Câmara concluiu na terça-feira (16) a tramitação do projeto que destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ao ensino do País
A Câmara concluiu nesta terça-feira a tramitação do Plano
Nacional de Educação (PNE) com a destinação de investimento de 10% do
Produto Interno Bruto (PIB) no ensino do País, com a aprovação da
redação final do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A
proposta segue para a votação dos senadores. A meta de 10% do PIB deve
ser alcançada em dez anos e engloba recursos do governo federal e dos
orçamentos dos Estados e dos municípios. Atualmente, União, estados e
municípios aplicam, juntos, cerca de 5% do PIB no setor por ano.
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O governo sofreu uma série de derrotas na votação do
projeto. O governo aceitava destinar 7% do PIB para a educação, mas viu a
proposta com o porcentual maior ser aprovado na comissão especial
. Na segunda tentativa, recolheu assinaturas para que o projeto fosse
obrigatoriamente votado pelo plenário. Sem esse recurso regimental, o
PNE seguiria direto da comissão para votação pelos senadores. O
requerimento foi apresentado pelo líder do governo, Arlindo Chinaglia
(PT-SP), no início de agosto. No entanto, deputados recuaram e retiraram as assinaturas, derrubando o recurso
.
Dessa forma, o projeto foi para a CCJ, responsável por
aprovar a redação final, sem, no entanto, poder fazer alterações de
conteúdo do texto aprovado. A proposta apresentada originalmente pelo
Ministério da Educação previa um índice de investimento de 7% do PIB e
as negociações chegaram ao porcentual de 8% do PIB.
O governo afirma não ter recursos para fazer o
investimento aprovado no projeto. Setores governistas na Câmara defendem
vincular parte dos royalties com a produção e exploração do petróleo da camada pré-sal para a cobrir essa diferença
.
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