; consulte selecionados

Do UOL, em São Paulo

O MEC (Ministério da Educação) antecipou para esta sexta-feira (20) a divulgação da primeira chamada do Prouni (Programa Universidade para Todos), prevista para domingo (22).
Os selecionados deverão comparecer à instituição de ensino onde conseguiram a bolsa no período de 23 de janeiro a 1° de fevereiro para apresentar a documentação necessária e providenciar a matrícula. Após esse processo de confirmação, será divulgada a segunda chamada no dia 7 de fevereiro. Ao fim das duas chamadas, o sistema vai gerar uma lista de espera para preencher as bolsas remanescentes. Os interessados em participar dessa lista deverão fazer o pedido no próprio site do Prouni entre 22 e 24 de fevereiro.
Foram registradas 1.208.398 inscrições para esta etapa do Prouni. O prazo para concorrer a uma das bolsas terminou às 23h59 de quinta-feira (19). O resultado da primeira chamada está previsto para domingo (22).
Segundo o órgão, o número é o maior já registrado na história do programa. Os Estados com o maior número de inscrições foram São Paulo (211.431), Minas Gerais (151.437), Bahia (92.983), Rio Grande do Sul (82.046) e Rio de Janeiro (73.534). Como cada candidato poderia fazer até duas opções de curso, o total de pedidos chegou a 2.323.546. Estão em jogo 195.030 bolsas de estudo -98.728 integrais e 96.302 parciais.

Podem participar do Prouni estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que estudaram em colégio particular com bolsa integral. Também é necessário ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 e alcançado pelo menos 400 pontos na média das provas objetivas e não ter zerado a redação.

Veja o calendário do Prouni

O SENSACIONALISMO DA REDE MEIRA E O PREFEITO OMISSO

Do Blog do Gusmão

A Rede Meira de supermercados faz sensacionalismo sobre o fechamento de sua creche, no bairro do Malhado (Ilhéus), decisão tomada pela vigilância sanitária do município no dia 11 de janeiro.

Esconde da opinião pública que os fiscais flagraram péssimas condições de higiene e alimentos guardados de forma inadequada. A Rede Meira também ignora as rachaduras encontradas no 1º andar do prédio onde as crianças passavam os dias.

Além do mais, desde 2008 a creche funcionava sem alvará sanitário (por que o governo permitiu por tanto tempo?).

Os donos da rede sempre contaram com a conivência dos últimos dois prefeitos (Newton e Valderico). Agora, como vingança, decidiram atacar o governo (colocando as mães das crianças nas ruas) justamente após o anúncio da chegada do G Barbosa (um concorrente de respeito).

Nessa história toda, é difícil estabelecer quem cometeu mais erros: A rede Meira com sua creche irregular ou o prefeito leniente que permitiu seu funcionamento por 3 anos?

Ilhéus: Polícia prende mentor de chacina que deixou quatro mortos

A polícia prendeu nesta quinta-feira (19) o autor de uma chacina que deixou quatro mortos na localidade conhecida como Iraque, em Ilhéus, na última segunda-feira. O traficante José Carlos Souza dos Santos, o “Chupado”, de 24 anos, foi localizado pelos investigadores da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) escondido na casa de parentes, na zona rural do município do sul baiano. Segundo o titular da repartição, delegado Irineu Alves, José Carlos queria se vingar de outro traficante de prenome Isac, que o ferira no peito com um caco de garrafa durante uma briga alguns dias antes. O criminoso chamou, então, algumas pessoas e foi até o local onde funcionava o ponto de drogas de seu inimigo. Depois de matarem a tiros quatro pessoas, os bandidos colocaram fogo na casa. As vítimas da chacina foram Moisés Souza Santos, 25, Zaqueu Ricardo dos Santos Júnior, 21, Jaziel Santos da Silva, 25, e um adolescente de 17 anos, todos envolvidos com o tráfico de entorpecentes. Alvo do ataque, Isac conseguiu fugir e é procurado pela polícia. Além de “Chupado”, a polícia também capturou quatro suspeitos pelos assassinatos: Fagner Reis dos Santos, 23 anos, Igor Vinícius Carvalho dos Reis, 19, Mateus da Silva Santos, 19, e Nivaldo de Jesus Silva, 31.

SALÁRIO DE DEZEMBRO

SEGUNDO A SECRETARIA DA FAZENDA, AMANHÃ, 21/01, ESTARÁ DISPONÍVEL EM CONTA CORRENTE O SALÁRIO DO MÊS DE DEZEMBRO DOS EFETIVOS QUE RECEBEM ATÉ R$ 3.400,00.

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...