sábado, 16 de agosto de 2025

Será verdade, que o INEP disse que a Bahia tem a pior educação infantil do Brasil?

Hoje me deparei com uma crítica ao ensino público do Estado da Bahia, para ser mais exato a critica dizia o seguinte: “INEP diz que Bahia tem a pior educação infantil do Brasil”, o crítico começa a politizar digamos assim a situação, contextualizando que a educação infantil na Bahia é a pior do Brasil e que situações outras continuam a piorar a Bahia.

O cidadão configura a educação infantil como um todo, não levando em conta que segundo dados inclusive do próprio INEP, que a Bahia tem tido grandes avanços na taxa de escolarização, que só na alfabetização de crianças do 2º ano do ensino fundamental vem enfrentando desafios, com apenas 36% dessas crianças plenamente alfabetizadas.

A professora Janete Rodrigues Cardone, mestre em Educação com foco em literatura, relações ensino/aprendizagem, psicopedagogia e neuroaprendizagem e especialização em alfabetização, traz na matéria abaixo que fora extraída e republicada neste veículo de comunicação, que a “alfabetização devem ser compreendida como o ingresso nas culturas do escrito. A alfabetização é um conjunto de práticas sociais de leitura e de escrita utilizados socialmente” que para esse ciclo cumprir sua função de formação, se faz necessário que todas as crianças tenham como ferramentas de alcance, tempo e condições oferecidos pelas escolas, para que os alunos se apropriem do sistema alfabético de escrita, desenvolvendo assim práticas de leitura e escrita. Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/22223/gargalos-da-alfabetizacao-no-brasil

É preciso ter conhecimento quando se tratar de educação, principalmente quando o assunto é alfabetização e seu ciclo, não se pode simplesmente pegar fragmentos de um texto estatístico e insuflar aos quatro ventos como uma verdade de um todo. Por isso trazemos a matéria abaixo para que nossos leitores em especial da Bahia, percebam que existem gargalos na alfabetização que vão além, criar um texto simplesmente para criticar a educação da Bahia, para gerar insinuações politicas negativas.

É preciso polemizar assuntos, sim, que as críticas possam estimular o debate e a reflexão, que permitam diferentes olhares críticos, que as perspectivas sejam ouvidas e consideradas, fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade, não da forma vil a que faz a crítica de um cidadão no seu veículo de comunicação, traduzindo um bordão que muitos bem conhecem “o poder pelo poder”, tentando fazer nos esquecer que, “o poder emana do povo”.

Podíamos aqui trazer para reflexão que pesquisa feita pelo INEP em 2021 traz como dados que 99,3 % das escolas no Brasil estiveram fechadas no ano de 2020 por conta da Covid19, fora outros fatores que a pesquisa não retrata e que seguiram pelos os anos de 2021 e 2022, e que só em 2023 a educação no país começa a se estabilizar e retornar a sua normalidade, porém é preciso verificar os índices de investimentos no período da pandemia na educação, e como esses índices refletiram nos anos seguintes da educação no Brasil.

Por Roberto Manta.

Segue abaixo matéria publicada na página da Nova Escola sobre gargalos da Alfabetização no Brasil. 

Gargalos da alfabetização: o que impede as crianças de aprenderem a ler e escrever?

Nova Escola lança série de reportagens que investiga os desafios enfrentados por educadores para garantir a alfabetização na idade certa

O processo de alfabetização é composto por diversas etapas fundamentais, como a consciência fonológica, a compreensão do princípio alfabético, o domínio do sistema ortográfico, a fluência na leitura e a produção textual com autonomia. Foto: Lana Pinho/NOVA ESCOLA

alfabetização representa uma etapa fundamental na formação educacional das crianças. Durante esse período, espera-se que os estudantes não apenas aprendam a decodificar palavras, mas também desenvolvam a compreensão da linguagem escrita, integrando leituraescritaoralidade e análise linguística em contextos significativos. Além disso, a alfabetização é fundamental para possibilitar a aprendizagem dos demais componentes curriculares e o progresso escolar. 

O ciclo de alfabetização, conforme estabelecido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), abrange os dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Mas, segundo dados de 2023 do programa federal Criança Alfabetizada, baseado em avaliações estaduais, apenas 56% dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental estavam alfabetizados. Essa proporção é ainda menor (49,3%), de acordo com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Ainda que não haja explicações conclusivas para essa divergência, ambos os indicadores apontam para um cenário preocupante: uma parcela significativa das crianças brasileiras não atinge a alfabetização na idade esperada. Para Maria José Nóbrega, mestre em Filologia e Língua Portuguesa, autora de material didático e formadora  de professores no estado de São Paulo, uma das grandes causas desse problema é a dificuldade de acesso ao ensino de qualidade. “A desigualdade social agrava a situação, refletindo-se em grandes disparidades de desempenho entre redes e regiões", aponta.

Embora a desigualdade socioeconômica seja um dos principais entraves à alfabetização no Brasil, ela não é o único fator que compromete a eficácia desse processo. Para compreender os desafios enfrentados, a NOVA ESCOLA ouviu especialistas e professores para uma série de reportagens, que começa com este conteúdo. No entanto, é essencial, primeiro, analisar a importância da alfabetização, suas etapas fundamentais e o papel desempenhado pelo professor alfabetizador.

A importância do ciclo de alfabetização

Janete Rodrigues Cardone, alfabetizadora, mestre em Educação com foco em Literatura Antirracista e especialista em Alfabetização: Relações entre o Ensino e a Aprendizagem e em Psicopedagogia e Neuroaprendizagem, explica que a alfabetização deve ser compreendida como o ingresso nas culturas do escrito. “Em outras palavras, um conjunto de práticas sociais de leitura e de escrita utilizados socialmente.”

Para que esse ciclo cumpra seu papel formativo, é essencial que as escolas ofereçam tempo e condições adequadas para que todas as crianças se apropriem do sistema alfabético de escrita e desenvolvam práticas significativas de leitura e escrita. 

A professora Maria José enfatiza que não se trata de ensinar a ler e escrever apenas nesse ciclo, mas “compreender que a alfabetização é um processo contínuo, que exige acompanhamento, intervenções qualificadas e respeito aos diferentes tempos de aprendizagem.”

Além disso, é fundamental respeitar e seguir as etapas de alfabetização, oferecendo às crianças o que elas são capazes de aprender em cada período. “Partir do mais simples para os mais complexos, sempre no ritmo do aluno, ensinando-os a codificar (escrita) e decodificar (leitura), entendendo o uso e sua aplicação”, complementa Mirlene Barcelos Teles, professora do 3° Ano do Ensino Fundamental da EM Professora Mércia Margarida Lacerda Machado, em Lagoa Santa (MG).

As etapas da alfabetização

O processo de alfabetização é composto por diversas etapas fundamentais, como a consciência fonológica, a compreensão do princípio alfabético, o domínio do sistema ortográfico, a fluência na leitura e a produção textual com autonomia. “O avanço consistente de cada etapa permite que, ao final do ciclo, a criança não apenas decodifique, mas compreenda o que lê e utilize a escrita em diferentes situações comunicativas. Como destacava a educadora Magda Soares, alfabetizar é também letrar — ou seja, introduzir a criança nas práticas sociais da linguagem escrita”, destaca Maria José.

Para que esse processo seja eficaz, é essencial reconhecer que as crianças já possuem saberes adquiridos em diversos contextos sociais. “É nesse movimento de consideração e respeito que os alunos podem ter a oportunidade de construir, reconstruir e avançar em suas hipóteses sobre o sistema de escrita alfabética”, ressalta Julia Faria, pós-graduada em Alfabetização, em Psicopedagogia e em Ensino de Libras.

A professora Janete concorda e acrescenta que uma condição primordial para iniciar o processo de alfabetização com as crianças é saber o que elas pensam sobre o sistema de escrita e problematizar as suas conceitualizações para que avancem no seu tempo e ritmo. Ela cita como referência as pesquisas de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky na obra Psicogênese da Língua Escrita, que revelam que as crianças, mesmo antes de saberem ler e escrever convencionalmente, pensam e criam suas hipóteses. “Saber o que elas pensam e como pensam auxilia o trabalho do educador e serve como um pontapé para o início das situações didáticas”, salienta a docente. 

O que se espera do professor alfabetizador

O papel do professor alfabetizador é essencial na construção das bases da aprendizagem, exigindo competências que vão além do domínio técnico. Esse profissional deve compreender a complexidade do processo de alfabetização, reconhecendo que ensinar a ler e escrever difere de instruir em outras áreas do conhecimento. “O ideal é possuir uma formação sólida em linguística, psicogênese da língua escrita, didática da alfabetização e conhecimento sobre o desenvolvimento infantil”, enumera Maria José. Para ela, “ensinar a ler e escrever é também formar leitores e produtores de sentido”.

Além disso, é fundamental que o professor alfabetizador proponha atividades contextualizadas e reflexivas, reconhecendo os saberes prévios dos alunos e realizando adaptações e intervenções adequadas. A professora Julia lembra que a formação deve ser constante, destacando a troca de experiências com outros professores como uma prática enriquecedora e a importância da formação continuada para superar as limitações da formação inicial.

Júlia também alerta para a atuação mecânica de alguns professores com atividades padronizadas. “É possível perceber que há muitos docentes que fazem cópias infindáveis de folhinhas – ou as compram. E aplicam atividades iguais para todos, desconsiderando seus saberes e o trabalho com contextos comunicativos que fazem sentido para os estudantes.”

A escuta sensível e o respeito às ideias das crianças também são aspectos fundamentais na prática do professor alfabetizador, segundo a educadora Janete. Ela afirma a importância de desenvolver uma escuta atenta ao que as crianças expressam, estabelecendo um espaço de respeito para que diversas ideias surjam e sejam problematizadas.


Por fim, Mirlene descreve o professor alfabetizador como alguém que vai além do conhecimento técnico. “O docente precisa ser um artista para preparar aulas motivacionais e interessantes. Trazer dentro de si um pouco do ser criança para conseguir perceber e entender as necessidades dos alunos em tempo hábil, possibilitando a intervenção imediata”. Para ela, essa abordagem sensível e criativa é essencial para atender às demandas específicas de cada estudante.

Os quatro grandes gargalos da alfabetização

Após explorarmos a importância da alfabetização, suas etapas essenciais e o papel do professor alfabetizador, é fundamental compreendermos os principais obstáculos que comprometem a eficácia desse processo no Brasil. A seguir, apresentamos os quatro principais gargalos identificados pelas educadoras entrevistadas nesta reportagem, que vivenciam (ou já vivenciaram) diariamente as dificuldades nas salas de aula. Eles serão aprofundados nas próximas reportagens deste especial.

1. Desigualdade socioeconômica e acesso limitado à cultura escrita

Muitas famílias enfrentam dificuldades econômicas que impactam diretamente no aprendizado das crianças. Muitas vezes, a baixa renda vem acompanhada da baixa escolaridade dos pais e da necessidade de trabalharem o dia todo, inclusive aos finais de semana. Isso gera outro gargalo importante: a falta de apoio familiar, dificultando o engajamento dos estudantes nas atividades escolares. Além disso, o acesso restrito à cultura escrita fora do ambiente escolar agrava ainda mais a situação. Alunos com menos contato com experiências letradas fora da escola têm maiores dificuldades para avançar. 

2. Defasagem na formação docente

Outro grande desafio está na formação insuficiente dos docentes. Muitos professores chegam à sala de aula sem formação específica ou atualizada sobre o processo de alfabetização. Essa falta de preparo resulta na aplicação de métodos mecânicos e descontextualizados, com pouca capacidade de adaptar as intervenções às dificuldades dos alunos.

3. Visão reducionista da alfabetização e ausência de propostas contextualizadas

A lacuna na formação inicial compromete a capacidade dos professores de planejar intervenções eficazes e propor atividades de leitura e escrita realmente significativas. Assim, a alfabetização focada apenas na decodificação de palavras, sem considerar o contexto e o propósito comunicativo, limita o desenvolvimento pleno das habilidades leitoras e escritoras das crianças. O foco excessivo em métodos padronizados desconsidera o protagonismo do estudante na aprendizagem, restringindo as oportunidades de reflexão e construção de sentido por parte dos alunos.

4. Excesso de avaliações

As avaliações padronizadas, muitas vezes elaboradas por agentes externos que desconhecem o cotidiano escolar, não capturam adequadamente os saberes dos alunos. Isso pode gerar uma visão distorcida do progresso dos estudantes e conduzir a intervenções pedagógicas inadequadas.

Postado por https://novaescola.org.br/conteudo/22223/gargalos-da-alfabetizacao-no-brasil


domingo, 20 de julho de 2025

Clube de Mata de São João vai representar a Bahia na Superliga C de Vôlei

 

Clube terá equipes masculina e feminina disputando torneio de acesso à elite do esporte brasileiro 

O Clube Matense de Voleibol (CMV), sediado em Mata de São João, vai representar a Bahia na edição 2025 da Superliga C, principal competição de acesso ao voleibol profissional no Brasil. Com apenas três anos de existência, o time conquistou vaga na disputa nacional e terá pela frente adversários de estados como Sergipe, Pernambuco e Alagoas.

A equipe feminina do CMV jogará a fase classificatória em Caruaru (PE), enquanto o time masculino atuará em Salvador, uma das sedes regionais da competição. A Superliga C é considerada a porta de entrada para a elite do vôlei nacional, reunindo clubes de diferentes regiões em busca do acesso à Superliga B.

A confirmação da participação foi recebida com entusiasmo por atletas, dirigentes e apoiadores do voleibol baiano. Para a presidente do clube, Amanda Xavier, o momento representa um marco na história da instituição. “Apesar de sermos um clube novo, somos bastante ambiciosos. Trabalhamos com responsabilidade e visão de futuro. Fico feliz em ver Mata de São João e a Bahia nesse lugar de protagonismo no esporte”, destacou.

Postado por  Edgar Luz no https://www.bnews.com.br/noticias/esporte/clube-de-mata-de-sao-joao-vai-representar-bahia-na-superliga-c-de-volei.html?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAacVp86J2IoWsO_p1XBE5UQapf0_q0ZOpLaU29xFroIWQDC9Nmch1VsiYacj5w_aem_TCdf5ExFovI__1apDvZZdA

sábado, 12 de julho de 2025

ALTERAÇÃO DE DATA DE ASSEMBLEIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL DE CRIAÇÃO, DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL, ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO POPULAR DIÁLOGOS FREIREANOS -NEP

 A Comissão de organização da Associação Núcleo de Educação Popular Diálogos Freireanos - NEP, no uso de suas atribuições, vem a público alterar a data da assembleia que estava prevista para o próximo dia 13/0/2025, por motivos de luto de membros envolvidos no processo de organização da assembleia. Dessa forma convocam para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no próximo dia 20/07/2025, às 09:30 primeira e única convocação, na Avenida Silvio Silva, 42-C, conforme edital abaixo.



quarta-feira, 2 de julho de 2025

Ilhéus promove homenagem a pescadores com exposição fotográfica na Maramata

Exposição ficará aberta ao público durante todo o mês; Programação neste dia 2 de julho também incluiu batismo da canoa polinésia Odayá

 

Exposição Pescadores 001

Na manhã desta quarta-feira, 2 de julho, dia da Independência da Bahia, a Prefeitura de Ilhéus, por meio da Fundação Maramata, promoveu uma programação especial em homenagem aos pescadores das comunidades tradicionais do litoral de Ilhéus. A atividade contou com a abertura da exposição fotográfica "Pescadores", um registro sensível da relação entre o mar e os trabalhadores da pesca artesanal, além do emocionante batismo da canoa polinésia Odayá.

A exposição reúne imagens captadas ao longo dos últimos meses junto às colônias pesqueiras do entorno da fundação, retratando cenas do cotidiano, memórias e a força cultural das comunidades que preservam, por gerações, a conexão com as águas e a natureza. O espaço expositivo permanecerá aberto ao público ao longo do mês de julho.

Outro momento marcante do dia foi o batismo da canoa Odayá, parte do projeto idealizado por Almir Trinchão e seus amigos remadores. A embarcação, com 14 metros de comprimento, foi construída com inspiração nas tradicionais canoas polinésias e simboliza o fortalecimento do esporte de remo oceânico na região. O nome “Odayá”, que carrega significados ligados à ancestralidade e à força das águas, foi escolhido como homenagem à natureza e à espiritualidade dos mares.

A celebração foi acompanhada por representantes de movimentos culturais, pescadores, esportistas e membros da comunidade, que celebraram juntos a união entre tradição, esporte e cultura popular. A Prefeitura de Ilhéus reafirma, com essa ação da Maramata, seu compromisso com a educação ambiental, o turismo náutico e a valorização das tradições comunitárias.

Por Sucom

Prefeito Valderico Junior visita a Coolimpa e reforça compromisso com o trabalho socioambiental

Há 15 anos, cooperativa atua na reciclagem e gera oportunidade de renda para muitas famílias


Visita Coolimpa 001

Ontem, terça-feira (1º), o prefeito de Ilhéus, Valderico Junior, realizou uma visita à Coolimpa, que desenvolve um importante trabalho social e ambiental no município. Esta foi a primeira vez, desde a fundação da cooperativa, que um prefeito esteve no local.

“A primeira vez que nós temos a possibilidade de ter um prefeito aqui na Coolimpa. Temos 15 anos de cooperativa. Isso nos dá esperança que teremos tudo organizado e que seremos felizes”, afirmou Dona Deize, presidente da cooperativa.

O prefeito destacou a importância de valorizar o trabalho desenvolvido pela Coolimpa e reafirmou o compromisso da gestão municipal com os trabalhadores da reciclagem:

“Nós entendemos que a prefeitura tem que andar lado a lado com uma cooperativa tão importante como essa, para fortalecer o trabalho desenvolvido aqui. A reciclagem não é apenas uma pauta ambiental, ela representa cuidado com a cidade de Ilhéus e oportunidade de renda para muitas famílias”, declarou Valderico Junior.

Acompanhando o prefeito, participaram da visita os secretários Fábio Mendonça (Meio Ambiente), Paulo Ganem (Desenvolvimento Econômico e Inovação) e Cacá Colchões (Serviços Urbanos), além dos vereadores Odailson Pequeno e Horácio do Pão.

Por Sucom

terça-feira, 1 de julho de 2025

Prefeitura de Itabuna abre inscrições para Curso Preparatório para o ENEM promovido pela Fundação Marimbeta, em parceria com o MEC/CPOP

A Prefeitura Municipal de Itabuna, por meio da Fundação Marimbeta – Sítios da Integração da Criança e do Adolescente, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Centro de Políticas Públicas (CPOP), abre inscrições para o Curso Preparatório para o ENEM, uma iniciativa gratuita voltada à promoção do acesso ao ensino superior.

O curso será realizado nos Sítios da Fundação Marimbeta, no turno noturno (das 19h às 21h30), e é totalmente gratuito. Como forma de incentivo e apoio à permanência dos estudantes, será oferecida uma bolsa auxílio no valor de R$ 200,00 mensais, pelo período de seis meses.

Podem se inscrever estudantes que tenham cursado ou estejam concluindo o Ensino Médio em escola pública, com renda familiar de até um salário mínimo e inscrição confirmada no ENEM 2025.

A seleção priorizará candidatos negros(as), indígenas, quilombolas ou pessoas com deficiência (PCD), conforme critérios estabelecidos pelos parceiros institucionais.

As vagas são limitadas e serão preenchidas por meio de sorteio, com base nos critérios de elegibilidade. As inscrições seguem abertas até o dia 03 de julho de 2025, por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/1ReuaRDv0VQ25Lz4KclZ8IY8Th1MHMWhTp8acM_BTHC4/edit

As aulas têm início previsto para o dia 07 de julho de 2025.

Ascom PMI

Postado por https://itabuna.ba.gov.br/2025/07/01/prefeitura-de-itabuna-abre-inscricoes-para-curso-preparatorio-para-o-enem-promovido-pela-fundacao-marimbeta-em-parceria-com-o-mec-cpop/


segunda-feira, 30 de junho de 2025

Prefeito Augusto Castro faz balanço positivo do Ita Pedro, destaca atrações e parcerias

 

“Estou muito feliz pelo sucesso da 4ª edição do Ita Pedro – O melhor São Pedro do Brasil. É a marca da nossa administração. Para se ter ideia, nesse ano fizemos trabalho de planejamento e inclusão juntamente com o Governo da Bahia, as forças de segurança e parceiros para boa estrutura de palco e som, trouxemos 36 atrações regionais e nacionais e tivemos tranquilidade.” A avaliação foi feita pelo prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD).

“O Ita Pedro evolui a cada ano. Neste ano tivemos apoio do Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal e Petrobras, e parceiros privados que juntaram sua marca a esta festa que já é reconhecida nacionalmente”, acrescentou. Segundo o prefeito, para uma cidade que não tinha tradição em grandes eventos, demonstramos que com planejamento podemos fazer sim e a prova disso é que o público evoluiu de 75 mil para cerca de 120 mil pessoas nas noites seguintes”, lembrou Augusto Castro.

O presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), afirmou que a satisfação das pessoas em participar de uma festa com 100% de paz é um reconhecimento ao esforço empreendido. “E o mais importante ao destacar é o fato de a cidade ter incorporado o sentimento de  pertencimento do Ita Pedro que eleva a autoestima, projeta Itabuna nacionalmente – marca do governo Augusto Castro – e demonstra a capacidade de execução com o apoio do Governo do Estado, sem o que seria impossível realizar a festa”, comentou.

ALEGRIA E SEGURANÇA

A 4° edição do Ita Pedro – O maior São Pedro do Brasil encerrada na manhã desta segunda-feira, dia 30, teve apresentações de grandes nomes da música contemporânea nacional e regional como Zé Neto e Cristiano, Henrique e Juliano, Lordão, Dilsinho, Natanzinho, e, claro manteve viva a tradição do forró com  Marlus Viana e Dorgival Dantas.

Com recordes de público, o Ita Pedro 2025 contou com equipes especializadas das secretarias municipais da Saúde, Segurança e Ordem Pública e Promoção Social e Combate à Pobreza, Policia Militar da Bahia, por meio de unidades subordinadas ao CPRS (CIPT-Sul e as CIPMs: 8ª/Itapetinga, 61ª/Ubaitaba, 62ª/Camacan, 63ª/Ibicarai, 68ª/Ilhéus-Centro, 69ª/Ilhéus-Sul e 70ª/Ilhéus-Norte), além do apoio da CIPRv/Itabuna, CIPE Cacaueira, EsqdPMont e CIPGd,  Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal.

A Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, por exemplo, realizou orientações educativas de combate à violência contra mulher, o Espaço Kids para as crianças de 0 a 12 anos, filhos dos vendedores ambulantes, e espaço destinado para Pessoas com Deficiência (PCD) e idosos sob a área frontal ao palco.

De acordo com o comando do 15° Batalhão da Polícia Militar, nos quatro dias de festa o público total foi de 326 mil pessoas. Já o Serviço de Atendimento Móvel de Saúde (SAMU) registrou 175 ocorrências no total. Segundo o Capitão do 4° Batalhão de Bombeiros Militares, Robson Nascimento, o Corpo de Bombeiros teve em média 20 ocorrências por noite, a maioria situação envolvendo embriaguez.

 Ascom - PMI 

Postado no https://itabuna.ba.gov.br/2025/06/30/prefeito-augusto-castro-faz-balanco-positivo-do-ita-pedro-destaca-atracoes-e-parcerias/


domingo, 29 de junho de 2025

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL DE  CRIAÇÃO, DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL, ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO POPULAR DIÁLOGOS FREIREANOS - NEP

 

A Comissão de organização da Associação Núcleo de Educação Popular Diálogos Freireanos - NEP, no uso de suas atribuições, convocam para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 13/07/2025, às 09:30 primeira e única convocação, na Avenida Silvio Silva, 42-C, com a seguinte ordem do dia: 

1-    Constituição da Associação e Aprovação do Estatuto Social;

2-    Eleição da Diretoria Executiva;

3-    Eleição do Conselho Fiscal;

4-    Outros assuntos de interesse da Associação. 

 

Quórum para instalação da Assembleia:

Primeira e única convocação;

A assembleia será instalada com a presença dos presentes no local;

As chapas interessadas em participar da eleição deverão ser inscritas no local e horário da Assembleia;

 

Ilhéus-Ba, 29 de junho de 2025.

 

 Atenciosamente a comissão convocatória

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

VIII Jornada de Agroecologia da Bahia - 2025

       

        

                                                     

                                                   

                                    Créditos da Programação - Ascom do Evento Teia dos Povos
                                            Créditos do vídeo e Fotos - Áurea Diva Mendes.

 
 A inclusão do diverso na  diversidade pela resistência  
Créditos do vídeo e Fotos - Áurea Diva Mendes.

De 29 de janeiro a 2 de fevereiro de 2025, acontece, pela primeira vez em Salvador, a VII Jornada de Agroecologia da Bahia. O evento, organizado pela Teia dos Povos, articulação de comunidades, territórios, povos e organizações políticas, rurais e urbanas, será realizado no Parque de Exposições. A jornada é um encontro de trocas, aprendizados e celebração das diversidades dos povos. Indígenas, comunidades negras, populações do campo e da cidade, mestres e mestras se reúnem para fortalecer lutas em torno da terra, do território, da agroecologia popular e da soberania.

Em reconhecimento à importância dos saberes tradicionais, a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal da Bahia (UFBA) lançou em 2023 o edital Professor Visitante Notório Saber. O edital é parte do Programa de Saberes Tradicionais da PROEXT, e visa o aprimoramento da articulação entre a UFBA, as comunidades, territórios e demais setores da sociedade através da contratação de mestras/es da cultura popular na modalidade professor visitante. Desta forma, a PROEXT pretende fortalecer o Programa ACCS e a inserção das atividades de extensão nos currículos dos seus cursos de Graduação.

Um mestres e duas mestras contratados na modalidade Professor Visitante no edital 2023 estarão participando da VII Jornada de Agroecologia da Bahia: Mestre Joelson, Mestra Mayá e Mestra Japira. Conheça um pouco mais sobre eles:

Joelson Ferreira de Oliveira: Liderança do Assentamento Terra Vista, em Arataca (BA), e da Teia dos Povos. Professor Visitante do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos, Notório Saber em Arquitetura e Urbanismo

Antônia Braz Santana (Mestra Japira): Pajé da aldeia Novos Guerreiros (Bahia), é uma grande conhecedora dos ecossistemas da Capoeira, da Mata Atlântica, da Restinga e do Brejo. Professora Visitante da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Notório Saber em Educação – Conhecimento e Inclusão Social.

Maria José Muniz de Andrade Ribeiro (Mestra Mayá): Mestra, educadora, liderança política e religiosa da luta Pataxó Hãhãhãe. Professora Visitante da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Notório Saber em Educação – Conhecimento e Inclusão Social.

Confira a programação da VII Jornada de Agroecologia da Bahia e participe!

Para mais informações e programação completa, acesse os portais de comunicação oficiais do evento:
Site:
teiadospovos.org/
Instagram: @teiadospovos

Créditos - Ascom do Evento Teia dos Povos.

Fonte: https://proext.ufba.br/viii-jornada-de-agroecologia-da-bahia

              

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

O Fundeb de 2025 será o mais equitativo da nossa história

 

FOTO:TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL

Reformulações podem consolidar o Novo Fundeb como uma quebra de paradigmas no financiamento educacional brasileiro

O financiamento educacional no Brasil atravessa um momento crucial de transformação com os aprimoramentos previstos para 2025 no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), o principal fundo de financiamento da educação básica, composto por recursos federais, estaduais e municipais e que responde por dois terços do investimento público em educação básica.

A busca por mais equidade e eficácia no gasto público precisa ser permanente, e o novo desenho do Fundeb traz avanços em ambas as dimensões. Seis razões tornam o Fundeb de 2025, em particular, o mais equitativo desde sua criação, consolidando-o como uma ferramenta poderosa para o enfrentamento das desigualdades estruturais que marcam a educação brasileira.

Em primeiro lugar, a complementação da União alcança seu maior patamar histórico: 21% da receita global dos fundos; isso significa dizer que dobramos a complementação em relação aos 10% que se operava no antigo Fundeb, vigente até 2020. A segunda razão diz respeito a reajustes nos fatores de ponderação, os quais bonificam a oferta de educação infantil e das modalidades indígena e quilombola, no campo e especial.

Terceira, outra inovação é a reformulação dos critérios de distribuição da Complementação-VAAR da União. Anteriormente, a distribuição era baseada em médias de desempenho em Língua Portuguesa e Matemática. Em 2025, o foco será a proporção de estudantes que alcançam ou superam níveis adequados de aprendizagem. Essa abordagem reconhece que as médias podem mascarar desigualdades internas, especialmente em redes com grande variabilidade no desempenho discente. Ao valorizar o alcance de padrões mínimos de aprendizagem para todos, o novo modelo corrobora que é inadmissível encontrarmos crianças e jovens com aprendizagem insuficiente para a etapa em que se encontram.

Não apenas devemos saudar um Fundeb permanente, mas também atentar para que a preocupação com as desigualdades sociais seja permanente dentro dele

Além disso, o peso de uma medida de equidade dentro da fórmula de cálculo foi ampliado. Em situações de máxima desigualdade – nas quais há uma grande distância entre grupos de estudantes em termos de raça/cor e nível socioeconômico – o alcance e o avanço de desempenho da rede de ensino como um todo poderão ser neutralizados. Isto é, não basta ter evolução de aprendizado para o conjunto dos estudantes sem se atentar aos mais vulneráveis. Essa penalidade enfatiza a necessidade de combater as desigualdades no cerne do processo de ensino-aprendizagem e reforça o papel indutor do Fundeb em estimular políticas que priorizem a redução das disparidades.

Em quinto lugar, outro aspecto digno de destaque são os dois novos ponderadores que serão incorporados à distribuição dos recursos do Fundeb em 2025. O primeiro, referente ao nível socioeconômico do alunado, foi inaugurado neste ano e reconhece que as condições de origem têm impacto significativo sobre o acesso e a permanência na escola, além de influenciar os resultados de aprendizagem. Ao destinar mais recursos às redes que atendem estudantes de menor nível socioeconômico, o Fundeb reforça a lógica de que o financiamento deve ser proporcional às necessidades reais dos estudantes e suas famílias.

Finalmente, o segundo ponderador, relacionado à disponibilidade de recursos vinculados à educação, introduz em caráter inédito para o próximo ano um critério de justiça fiscal que favorece os entes federados com menor capacidade de arrecadação. Redes públicas em regiões de menor desenvolvimento econômico, que frequentemente enfrentam dificuldades para financiar adequadamente suas políticas educacionais, receberão proporcionalmente mais recursos. Essa mudança corrige distorções históricas e fortalece o papel redistributivo do fundo.

Essas reformulações concorrem para consolidar o Novo Fundeb como uma quebra de paradigmas no financiamento educacional brasileiro. Dessa forma, a política de fundos se apresenta como um instrumento mais sensível às realidades locais e mais alinhado à promoção da justiça social. Não apenas devemos saudar um Fundeb permanente, mas também atentar para que a preocupação com as desigualdades sociais seja permanente dentro dele.

Por Adriano Senkevics 


Adriano Senkevics é técnico de planejamento e pesquisa no Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e doutor em educação pela USP (Universidade de São Paulo). Desde 2023 assessora o MEC (Ministério da Educação) e a CIF (Comissão Intergovernamental de Financiamento) na implementação do Novo Fundeb.

Fonte: Nexo Políticas Públicas - O fundeb de 2025 será o mais equitativo da nossa história | Nexo Políticas Públicas


Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...