quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Defender a Petrobrás é defender o Brasil, afirma deputado Hilton Coelho (PSOL)


O deputado Hilton Coelho (PSOL) manifestou sua irrestrita solidariedade e apoio à greve das trabalhadoras e trabalhadores da Petrobrás, iniciada no dia 1º de fevereiro. “O governo federal mostra seu objetivo ao entregar a gestão da empresa a Roberto Castello Branco, braço direito de Paulo Guedes escolhido por Bolsonaro. Para nós é evidente a intenção de desmontar a Petrobrás e vendê-la aos pedaços, ainda que às custas de gerar mais desemprego e aumento do preço da gasolina, diesel e do gás de cozinha, além de ameaçar a soberania do Brasil e a nossa capacidade de abastecer de combustíveis um país de dimensões continentais”.

A greve foi desencadeada após o anúncio do fechamento e as consequentes demissões em massa dos trabalhadores da Araucária Nitrogenados (ANSA/ FAFEN-PR), anunciadas pela atual gestão da Petrobrás. “Além disso, veio se somar a diversas outras ações unilaterais com forte impacto na vida dos trabalhadores, como a mudança das escalas de turno, a implantação do banco de horas e a negativa da empresa em negociar de fato a participação nos lucros e resultados (PLR). Nosso caminho tem que ser o oposto da destruição da Petrobrás, pois queremos fortalecê-la como uma empresa sob controle estratégico do Estado, garantindo que seja uma empresa de energia que invista numa transição que aponte para a superação do modelo energético baseado nos combustíveis fósseis e para justiça climática e ambiental, sem qualquer prejuízo para os empregos e direitos dos trabalhadores da empresa”, afirma Hilton Coelho.

O parlamentar classifica a atual mobilização como “a mais importante paralisação da categoria desde 1995, ano da mais longa greve da história, que durou 32 dias. Em lugar de dialogar com a categoria e negociar com os representantes dos trabalhadores, a Petrobras tenta dividir a categoria partindo para o ataque generalizado com ações para criminalizar a greve na Justiça, bloqueando o acesso dos petroleiros às unidades, impedindo a categoria de cumprir a liminar que a própria empresa obteve junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST)”.

Hilton Coelho conclui afirmando que “os petroleiros seguem em greve nacional, com apoio da sociedade que vem se solidarizando com a luta da categoria. A greve já ecoa em todo o país, mobilizando vários outros setores da classe trabalhadora. O desmonte originado pelas privatizações já ocorridas no Sistema Petrobras vem causando danos irreversíveis com centenas de demissões injustificadas, retirada de direitos históricos da categoria petroleira e a redução de salários. A Petrobras é fruto da luta de milhares de brasileiros, ainda no governo de Vargas, que foram às ruas dizer que o ‘petróleo é nosso!’. Reafirmamos nossa irrestrita solidariedade e apoio às petroleiras e petroleiros em luta”.

*Ascom – 12 de fevereiro de 2019.
Carlos Alberto Carlão de Oliveira - Fenaj-MTE (BA) 1317 
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*Para mais informações favor entrar em contato com Hilton Coelho através do telefone nº (71) 98800-9317 – 3115-7265.

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