quarta-feira, 13 de março de 2019

Bombeiros civis de Ilhéus participam do projeto Educar para não afogar




Foto-Clodoaldo Ribeiro
Um grupo formado por 30 bombeiros civis de Ilhéus participou na manhã do último domingo (10), do projeto “Educar para não afogar”, na Praia do Jardim Atlântico (Posto 3), zona sul da cidade. Gratuito, o curso envolve teoria e prática, e tem como finalidade evitar novos afogamentos, através de temas ligados a cadeia de sobrevivência do afogamento, suporte básico de vida, técnicas de salvamento e emergência aquática.
Carla Caroline Lima, de 16 anos é exemplo de força e determinação. Ela conta que quando ingressou na corporação, mal sabia nadar e quase morreu afogada no ano passado, na praia do São Domingos, zona norte da cidade. “Não foi fácil. Precisei me esforçar muito para conseguir chegar até aqui, depois que passei por apuros no mar, mas, graças a Deus, deu tudo certo”, lembrou.
O advogado Breno Rebouças, de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, estava curtindo o dia na Praia dos Milionários. Antes de entrar no mar, ele aproveitou o curso para se informar sobre os perigos, mesmo sabendo nadar. “No mar só vou com a água até o joelho sem me arriscar como muitos fazem. Conheço meus limites. Tenho isso como precaução”, disse.
O idealizador do projeto e diretor da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), Domingos Madureira, ressaltou que a iniciativa chega ao grupo na hora certa. “Foi de fundamental importância a aplicação do projeto para estes agentes. São técnicas simples, mas que ao mesmo tempo, não colocam a vida humana em risco”.
“Se a pessoa não tem o conhecimento, ela deva buscar áreas supervisionadas por salva-vidas ou bombeiros civis que trabalham nessas áreas, e buscar informações, uma vez que os casos de afogamento são maiores nesse período do ano. Outro fator decisivo é ter a consciência de agir através de uma simples ligação telefônica para o serviço de emergência de suporte básico de vidas”, finalizou Madureira.
O projeto está à disposição de outras localidades. Para isso, os interessados devem procurar a base do corpo de Salva Vidas, na Avenida Soares Lopes, centro da cidade, ou ligar para o número (73) 98872-9323. A Prefeitura de Ilhéus conta com 29 postos fixos com duplas de salva-vidas para o trabalho de fiscalização e orientação aos banhistas, distribuída entre a praia de Mamoan, no litoral norte, até Águas de Olivença, no litoral sul.
Secretaria de Comunicação Socil - Secom

terça-feira, 12 de março de 2019

Câmara Municipal de Ilhéus realizará Sessão homenagem ao Dia Internacional da Mulher



Na próxima quinta-feira (14), a Câmara Municipal de Ilhéus realizará 
Sessão Especial às 15h no Plenário Gilberto Fialho em homenagem ao Dia 
Internacional da Mulher, uma celebração de conquistas sociais, políticas 
e econômicas das mulheres ao longo dos anos. Também estarão presentes as 
sete últimas vereadoras, além de mulheres que representam a sociedade 
ilheense nos mais diversos segmentos.

Ao longo da história do legislativo ilheense a presença da mulher na 
política sempre foi marcante, e várias mulheres se destacaram como 
legisladora. Nomes como: Maria Célia Lemos, Zenaide Maria Magalhães de 
Oliveira, Ana Margarida Assunção Amado, Vitória Berbert de Castro, Maria 
de Lourdes Paixão Cardoso, Marlúcia Paixão e Carmelita Ângela Oliveira. 
Não esquecendo Almerinda de Carvalho Santos, Maria da Conceição Soares 
Lopes e Ida Viana já falecidas.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, vereador César 
Porto “Esta homenagem é uma oportunidade de evidenciar e lembrar os 
serviços prestados pelas ex-vereadoras, a necessidade de uma maior 
participação da mulher na política local e a posição de destaque que as 
mulheres possuem na cidade de Ilhéus”.



ASCOM

Prefeito envia proposta de reforma à Câmara em busca de eficiência e economia

Centro-Administrativo-de-Ilhéus-Clodoaldo Ribeiro
O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, enviou à Câmara Municipal projeto de reforma, na última sexta-feira (8), que prevê fusões de secretarias, extinção de cargos comissionados e criação de novos setores administrativos. O projeto foi apresentado previamente a um grupo de vereadores, no dia 5 de fevereiro, durante reunião no Centro Administrativo da Conquista.
Embasada por estudos realizados por profissionais capacitados, a reforma visa eficiência, redução de custos na folha e celeridade em serviços importantes para melhor atender à população. Segundo explica o prefeito, as mudanças devem ampliar a transparência de ações desenvolvidas pelo governo municipal e o equilíbrio financeiro da gestão pública.
Para o prefeito, o projeto de Ilhéus é inspirado em iniciativas semelhantes dos governos federal e estadual. “Temos que ter uma máquina pública com mais economia e eficiência. Com planejamento, buscamos melhorias para a comunidade, além da revisão nos contratos de locação e de prestação de serviços, com muita austeridade para que possamos garantir os salários dos servidores em dia”, enfatiza.
Fusões – No projeto de reforma administrativa encaminhado para apreciação do Legislativo, estão previstas algumas fusões de secretarias e a criação de uma assessoria de cálculos na Procuradoria Geral, para melhor fiscalização dos precatórios. Administradores regionais e de bairro passam a ter acesso direto ao prefeito e a Corregedoria passa a ser um órgão ligado à Controladoria-Geral do Município.
Serão criadas a Secretaria de Cultura e Turismo, Secretaria de Infraestrutura e Defesa Civil, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Industria e Comercio e Secretaria de Educação, Esporte e Lazer. A reforma inclui ainda a criação das Superintendências de Turismo, Cultura, Agricultura e Pesca, Meio Ambiente e Urbanismo, Desenvolvimento Econômico e de Industria e Comércio.
Secretaria de Comunicação Social - Secom

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Carnaval na Urbis, começa, muita alegria por um lado para uma parcela de moradores, e um inferno para a outra parcela.







Caminhão de morador que a secretaria de transporte e transito orientou a estacionar na esquina da Avenida Silvio Silva, não demonstrando nenhuma sensibilidade aos problemas que o mesmo traria para o local, desde servir como motel, mijodramo e escada para bandidos subirem nas residencias próximas para assaltarem seus moradores.

Carnaval, folia e animação para uns moradores, para outros, principalmente os que moram na Avenida Silvio Silva no Hernani Sá, vivem um verdadeiro inferno nessa época.  Por conta da falta de organização e comunicação àqueles que moram na dita avenida e são donos de caminhões e caçambas que estacionam diuturnamente o ano inteiro nas calçadas nessa via principal do bairro, sem que sejam incomodados pelo poder público, colocando transeuntes, ônibus e veículos em perigos constantes, por terem que desviarem desses enormes obstáculos das calçadas.
  
Quando chega no dia de hoje, evento definido pelas organizações sociais e comunitárias, prefeitura e com a anuência da Associação de Moradores, que não procuram preservar moradores que moram nesse corredor, que sofrem nesse período momesco com as mijadas e fodadas nas portas e becos, que não se deram ao cuidado de pedir a esses donos de veículos (caminhões e caçambas) que os mesmos deveriam buscar um local para estacionar seus brutamontes veículos nos dias de eventos momescos, que não fossem nas esquinas das casas da avenida, a fim de não transformar o local em puteiros e mijodromos, o termo é pejorativo, mais é o que se transformam as portas de residencias onde esses caminhões estacionam nesse período, o ano passado aconteceu a mesma coisa, e nada foi feito para solucionar o problema. 

O que chama atenção é que prepostos da Secretaria de Transporte e Trânsito do Município que deveriam orientar os donos desses caminhões para que buscassem um local que não sejam as portas próximas ao circuito, para evitar que foliões mal educados transformem as portas de cidadãos que também tem direitos a sua liberdade, como estar em sua porta e não ser muitas vezes até ameaçados,  caso reclamem por estarem mijando ou em cenas de atentado ao pudor contra ele e seus familiares, por reivindicar seu direito de não serem incomodados, por que no dia seguinte eles é que vão lavar a sujeira fétida deixada em sua porta. 
Os prepostos da Sutram ainda foram infelizes ao ser questionado por um cidadão, respondeu "a culpa é de vocês que deixam fazer o carnaval em suas portas", ou seja além de não cumprir uma orientação condizente com a postura de um cidadão da lei, que ali estava para mediar um conflito, ainda foi infeliz, em seu comportamento frio e que não é abonável para a situação, pois o mesmo demonstrou que estava ali contra a manifestação popular dos cidadãos que se reuniram para a diversão momesca, outra coisa, esses caminhões não são veículos para serem estacionados em vias públicas como a avenida Silvio Silva, a eles devem ser orientados a ou direcionados as garagens coletivas e/ou  postos de gasolina, que mantém estacionamentos reservados para tais veículos.   

Espera-se que Superiores hierarquicamente possam chamar seus prepostos da lei e da ordem do trânsito em nossa cidade, para que os mesmos em missões como esta, tenham discernimento no mediar o conflito, dando soluções que possam sanar o problema e não causando outro maior. Os agentes de transito envolvidos no conflito, resolveram seu problema que foi tirar o caminhão da via que em 365 dias do ano, estacionam naquela via, para eles só incomoda nessa época momesca, assim mesmo, retiram o supracitado veiculo da avenida e manda colocar na porta dos demais moradores para que sirva de mijodromos e local para o atentado ao pudor as vistas de avós, pais, filhos, filhas e netos que não podem abrir suas janelas, nem sequer sair a porta com receio de sofrer agressões como narradas acima. 

Aproveita-se também para chamar à atenção da referência máxima na comunidade a Associação de seus Moradores para que nas organizações coletivas no Bairro, possam verificar se seus moradores que não estão contidos nesse contexto, não sofram mazelas por parte desse coletivo. Assina esse texto Roberto Corsário morador da Avenida Silvio Silva, que apoia qualquer atividade coletiva na comunidade, desde que garantam a segurança, respeito e não violem o direito do outro.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Mudança na aposentadoria para professores, que iguala homens e mulheres, revolta docentes

Por Grasielle Castro


                                                                     © Pilar Olivares / Reuters

A professora Mônica Lucas Vieira, 49, contava os dias para se aposentar no segundo semestre deste ano. Com mais de 25 anos de contribuição e problemas de saúde, ela esperava completar 50 anos em agosto para deixar a sala de aula, mas agora pode ter que esperar mais 10 anos para dar entrada no benefício.

A proposta da Reforma da Previdência que Jair Bolsonaro deve apresentar nesta quarta-feira (20) ao Congresso estipula idade mínima de 60 anos para professores se aposentarem, com 30 anos de contribuição, independentemente do sexo.

A equiparação na idade entre homens e mulheres também deve ocorrer para outras classes que contam com regras especiais, como policiais civis e federais, cuja idade mínima deve ser de 55 anos. Para as demais, no entanto, o governo estabeleceu a diferenciação na idade mínima, com 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.   
“Tenho 3 calos nas cordas vocais, problemas de coluna. Me ofereceram para ser readaptada [quando o professor é retirado das salas de aula, vai para funções mais administrativas], mas eu achei que dava conta por mais um ano. Agora não sei como vou fazer. Só me resta esperar”, disse Vieira, professora da rede pública do Distrito Federal. 
Pelas regras atuais, professores podem dar entrada no benefício com tempo de contribuição mínimo de 25 anos para mulher e 30 anos para homem, além de idade mínima de 50 anos para mulher e 55 anos para homem. 

“Querendo ou não, quando vai chegando perto de aposentar, a gente começa a se organizar até psicologicamente. Comecei a juntar o material da escola, a buscar a papelada para pedir aposentadoria, diminui o ritmo de cursos de atualização”, contou ao HuffPost Brasil.  

Vieira leciona na alfabetização, em turmas com crianças com necessidades especiais. “Que precisam de um pouco mais de dedicação”, diz.  Ela reclama da incerteza, de não saber se vai precisar trabalhar mais uma década, se terá regras de transição ou se conseguirá aposentar. 

Casos como este têm alimentado a revolta dos professores, especialmente em relação às mulheres. Elas são maioria na categoria, representando 81% dos profissionais que lecionam do Fundamental I ao Ensino Médio, de acordo com a Sinopse Estatística da Educação Básica com base no Censo Escolar 2017.

“Elas são as principais afetadas”, afirma o professor Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). “Em uma sociedade machista, na qual a mulher tem uma intensificação de trabalho em casa, com a dupla jornada, essa mudança só pode ser encarada como mais um desgaste”, diz.

O que vemos hoje mostra que não existe política de valorização do magistério, nem respeito às diferenças.professor Heleno Araújo, presidente da CNTE

Ele destaca que pesquisas internacionais mostram a dificuldade para desempenhar a função no ambiente escolar nas condições que se encontram.

“Um terço dos professores são acometidos por doenças devido às condições que atuamos. É um fator extra que precisa ser levado em consideração. O que vemos hoje mostra que não existe política de valorização do magistério, nem respeito às diferenças.”

O professor chama a atenção para as diferenças regionais e faz defesa a possíveis críticas. “Mesmo tendo as mulheres uma expectativa de vida maior, nossa categoria tem alto índice de professores com problemas de saúde mental, que lotam os ambulatórios.” 

A reforma deixou cada vez mais distante a opção de aposentar, piorou muito a condição do professor. É um impacto sem precedente na vida da mulher.Cláudio Antunes, porta-voz do Sinpro-DF

Ao HuffPost Brasil, o porta-voz do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), Cláudio Antunes acrescenta, como fatores que ampliam o estresse da categoria, o excesso de alunos por sala e o fato de professores fazerem mais de um concurso para completar renda.

“A reforma deixou cada vez mais distante a opção de aposentar, piorou muito a condição do professor. É um impacto sem precedente na vida da mulher, principalmente.” 

Dinheiro para salários ou investimento?

Analista da Câmara dos Deputados especialista em orçamento, Lúcio Guerra alerta para o outro lado da questão. Ele ressalta a situação crítica do orçamento dos estados.

“Os governos não têm dinheiro para investir em saúde, educação, segurança pública. Estão com o orçamento praticamente todo comprometido com despesas fixas, como a folha de pagamento de ativos e inativos. Sem entrar no mérito da necessidade dos professores, as pessoas também precisam pensar e decidir o que é melhor: se investe em melhores condições para a educação ou em salários.”

Dados do Tesouro Nacional mostram que, em geral, a metade dos inativos dos Estados são professores. Eles são cerca de 50% do total, à frente dos militares, que representam 15%.
Ainda de acordo com o Tesouro, o número de professores aposentados cresceu 29% entre 2012 e 2017, o percentual é acima da média das demais categoria no mesmo período, 25%.

Os governos não têm dinheiro para investir em saúde, educação, segurança pública. (...) Sem entrar no mérito da necessidade dos professores, as pessoas também precisam pensar e decidir o que é melhor: se investe em melhores condições para a educação ou em saláriosLúcio Guerra, analista da Câmara dos Deputados especialista em orçamento

Indicativo de greve e mobilização

Insatisfeitos, os professores organizam mobilizações contra a reforma e os sindicatos designaram representantes para acompanhar as ações no Congresso. A primeira reunião da categoria está marcada para 20 de fevereiro, justamente o dia que a proposta chega à Câmara dos Deputados, em todas as capitais.

“Vamos manter a mobilização, mostrar o que o candidato que recebeu votos da categoria está apoiando. Vamos denunciá-los, fazer um mapeamento da gestão anterior, sobre como os parlamentares aturaram na proposta do [ex-presidente Michel] Temer. A depender das reuniões, é possível ter indicativo de greve”, diz Heleno Araújo, presidente da CNTE.

                                         © NurPhoto via Getty Images

Regras para professor

Como é hoje

Atualmente há diferenciação por sexo para aposentadoria de professores da rede pública de ensino básico. Homens têm idade mínima de 55 anos e mínimo de contribuição de 30 anos. As mulheres têm uma redução de 5 anos, com idade mínima de 50 anos e contribuição de 25 anos.

Na rede particular, há apenas o critério de tempo de contribuição. Também diferenciado entre homem e mulher, com 30 e 25 anos.

O que diz a proposta

A ideia defendida pela equipe do presidente Jair Bolsonaro é igualar a aposentadoria de homens e mulheres professores em 60 anos. Eleva 5 anos para homens e 10 para as mulheres.

A regra geral que valerá para as demais profissões, no entanto, ainda difere homens e mulheres. Ficou definido 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres.

Impacto no orçamento da União e dos Estados

Dados do Tesouro Nacional indicam que os professores representam cerca de metade dos aposentados nos estados. Ainda de acordo com o órgão, o número de professores aposentados cresceu 29% entre 2012 e 2017. Considerando todas as carreiras, a média do crescimento foi de 25%.

Reação dos professores


Professores têm argumentado que a reforma os impede de se aposentar, com prejuízos principalmente para as mulheres. “A reforma sinaliza para uma característica forte no governo do novo Presidente do Brasil: ele não tem projeto de valorização da carreira do magistério público e não respeita as diferenças, sobretudo relacionadas às jornadas de trabalho, das mulheres”, diz nota do Sindicato dos Professores do DF.

Fonte:https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/retirement/mudan%C3%A7a-na-aposentadoria-para-professores-que-iguala-homens-e-mulheres-revolta-docentes/ar-BBTHldi?li=AAggXC1&ocid=mailsignout

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...