sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Projeto agrava pena para crime contra idoso praticado por parente

Agencia da Câmara

Arquivo - Luiz Alves
Márcio Marinho: incapacidade da vítima se defender torna crime mais grave.

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7650/10, do deputado Márcio Marinho (PRB-BA), que duplica a pena para crimes praticados contra idosos caso o agressor seja ascendente, descendente, irmão, cônjuge, ex-cônjuge, companheiro, ex-companheiro ou tenha a responjsabilidade de cuidar da vítima.

Conforme a proposta, será punido com detenção de um a seis anos e multa o familiar ou responsável que abandonar o idoso em hospitais ou casas de saúde ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei. Atualmente, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) prevê como pena geral, para esses casos, detenção de seis meses a três anos e multa.

Condições desumanas
Ainda segundo o projeto, a pessoa próxima que submeter o idoso a condições desumanas ou degradantes ou privá-lo de alimentos e cuidados será punida com detenção de quatro meses a dois anos e multa. Hoje a pena geral, para esse crime, é detenção de dois meses a um ano e multa. Nesses casos, o Estatuto do Idoso já prevê o agravamento da pena se houver lesão corporal grave ou morte.

O deputado Márcio Marinho argumenta que, em razão da condição do agente, os crimes praticados nesses casos merecem punição mais severa, “uma vez que a qualidade da vítima afasta a possibilidade de sua efetiva defesa diante da conduta criminosa.

Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votado pelo Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Newton Araújo

Quem está próximo de se aposentar poderá ter estabilidade

Agecnia da Câmara

Arquivo - Laycer Tomaz
Vargas: aviso prévio e seguro-desemprego passariam a contar para aposentadoria.

A Câmara analisa o Projeto de Lei Complementar (PLP) 575/10, do deputado Pepe Vargas (PT-RS), que garante estabilidade no emprego nos 12 meses anteriores ao atendimento dos requisitos mínimos para se aposentar. O texto também inclui, na contagem de tempo para a aposentadoria, os períodos de aviso prévio indenizado e de seguro-desemprego.

Pela proposta, passará a ser cobrada, de empregadores e de empregados, a contribuição previdenciária sobre o pagamento de aviso prévio indenizado e sobre as parcelas do seguro-desemprego.

Segundo Pepe Vargas, a proposta é uma forma de justiça com os trabalhadores que sofrem com a rotatividade no mercado de trabalho, em geral os mais humildes e menos instruídos.

Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada pelo Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Ralph Machado
Edição - Daniella Cronemberger

Projeto torna fidelidade partidária mais rigorosa

Agencia da Câmara

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7656/10, do Senado, que torna obrigatória a filiação de candidatos a cargos majoritários ou proporcionais ao partido político a que desejam concorrer pelo menos três anos antes do pleito. O prazo atual pela Lei dos Partidos Políticos (9.096/95) é de um ano.

Pelo projeto, a mudança de partido fora do prazo-limite só será possível em caso de incorporação ou fusão da legenda, de criação de partido, de alteração substancial ou desvio do programa partidário ou ainda de discriminação pessoal, reconhecida pela Justiça Eleitoral. Essas exceções, estão previstas atualmente na Resolução 22.610/07, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A proposta de Mercadante as inclui na Lei 9.096/95.

O objetivo da mudança, segundo o autor da proposta, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), é fortalecer os partidos políticos.

Perda de mandato
O projeto também impõe a perda automática de mandato em caso de infidelidade partidária para todos os cargos eletivos, se a nova regra for descumprida. Pelas regras em vigor, a perda automática do mandato atinge apenas o Poder Legislativo.

A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Rachel Librelon
Edição - Noéli Nobre

Reciclagem pode gerar R$ 8 bilhões em ganhos econômicos e ambientais

Agencia da Câmara

Governo e empresas discutem regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada neste ano pelo Congresso.

Divulgação/Agência Brasil
Lixões deverão ser substituídos por aterros sanitários, que não poderão ser frequentados por catadores.

Estimativas de coleta e destinação de resíduos sólidos urbanos no Brasil indicam que o País jogou no lixo em 2009 o equivalente a R$ 8 bilhões em materiais recicláveis. O montante decorre do fato de que apenas 13% de todo o lixo produzido no País - aproximadamente 56 milhões de toneladas por ano - é separado por coleta seletiva e consegue retornar para o sistema produtivo na forma de matéria-prima reutilizável. Os números fazem parte de um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), que avaliou os principais benefícios econômicos e ambientais da reciclagem.

Mesmo com poucos estudos que quantifiquem, por tipo de material, o volume de resíduos reaproveitáveis disposto sem separação ou tratamento em vazadouros a céu aberto - os "lixões" -, o levantamento do Ipea não deixa dúvidas: por meio de coleta e disposição adequadas, boa parte desse material poderia se transformar em insumo, renda e ganhos ambientais.


"Os resíduos sólidos não são mais vistos como lixo. Hoje, esses resíduos são um negócio com enorme potencial econômico e de inserção social", afirma o diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Sérgio Antônio Gonçalves. "O segmento já sinaliza para a criação de uma nova cadeia de produção, principalmente com a presença de pequenas empresas e de microindústrias de reciclagem."

Mas essa constatação não é nova. A percepção de que uma mudança de atitude em relação ao lixo poderia render benefícios já existe no País há pelo menos 19 anos, quando começou a tramitar no Congresso o projeto de uma nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. Resultado de uma compilação de mais de 140 projetos, a proposta foi finalmente aprovada em março pela Câmara e em julho pelo Senado, vindo a ser sancionada em agosto deste ano na forma da Lei 12.305/10.

Regulamentação
"A grande conquista foi convencer a indústria e a maioria dos empresários a assumir o compromisso de não somente produzir, mas passar também a se preocupar com o pós-consumo", diz o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), que presidiu o grupo de trabalho que analisou a proposta. O recém-aprovado ordenamento jurídico brasileiro impõe obrigações a governos, empresários e cidadãos e abre caminho para a prática da retroalimentação do setor produtivo brasileiro.

Membro do grupo de trabalho responsável pelas propostas de regulamentação da nova política, Sérgio Gonçalves destaca que o sucesso depende de ações paralelas. "A nova política não prevê multa, mas já obriga o empresariado a recolher aquilo que ele coloca no mercado, sob pena de ser enquadrado em crime ambiental por descartar material de forma indevida", diz.

Por outro lado, segundo ele, além de ações empresariais, o efetivo cumprimento da política decorre também de acordos com o Poder Público e com cooperativas de catadores. "Alguns setores, como o de pneus e de óleos lubrificantes, já são orientados por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e possuem sistemas de logística visando o recolhimento do material após o uso", diz. "O que se busca com a regulamentação é exatamente definir, por meio de acordos empresariais, como isso vai funcionar, por exemplo, no segmento de embalagens." A expectativa, segundo ele, é que o processo esteja esquematizado e vigorando até o fim do ano.

A nova lei, além de reafirmar a importância do conceito de coleta seletiva, inova ao estabelecer uma visão sistêmica de todo o processo, passando a tratar também de conceitos igualmente importantes como ecoeficiência, responsabilidade compartilhada e logística reversa.

Conheça o estudo do Ipea

Educação vota programa de incentivo à cultura após as eleições

Tramitam no Congresso pelo menos dez propostas que podem alterar o cenário da cultura no Brasil, como a criação do Procultura e do Vale-Cultura.

Arquivo - Laycer Tomaz
Alice Portugal acrescentou um fundo para a dança.

O Projeto de Lei 6722/10, que cria o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura), será colocado em votação na Comissão de Educação e Cultura logo após a eleição. A informação foi dada pela relatora da proposta, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA). Ela disse que seu relatório será favorável, com algumas modificações. A deputada pretende acrescentar o Fundo Setorial da Dança aos fundos setoriais já previstos no projeto original, do Poder Executivo. O Procultura vai substituir o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), previsto na Lei Rouanet (8.313/91), que será extinta.

A expectativa da relatora é que a comissão promova, no máximo, mais uma audiência pública sobre o assunto, em Brasília, antes da votação. A comissão já realizou debates no Rio de Janeiro, em Recife, em Curitiba e em Porto Alegre. Já a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio promoveu debate em São Paulo. O projeto foi aprovado por esta última comissão em 13 de julho, com parecer favorável do deputado Dr. Ubiali (PSB-SP).

Ministério da Cultura pede aprovação de novo marco legal para o setor
Confira os atuais incentivos e as mudanças pretendidas com o Procultura
Conheça as principais propostas em tramitação no Congresso

Problemas
A consultora legislativa Kátia dos Santos Pereira afirma no estudo “A Lei Rouanet e seus mecanismos de incentivo à cultura” que a lei permitiu que mais de R$ 8 bilhões fossem investidos em cultura até 2008. Mas, embora a captação de recursos tenha aumentado ao longo dos 18 anos de vigência da lei, o aporte de recursos privados caiu enquanto o de recursos públicos (mediante renúncia fiscal) aumentou, correspondendo a cerca de 90% dos investimentos. “Isso se deu principalmente a partir de 1999, quando foi permitido o abatimento de até 100% do valor doado ou patrocinado”, explica.

Outro problema, apontado pelo deputado Dr. Ubiali, em seu parecer, foi que, durante a vigência da Lei Rouanet, a região Sudeste concentrou cerca de 80% dos recursos da cultura captados via renúncia fiscal. Além disso, 50% dos recursos obtidos com a renúncia fiscal foram concentrados em 3% dos autores de projetos culturais. “Grandes produções receberam mais da metade do total de investimentos realizados via renúncia fiscal”, atesta.

Dr. Ubiali afirma ainda que a Lei Rouanet não se mostrou eficiente para separar projetos que, de fato, necessitam de recursos públicos, por meio de renúncia fiscal, daqueles que poderiam ser implementados com recursos privados ou mesmo com recursos do Fundo Nacional de Cultura, desde que garantida a participação pública nos resultados financeiros do projeto. “Como exemplo dessa situação, tem-se o caso extremado do Cirque du Solei”, destaca o deputado. Em 2006, o Cirque du Solei captou R$ 9,4 milhões, sendo que o alto valor dos ingressos tornava o show inacessível a grande parte do público brasileiro.

Soluções
Para tentar resolver os problemas, o PL 6722/10 busca aumentar o investimento privado na cultura, por meio do fortalecimento dos Fundos de Investimento Culturais (Ficarts) – previstos na Lei Rouanet, mas que nunca chegaram a ser implementados –.e aumentar os investimentos diretos do Estado, por meio do Fundo Nacional de Cultura (FNC). O Poder Executivo quer reduzir os patrocínios – que privilegiam projetos que trazem ganho à marca da empresa – e valorizar a dimensão cultural dos projetos. Para desconcentrar a aplicação dos recursos do FNC, o projeto prevê que 10% dos recursos do fundo serão aplicados em cada região do país. Adicionalmente, 30% dos recursos serão transferidos para fundos públicos dos estados, Distrito Federal e municípios.

Críticas
O presidente da Associação dos Produtores Teatrais (APTI), Odilon Wagner, e o pesquisador de políticas culturais, Leonardo Brant, consideram a proposta um erro. Wagner e Brant afirmam que o PL prejudicará o principal mecanismo de financiamento da cultura brasileira – a renúncia fiscal – e ampliará os benefícios para a parte lucrativa da cultura – com os Ficart. Segundo os críticos do projeto do Procultura, os entraves burocráticos criados pelo Ministério da Cultura são a maior causa da restrição de acesso aos pequenos produtores culturais e aos “fora-do-eixo” (Rio-São Paulo). “Sucessivas portarias e decretos dificultaram a vida dos pleiteantes ao benefício público, que deveria ser amplo e indiscriminado”, afirmam.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Lara Haje
Edição – Wilson Silveira

Locatário de veículo poderá responder sozinho por danos a terceiros

Agencia da Câmara

Arquivo - Gilberto Nascimento
Macris: locador não pode responder por danos causados pelo locatário.

O Projeto de Lei 7649/10, do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), estabelece que os locatários de veículos automotores responderão exclusiva e isoladamente pelos danos que causarem a terceiros, caso provoquem acidentes. Atualmente, conforme o Código Civil (Lei 10.406/02), o locador responde solidariamente com o locatário.

Para o autor, o risco criado pelo locador de veículos não difere do que é provocado pelos demais locadores de bens e arrendadores. Assim, segundo Macris, a responsabilização do locador só deve existir se ele tiver culpa ou dolo, e não de forma objetiva e solidária, como o é atualmente.

Responsabilidade solidária
O deputado ressalta que o locador só pode entregar o veículo para pessoas que possuam carteira de habilitação – documento esse que representa a chancela do poder público quanto à capacidade de uma pessoa conduzir um veículo.

"Ora, se o próprio Estado atestou a capacidade da pessoa para conduzir um veículo, o locador não pode ficar sujeito à responsabilidade solidária pelos danos que essa pessoa causar por ato próprio e em desacordo com a legislação", argumenta Macris.

O deputado observa ainda que o fato que provoca o dano não é a transferência da posse do veículo, mas, sim, a sua utilização de forma culposa e/ou dolosa pelo locatário, fato sobre o qual o locador não possui controle.

Tramitação
O projeto terá análise conclusivaRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Murilo Souza
Edição - Newton Araújo

Azevedo exonera 44 comissionados e promete “cortar mais cabeças” após eleição

Postado por Cia de noticias

Na noite desta quarta-feira (15) o Diário Oficial Eletrônico do Município de Itabuna trouxe uma relação de 44 nomes de ocupantes de cargos de confiança exonerados sumariamente pelo prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo. Há algum tempo que o prefeito promete “fazer uma limpeza” na folha de pagamento, e para confeccionar a relação teria solicitado a sugestão de nomes aos secretários das diversas pastas.
Lista feita e entregue ao prefeito, os mesmos secretários foram surpreendidos pela mudança realizada na relação dos “degolados”, causando um grande mal-estar entre os colaboradores diretos de Azevedo.

Leia matéria completa em www.ciadanoticia.com.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CONSELHO DO FUNDEB PARTICIPARÁ DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

Dando continuidade a agenda de trabalho PME/PNE, audiências públicas para discussões relativas ao PNE e as mudanças na educação brasileira: Fortalecimento dos Sistemas Municipais de Ensino, o Conselho Municipal do FUNDEB, foi convidado para participar da Audiência Pública que vai acontecer no dia 17/09/2010, das 14 às 17h., na Câmara de Vereadores, tendo como temática GESTÃO E FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO, as questões relativas ao FUNDEB em nosso município, bem como propostas relativas ao financiamento da educação. Diante deste fato, convido todos os conselheiros do FUNDEB, para participar deste evento importante para o fortalecimento do nosso conselho.

CONSELHO MUNICIPAL DO FUNDEB AVALIA CONTAS DO ANO 2009

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Conselho Municipal do FUNDEB-ILHÉUS vem constantemente participando de reuniões extraordinárias com o objetivo de dar celeridade ao processo de análise de contas dos anos de 2009 e primeiro semestre de 2010.
Para ter acesso as notícias deste conselho no município de Ilhéus, acesse o blog do FUNDEB através do site.

Saiba mais sobre a competência dos Conselheiros do FUNDEB

Simbólico ou nominal?

15 de setembro de 2010

*Elias Reis


Na última sessão da Câmara Municipal de Ilhéus, 14/09, nada se apresentou de objetivo, nada de positivo se votou e nada de concreto se traduziu para o município. Num palco de discussões pessoais, se travaram bate-bocas num período de mais de duas horas, acerca da interpretação do artigo 182 do Regimento Interno do Legislativo local. A discussão infinita tratava-se sobre os processos de votação. Simbólica ou nominal.

“votação simbólica é aquela onde não há registro individual de votos. O presidente da sessão pede aos parlamentares favoráveis à matéria que permaneçam como se encontram, cabendo aos contrários manifestarem-se. Expediente normalmente usado para votação de projetos sobre os quais há acordo.” (Fonte: Câmara Federal).

A discussão em tela era sobre o Projeto de Regulamentação da Guarda Municipal, ocorrida semana passada, quando alguns vetos propostos pelo executivo foram derrubados em votação. Havia um acordo prévio com quase todos os vereadores, porém, alguns com receio de represarias da mesa diretora da Câmara e, também com medo da manifestação dos presentes em plenário, mudaram de opinião, como se muda de cueca. Desde a última votação sobre a regulamentação da guarda, era perceptível a articulação política do vereador/secretário Alcides Neto. Numa visão do processo de votação de regulamentação, Alcides deixou que a sessão continuasse, tentando, quiçá, uma provável vitória, mesmo sabendo que alguns daqueles vereadores contatados previamente, poderiam urinar fora do pinico. Coisa que aconteceu. O esquema estava montado. Somente os guardas municipais não sabiam.

Numa esperteza fora do comum (Pra Gurita Alcides tem um Q.I acima de todos os vereadores e é Burguês), Alcides propôs ao Presidente da Câmara, Jailson Nascimento, que adicionasse na Ata da semana passada, que a votação fora simbólica e, não nominal. Aí começou parangolé! Alcides (que chamou Gurita de fraco do saber) dava uma interpretação fundamentada da votação, Carqueja plagiava as palavras de Alcides, Jailson tinha outra visão, Gurita dava sustentação à opinião de Jailson. Bel tinha um posicionamento um pouco melhorado; Rafael nada discutiu, só visualizava o cenário. O vereador Aldemir Almeida misturou caçola com caçarola, associando pedofilia com Regimento Interno. Toda a confusão em função do artigo 182 do Regimento. Enfim, uma voz sensata se pronunciou. Professora Carmelita. “Não entrarei no aspecto se foi ou não votação simbólica. Vamos colocar a proposta de Alcides em votação e, se for aprovada, automaticamente será inserida na ata”, salientava Carmé, que num gesto de sapiência, findou o impasse do bota-não-bota, porém, seguiu a mesma linha interpretativa ‘burguesiana e populista de Alcides Neto’, como o intitulava o vereador Gurita. Dinho Gás pouco falou.

A sessão foi hilária, tudo aconteceu. Valmir de Inema e Zé neguinho não compareceram. Marcos Flávio foi logo avisando que, legalmente não poderia votar. Tarcísio ficou algum tempo na sessão e, logo em seguida, sabendo que haveria votação, saiu de mansinho e tirou o time de campo. “Quererm jogar a responsabilidade em minhas costas...fui...”.

Aconteceu a votação numa mistura de simbolismo com justificativa e, o placar foi 4 x 4. Jailson teve direito ao voto minerva. Optou por derrubar a interpretação Kruschewskaniana. Enquanto o pau comia, Joabs Ribeiro, assessor jurídico da Câmara, dava entrevista a um programa de rádio, desfalcando a defesa e orientação de pé-de-ouvido do Presidente da mesa diretora. Não quis bater de frente com Alcides.

Algumas coisas se concluem: Alguns vereadores precisam ler mais e se aprofundar no Regimento Interno; Ninguém é o senhor do conhecimento e todo homem tem um preço. Pelo acordo prévio, pela interpretação textual e numa forma sem critério estabelecido de votação dos vetos da Regulamentação da Guarda, conclui-se de fato, que a votação foi uma mistureba de simbólico com nominal.

*Elias Reis é articulista e Presidente do Sindicato dos Radialistas de Ilhéus.

eliasreis.ilheus@gmail.com

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

NUM TEMPO EM QUE A FAMILIA TEM SIDO INTENSAMENTE ATACADA E DESVALORIZADA, VALE A PENA PARAR E LER ESSA HISTORIA E PEDIR AJUDA DE DEUS P/ PRESERVARMOS

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e

disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem
dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que
dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto
calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou
em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres
longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos
mais.
Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do
nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta
pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a
amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando
para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com
quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei
com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que
disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na
minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela
chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se
materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa
escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente,
pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa,
escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada
meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que
durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais
natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus
examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se
bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou
do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que
nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para
fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente
louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais
intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e
achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai
mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse
Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo,
então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi
totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está
carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento.
Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter
caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os
olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu
balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que
atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu
dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu
peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito
tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido
nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando
fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos,
cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior
com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a
cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus
músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou
uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela
disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi
que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la
nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega
tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e
toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de
você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas
as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso
filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de
perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu
objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala
para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a
segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a
segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas
pernas.
Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas
palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o
tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro
endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de
idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela
"Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com
febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu
não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos
valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu
percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento
para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a
porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o
carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de
rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de
escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços
todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e
um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei
minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas
eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com
ela.
Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos
de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso
filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu
filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num
relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no
banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não
proporcionam mais do que conforto.
Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, encontre tempo
para ser amiga de seu marido, faça pequenas coisas um para o outro para
mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher dividir, peça para acessar www.tresilhasilheos.blogspot.com e ler essa História, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam
tão perto do sucesso e preferiram desistir..
UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

Autor: Desconhecido

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