domingo, 5 de abril de 2020

Aplicativo para cadastro de trabalhadores informais será lançado na terça-feira (07.04)



Publicado: 03/04/2020 19h50, última modificação: 03/04/2020 19h56

Objetivo é identificar quem tem direito ao pagamento de R$ 600 de auxílio emergencial e não está no Cadastro Único do Governo Federal. Pessoas já cadastradas e beneficiários do Bolsa Família não precisarão acessar o aplicativo

O Governo Federal lança na próxima terça-feira (07.04) um aplicativo para os trabalhadores sem cadastro nos programas sociais inserirem seus dados e se candidatarem a receber o auxílio emergencial de R$ 600. O benefício foi disponibilizado para garantir uma renda mínima aos brasileiros em situação mais vulnerável durante a pandemia do Covid-19 (novo coronavírus).

O aplicativo servirá para o Ministério da Cidadania identificar os trabalhadores informais, os microempreendedores individuais (MEI) e os contribuintes individuais do INSS que se enquadram na lei e têm direito ao pagamento emergencial durante três meses.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, estimou em até 20 milhões de trabalhadores fora da base de dados governamental. “Nós todos nos damos conta da dimensão que esse auxílio tem para a vida das pessoas em um cenário no qual a economia foi travada. Somente no Cadastro Único, temos 75 milhões de pessoas. São 65 milhões de CPFs conhecidos, o que dá 28 milhões de famílias. Se pensarmos que fora desse universo temos entre 15 e 20 milhões de pessoas que não têm registro em nenhuma base de dados do governo, vemos o tamanho do esforço que estamos fazendo”, detalhou Lorenzoni.

O objetivo é que esse contingente “invisível” de trabalhadores fora do Cadastro Único seja identificado. A partir da identificação, os bancos públicos federais poderão realizar os pagamentos a quem tem o direito ao auxílio emergencial.

A data limite para inserção de dados no Cadastro Único foi o dia 20 de março. Agora, o sistema está suspenso para ajustes tecnológicos, pois a quantidade de acessos nos últimos dias se multiplicou, passando de sete mil para mais de 200 mil por dia. Quem se inscreveu já está garantido no sistema para receber o auxílio emergencial.

O Governo Federal está aplicando R$ 98,2 bilhões no auxílio emergencial. O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou a dimensão desse montante: “Em três meses, vamos gastar mais que toda a programação anual de despesas discricionárias dos ministérios, que é de R$ 95 bilhões”.

Com a publicação da Lei 13.982/2020 e a edição de Medida Provisória com a garantia dos recursos extraordinários de R$ 98,2 bilhões, na quinta-feira (02.04), falta o Governo Federal publicar um decreto para regulamentar o funcionamento do auxílio emergencial.

Sobre o auxílio de R$ 600.

O dinheiro está garantido e todos que tiverem direito vão receber.
Na terça feira teremos o aplicativo no ar, simples e seguro.

Bolsa Família

Os beneficiários do Programa Bolsa Família e as pessoas que estão registradas no Cadastro Único do Governo Federal não necessitarão baixar o aplicativo. O pagamento para essas pessoas será realizado automaticamente.

O calendário do Bolsa Família segue normal. As pessoas que recebem pelo programa um pagamento menor que os R$ 600 do auxílio emergencial passarão a receber o valor mais vantajoso.

“Quem está no Bolsa Família, fique tranquilo. Receberão a partir de 16 de abril, que é o calendário do programa. As pessoas vão receber o que for mais vantajoso, o Bolsa Família ou o auxílio emergencial. A Caixa vai pagar de R$ 600 para cima. Aquele que está no Bolsa Família não precisa fazer nada no aplicativo”, enfatizou Lorenzoni.

O ministro destacou ainda que os cidadãos que não recebem o Bolsa Família, mas estão no Cadastro Único, também devem começar a receber o auxílio emergencial na próxima semana. Esse público também não precisa baixar o aplicativo. “Não estamos falando de pouca gente, são de cinco a dez milhões de pessoas. Isso é uma operação colossal. Somando tudo, talvez a gente chegue a 80 milhões de pessoas para atender”, dimensionou Lorenzoni.

Pagamento

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, assegurou que o banco tem capacidade de realizar os pagamentos. Ele citou a experiência com o FGTS. “A Caixa em 2019 pagou, em pouco mais de três meses, 60 milhões de brasileiros com o saque antecipado do FGTS. Então temos capacidade”, disse Guimarães. Ele estima que o aplicativo terá o maior número de downloads no mundo. “Na segunda-feira (06.04), anunciaremos o calendário com os detalhes operacionais. Este deverá ser o aplicativo mais baixado do mundo. Quando fizemos o aplicativo do FGTS, naquele momento ele foi o mais baixado do mundo.”

Além do aplicativo, haverá um site e uma central telefônica para o cadastro dos trabalhadores informais fora da base de dados do governo. O pagamento será feito em uma conta digital e gratuita, sem taxas para movimentação. “Haverá um segundo aplicativo para realizarmos o pagamento. Será uma conta poupança digital”, informou Guimarães.

Quem não tiver como acessar o aplicativo de pagamento receberá um TED para qualquer banco, também de graça. O saque poderá ser feito nos terminais de atendimento eletrônico, em lotéricas e nas agências dos bancos públicos federais.

Segundo o presidente da Caixa, o banco tem mais de 25 mil pontos de venda, sendo quatro mil agências e 13 mil lotéricas com grande capilaridade e que abrem, inclusive, aos sábados. No entanto, o objetivo é realizar os pagamentos digitais, para evitar aglomerações nesses locais. “Esperamos realizar milhões de pagamentos automáticos, direto na conta. Tivemos a aprovação para abertura de conta digital de poupança, o que não existia. Tivemos que abrir um tipo especial de conta para essa operação. É importante porque é grátis e pode ser movimentada pelo aplicativo”, concluiu Guimarães.

O Governo Federal reitera o pedido para que as pessoas não procurem neste momento as agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil nem se dirijam aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Quem não está inscrito no Cadastro Único precisa esperar a disponibilização do aplicativo, na próxima terça-feira. E o cronograma de pagamento será detalhado na próxima semana.

O Governo Federal também faz um alerta contra as fake news. Sites falsos foram criados e disseminados pelo aplicativo WhatsApp para tentar obter dados dos beneficiários. O recado é para não fornecer dados para qualquer pessoa ou site que fale em nome do benefício.

Quem tem direito ao benefício?

1. Trabalhadores que cumpram uma das condições:
a) Ser microempreendedor individual (MEI)
b) Ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS)
c) Ser trabalhador informal inscrito no Cadastro Único – quem não estiver cadastrado poderá fazer uma autodeclaração por meio de aplicativo que estará disponível na terça-feira (07.04)
d) Ter cumprido o requisito de renda média até 20 de março de 2020

2. Ter mais de 18 anos

3. Família com renda mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135)

4. Não ter tido rendimentos tributáveis, em 2018, acima de R$ 28.559,70
Quantas pessoas podem ser beneficiadas por família?
No máximo duas pessoas por família podem receber o auxílio emergencial de R$ 600. As mulheres chefes de família monoparental têm direito a receber o benefício em dobro, ou seja, R$ 1.200.

Quando posso sacar o benefício?

Após a sanção do Projeto de Lei pelo presidente Jair Bolsonaro, na última quarta-feira (01.04), e a edição de Medida Provisória com a garantia dos recursos extraordinários de R$ 98,2 bilhões, na quinta-feira (02.04), falta o Governo Federal publicar um decreto para regulamentar o funcionamento do auxílio emergencial, o que acontecerá na próxima semana.

Onde posso sacar o benefício?

Conforme a lei aprovada, quando estiver regulamentado, o benefício será pago nas agências dos bancos públicos federais, em terminais de atendimento eletrônico e em lotéricas.

Como deve proceder quem não tem Cadastro Único no governo federal?

A pessoa que se encaixa no perfil para receber o auxílio emergencial e não estiver no Cadastro Único poderá fazer uma autodeclaração por meio de aplicativo que estará disponível na terça-feira (07.04).

Sou beneficiário do Bolsa Família. Posso receber o auxílio emergencial?

Sim, caso o auxílio emergencial seja mais vantajoso que o valor recebido no programa Bolsa Família. Como os integrantes do Bolsa Família já estão no Cadastro Único, não será necessário pedir a alteração do benefício.

Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania



sábado, 4 de abril de 2020

Estabelecimentos comerciais são fiscalizados pelo município

Município fiscaliza comércio
Por meio da atuação dos fiscais de posturas, o município de Ilhéus tem realizado a fiscalização de estabelecimentos comerciais com a finalidade de garantir a saúde da população, no cumprimento dos decretos municipais de números 20 e 23, publicados no mês de março, para prevenção e enfrentamento à pandemia do coronavírus (Covid-19) na cidade. As normas resultam da dedicação do Gabinete de Crise do Município para a segurança da população e regulamentam o funcionamento de estabelecimentos comerciais de qualquer natureza e instituições financeiras em Ilhéus.
De acordo com as normas dos decretos, em razão da pandemia, estão permitidos a funcionar, exclusivamente, os estabelecimentos e serviços básicos e essenciais, como farmácias; lojas de alimentos (supermercados, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, quitandas e centros de abastecimento); lojas de venda de alimentação e remédios para animais; distribuidores de gás; água mineral; padarias; postos de combustível; restaurantes apenas com o serviço de entrega delivery; lojas de materiais de construção; de produtos de limpeza; de insumos ou equipamentos para saúde; de insumos ou equipamentos agrícolas; oficinas; borracharias;  lojas de autopeças e clínicas veterinárias. Estes estabelecimentos estão autorizados a funcionar das 9 às 15 horas, com exceção das farmácias e clínicas veterinárias, permitidos a funcionar em horário diferenciado.
Já as casas lotéricas, abrem de segunda à sexta das 8 às 15 horas, e, aos sábados, das 8 às 12 horas. Isto, para garantir o atendimento de serviços sociais como o Bolsa Família, aposentadorias de idosos e pagamento de salários de servidores que possuem conta-salário.
A Caixa Econômica Federal também funciona, excepcionalmente, apenas para prestar serviços essenciais aos cidadãos em estado de vulnerabilidade, como seguro desemprego, aposentadoria do INSS à idosos e saque do FGTS.
Outras instituições financeiras, como agências de empréstimos, não estão enquadradas no rol de serviços essenciais, e, por isso, não têm autorização para funcionamento.
O prefeito Mário Alexandre tem reforçado a necessidade de todos os munícipes respeitarem as normas e o distanciamento social. “A Covid-19 pode ser grave para a saúde. A orientação é que neste momento as pessoas permaneçam em suas casas, para que possamos proteger a saúde da população e conter o contágio do coronavírus na nossa cidade”.
O setor de Fiscalização de Posturas, vinculado à Secretaria de Mobilidade e Ordem Pública da Prefeitura de Ilhéus, pode autuar o responsável pelo estabelecimento que desrespeite as normas decretadas, com aplicação de medidas punitivas como multa, suspensão ou cancelamento do alvará ou licença eventualmente concedidos pelo município, sem prejuízo de eventual auxílio de força policial para fechamento, além da adoção de medidas de responsabilização civil e criminal.    

Secretaria de Comunicação de Ilhéus (SECOM).
Telefone:(73) 3234-4473/4468/4469

Sesau de Ilhéus monitora 263 pessoas e mais 50 são suspeitas de Covid-19



Secretário de saúde reforça necessidade da manutenção do distanciamento social. #Ilhéuscontraocoronavírus

Até às 17 horas de ontem (3), Ilhéus registrou 10 casos confirmados de coronavírus (Covid-19), 96 foram descartados, 50 são suspeitos, 263 pessoas têm sido monitoradas pela Secretaria Municipal de Saúde e 67 atendimentos foram realizados pela Central Covid-19 do município.

Os casos confirmados se referem aos pacientes que testaram positivo para Covid-19 até o momento, os descartados são os que testaram negativo até a presenta data, os suspeitos são os casos que tiveram material coletado e aguardam resultado do teste no momento, os monitorados são os casos de pessoas que apresentam síndrome gripal leve e estão sendo acompanhadas, e, por fim, o número de atendimentos se refere às informações, dúvidas e demais solicitações diárias prestadas aos usuários que entraram em contato com a Central Covid-19 da Sesau Ilhéus.

Uma média de 15 testes são realizados por dia pelo setor de Vigilância Epidemiológica do município. Em parceria com universidades e empresas, a Sesau pretende desenvolver mais atividades para bloqueio e controle da doença, como o cordão sanitário, medida de isolamento domiciliar adotada para conter a proliferação do vírus nas localidades com maioria dos casos confirmados.

O secretário de saúde, Geraldo Magela, informa que o procedimento de coleta de amostras respiratórias segue protocolos específicos e determinados pelo Ministério da Saúde. “Estamos fazendo todo o esforço possível para que seja realizado o máximo de testes”, disse. O município de Ilhéus tem adotado ações e medidas com o objetivo de quebrar a cadeia de transmissão.

Distanciamento social – “Eu vou pedir encarecidamente que as pessoas fiquem em casa. Essa é a única arma que temos hoje contra a Covid-19. Uma pessoa em casa possui dez mil vezes menos chances de contrair o vírus. Na rua, só devem estar equipes de saúde e pessoas que prestam serviços considerados essenciais.

O distanciamento social é imprescindível nesse momento. Evite ir à rua, só saia em casos emergenciais, mas com todo paramento”, reforçou o pedido de manutenção do distanciamento social. O secretário Magela acrescentou que um indivíduo com Covid-19 pode contaminar, em média, de três a cinco pessoas.

Embora seja difícil, o distanciamento social é importante e eficaz no combate à Covid-19. De acordo com o gestor, aproximadamente 40% da população ainda não está consciente do perigo que o vírus representa.

Na hipótese de a pessoa apresentar qualquer sintoma da Covid-19, deve se isolar em casa, ligar para a Central Covid-19, informar os sintomas, e, caso estes correspondam aos protocolos para teste, essa pessoa será acompanhada pela equipe, situação em que será feita a coleta, devendo ficar em quarentena aguardar o resultado. “É importante não compartilhar objetos pessoais. O isolamento social precisa ser respeitado para que possamos controlar a doença”, concluiu.

Central Covid-19 Sesau: (73) 9995-4010, (73) 98862-6206 ou (73) 98126-8856.  

Prefeitura realiza operação tapa-buracos em diversas vias públicas de Ilhéus




A Prefeitura de Ilhéus realiza uma verdadeira força-tarefa para fechar buracos em vias públicas da cidade. A operação “tapa-buraco” é coordenada pela Secretaria de Infraestrutura e Defesa Civil (Seinfra) com atuação em diversas regiões do município. No bairro Jardim Savóia, zona norte, equipes sanaram o problema na Avenida José Luís da Fonseca, na via de acesso à BA-001. A operação visa a melhoria nas condições de tráfego.
O secretário de Infraestrutura, Átila Dócio, informou que a recuperação representa o atendimento a uma solicitação da população residente na região. “Avaliamos os pontos mais críticos e concentramos nossos esforços nestes locais onde os buracos estão maiores e dificultando a circulação dos veículos, mas a proposta é que os trabalhos continuem avançando em toda cidade”, destacou.
Manutenção – Quem trafega tanto pela BA-001 (Ilhéus-Canavieiras) e pela BR-415 (Ilhéus-Itabuna), confere os serviços de manutenção da sinalização horizontal e vertical e das faixas de pedestres nas pistas das rodovias. A iniciativa é resultado de uma parceria da Prefeitura de Ilhéus com a Superintendência de Infraestrutura e Transporte (SIT), órgão do Governo da Bahia, no atendimento da solicitação do prefeito Mário Alexandre.    

Secretaria de Comunicação de Ilhéus (SECOM).
Telefone:(73) 3234-4473/4468/4469

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Monica De Bolle: “Hoje, dane-se o Estado mínimo, é preciso gastar e errar pelo lado do excesso”


© Cecília Acioli/Folhapress A economista e professora Mônica de Bolle, em 2012.


“E, para os defensores da calma e da serenidade, saibam: o momento é de urgência”, escreve a economista brasileira Monica de Bolle, em mais um tuíte para cobrar decisões rápidas de autoridades diante do quadro excepcional pelo qual passa o Brasil e o mundo. 

Pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional e professora da Universidade Johns Hopkins, em Washington, de Bolle tem sido incansável em defender que é preciso abandonar o teto de gastos para frear a escalada da pandemia de coronavírus e seus impactos econômicos. “Hoje, dane-se o Estado mínimo, você precisa gastar e é preciso errar pelo lado do excesso”, afirma a economista, que sempre pregou austeridade responsável.

Bolle critica a condução do ministro de Economia, o liberal Paulo Guedes, para enfrentar a crise e avalia que ao invés de tentar acalmar o mercado financeiro, o chefe da pasta deveria estar solucionando o problemas dos milhões de brasileiros que já não têm como se sustentar. Em entrevista ao EL PAÍS, a economista avalia que a posição negacionista de Jair Bolsonaro, que tenta minimizar a pandemia e quer afrouxar as regras de quarentena, pode escalar para uma situação “de absoluta instabilidade social e institucional”.

“Se você não aplicar o isolamento social e deixar a epidemia correr solta, como já vimos aqui em Nova York, o sistema de saúde entra em colapso e a economia junto. Não há como evitar o colapso econômico, ele vem na mesma forma, na verdade vem pior”.
Leia os principais trechos da entrevista:

Pergunta. O Senado aprovou, na noite desta segunda-feira, o projeto que prevê um auxílio emergencial de 600 reais para amparar os trabalhadores que perderam renda com a crise da pandemia de coronavírus. Agora a lei vai para sanção presidencial. 

A ajuda é suficiente?

Resposta. O texto aprovado foi tal qual o encaminhado pela Câmara, o que é bom, porque permite que o pagamento possa ser feito de imediato. Tenho algumas críticas, acredito que o projeto poderia ter sido aprimorado antes, mas isso é menos importante, porque o principal é que saia o pagamento. No entanto, acredito que seja necessário um projeto de lei complementar a esse, ajustando a cobertura do benefício para contemplar mais pessoas e não apenas os trabalhadores informais. 

No Brasil, há uma quantidade grande de trabalhadores formais cuja a situação é muito precária.

P. E a duração de três meses do benefício? É suficiente?

R. São três meses prorrogáveis, mas essa crise não terá acabado em 90 dias. Precisamos estender esse prazo para que as pessoas tenham a segurança mínima de que essa renda com a qual elas vão poder contar terá um prazo mais longo. Isso é muito importante para dar um chão às pessoas. Vários projetos que foram apresentados pela oposição queriam um prazo maior, mas o Governo resistiu e preferiu ficar só nos três meses. 

Jair Bolsonaro resiste em reconhecer que a crise vai ser mais longa do que três meses, porque isso vai de encontro com a narrativa a que ele se agarrou de que isso é uma crise de curto prazo, que vai acabar logo. Mas todo mundo já sabe que ela será mais longa, então é uma postura anacrônica. 

Ainda tem uma grande articulação de um PL complementar para ajustar esses dois parâmetros, mas é preferível aprovar dessa forma para não atrasar o processo de começar a pagar as pessoas. Mas isso depende do Governo Federal que tem que implementar a lei e desenhar a logística para isso. Já deveria ter feito isso na semana passada. Mais uma vez, o Governo está super atrasado. 

Alguns projetos de lei sobre medidas de proteção das empresas estão sendo formulados também. Outra vez, o Congresso vai propor um texto, que provavelmente será lei. Mas a implementação sempre é do Executivo. O Congresso vai até onde pode, mas precisa da perna do Governo para funcionar, se essa perna ficar inerte, como tocar para frente o que precisa?

P. Nos último dias, o Governo anunciou um pacote de medidas econômicas para amenizar os efeitos da crise, mas a maioria delas ainda estão no papel. O que é mais urgente?

R. É um caminhão de coisas que estão faltando, porque o Governo não fez quase nada, está em uma inércia absoluta. O Banco Central tomou ações importantes nas últimas semanas, todas elas na direção correta, de dar liquidez para o mercado, indiretamente para as empresas, que precisam também. O BC tem feito, no entanto, o esforço que pode, já que o protagonista precisa ser o Ministério da Economia. 

E o esforço maior que precisa ser feito é muito grande. Requer o repasse dos recursos ao Sistema Único de Saúde (SUS), a implantação da renda mínima, as linhas de crédito que você pode dar para as empresas para garantir empregos. Não se pode apenas atuar na frente das pessoas vulneráveis, mas também na manutenção dos empregos formais. 

E só se consegue isso dando sustentação para as empresas. É necessário desenhar qual a forma que você vai fazer isso, e a maneira a ser feita para uma empresa de médio porte é completamente diferente para um microempresário, ainda mais para as microempresas que estão muito endividadas e não vão conseguir linha de crédito dos bancos públicos. Para esses microempresários, é necessária uma ação parecida com a renda mínima. 

O Tesouro dá dinheiro diretamente para essas empresas com uma contrapartida de manutenção de emprego, dá para monitorar. Além disso, o microempresário muitas vezes é uma pessoa só, não é questão de manutenção de emprego é de sobrevivência dessas pessoas.

PpP. Fica claro que o Governo precisará adotar uma política de gastos fortes, mas tem uma equipe liderada por Paulo Guedes, um liberal que, desde o dia um, prometeu cortes e menos Estado na economia. Como avalia a condução do ministro diante da crise do coronavírus?

R. O Paulo Guedes está completamente despreparado neste momento para enfrentar essa crise. A letargia e a inércia já demonstram isso. A incapacidade de largar os dogmas ideológicos que ele tem, como o Estado mínimo, o Estado que não pode gastar, é completamente inapropriada para esse momento. Hoje, dane-se o Estado mínimo, você precisa gastar. É preciso é errar pelo lado do excesso não para o lado da cautela numa crise desse tipo.

P. Neste fim de semana, em uma live com representantes da corretora XP, Guedes afirmou que “é conversa fiada” os rumores de que ele sairia do cargo. A videoconferência foi vista como um movimento para acalmar o mercado financeiro.

R. Isso é mais um despreparo, essa preocupação de passar recado para o mercado. Ninguém tem que passar recado para o mercado, precisa trabalhar para as pessoas, são as pessoas que estão morrendo de fome e que já não têm condições de se sustentar que importam. É incrível essa surdez e essa cegueira. O mercado tem o auxílio do BC, não é hora do ministro da Economia ficar falando com o mercado, fazendo live para o mercado. O que que é isso? 

Ele deveria estar pensando em como implementar a renda mínima, como fará a distribuição dos 600 reais para as pessoas elegíveis a receber. Como ele vai fazer para lidar com as diferentes áreas de atuação e planos de ação para as empresas e os planos de manutenção de empregos. Quanto realmente ele vai destinar para o SUS. A calamidade está decretada. 

A lei de responsabilidade já dá a flexibilidade necessária. Ele já tem tudo que precisa para agir, ele não precisa de mais nada, precisa de agir, mas perde tempo com o mercado fazendo conferência, numa situação de absoluta emergência onde as ações são necessárias para ontem.

P. Uma das primeiras medidas anunciadas pelo ministério da Economia, que precisou recuar, mirou o lado das empresas — que poderiam suspender os contratos de trabalho —, mas não contemplou, em um primeiro momento, como o empregado iria sobreviver. Como resolver a questão dos empregados e empregadores?

R. É uma falta de entendimento total. Se você não estiver dando apoio para os trabalhadores de todos os tipos, informais, formais, autônomos, se não der sustentação para as pessoas, você também não está dando sustentação para as empresas. Tem que ser uma ação coordenada para as pessoas e empresas, para que você não tenha um desemprego em massa no país, porque isso também vai quebrar as empresas. Não vai ter gente para consumir. É uma absoluta falta de compreensão da gravidade do momento e da urgência das medidas, de sentar e trabalhar. Se não tem capacidade de fazer isso, pede ajuda. 

Há muitas pessoas dando ideias e tentando formular propostas que possam ser levadas para frente. Por que o ministro precisa ser tão turrão a ponto de não escutar?

P. A postura do presidente Jair Bolsonaro de minimizar a pandemia de coronavírus pode de fato afetar as decisões do ministério da Saúde e outras autoridades do país? Induzir a própria população a tomar um caminho contrário ao determinado pela OMS?

R. Em tese sim, mas na prática eu estou achando que não. Mesmo Santa Catarina que tem um governador [Comandante Moisés (PSL)] mais alinhado com Bolsonaro, que já estava cedendo às pressões do comércio e de alguns empresários local para abandonar as medidas de quarentena, voltou atrás. A manifestação da epidemia, que nas próximas duas semanas vai ser absurdamente dramática no país, vai impedir que as pessoas sigam essa linha. A população de modo geral está muito assustada com o que está acontecendo. 

A postura de Bolsonaro vai afetar em alguma medida, mas não de forma generalizada. Não acredito que governadores e prefeitos voltem atrás. Bolsonaro induz, no entanto, algumas pessoas, principalmente as mais vulneráveis — que vivem de pequenos comércios, biroscas, ou que são ambulantes — a se sentirem mais autorizadas a irem para rua. Essas pessoas sabem o risco que estão correndo, mas nessa situação a pessoa escolhe entre ficar em casa e não ter o que comer ou sair para conseguir dinheiro. 

Mas é terrível, porque coloca a vida da pessoa em risco com uma desinformação tremenda. É criminoso. É algo completamente criminoso, é de uma indigência absoluta. É surreal.

P. Ao combater as regras de quarentena, Bolsonaro se isola até mesmo de aliados políticos que têm grande peso em suas decisões, como o presidente Donald Trump, que chegou a adotar essa linha negacionista da doença, mas já voltou atrás…

R. A reviravolta do Trump é impressionante. Ele começou falando no início que era apenas uma gripe, um resfriado, nessa linha do Bolsonaro, que as pessoas morrem todo ano de gripe. Estava completamente embarcado nesse discurso. As pessoas ao redor dele conseguiram, no entanto, mudar seu alinhamento para algo mais pé no chão. Mesmo assim, ele titubeou quando afirmou que as pessoas poderiam sair do isolamento até o dia 12 de abril, mas neste domingo anunciou que a quarentena vai até o dia 30 de abril. 

O que mais mexe com Trump é a eleição. Ele percebeu, ao contrário do nosso presidente tupiniquim, que está entre a cruz e espada. Se ele deixar a epidemia correr solta, as mortes vão cair no colo dele. E se ele adotar as medidas de quarentena necessárias, a economia vai sofrer um baque, mas o Governo está fazendo as medidas para amenizar, estão passando os pacotes, o Fed [ Banco Central dos EUA] está atuante. 

O cálculo político de Trump é que ao dar voz aos médicos e infectologistas, apesar da economia parada e do desemprego, sua aprovação está crescendo. Seria um risco muito maior para a sobrevivência política dele manter essa linha de reabrir o comércio. Bolsonaro não tem uma eleição imediata em vista, no entanto, ele deveria fazer algum cálculo político, porque é óbvio que ele será culpado pelas mortes e pela sobrecarga no sistema de saúde. 

Os cientistas estão muito na linha de frente nos EUA, enquanto no Brasil, Bolsonaro desmente todas as pessoas que estão falando da gravidade da doença.

P. Bolsonaro tem criado ruído inclusive com o próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

R. Exatamente. Cria uma fissura entre ele e o Mandetta, tira dele a capacidade do que ele precisa fazer, o ministro fica desautorizado e é a pior sinalização, pior maneira de enfrentar a crise.

P. Quais medidas outros países estão implementando que deveriam ser exportadas aqui no Brasil para amenizar os efeitos da pandemia?

R. Acho que há um consenso de alguns pilares. É preciso dinheiro para o SUS a quantidade que for, pelo menos uns 50 bilhões de reais. Verbas para as micro e pequenas empresas no esquema de renda mínima, onde você tem como contrapartida não demitir funcionários. Eu calculei 30 bilhões de reais. Renda mínima para os 77 milhões do cadastro único com o esforço de recadastramento para alcançar umas 100 milhões de pessoas, já que sabemos que atualmente temos cerca de 50% a 60% da população em situação de vulnerabilidade. 

Quarto pilar, a proposta do Armínio Fraga [economista e ex-presidente do Banco Central] para empresas de maior porte que poderiam receber recursos de bancos públicos, onde o crédito está atrelado à manutenção do emprego. E um plano de reconversão industrial, que poderia ser viabilizado via BNDES, que consiste em um crédito para fazer a produção de equipamentos hospitalares. 

Converter suas plantas de produção em fábricas para equipamentos de saúde, toda parte de proteção, máscara e vestimentas. É isso que vejo os países fazendo de acordo com as necessidades específicas de cada país.

P. Alguns deputados e entidades começam a falar na contribuição dos mais ricos para ajudar amenizar essa crise, sugerindo a volta do debate de um aumento de impostos para grandes fortunas e patrimônios. Paulo Guedes já afirmou que descarta um plano de tributos nesse momento. Qual a sua opinião?

R. Acho que a discussão sobre o tema é válida, mas não neste momento. O mais importante é tomar as medidas de emergência, emitindo dívida e acabou. Mais para frente, como essas medidas vão ser mais permanentes que temporárias, você começa a ver como vamos fazer para financiar a médio prazo isso tudo. Aí sim tem que entrar a discussão sobre imposto sobre grandes fortunas, sobre patrimônio, um imposto progressivo de renda. 

Mas não é a reforma tributária que estava sendo discutida de unificar e simplificar imposto. Não. É uma reforma para inverter a pirâmide tributária no Brasil. Para que as pessoas de maior renda e patrimônio arquem com o custo de ter que fazer essa redistribuição para ajudar os mais vulneráveis. Mas não é a discussão a ser feita na hora da emergência. Este momento é de emitir dívida.


Fonte:https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/monica-de-bolle-%e2%80%9choje-dane-se-o-estado-m%c3%adnimo-%c3%a9-preciso-gastar-e-errar-pelo-lado-do-excesso%e2%80%9d/ar-BB12148x?li=BB11Y1Vy&ocid=mailsignout
Crédito:https://brasil.elpais.com/economia/2020-04-01/monica-de-bolle-hoje-dane-se-o-estado-minimo-e-preciso-gastar-e-errar-pelo-lado-do-excesso.html

AOS NOSSOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E A TODOS VOLTADOS A COMBATER ESSA PANDEMIA.

A vocês que estão na linha de frente no combate dessa doença tão séria que assola o planeta, o nosso obrigado, nossa gratidão, nosso orgulho de serem brasileiros, serem baianos, ilheenses,ou não, nessa hora não importa nacionalidade, naturalidade, somos um povo, uma sociedade que precisamos da vida, desde os bebês aos nossos avós, não importa, somos gente, seres vivos racionais e que precisamos da vida. 


ESOTÉRICO - GILBERTO GIL - 1983

"Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões
Até muito mais difíceis que eu pra você
Todos iguais.

Todos iguais, é isso somos iguais, uns com maior conhecimento do que o outro, numa área de seu domínio claro, mais no afligir da humanidade somos iguais em carne e osso, só muda os devaneios, utopicamente pensando, será que o ser somos mesmos iguais, ou quem sabe, o que importa mesmo é vivermos uma distopia social, camuflando esse igual?

Credito do Vídeo Prefeitura Municipal de Ilhéus

Por Roberto Corsário.



Prefeitura de Ilhéus oferece aconselhamento psicológico durante quarentena



Em tempos de isolamento social, a Prefeitura de Ilhéus, através do Gabinete de Crise, lançou um serviço de escuta e acolhimento para pacientes, familiares e às pessoas que sintam necessidade de conversar com um psicólogo, por medo e ansiedade devido à pandemia da Covid-19. O serviço foi criado reconhecendo à importância desse aspecto, no momento em que o país foi forçado a adotar mais restrições, à medida que o vírus se espalha.

O programa “Como vai você?”, oferece suporte de apoio emocional que será realizado por psicólogos inscritos no Conselho Regional de Psicologia da Bahia – 3ª Região, através dos números telefônicos: (73) 98856-9999; (73) 98899-6439; (73) 98836-6436 ou (73) 98837-8084. O tempo estimado é de 20 minutos para cada ligação, a fim de que outras pessoas tenham a possibilidade de poderem ser acolhidas. O serviço funciona de terça a quinta-feira, das 14 às 18 horas.

No entanto, a coordenação informa que o acolhimento não tem a finalidade de realizar psicoterapia. Na avaliação dos profissionais, os fatores que mais estressam as pessoas isoladas são não saber quanto tempo durará a quarentena, medo de serem infectados, frustração, tédio, suprimentos ou informações inadequados, possíveis perdas financeiras e que, ao sair, fiquem com o estigma da doença.

A quarentena, ou isolamento social é uma medida eficaz para conter o contágio, mas que tem consequências para a saúde mental da população. Em geral, gradualmente, as aulas foram suspensas, as empresas reduziram o horário de funcionamento ou fecharam, os sistemas de transporte público foram paralisados e até o movimento de pessoas nas ruas ficou praticamente proibido. Tudo isso gera um impacto econômico e social nas pessoas e nas comunidades.


Secretaria de Comunicação-Secom 

Sesau divulga panorama atualizado do coronavírus em Ilhéus


A cidade de Ilhéus já possui casos de transmissão comunitária do novo coronavírus (Covid-19), conforme informa a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). O alerta emitido pelo órgão reforça as medidas de prevenção e a importância da população permanecer em isolamento social. A transmissão comunitária ocorre quando não é possível identificar a origem do contágio, indicando que o vírus circula entre pessoas que não viajaram ou não tiveram contato com quem esteve no exterior.

De acordo com o secretário Geraldo Magela, a população precisa seguir as recomendações das autoridades de saúde e permanecer em casa. Ele ressalta que não é o momento para gerar pânico, mas cumprir as medidas restritivas determinadas pelos órgãos competentes.

“Alguns casos foram confirmados sob o status de transmissão comunitária, logo não é possível identificar de quem a pessoa contraiu o vírus. É primordial que a população respeite a quarentena, ficando em casa para evitar a propagação da doença. A saída deve ser justificada apenas para situações necessárias e emergenciais”.

O secretário enfatiza que as equipes da Vigilância Epidemiológica monitoram todos os casos suspeitos. Segundo ele, uma vez que há transmissão comunitária no município, não existe uma localidade com maior ou menor risco de contaminação, todas as pessoas estão suscetíveis e vulneráveis ao vírus. Os casos testados positivos para a Covid-19 não possuem qualquer ligação.

Segundo a Sesau, Ilhéus registrou nesta quarta-feira (1º) mais dois casos confirmados de infecção por Covid-19. De acordo com as informações, trata-se de uma mulher de 39 e um homem de 43 anos. Até às 18 horas desta quarta-feira (1º), a cidade registrou 8 casos confirmados, 89 descartados, 42 suspeitos (aguardando análise do Lacen) e 219 casos monitorados, em um total de 91 atendimentos (entre informações, dúvidas e demais solicitações). Em casos de aparecimento dos sintomas, o cidadão pode entrar em contato com a Central Covid-19, através dos telefones (73) 9995-4010, (73) 98862-6206 ou (73) 98126-8856.

Cuidados com a higienização

- Lave as mãos com frequência, com água e sabão, ou higienize com álcool em gel 70%;

- Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos;

- Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas e fique em casa até melhorar;

- Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos com água e sabão;

- Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.

Secretaria de Comunicação Social – Secom

Quarta remessa da vacina contra a influenza está prevista para a próxima quarta-feira (8)


O setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) dando continuidade à campanha nacional de vacinação contra a gripe, informa que a cidade recebeu na terça-feira (31), a terceira remessa da primeira fase da vacinação, com quatro mil doses redistribuídas para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A previsão da secretaria é que a quarta remessa seja disponibilizada na próxima quarta-feira (8).

A meta da primeira fase da campanha nacional é vacinar idosos, a partir de 60 anos, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e profissionais da saúde. De acordo com Walkíria Freitas, chefe do setor, a equipe volante vai à residência dos pacientes acamados, contudo é preciso informar nome, telefone e endereço do paciente no posto de saúde mais próximo.

A vacinação acontece de segunda a sexta-feira, conforme horário disponível em cada unidade.

Centro - CAE III (Avenida Canavieiras); PSF Conquista.

Zona Norte – UBS Sarah Kubistchek (Parque Infantil); UBS CSU (Barra);  UBS Basílio e UBS Avenida Esperança.

Zona Sul – UBS Herval Soledade (Pontal); UBS Nelson Costa; UBS Urbis; UBS Olivença; UBS Ilhéus II; UBS Nossa Senhora da Vitória;

Zona Oeste – UBS Euler Ázaro (Teotônio Vilela); UBS Morada do Porto; Banco da Vitória; UBS Salobrinho.

02/04 – Ponta da Tulha

03/04 – Sambaituba

06/04 – Residencial Vilela

07/04 – Residencial Sol e Mar

A Sesau ressalta que o quantitativo das doses é encaminhado pelo Ministério da Saúde, que avalia a população estimada de cada grupo prioritário. A secretaria informará à população a chegada da quarta remessa e as localidades das zonas urbana e rural que serão atendidas.

Secretaria de Comunicação Social – Secom

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