segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A falta de bom senso no debate educacional brasileiro

O Brasil precisa superar a hipocrisia e o falso bom mocismo para universalizar a educação pública de qualidade. 

Daniel Cara

  Diversos veículos da grande imprensa têm pecado pela fragilidade de argumentos no debate educacional brasileiro. Tirando algumas exceções, a maioria tem trazido simplificações equivocadas e discursos cínicos. O aspecto mais preocupante do fenômeno é o grave abandono do bom senso e da ulterior agenda dos direitos, como o direito a uma escola pública digna para se estudar. A opinião pública, a cada dia, vai se acostumando com uma agenda educacional medíocre, definida por termos que pouco ou nada dizem, como "expectativas de aprendizagem", "exposição do aluno à aprendizagem" e outros disparates das mesmas e infelizes fontes terminológicas.

Com o acirramento do debate, alguns supostos "especialistas", para encastelar sua posição e valorizá-la perante a sociedade, passam a cometer o absurdo de cindir o universo educacional entre aqueles que "defendem o professor" contra eles próprios, os autoproclamados "defensores dos alunos". Nessa cínica e falsa divisão, que rebaixa o estudante à condição de vítima, não é preciso escola digna, bem equipada, boa merenda, professor intelectualizado, nada disso. Não é preciso respeitar os direitos de alunos e professores a espaços dignos. Com base em um grave pragmatismo ofensivo, independentemente das condições ofertadas, o objetivo é alcançar os fins, ou seja, um resultado mínimo de aprendizado em português e matemática, quando muito em ciências.

Sinceramente, não perco meu tempo me esforçando a entender essas revoltantes simplificações. Posso até ser limitado, mas tenho a humildade de saber que não há uma fórmula capaz de garantir educação de qualidade sem professor bem remunerado, com carreira atrativa, boa formação inicial e continuada. Também não consigo debater educação opondo os direitos dos educadores aos direitos dos aluno - e vice-versa. Acredito e defendo aquilo que até está sacramentado na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei nº 9.394/1996): a educação se dá em um processo contínuo de ensino-aprendizagem.

Aliás, a boa e séria bibliografia nacional e estrangeira mostra que é preciso envolver no processo educativo, além de professores e estudantes, as famílias, diretores e coordenadores pedagógicos, os demais profissionais da educação, os gestores dos sistemas públicos de ensino, a comunidade do entorno da escola, a sociedade civil, etc. Em educação, a participação dos atores altera positivamente o produto.

Durante a educação básica, estudei em escola privada e em escola pública, uma excelente escola pública, diga-se de passagem. Depois de graduado, trabalhei em escolas públicas das zonas sul, leste e norte de São Paulo. Não fui, não sou, nem nunca serei tolerante com professor que falta por motivos injustificáveis, diretora que não dirige sua escola, gestor educacional que não conhece sua rede. Não aceito prédio sujo e mal pintado, quadra sem cesta de basquete e trava de futebol, sala de aula com carteira quebrada e pichada, disciplinas sem professor, escola sem biblioteca e laboratórios, banheiros sem porta, arquitetura de escola que mais parece presídio, policial que canta e coage alunos e alunas, enquanto deveria prevenir a violência (aliás, escola não é lugar de polícia!). Por tudo isso, fiquei muito feliz com o Diário de Classe da estudante Isadora Faber, produzido no Facebook. Quiça muitos se espalhem pelo país afora!

Desse modo, presenciei e convivi com toda sorte de problemas enquanto coordenei um projeto de formação de grêmios estudantis em unidades escolares da rede pública estadual de ensino de São Paulo. Contudo, embora os tristes absurdos, conheci muito mais gente com vontade de ensinar e de aprender do que profissionais irresponsáveis, famílias alienadas e alunos desinteressados. E é muitas vezes assim que parte significativa da imprensa rotula os atores da escola pública.

Diante da minha experiência de trabalho, da minha aposta na escola pública e, principalmente, do meu respeito ao bom senso, não consigo mais ler, ouvir e ler as insistentes aspas e falas de que "a educação brasileira não precisa de recursos, mas de melhor gestão". Esse discurso é falso mesmo em sua variante politicamente correta, "não basta mais recursos, isso até é importante, mas é preciso boa gestão". É uma espécie de falácia circular, que como toda falácia, não leva a nada.

Em primeiro lugar, eu não conheço a mágica capaz de garantir boa gestão sem profissionais bem remunerados e motivados, tanto nas escolas, como nos órgãos gestores das redes. Conhecendo escolas públicas de todo o Brasil, localizadas em grandes capitais e em municípios minúsculos, não consigo entender como será possível garantir uma boa gestão educacional sem recursos para transporte escolar, merenda, manutenção predial, aquisição de livros, instalação de laboratórios de informática e ciências. Tomar as medidas necessárias para o respeito às necessidades básicas dos alunos também é uma decisão de gestão. Conclusão: diferente do que afirma o discurso cínico, não há boa gestão sem o investimento adequado de recursos. Por derivação, lutar por mais recursos é brigar pela garantia de condições para uma boa gestão educacional. Simples assim.

Recentemente, foi concluída na Câmara dos Deputados a primeira versão do texto que em breve se tornará o novo PNE (Plano Nacional de Educação). Como é de conhecimento geral, aprovamos por unanimidade, em Comissão Especial, uma meta de investimento equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação pública. A proposta de PNE, que é a mais importante peça de planejamento educacional conforme determina a Constituição Federal, seguirá para o Senado Federal. Depois de mais de 20 meses de debates, o consenso em torno da meta de financiamento foi alcançado por meio de contas e estudos que calcularam o custo das outras 19 metas e centenas de estratégias dispostas no PNE, respeitando-se um inédito padrão mínimo de qualidade.

Diferente do que se fala pelos jornais e programas televisivos pelo Brasil afora, ninguém seria irresponsável de aprovar um patamar substantivo de recursos sem dizer como e no que eles serão efetivamente gastos. E foram as imposições do malfadado presidencialismo de coalizão brasileiro que não permitiu um avanço maior. Inclusive, diferente do Governo Federal que enviou a proposta original de PNE, apontamos diversas alternativas de fontes de financiamento ao futuro plano educacional. Quase todas foram rejeitadas, o que não nos impedirá de insistirmos.

Doravante, no dia seguinte à nossa conquista, diversos editoriais de grandes veículos de comunicação criticaram duramente a meta que determina a necessidade de duplicar, gradativamente e em até 10 anos, o investimento do Estado brasileiro em educação. Os argumentos variaram um pouco, mas a base argumentativa foi e sempre é a mesma: não é preciso mais dinheiro, se faz necessário melhor gestão.

Nessa semana, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Organização das Nações Unidas) mostrou que o Brasil, graças à nossa incansável luta, foi o segundo país que mais ampliou seu patamar de investimento em educação. Contudo, mesmo diante desse esforço, fruto da pressão das redes e entidades da sociedade civil que se esmeram em aprovar leis com o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), a Emenda Constitucional 59/2009 (que devolveu mais de R$ 11 bilhões à educação) e o Piso Nacional dos Professores, ainda somos um dos países que praticam as piores médias de custo-aluno ao ano. E, como todos sabem, qualquer média de investimento no Brasil esconde infinitas desigualdades, principalmente as regionais.

Na mesma linha, uma rápida observação dos dados expostos no estudo da OCDE traz uma conclusão estarrecedora: mesmo se não houvesse qualquer corrupção na educação (e hediondamente, há muita!), ainda assim, o que investimos não é capaz de suprir o mínimo necessário em comparação com os outros países. E por que isso ocorre? Porque o estudo contempla a média do custo-aluno ao ano informada pelo MEC (Ministério da Educação) ao organismo internacional. Nessa média, como não poderia deixar de ser, está considerada construção de escola superfaturada, contrato de merenda escolar que extrapola os valores de mercado, pagamento de professores em desvio de função, etc.

Assim, ao invés de insistir na glorificação de algumas centenas de escolas públicas de qualidade num universo de mais de 170 mil para comprovar a tese da gestão, tentando afirmar que é possível transformar em regra a exceção, o Brasil precisa buscar meios para consagrar o direito à educação pública de qualidade para todos e todos, inclusive colocando na escola quem está fora dela.

De uma vez por todas, se esse for objetivo da nação, não há outra saída: é preciso investir mais em educação pública. Até por que o Brasil é um dos países que mais envelhecem e se não investirmos desde agora na atual e na próxima geração de crianças, adolescentes e jovens, não haverá gente capaz de investir no Brasil num futuro próximo. Nosso problema, concretamente, é muito mais profundo do que aquilo que o imediatismo ou a superfície do debate educacional e econômico nos permite observar.

Tudo isso posto, não temos mais tempo para insistir na reprodução de falácias ou na busca de soluções mágicas e falsas de gestão. Passou da hora de termos menos hipocrisia e falso bom mocismo no debate educacional. É urgente a necessidade de o Brasil pôr a educação, a ciência e tecnologia e a saúde no centro de suas prioridades. Objetivamente, pela distribuição orçamentária observada hoje, elas não são. Aliás, infelizmente, essas três áreas fundamentais estão muito distantes de alcançar algum status de prioridade

Mensagem de Roberto Corsário - 44.633


 


DIRETOR DO GOOGLE NO BRASIL TEM PRISÃO DECRETADA

Do TecMundo:

Edmundo Luiz Pinto Balthazar, diretor geral da Google no Brasil, teve a sua prisão decretada pelo juiz eleitoral de Campina Grande, na Paraíba, Ruy Jander. De acordo com a Agência Estado, o executivo de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo foi acusado de crime de desobediência.

A sentença foi executada porque Balthazar teria ignorado a determinação de retirada de um vídeo do YouTube no qual o candidato a prefeito, e líder nas pesquisas, de Campina Grande, Romero Rodrigues do PSDB, é ofendido.

Segundo a publicação, o site humorístico “Humor Paraíba” é o responsável pelo vídeo em que o político é chamado de burro em uma montagem com o clássico bordão do personagem Chaves: “Ai, que burro! Dá zero pra ele”.

O motivo da ofensa é que Romero Rodrigues erra o nome do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), trocando “desenvolvimento” por “desempenho”, ao apresentar as suas propostas de governo relacionadas com a educação.

(Imagem: Reprodução/YouTube)

Assista ao vídeo no Youtube.
Leia a matéria completa.

PM afirma que militares do Exército invadiram quartel em Caravelas


Um grupo com pelo menos 25 homens tentou invadir o quartel da Polícia Militar localizado na cidade de Caravelas, na madrugada deste domingo (16), segundo a polícia. De acordo com o capitão Luiz Cláudio, da PM, a situação foi iniciada após dois policiais abordarem um integrante do grupo que tinha sido denunciado por uma jovem, que alegou ter sido agredida por ele. "Quando o policial foi se reportar, ele se apresentou como sargento do Exército. Junto, tinham vários militares, todos em um bar. O policial o informou que, se tivesse tido caso de agressão, iria conduzi-lo ao quartel. Os militares devem ter entendido que a condução iria ocorrer naquele momento e iniciaram a agressão aos policiais, com cadeiras, mesas, capacetes, rasgaram farda, danificaram a viatura", relatou o capitão da PM. Durante a briga, um policial atirou para o alto como advertência, mas, na ação, um dos militares ficou ferido de raspão, informou o capitão.
g1

Tragédia na BR-116

Postado por A Guilhotina
Doze pessoas morreram em dois acidentes  ocorridos na  manhã de domingo (16) na BR-116, em trechos muitos próximos. No km 595, próximo ao acesso ao município de Irajuba, por volta das 4h da manhã, uma carreta baú de placa MHP-2785 de Treze Tílias/SC, colidiu frontalmente com  uma Van de cor prata, placa DTR-9206 de Ribeirão Preto/SP,  causando no local as mortes de nove pessoas. Uma décima vítima do acidente, passageiro da van, morreu ao dar entrada no Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié. Os corpos das vítimas foram levados para o IML de Jequié,
para identificações.  De acordo informações a carreta descia  a ”Serra do Km 100”, tendo  invadido a contramão,  batendo frontalmente com a Van, que seguia no sentido Norte transportando 12 pessoas que voltavam do corte de cana no interior de São Paulo para o município de São José da Tapera, no Estado de Alagoas.
Segundo informações do repórter Marcos Frahm que esteve no local do acidente juntamente com o Repórter Tatu, ambos da rádio 93 FM, policiais da Polícia Rodoviária Federal,confirmaram que o motorista da carreta fugiu após acidente. Ele teria sido  socorrido por um motorista que passava pela rodovia e entrou em contato com a PRF horas depois.  Dois ocupantes da  Van, foram transportadas em  ambulâncias da Via Bahia, concessionária que administra a BR-116, sendo que uma delas faleceu.
A cerca de quinze quilômetros do acidente envolvendo a carreta e a van, na BR 116, poucas horas depois, um caminhão colidiu frontalmente com uma carreta com os dois veículos pegando fogo, ocasionando as mortes de um motorista e um passageiro, que foram carbonizados. De acordo com  informações da PRF,  o caminhão seguia no sentido Feira de Santana, transportando um carregamento de cebola, tendo batido de frente com a carreta-baú que descia”Serra do Km 100”, na altura do Km 610.  O  impacto da batida ocasionou um curto circuito em um dos veículos provocando o incêndio que  destruiu totalmente os dois carros.
Fonte: Jequié Repórter; Fotos:  Marcos Frahm

Carteiros de Ilhéus, irão a Salvador receber premio de CDD nota 10


 Os carteiros de Ilhéus estarão nos dias 22 e 23 deste em Porto de Sauípe região metropolitana de Salvador para receberem mais uma vez a premiação de CDD nota 10, que é o reconhecimento feito através de avaliação e desempenho pela Empresa Brasileira de Correios aos carteiros de todo estados brasileiros. A cada edição do Programa, aumenta o número de unidades que atingem índices positivos, em Ilhéus o CDD e CEE, está sendo condecorado pela segunda vez, na primeira foi ouro e agora diamante, isso reflete a dedicação e empenho dos funcionários da unidade para que a mesma seja exemplo de padrão e qualidade para a empresa e a população que usa os serviços dos Correios. Este Programa busca identificar e reconhecer os CDDs e CEEs que se destacam pelas melhores práticas de gestão e resultados operacionais e motivar outras equipes.
 O premio de CDD nota 10 é a condecoração que a Empresa Brasileira de Correios, concede aos carteiros mais qualificados do Brasil, e o CDD de Ilhéus é esse exemplo, carteiros comprometidos com a empresa, mais sem dúvida o compromisso maior é com os cidadãos que postam suas cartas e também os que as recepcionam em suas residências. Entre os dias 22 e 23 deste estarão honrando não só a empresa de trabalho, mais também sua família, e consequentemente, a cidade de Ilhéus. O carteiro desempenha a prestação de serviço que muitas vezes não é reconhecida pela sociedade, alguns pensam que carregar carta e fazer a entrega no domicilio resume o serviço do carteiro, mero engano, existe toda uma estratégia de trabalho, padronização, preparação física e mental, sem esses requisitos os carteiros não teriam qualidade na prestação do serviço. Hoje se percebe que as pessoas já valorizam mais o trabalho do carteiro, citação de um profissional da área "antigamente soltavam os cachorros em cima da gente, hoje existe um relacionamento mais humanitário, existe algumas exceções, que é importante a sociedade saber, o cliente é quem posta e não quem recebe a correspondência, no fundo todos são clientes e o nosso desempenho da entrega é de sempre satisfazer as duas partes". Que Empresa Brasileira de Correios/CDD/Ilhéus, receba todo o respeito e admiração da família ilheense, que continuem exercendo essa relação de compromisso com o trabalho público, desempenhando sempre um bom serviço, por que não dizer "ótimo" serviço de qualidade, a todos que fazem da Empresa Brasileira de Correios ser uma das poucas que conseguem desempenhar seu papel que é de serviço público de qualidade, parabéns ao Responsável pela equipe em 2011, Sr. Reycharles, Sr. Robert responsável atual do CDD e CEE, e a todos os Carteiros de Ilhéus. 

PSOL - Partido Socialismo e Liberdade. Um partido necessário para os direitos do povo e defender o Brasil.

Por Renato Leite Jr.
O Partido Socialismo e Liberdade surgiu da indignação da população com as tomadas de decisões do Governo Luiz Inácio Lula da Silva, desde da sua posse em 2003. As vozes da esquerda do PT mantinham-se poderosas e bradavam contra incompatíveis decisões tomadas pela ala governista. Entre os dias 4 e 6 de junho de 2004, foi realizado o 1º Encontro Nacional, quando definiu-se o nome Partido Socialismo e Liberdade – PSOL. Um partido democrático, com amplo debate e estímulo a crítica e a auto-crítica, a criatividade e a elaboração coletiva, garantindo pleno direito de tendência, a necessidade da unidade nas ações e tendo como objetivos e bandeiras a construção de uma sociedade socialista, com democracia, liberdade, respeito aos direitos humanos, aos direitos civis e a natureza, apoiando a mobilização pelas reivindicações da classe trabalhadora, como a luta por melhores salários e pelo direito ao trabalho, a qualidade da educação e da saúde, e o combate à economia imperialista.
O futuro do Brasil está no PSOL!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Carta do Sr. Lourenço Fernandes da Silva aos os órgãos de comunicação de Ilhéus.



Senhores da imprensa,
Sou um simples trabalhador, cultivo um pedaço de chão no Couto, e vivo do que vendo na Central de abastecimento da Urbis, moro com meus familiares numa invasão localizada no Couto, minha vida é pautada de casa para minha rocinha e para minha barraca na Central de abastecimento da Urbis, sem mexer com ninguém e sempre respeitando meus semelhantes, mais nos últimos dias, eu e minha família vimos sendo incomodado por um cidadão, que não tem o que fazer e que nos importuna diariamente na nossa humilde casa, já pedir providencias junto a delegacia de Ilhéus, e o delegado disse que esse cidadão não iria mais me importunar, mais não é o que ocorre, não só a mim mais a minha família e aqueles vizinhos que moram próximo de mim, torno a dizer que sou um pobre trabalhador e gostaria que a justiça me garantisse o direito de continuar a trabalhar e ir para minha casa para meu descanso ao leito de minha família, sabendo que não seria mais importunado por esse cidadão,  que inclusive já dei uma queixa crime na delegacia de Ilhéus contra ele, até então ele continua a importunar  a mim minha família e meus vizinhos, peço apenas que  deixe a mim e a minha família em paz, para que eu tenha o direito de viver com minha família em paz e continue trabalhando para levar o sustento dos meus filhos e netos. Agradeço a essa pessoa que me ajudou a redigir essa carta que peço que seja veiculada nos órgãos de comunicação para que as pessoas ouçam e possam a ser solidarias comigo e meus familiares e vizinhos.
Atenciosamente,

Lourenço Fernandes da Silva
Invasão do Couto/Ilhéus

SALVADOR: IMBASSAHY DESCE DO MURO

 Autor: Seu Pimenta
O tucano Imbassahy anunciará apoio a ACM Neto.

Os resultados da última pesquisa Ibope/Rede Bahia levaram o ex-prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy (PSDB), a descer do muro e anunciar apoio à candidatura de ACM Neto (DEM). Ontem, o Ibope mostrou salto de 11 pontos de Nelson Pelegrino (PT), que saiu de 16% para 27% ante os 39% de Neto (em 24 de agosto era 40%).
O anúncio de apoio do tucano a ACM Neto será feito em coletiva à imprensa nesta sexta, às 15h, no Hotel Fiesta. O apoio é tratado pela assessoria do prefeiturável como “de grande relevância para a campanha do democrata”.

Carta entregue Presidenta DIlma sobre o Brasil Carinhoso

a pobreza é uma consequência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.
Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.
                (Martha de Freitas Azevedo Pannunzio)
O texto é longo, mas vale a pena ser lido.
Observem a origem de quem escreveu.
 
BRASIL  CARINHOSO

Bom dia, dona Dilma!

Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO.
 
Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor, senhora presidentA!  É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.
 
Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0 a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza, reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para engordar sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama produzir filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano quinquenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.
 
É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha, jogar para a plateia. É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.
 
Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou bastante madura,  bastante politizada, marxista, sobrevivente da ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do quanto pior, melhor. São discricionários, praticantes do bullying mais indecente da História do Brasil.
 
Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a lei*.  Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição, enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei, menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmola. A partir de vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar dúvida d e que são mal-nascidos. Não fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza, publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação. Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual, empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou?  O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, nesta trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma?  Oi, por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!
 
Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa. Para ontem.  De ensino técnico, profissionalizante. Para ontem. Nossa grade curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe regra de três. Não sabe calcular juros.  Não sabe o nome dos Estados nem de suas capitais. Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa. Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA  brasileiros só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste. Nossos meninos e jovens leem (quando leem), mas não compreendem o que leram.  Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto. Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o que estou informando.
 
Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.
 
A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente.  Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula  dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para as burras dos  governos. Vale à pena investir mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta.
 
Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela. Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com quem está falando.
 
Senhora PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma agrária fajuta que vocês estão promovendo.  Sou  fazendeira e ao mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez.  Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é os outros. A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.       
Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro. Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos, sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.
 
A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários da Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteira assinada, por medo de perder o benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa, BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda tem o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada, que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis, se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e brasileira vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na ociosidade que os levará à delinquência e às drogas.
 
Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito de votar e ser  votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social, alienada  e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade, mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa. Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, est a foi a escolha de vocês.
 
A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu pagar. Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de crescimento industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista, burro-de-carga  brasileiro, me dou o direito de pensar em voz alta e o dever de me colocar publicamente contra este cafuné na cabeça dos miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras esmolas que tais. Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não refrescou niente?  Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do Brasil miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do BRASIL CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de dividir, só para saber qual a parte que me toca nesta chamada de capital.  Democracia é isto, minha cara. Transparência. Não ofende. Não dói.
 
Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE.  Não sou impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim, francês e português. Por favor, corrija esta informação.
 
Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na Casa Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca saberá que desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet. Com pessoas públicas a gente fala publicamente para que alguém, ciente, discorde ou concorde. O contraditório é muito saudável.
 
Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda. R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma criança de zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem insultuosa, não é não, dona Dilma? Carinho de presidentA da república do Brasil neste momento, no meu conceito, é uma campanha institucional a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos. É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da sala de aula, do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino profissionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho.
 
Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não. Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo, utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente desonesto. Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são.  Mas votam, como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja.
 
A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social. Neste momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a população luta, grita, protesta, mata, morre, reivindicando oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas, a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de estímulo à vagabundagem. Estamos na contramão da História, dona Dilma!
 
Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para sustentar a máquina extraviada do governo petista.
 
Último lembrete: a pobreza é uma consequência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.
Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.
 
Atenciosamente,
Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012  
marthapannunzio@hotmail.com        CPF nº 394172806-78
 
OBS.:- foi entregue em mãos à PRESIDENTE.
 
*CONSTITUIÇÃO FEDERAL
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

Proposta prevê contrapartida para projetos financiados pela Lei Rouanet

 Agencia da Câmara

 Arquivo/ Beto Oliveira

Onofre Santo Agostini
Onofre Santo Agostini busca incentivar a formação de plateias para produtos culturais.
 
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4085/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), que obriga as empresas com projetos culturais beneficiados pela Lei Rouanet (8.313/91) a oferecerem apresentações gratuitas trimestrais em comunidades carentes, e disponibilizar ingressos pela metade do preço para o público pagante.
De acordo com a proposta, a “contrapartida social” será devida pelo prazo de vigência do benefício fiscal previsto na Lei Rouanet, e já passa a valer para todos os contratos firmados com base na lei a partir de 1º de janeiro de 2012.
Segundo o deputado, o objetivo da proposta é incentivar a formação de plateias para produtos culturais, como espetáculos de dança, teatro e cinema.
Tramitação
O projeto tramita de forma conclusiva nas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Janary Júnior
Edição - Juliano Pires

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...