segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Câmara pode votar reforma eleitoral em 2º turno na terça-feira

Em primeiro turno, deputados aprovaram volta das coligações na eleição proporcional e rejeitaram o "distritão"

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Tiago MitraudNOVO - MG
Sessão do Plenário da Câmara

A Câmara dos Deputados pode votar na terça-feira (17), em segundo turno, a proposta da reforma eleitoral. Se for aprovada, será enviada para o Senado, onde precisará ser votada também em dois turnos.

O Plenário da Câmara concluiu nesta quinta-feira (12) a votação do texto em primeiro turno, na forma de um 
substitutivo da deputada Renata Abreu (Pode-SP) à Proposta de Emenda à Constituição 125/11.

O texto aprovado na 
comissão especial determinava o uso do "distritão" nas eleições de 2022, mas o Plenário retirou esse trecho na quarta-feira (11). O "distritão" é um apelido para o sistema de eleição majoritário, segundo o qual apenas os mais votados são eleitos nos seus distritos. O sistema majoritário é usado atualmente na escolha de cargos do Executivo (presidente da República, governador e prefeito) e também para senador, mas a proposta o estendia para deputados federais, estaduais e distritais (do DF).

Coligações
Como parte do acordo para derrubar o "distritão", o Plenário aprovou a volta das coligações partidárias para as eleições proporcionais (deputados e vereadores) a partir de 2022. Para que isso ocorra, a PEC precisa ser aprovada no Senado e virar emenda constitucional antes do começo de outubro (um ano antes do pleito).

Votos em mulheres
A proposta prevê ainda a contagem em dobro dos votos dados a candidatas e a negros para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição entre os partidos políticos dos recursos do
Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (Fundo Eleitoral). Entretanto, essa contagem em dobro será aplicada apenas uma vez, ou seja, os votos para uma candidata negra, por exemplo, não poderão ser contados em dobro duas vezes.

Um dos critérios para a distribuição dos recursos desses fundos é exatamente o número de votos obtidos, assim a ideia é estimular candidaturas desses grupos.

Eleição presidencial
A eleição presidencial permanece como é atualmente. Nesta quinta-feira, os deputados retiraram do texto o item que previa o fim do segundo turno para eleições de presidente da República e o uso de votos em cinco candidatos e reposicionamento de votos, caso o mais votado não obtivesse a maioria absoluta dos votos.

Também foi mantido na Constituição o caráter nacional dos partidos, que o texto propunha retirar.

Desempenho
O texto aprovado faz mudanças ainda na Emenda Constitucional 97, de 2017, que trata da cláusula de desempenho e permite acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda no rádio e na televisão apenas aos partidos que tenham obtido um número mínimo de deputados federais ou uma percentagem mínima de votos válidos distribuídos em 1/3 dos estados.

A proposta prevê acesso ao fundo e à propaganda eleitoral por parte dos partidos que tenham ao menos cinco senadores. A intenção é ser uma alternativa à regra atual, que exige 11 deputados eleitos em 2022 e 13 em 2026.

Nessa conta dos cinco senadores entram, além dos eleitos, aqueles que o partido já tem no Senado e cuja vaga não esteja em disputa.

A mesma regra valerá para as eleições de 2030 em diante, quando acaba a transição da cláusula de desempenho e ficam valendo regras definitivas.

Fidelidade partidária
Sobre a fidelidade partidária, o substitutivo prevê a perda do mandato dos deputados (federais, estaduais ou distritais) e vereadores que se desfiliarem da legenda, exceto quando o partido concordar ou em hipóteses de justa causa estipuladas em lei.

Em nenhum dos casos, a mudança de partido será contada para fins de distribuição de recursos do Fundo Partidário, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e de acesso gratuito ao rádio e à televisão.

Atualmente, a Lei 9.096/95 considera como justa causa o desligamento feito por mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política pessoal; e durante o período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição (seis meses antes do pleito).

Incorporação de partidos
Regras transitórias são criadas pelo substitutivo para três temas. Um deles, a incorporação de partidos, prevê que as sanções eventualmente recebidas pelos órgãos partidários regionais e municipais da legenda incorporada, inclusive as decorrentes de prestações de contas e de responsabilização de seus antigos dirigentes, não serão aplicadas ao partido incorporador nem aos seus novos dirigentes, exceto aos que já integravam o partido incorporado.

Quanto às anotações que devem ser enviadas ao TSE sobre mudanças no estatuto do partido, o texto determina que serão objeto de análise apenas os dispositivos alterados.

O terceiro ponto permite às fundações partidárias de estudo e pesquisa, doutrinação e educação política desenvolverem atividades amplas de ensino e formação, tais como cursos de formação e preparação em geral, incentivo à participação feminina na política, capacitação em estratégias de campanha eleitoral e cursos livres, inclusive os de formação profissional, desde que gratuitos.

Regulamentos eleitorais
Outro ponto tratado pelo substitutivo à PEC 125/11 é a regra da anterioridade, segundo a qual a lei que mudar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, mas não será aplicada à eleição seguinte se ela acontecer em menos de um ano da vigência da lei.

Nesse sentido, o texto determina a aplicação dessa regra também para as decisões interpretativas ou administrativas do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do TSE.

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Renata AbreuPODE - SP
Renata Abreu, relatora da proposta

Iniciativa popular
O texto aprovado muda ainda os critérios para a apresentação de projetos de iniciativa popular, que são aqueles oriundos da sociedade civil por meio de apoio com a coleta de assinaturas.

Atualmente, a Constituição permite a apresentação desse tipo de projeto quando ele for apoiado por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, e em cada um deles deve haver um mínimo de 0,3% de eleitores que subscrevem o projeto.

Com a PEC, essa iniciativa passa a depender apenas do apoio de 100 mil eleitores, independentemente da distribuição pelos estados, e podendo ser de forma eletrônica.

Quanto às consultas populares sobre questões locais a serem realizadas juntamente com o pleito, elas dependerão de aprovação pela câmara municipal, devendo ser encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90 dias antes das eleições. Para defender ou contrariar a proposta em análise, não poderá ser usado o tempo de propaganda gratuita de rádio e televisão.

Data da posse
Quanto à posse de presidente da República e de governadores, o substitutivo muda a data de 1º de janeiro para 5 e 6 do mesmo mês, respectivamente.

No entanto, as novas datas valem apenas para as posses dos eleitos a partir das eleições gerais de 2026.

Dessa forma, os mandatos dos eleitos em 2022 serão estendidos por mais alguns dias (até dia 5 para presidente e até dia 6 para governadores).

Pleito e feriado
De autoria do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a PEC 125/11 originalmente apenas adiava, para a semana seguinte, as eleições que caíssem em domingos próximos a feriados. Esse trecho foi retirado da proposta.

Reportagem - Eduardo Piovesan
Edição - Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

sábado, 14 de agosto de 2021

Prefeitura de Ilhéus publica novas nomeações para secretariado

Conheça o perfil de cada secretário


Ilhéus














A Prefeitura de Ilhéus publica nesta sexta-feira (13) os nomes que faltavam para completar o primeiro escalão da gestão. Para o eixo de Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade foram nomeados o historiador Geraldo Magela (Cultura); os empresários Fábio Manzi (Turismo) e Soane Galvão (Desenvolvimento Econômico e Inovação).

Integram o eixo de Gestão da Cidade, o sindicalista João Aquino (Serviços Urbanos e Distritais), o engenheiro Átila Docio (Infraestrutura e Defesa Civil), o advogado José Victor Pessoa (Meio Ambiente), o Tenente-coronel PM Marcelo Barreto (Ordem Pública), o economista Diego Batista Messias (Maramata) e o Tenente-coronel PM Valci Serpa (Transporte e Trânsito). 

Conheça o perfil de cada secretário.

Soane Galvão Barbosa é graduada em Direito pela Faculdade de Tecnologia e Ciências, com ênfase em Administração Pública. Ela assume a pasta de Desenvolvimento Econômico e Inovação, tendo atuado como Coordenadora de Unidade na Bahia Pesca no gerenciamento de equipes técnicas e desenvolvimento de soluções sociais.

Em 2017, à frente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social formulou e implementou políticas públicas voltadas à inclusão, destacando os esforços na Atenção à Infância e Adolescência e fortalecimento do papel da mulher e combate à violência doméstica.

Geraldo Magela Ribeiro é Historiador e Professor, com ênfase em Brasil Colônia e Período Imperial Brasileiro. Novo titular da Secretaria Especial de Cultura, Magela elaborou o Projeto Ilhéus Rumo aos 500 Anos, implantou o Centro de Estudos e Pesquisas de Olivença e Ilhéus (CEPOI), o Museu da Capitania de Ilhéus e a Casa Jorge Amado e Nacib em Olivença.

O gestor também estimulou a capacitação de Guias de Turismo de Porto Seguro e Ilhéus; formulando e implementando políticas públicas voltadas à inclusão social, com atenção à infância, adolescência e à geração de emprego e renda.

Fábio Wanderley Manzi Cavalcanti Júnior é empresário atuante há 12 anos no trade turístico e proprietário da Pousada Costa do Cacau. Durante dois anos exerceu o cargo de Secretário de Cultura e Turismo de Ilhéus. A partir da Reforma Administrativa passa a ser titular da Secretaria Especial de Turismo.

Átila Menezes Docio é Engenheiro Civil e Pós-Graduando em Gestão e Engenharia de Custo. Desde 2017 atua como Secretário de Infraestrutura e Defesa Civil de Ilhéus. Docio possui experiência na área de Construções Prediais e Conjuntos Habitacionais, com passagem pelo Polo Industrial do município.

Diego Batista Messias é Graduado em Ciências Econômicas e Especialista em Gestão Pública Municipal pela Universidade Estadual De Santa Cruz (UESC), Bacharel em Direito pela Faculdade de Ilhéus e Especialista em Processo e Direito do Trabalho pela Universidade Estácio de Sá. Messias vai assumir a presidência da Fundação Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata).

O economista também já foi assessor do ex-deputado federal Bebeto Galvão e, atualmente, exerce o cargo de Presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Ilhéus e Vice-presidente adjunto do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc).

Valci Góis Serpa de Oliveira é Tenente-Coronel da Reserva da Polícia Militar. Serpa assume a Autarquia de Transporte e Trânsito, com passagem pelo Comando de diversas Companhias de Policiamento. O Tenente-Coronel foi Coordenador do Detran na Região Sul, Extremo-sul e Sudoeste das operações de blitz “Lei Seca” e “Paz no Trânsito”.

Serpa é Bacharel em Segurança Pública e Defesa Social, entre outros cursos e Pós-Graduando em Gestão, Mobilidade e Segurança no Trânsito.

João Batista Aquino dos Santos é secretário de Serviços Urbanos desde 2020 e Presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Pousadas, Bares, Restaurantes e Similares (SINDIHOTEL). Aquino também é Diretor da Força Sindical Bahia; Diretor da Força Sindical Nacional; Ex-presidente da Força Sindical Regional Sul e ex-assessor Parlamentar na Câmara dos Deputados.

O secretário também é Técnico em Contabilidade e Graduando em Gestão Pública pela Universidade Estácio de Sá.

Marcelo Antônio Pereira Barreto é Tenente-Coronel da Reserva da Polícia Militar e Bacharel em Direito pela Faculdade de Ilhéus. O militar assume a Secretaria de Ordem Pública, com vasta experiência nas áreas de Segurança, Transporte e Trânsito, tendo comandado e coordenado diversas companhias, entre elas a CIPE/Cacaueira e o setor de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (SEAP/BA).

José Victor Pessoa é Advogado, com formação acadêmica pela UESC. Pessoa fica à frente da Secretaria de Meio Ambiente e possui experiência em Planejamento Administrativo e Coordenação em Ações Regionais. De 1989 a 1992 foi eleito Vereador em Ilhéus e entre 1994 e 1995 exerceu a função de Consultor Jurídico da Câmara Municipal.

por Raiane Amorim, Secom

Fonte:https://www.ilheus.ba.gov.br/detalhe-da-materia/info/prefeitura-de-ilheus-publica-novas-nomeacoes-para-secretariado/154851 

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Seduc realiza premiação do Festival de Talentos 2021 nesta sexta-feira, em Ilhéus

 Live acontece nesta sexta-feira, 13, ás 16h, no Youtube da Seduc.


..






























A Prefeitura de Ilhéus promove nesta sexta-feira, 13, a live de premiação do Festival de Talentos de 2021 da secretaria de Educação, no canal da Seduc no YouTube, às 16h. O encontro vai contar com os alunos vencedores das categorias música, dança, narrativas e audiovisuais, e as participações do prefeito Mário Alexandre, da secretária de Educação, Eliane Oliveira, e a convidada especial, Soane Galvão. Em sua segunda edição, o festival de 2021 foi realizado por meio de apresentações virtuais onde os alunos foram orientados a abordar a história e belezas de Ilhéus. 

Com o tema “487: Conectades por toda parte”, em alusão à emancipação política da cidade de Ilhéus e importância do respeito à diversidade, o Festival de Talentos 2021 envolve 29 escolas e 7.247 alunos dos Anos Finais e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal. 

A apresentação da live será realizada por Altemiria Félix, com a coordenação de Eliete Freitas, Joelma Alves e Tici Belmonte, as participações musicais de Eloah Monteiro e Tici Belmonte, e com as presenças dos Tradutores e Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Tils), Gabriel Nascimento e Cida Tannus.

Os objetivos do evento são incentivar a produção artística, ressignificar as expressões da arte no período de distanciamento social e promover a interação entre os estudantes com as linguagens artísticas, chegando mais perto de seu universo, promovendo valores essenciais para a motivação do viver.

por Anna Karenina de O. Vieira

ASCOM PMI

Comissão aprova aumento da jornada extraclasse para professor com mais de um aluno com necessidade especial

Proposta aumenta para metade da jornada de trabalho o tempo gasto na preparação de aulas

Discussão e votação de propostas. Dep. Silvia CristinaPDT - RO
Deputada Silvia Cristina, relatora do projeto de lei

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga professores a dedicar metade da jornada de trabalho ao preparo das aulas, sempre que houver mais de um aluno da educação especial em classe sob sua responsabilidade.

O texto aprovado altera a Lei do Piso Salarial, que atualmente exige que os docentes destinem, no mínimo, 1/3 da jornada a atividades que não envolvam interação com os educandos, como preparar aulas, corrigir provas, atender individualmente pais e alunos, entre outras.

A relatora, deputada Silvia Cristina (PDT-RO), recomendou a aprovação da proposta, prevista no Projeto de Lei 5801/19, do deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), mas apresentou um novo texto para tornar mais precisa a redação da 
ementa e do corpo do projeto.

"A todas as responsabilidades atribuídas aos demais professores, somam-se, no caso daqueles que ensinam a pessoas com necessidades educacionais próprias, várias outras como elaborar, avaliar e atualizar sistematicamente planos de desenvolvimento individual (PDI), capacitar-se de forma constante para a tarefa, estudar as demandas peculiares da condição de seus alunos, elaborar avaliações adaptadas, entre outras”, defendeu a relatora.

Tramitação
O projeto tramita em 
caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Murilo Souza 

Edição – Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara aprova texto-base da reforma eleitoral; votação continua nesta quinta-feira

Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Discussão e votação de propostas. Presidente da Câmara, dep. Arthur Lira PP - AL
Texto-base foi aprovada com 339 votos

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (11) o texto-base da PEC da reforma eleitoral (Proposta de Emenda à Constituição 125/11). Foram 339 votos a favor e 123 contra. Os 
destaques que podem alterar o texto serão votados na sessão do Plenário desta quinta-feira (12).

A votação da PEC em primeiro turno foi viabilizada após acordo entre a maioria dos partidos sobre pontos polêmicos do texto aprovado na comissão especial, de autoria da relatora, deputada Renata Abreu (Pode-SP).

Com a aprovação de destaque do Psol, por 423 votos a 35, o Plenário retirou do texto a previsão do sistema "distritão" nas eleições de 2022 para deputados. PT, Novo e PL apresentaram destaques no mesmo sentido.

O "distritão" é um apelido para o sistema de eleição majoritário, segundo o qual apenas os mais votados são eleitos. Esse sistema é usado na escolha de cargos do Executivo (presidente da República, governador e prefeito) e também para senador.

Coligações
Como parte do acordo, o Plenário recusou, por 333 votos a 149, destaque do bloco Pros-PSC-PTB e manteve no texto a volta das coligações partidárias para as eleições proporcionais (deputados e vereadores) a partir de 2022.

Para isso, a PEC deve virar emenda constitucional antes do começo de outubro (um ano antes do pleito).

Votos em mulheres
Outro destaque votado, do PSL, foi derrotado por 352 votos a 97, mantendo dispositivo que prevê a contagem em dobro dos votos dados a candidatas e a negros para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição entre os partidos políticos dos recursos do 
Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral.

Entretanto, essa contagem em dobro será aplicada apenas uma vez, ou seja, os votos para uma candidata negra, por exemplo, não poderão ser contados em dobro duas vezes.

Eleição presidencial
Nesta quinta-feira, os deputados devem analisar destaques do PT, do PSL e do Solidariedade que pretendem retirar do texto o fim do segundo turno para eleições de presidente da República.

Em substituição ao segundo turno, o texto-base da PEC prevê um sistema de votos em cinco candidatos e reposicionamento de votos caso o mais votado não obtenha a maioria absoluta dos votos.

Partido nacional
Destaques do PDT e do PSL pendentes de votação pretendem retirar da PEC o fim do caráter nacional dos partidos exigido pela Constituição.

Cláusula de desempenho
O texto aprovado faz mudanças ainda na Emenda Constitucional 97, de 2017, que trata da cláusula de desempenho e permite acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda no rádio e na televisão apenas aos partidos que tenham obtido um número mínimo de deputados federais ou uma percentagem mínima de votos válidos distribuídos em 1/3 dos estados.

A PEC prevê acesso ao fundo e à propaganda eleitoral aos partidos que tenham ao menos cinco senadores, alternativamente aos deputados exigidos para as eleições de 2022 e 2026, de 11 e 13 deputados federais, respectivamente.

Nessa conta dos cinco senadores, entram, além dos eleitos, aqueles que o partido já tem no Senado e cuja vaga não esteja em disputa.

A mesma regra valerá para as eleições de 2030 em diante, quando acaba a transição da cláusula de desempenho.

Fidelidade partidária
Sobre a fidelidade partidária, o texto-base aprovado prevê a perda do mandato dos deputados (federais, estaduais ou distritais) e dos vereadores que se desfiliarem da legenda, exceto quando o partido concordar ou em hipóteses de justa causa estipuladas em lei.

Em nenhum dos casos, a mudança de partido será contada para fins de distribuição de recursos do Fundo Partidário, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e de acesso gratuito ao rádio e à televisão.

Atualmente, a Lei 9.096/95 considera como justa causa o desligamento feito por mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; grave discriminação política pessoal; e durante o período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição (seis meses antes do pleito).

Incorporação de partidos
O texto-base da PEC cria regras transitórias para três temas. Um deles, a incorporação de partidos, prevê que as sanções eventualmente recebidas pelos órgãos partidários regionais e municipais da legenda incorporada, inclusive as decorrentes de prestações de contas e de responsabilização de seus antigos dirigentes, não serão aplicadas ao partido incorporador nem aos seus novos dirigentes, exceto aos que já integravam o partido incorporado.

Quanto às anotações que devem ser enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre mudanças no estatuto do partido, o texto determina que serão objeto de análise apenas os dispositivos alterados.

O terceiro ponto permite às fundações partidárias de estudo e pesquisa, doutrinação e educação política desenvolverem atividades amplas de ensino e formação, tais como cursos de formação e preparação em geral, incentivo à participação feminina na política, capacitação em estratégias de campanha eleitoral e cursos livres, inclusive os de formação profissional, desde que gratuitos.

Regulamentos eleitorais
Outro ponto tratado pelo texto é a regra da anterioridade, segundo a qual a lei que mudar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, mas não será aplicada à eleição seguinte se ela acontecer em menos de um ano da vigência da lei.

O texto determina a aplicação dessa regra também para as decisões interpretativas ou administrativas do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do TSE.

Iniciativa popular
O texto muda ainda os critérios para a apresentação de projetos de iniciativa popular, que são aqueles oriundos da sociedade civil por meio de apoio com a coleta de assinaturas.

Atualmente, a Constituição permite a apresentação desse tipo de projeto quando ele for apoiado por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional distribuído pelo menos por cinco estados, e em cada um deles deve haver um mínimo de 0,3% de eleitores que subscrevem o projeto.

Com a PEC, essa iniciativa passa a depender apenas do apoio de 100 mil eleitores, independentemente da distribuição pelos estados, e podendo ser de forma eletrônica.

Também serão autorizadas consultas populares sobre questões locais, a serem realizadas juntamente com o pleito. Essas consultas dependerão de aprovação pela câmara municipal, devendo ser encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90 dias antes das eleições. Para defender ou contrariar a proposta em análise, não poderá ser usado o tempo de propaganda gratuita de rádio e televisão.

Pleito e feriado
De autoria do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a proposta originalmente apenas adiava, para a semana seguinte, as eleições em domingos próximos a feriados. Essa medida continua no texto aprovado.

Assim, se inicialmente o domingo das eleições de primeiro ou segundo turno cair próximo a feriado nacional na quinta ou sexta-feira anterior ou mesmo segunda ou terça-feira posterior, as eleições serão transferidas para o primeiro domingo seguinte. Como as eleições são em outubro, a regra visa ao feriado de 12 de outubro.

A regra valerá para as eleições de prefeitos, governadores e presidente da República.

Data da posse
O texto-base da PEC muda a data de posse do presidente da República e de governadores de 1º de janeiro para 5 e 6 do mesmo mês, respectivamente.

No entanto, as novas datas valem apenas para as posses dos eleitos nas eleições gerais de 2026.

Dessa forma, os mandatos dos eleitos em 2022 serão estendidos por mais alguns dias (até dia 5 para presidente e até dia 6 para governadores).

Saiba mais sobre a tramitação de propostas de emenda à Constituição

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Secretaria da Mulher homenageia nesta quinta movimento Virada Feminina

Gustavo Sales/Câmara dos Deputados

Lançamento do Observatório Nacional da Mulher na Política. Dep. Celina LeãoPP - DF
Deputada Celina Leão, coordenadora da bancada feminina

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, promove nesta quinta-feira (12) debate em homenagem ao movimento Virada Feminina, cuja primeira edição foi realizada em 2017 na Assembleia Legislativa de São Paulo, com o objetivo de mobilizar a sociedade para o fortalecimento e conexão de iniciativas de empoderamento feminino.

O debate será realizado às 15 horas, no plenário 6, e poderá ser acompanhado de forma virtual pelo portal e-Democracia.

"Reconhecendo a importância do Virada Feminina como instrumento de fortalecimento das iniciativas que fomentam o empoderamento feminino, vamos realizar, também, uma homenagem às mulheres que integram este importante movimento”, explicou a coordenadora da bancada feminina deputada Celina Leão (PP-DF).

O debate será coordenado pela deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP), 3ª vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e autora da proposta de homenagem.

Serão homenageadas 17 representantes do movimento Virada Feminina: Luiza Brunet, Érika da Silveira Paes, Jacqueline de Sena Rachid Jaudy, Michelle Mary Barron, Luci Just de Oliveira, Amini Haddad Campos, Dórea das Neves Medeiros (Dorinha), Marta Livia Suplicy, Mônica Aguirre Mattar, Cremilda Maria Paixão da Silva, Selene Almeida, Claudia Angélica Martinez, Joseane Andrade Silva, Cely Maria Auxiliadora Barros Almeida, Maria Aparecida Pinto, Marli Penha Vignoli Lamarca e Iracilda Maria Dantas de Campos.

Da Redação - RS

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Comissão rejeita formação em área afim à Pedagogia para cargo de direção em escola

LDB permite o exercício da gestão escolar somente por profissionais com graduação ou pós-graduação em pedagogia

Seminário - Pessoas à Frente: A Chave de Governos Reponsivos. Dep. Tiago Mitraud NOVO - MG
Deputado Tiago Mitraud, relator do projeto de lei

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados rejeitou o Projeto de Lei 157/19, do deputado José Nelto (Pode-GO), que permitia pós-graduação em áreas afins à Pedagogia para o exercício de cargos de direção e supervisão escolar. Pelo texto, um psicólogo com pós-graduação em psicopedagogia poderia exercer a função de psicopedagogo em uma escola, por exemplo.

O projeto será arquivado, a menos que haja recurso para que seja votado também pelo Plenário.

O relator, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), recomendou a rejeição da proposta por sugestão de outros integrantes da comissão.

As deputadas Professora Rosa Neide (PT-MT) e Angela Amin (PP-SC), por exemplo, argumentaram que a gestão de uma escola é específica e, por isso, deve haver um enfoque na carreira e na formação em educação como requisito para exercer o cargo.

Lei atual
Atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) permite o exercício de cargos de direção e supervisão escolar somente por profissionais com graduação em pedagogia ou pós-graduação, sem especificações quanto à pós-graduação.

Na avaliação de José Nelto, a atual redação gera dubiedade de interpretação, pois pode dar a entender que uma pessoa com pós-graduação em qualquer área do conhecimento pode atuar na administração, no planejamento, na inspeção, na supervisão e na orientação educacional.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Prefeitura de Ilhéus anuncia secretariado do eixo de Desenvolvimento Social e Cidadania

As demais nomeações deverão constar nas próximas edições do Diário Oficial


CENTRO ADMINISTRATIVO














Um novo decreto publicado nesta quinta-feira (12) apresenta os nomes dos quatro secretários que atuarão no eixo de Desenvolvimento Social e Cidadania, conforme a proposta da Reforma Administrativa do Executivo Municipal.

Sob o comando da Secretaria de Educação, a professora Eliane Oliveira; já a pasta da Saúde será chefiada pelo médico André Cezário. O advogado Rubenilton Silva fica à frente da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, enquanto Kaique Souza passa a gerir a Secretaria Especial de Juventude, Esporte e Lazer.

Confira abaixo a relação dos membros do primeiro escalão do governo.

Eliane Oliveira é secretária de Educação desde 2017. A docente possui formação em Magistério com Estudos Adicionais na área de Língua Portuguesa (1998); Formação de professores para as Relações Étnico-raciais (2008); além de Capacitação para Gestores Escolares – PROGESTÃO (2010). Ela é Especialista em Psicopedagogia Institucional (2013) e possui Licenciatura em Letras – Português/Inglês (2010).

A titular da Educação também possui Licenciatura em Pedagogia (2014), sendo especialista em Gestão do Trabalho Pedagógico - Supervisão e Orientação Escolar (2014); Gestão para Educação Municipal – GEM (2018) e Organização das Jornadas Pedagógicas dos anos: 2017 – 2021. Atualmente cursa Mestrado em Ciências da Educação (2021).

André Luíz Cezário Campos é Graduado em Medicina, com Especialização em Cardiologia e Ecocardiografia. Novo titular da pasta da Saúde, Cezário exerceu o cargo de coordenador da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde e do Comitê Operacional de Emergência (COE), crucial no enfrentamento da Covid-19 em Ilhéus.

Também atuou na UTI cardíaca do Hospital Moacir do Carmo e do Hospital de Clínicas Mário Lioni, no Rio de Janeiro. André Cezário é servidor efetivo do Município.

Rubenilton Silva é Advogado, Especialista em Direito Público pela Faculdade Madre Thaís e Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Universidade Estadual de Santa Cruz, integrando o quadro permanente da instituição até 2014.

O advogado continuará à frente da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, antiga Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania. Rubenilton lecionou na Faculdade Santo Agostinho (2012- 2016) e atualmente é professor titular de Direito Administrativo na Faculdade Madre Thaís.

O secretário também é Membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente e do Observatório de Impactos Sociais na área do entorno de construção do Porto de Ilhéus.

Paulo Kaique Santos de Souza é desportista desde criança. Em 1993, ele começou a frequentar a Escolinha do Professor Marcos Garcia e anos mais tarde disputou competições nos Jogos Estudantis, no Campeonato da Liga Ilheense de Futsal e da Liga Ilheense de Futebol.

Kaique também é engajado em causas sociais e conhece de perto as necessidades do esporte em local. Desde 2013 desenvolve trabalho com crianças e jovens carentes. Ele já ocupou o cargo de Monitor Esportivo no Projeto Social Nota 10, sendo Fundador do Projeto Social Grupo Jovens Em Ação e do Projeto Social Onze Vencedores (Winning Eleven).

O secretário já foi Auxiliar e Técnico da Seleção de Ilhéus e Diretor de Futebol do Colo-Colo. Trabalhou com equipes amadoras de diversos bairros, promovendo a integração entre as crianças e os jovens. Atualmente ele cursa Direito.

Para completar o quadro serão nomeados os secretários que compõem outros dois eixos da gestão municipal. As publicações deverão constar nas próximas edições do Diário Oficial.

Por Raiane Amorim, Secom

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Comissão da Reforma Administrativa discute enquadramento de carreiras como típicas de Estado

Na semana passada, o presidente Arthur Lira disse que a reforma deve entrar na pauta do Plenário até novembro

Vista aérea da Esplanada dos Ministérios em Brasília
Esplanada dos Ministérios em Brasília onde trabalham milhares de servidores públicos

A Comissão da Câmara dos Deputados que analisa a proposta de reforma administrativa (PEC 32/20) realiza audiência pública nesta terça-feira (3) para discutir carreiras típicas de Estado e regras para contratação de servidores por prazo indeterminado.

Pela proposta em análise, a estabilidade no serviço público ficará restrita a carreiras típicas de Estado, que serão definidas futuramente por uma lei complementar. Os profissionais das demais carreiras serão contratados por tempo indeterminado ou determinado.

As formas de ingresso no serviço público serão os concursos e as seleções simplificadas, estas para vagas por tempo determinado. Só será efetivado no cargo quem, depois de aprovado no concurso, alcançar resultados em avaliações de desempenho e de aptidão durante período de experiência obrigatório como fase final do certame.

Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
- a secretária de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Rosilene Corrêa Lima;
- o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques; e
- um representante da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia.

O debate está marcado para as 15 horas, no plenário 7, e foi sugerido pelos deputados Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e Rogério Correia (PT-MG).

A comissão
A Comissão da Reforma Administrativa foi instalada no dia 9 de junho. Ela é presidida pelo deputado Fernando Monteiro (PP-PE) e tem como relator o deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA).

Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a reforma deve entrar na pauta do Plenário até novembro.

Da Redação - ND

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Relatora acredita que "distritão" poderá ser votado na semana que vem em comissão especial

 O novo sistema seria adotado na eleição de deputados federais e estaduais em 2022

Deputada Renata Abreu está sentada à frente de uma bandeira do Brasil. Ela veste uma blusa roxa e usa máscara
Renata: com o "distritão" o candidato vai escolher o partido por afinidade

A relatora da Proposta de Emenda à Constituição 125/11, que traz mudanças no sistema eleitoral, deputada Renata Abreu (Pode-SP), disse nesta segunda-feira (2) que o texto poderá ser votado na próxima semana na 
comissão especial.

Em entrevista à Rádio Câmara, Renata Abreu rebateu as críticas relacionadas à adoção do “distritão” para as eleições de deputados em 2022. Hoje, o sistema é proporcional. Para eleger um deputado, um partido precisa de uma quantidade determinada de votos. Para isso, todos os votos dados para deputados do mesmo partido contam. Então, se um candidato tem 1 milhão de votos, mas precisa de apenas 200 mil para se eleger, ele "puxa" colegas do mesmo partido ou coligação.

O parecer de Renata Abreu, apresentado no mês passado, prevê a adoção do sistema eleitoral majoritário na escolha dos cargos de deputados federais e estaduais em 2022. É o chamado “distritão puro”, no qual são eleitos os mais votados, sem levar em conta os votos dados aos partidos, como acontece no atual sistema proporcional.

Para os defensores do sistema atual, apesar de ser complicado para o eleitor entender; ele tem a vantagem de fortalecer os partidos e de favorecer a eleição de minorias. Renata Abreu afirma, porém, que é injusto um candidato ter mais votos que outro e não ser eleito.

“A diferença para o ‘distritão’ é que a celebridade vai favorecer só ela. Com relação ao enfraquecimento de partidos, eu também discordo. Porque hoje como que um candidato escolhe um partido? Conveniência de chapa. Qual é a melhor chapa para eu me eleger? No ‘distritão’, como a chapa é indiferente, ele vai escolher por afinidade.”

Sistema misto
Segundo a relatora, o “distritão” valeria apenas em 2022 pela falta de tempo para dividir os estados em distritos menores com zonas eleitorais correspondentes. Já em 2024, a ideia é fazer um sistema misto, em que cada estado seria dividido em distritos.

O eleitor votaria duas vezes, uma para o candidato do distrito e outra para os candidatos das listas partidárias, como acontece hoje.

Mulheres e datas
Outra mudança sugerida pela relatora é que os votos dados a mulheres valerão em dobro na hora de os partidos dividirem o 
Fundo Partidário; o que deve estimular candidaturas femininas. Renata Abreu ressalta que hoje 900 câmaras municipais não têm nenhuma vereadora.

O texto também muda a data da posse do presidente de 1º de janeiro para o dia 5. E o dos governadores e prefeitos, para o dia 6.

Texto original da PEC, do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), só adiava as eleições que coincidiam com feriados, mas Renata Abreu ampliou os temas abordados.

Tramitação
Depois de votada na comissão especial, a proposta ainda precisa passar por dois turnos de votação nos plenários da Câmara e do Senado. A aprovação depende de, no mínimo, 308 votos de deputados e 49 senadores em cada uma das votações em Plenário.

Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição - Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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