terça-feira, 18 de setembro de 2012

Comissão de Educação vai debater ensinos médio e profissionalizante

Agencia da Câmara

A Comissão de Educação e Cultura realizará audiência para debater o aprimoramento do ensino médio e do ensino profissionalizante no País.
Os parlamentares vão analisar os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011, apresentados em agosto último. Segundo os números divulgados, o ensino médio atingiu a meta, mas não a superou.
Uma das causas desse desempenho é a sobrecarga na grade curricular. Há na rede pública 13 disciplinas obrigatórias e várias outras que são opcionais. Na opinião do deputado Newton Lima (PT-SP), que é autor do requerimento para o debate, “é uma sobrecarga muito grande, que não contribui para se ter foco nas disciplinas”.
Para Newton Lima (PT-SP), o ensino médio continua sendo um grande desafio do sistema educacional, devendo ser enfrentado por toda a sociedade, sem sectarismos ou partidarismos. “O Brasil precisa dar o justo valor a essa importante etapa do aprendizado de milhões de jovens brasileiros, que atualmente está relegada a um papel secundário, espremida entre o ensino fundamental e o ensino superior”, disse.
Pronatec
O parlamentar ressalta ainda que, quanto ao ensino profissionalizante, o País tem condições políticas e econômicas para crescer a patamares dos países mais desenvolvidos, mas tem na carência de mão de obra de nível médio seu maior obstáculo.

Com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, o governo federal criou em 2011 o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O projeto foi aprovado na Câmara no ano passado. O principal objetivo do programa é a educação profissional com a criação de cursos voltados ao acesso do mercado de trabalho, tanto para estudantes quanto para profissionais que estejam desempregados ou que buscam ampliar suas qualificações.
Convidados
Serão convidados para o debate, ainda sem data prevista:
- o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes de Lima;
- a diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz;
- o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara; e
- o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa.
Da Redação - RCA

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

IDEB( Indice de Desenvolvimento da Educação Básica)

O Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, divulgado pelo Ministério da Educação, mostra que Itabuna e Ilhéus não tiveram bons desempenhos na primeira fase do ensino fundamental.No primeiro município houve aumento de apenas três décimos no Ideb de 2011 em relação ao de 2009. O índice passou de 4 para 4,3. Em quatro anos, a evolução foi de quatro décimos.

Em Ilhéus, a evolução na pontuação do Ideb foi ainda menor, de apenas um décimo de 2009 para 2011. Em 2009 era de 3,8. Dois anos depois ficou em 3,9. Entre 2007 e 2011, a evolução foi de seis décimos.
Apesar de aumentar pouco, Itabuna e Ilhéus pontuaram acima da meta estabelecida. A escola com pior resultado no primeiro município foi a Iolanda Pires, com 3 pontos.
Em Ilhéus, as escolas de Castelo Novo, Banco Central e Banco do Pedro são as que tiveram as piores notas, com 2,9 de pontuação. As melhores foram as escolas Professor Oswaldo Ramos, Barão de Macaúbas, Pinoquio e Caic.

A escola Oswaldo Ramos obteve nota 4,6. As demais ficaram com 4,3. O melhor desempenho no sul da Bahia foi de Itacaré. O Ideb do município subiu de 2,6 em 2009 para 4,6 no ano passado.

O Que é Politica?

Fiz questão de publicar esse artigo de Antonio Carlos Olivieri encontrado na pagina da UOL  até para que sirva de conhecimento e orientação para nossos jovens, que por motivos quaisquer, hoje não querem nem ouvir em falar em politica.

Politica: A arte ou ciência de governar
Por Antonio Carlos Olivieri*
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Você sabia que quem não se interessa por política, acaba sendo governado por aqueles que se interessam?
É isso mesmo. As decisões do governo de um país dizem respeito diretamente a todos aqueles que vivem ali. Delas dependem, por exemplo, o preço das coisas, a qualidade das escolas, dos hospitais e dos medicamentos, e até a possibilidade de acessar livremente a Internet - o que os chineses estão proibidos de fazer pelo governo comunista de Pequim.

Levando em consideração o fato de a política interferir na vida de todos nós, é fácil concluir que não é conveniente para ninguém ser completamente ignorante em matéria de política. Para compreender bem a questão, entretanto, é necessário recorrer aos estudos históricos, pois as atividades políticas são tão antigas quanto a própria humanidade.

Um pouco de filosofia
A palavra política deriva do grego "politikós", adjetivo que significa tudo o que se refere à cidade (em grego, "pólis"). Mas o conceito de "pólis" é mais abrangente do que o nosso conceito de município. Na Grécia antiga, entre os séculos 8 e 6 a.C, surgiram as "pólis", que eram, ao mesmo tempo, a cidade e o território agropastoril em seus arredores, que formavam uma unidade administrativa autônoma e independente: uma cidade-Estado, quase como um país nos dias de hoje. Atenas e Esparta são as cidades-Estado mais famosas da Antiguidade grega.

De qualquer modo, inicialmente, a expressão política referia-se a tudo que é urbano, civil, público. O significado do termo, porém, expandiu-se graças à influência de uma obra do filósofo Aristóteles (384-322 a.C), intitulada Política. Nela, o filósofo desenvolveu o primeiro tratado sobre a natureza, funções e divisão do Estado - ou seja, o conjunto das instituições que controlam e administram um país - e sobre as várias formas de governo.

Política, então, passou a designar a arte ou ciência do governo, isto é, a reflexão sobre essas questões, seja para descrevê-las com objetividade, seja para estabelecer as normas que devem orientá-la. Durante séculos, o termo passou a ser usado para designar obras dedicadas ao estudo das atividades humanas que de algum modo se refere ao Estado. Entretanto, nos dias de hoje, ele perdeu seu significado original, que foi gradativamente substituído por outras expressões, como "ciência política", "filosofia política", "ciência do Estado", "teoria do Estado", etc. Política passou a designar mais as atividades, as práticas relacionadas ao exercício do poder de Estado.

Política e poder
Entendido como forma de atividade ou de prática humana, o conceito de política, está estreitamente ligado ao conceito de poder. O filósofo britânico Bertrand Russell (1872-1970) define o poder como "o conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados". Um desses meios é o domínio do ser humano sobre a natureza. Outro é o domínio de alguns homens sobre outros homens.

Neste último sentido, podemos ampliar o conceito de poder definindo-o como uma relação entre dois sujeitos, dos quais um impõe a sua própria vontade ao outro, determina-lhe a maneira de se comportar. O domínio sobre os homens, contudo, não é geralmente um fim em si mesmo. De acordo com Russell, trata-se de um meio para obter "alguma vantagem".

Está claro que o poder político pertence à categoria do poder do homem sobre o outro homem (e não sobre a natureza). Essa relação de poder pode ser expressa de mil maneiras, como a relação entre governantes e governados, entre soberanos e súditos, entre Estado e cidadãos, etc. Porém, é importante ressaltar que há várias formas de poder do homem sobre o homem e que o poder político é apenas uma delas.

Dinheiro, ciência e armas
É possível distinguir três grandes tipos de poder do homem sobre o homem. Para começar, há o poder econômico, exercido quando alguém se vale da posse de certos bens para levar aqueles que não os possuem a um certo tipo de comportamento, que, em geral, é a realização de algum tipo de trabalho. Evidentemente, esse é o poder que o patrão exerce sobre os seus empregados.

Mas há também o poder ideológico, o poder das ideias, do saber, do conhecimento, que permite o domínio sobre a natureza. Esse poder tem sido exercido pelos "sábios" ao longo da história. Nas sociedades primitivas, eram os sacerdotes. Nas sociedades contemporâneas, são os intelectuais ou cientistas. Pense, por exemplo, no poder que um médico pode exercer sobre o seu paciente, já que dispõe do conhecimento necessário para lhe devolver a saúde.

Finalmente, existe o poder político, que se baseia na posse dos instrumentos mediante os quais se exerce a força física (as armas e toda espécie de potência): é o poder de coação, no sentido mais estrito da palavra. Exemplo: se alguém desobedecer a uma determinada lei, o governo tem poder para ordenar a sua prisão por policiais. Em caso de resistência, os policiais têm até o direito de usar suas armas.

Poder político é o poder supremo
Por se tratar de um poder cujo meio específico é a força, o poder político é o poder supremo, ao qual os demais estão subordinados. Embora o uso da força seja o elemento que distingue o poder político dos demais, esse uso é uma condição necessária, mas não suficiente, para tornar a sua existência legítima. Não é qualquer grupo social em condições de usar a força - como os narcotraficantes, por exemplo - que exerce o poder político.

O poder político conta com a concordância de toda a sociedade para usar a força, para ter o seu monopólio, inclusive com o direito de incriminar e punir todos os atos de violência que não sejam executados por pessoas autorizadas.

Isso se torna mais claro quando se pensa na execução de alguém que cometeu um assassinato, nos países onde há pena de morte. Nesses lugares, o Estado tem o direito de tirar a vida de um cidadão para puni-lo por seu crime - embora esse direito seja cada vez mais questionado pela sociedade e pelos cientistas jurídicos.

Limites do poder político
Além da exclusividade do uso da força, ainda podem ser apontadas como características do poder político: a universalidade, ou seja, a capacidade de tomar decisões que valham para toda a coletividade, no que se refere à distribuição e destinação dos recursos (naturais, humanos e econômicos) no seu território; e a inclusividade, isto é, a possibilidade de intervir em todas as esferas de atividade do grupo e de encaminhar essa atividade ao fim desejado, por meio das leis, ou seja, as normas ou regras destinadas a todo o grupo.

Isso não quer dizer, todavia, que o poder político não tenha limites, mas estes variam de acordo com o tipo de Estado. O Estado socialista, por exemplo, estende seu poder à esfera econômica e planeja como a economia deve caminhar. Já o Estado liberal clássico (capitalista) não aceita a intervenção nessa área, deixando que a economia seja regulada por suas próprias necessidades e características peculiares.

No Estado totalitário, como as ditaduras, o poder político se intromete em qualquer campo da atividade humana. Entre 1922 e 1943, na Itália, a ditadura fascista de Benito Mussolini chegava a dar prêmios a casais que tivessem muitos filhos, pois estavam gerando cidadãos para servir ao Estado.

Objetivo da política
Por fim, é conveniente lembrar que até agora tratou-se dos meios da política. Mas ela também tem um objetivo, uma meta, uma finalidade. Uma finalidade mínima e básica, que é comum a toda e qualquer atividade política: a ordem pública nas relações internas do país e a defesa da integridade nacional nas relações exteriores, de um Estado com os outros Estados.

Esta é a finalidade mínima porque é a condição essencial para a obtenção de todos os demais fins (desenvolvimento econômico, segurança e saúde, educação, etc.) que, generalizando, devem garantir o bem-estar do povo. Até mesmo o partido que subverte a ordem não faz isso como um objetivo final, mas como fator necessário à mudança da ordem existente e a criação de uma nova ordem.

A falta de bom senso no debate educacional brasileiro

O Brasil precisa superar a hipocrisia e o falso bom mocismo para universalizar a educação pública de qualidade. 

Daniel Cara

  Diversos veículos da grande imprensa têm pecado pela fragilidade de argumentos no debate educacional brasileiro. Tirando algumas exceções, a maioria tem trazido simplificações equivocadas e discursos cínicos. O aspecto mais preocupante do fenômeno é o grave abandono do bom senso e da ulterior agenda dos direitos, como o direito a uma escola pública digna para se estudar. A opinião pública, a cada dia, vai se acostumando com uma agenda educacional medíocre, definida por termos que pouco ou nada dizem, como "expectativas de aprendizagem", "exposição do aluno à aprendizagem" e outros disparates das mesmas e infelizes fontes terminológicas.

Com o acirramento do debate, alguns supostos "especialistas", para encastelar sua posição e valorizá-la perante a sociedade, passam a cometer o absurdo de cindir o universo educacional entre aqueles que "defendem o professor" contra eles próprios, os autoproclamados "defensores dos alunos". Nessa cínica e falsa divisão, que rebaixa o estudante à condição de vítima, não é preciso escola digna, bem equipada, boa merenda, professor intelectualizado, nada disso. Não é preciso respeitar os direitos de alunos e professores a espaços dignos. Com base em um grave pragmatismo ofensivo, independentemente das condições ofertadas, o objetivo é alcançar os fins, ou seja, um resultado mínimo de aprendizado em português e matemática, quando muito em ciências.

Sinceramente, não perco meu tempo me esforçando a entender essas revoltantes simplificações. Posso até ser limitado, mas tenho a humildade de saber que não há uma fórmula capaz de garantir educação de qualidade sem professor bem remunerado, com carreira atrativa, boa formação inicial e continuada. Também não consigo debater educação opondo os direitos dos educadores aos direitos dos aluno - e vice-versa. Acredito e defendo aquilo que até está sacramentado na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei nº 9.394/1996): a educação se dá em um processo contínuo de ensino-aprendizagem.

Aliás, a boa e séria bibliografia nacional e estrangeira mostra que é preciso envolver no processo educativo, além de professores e estudantes, as famílias, diretores e coordenadores pedagógicos, os demais profissionais da educação, os gestores dos sistemas públicos de ensino, a comunidade do entorno da escola, a sociedade civil, etc. Em educação, a participação dos atores altera positivamente o produto.

Durante a educação básica, estudei em escola privada e em escola pública, uma excelente escola pública, diga-se de passagem. Depois de graduado, trabalhei em escolas públicas das zonas sul, leste e norte de São Paulo. Não fui, não sou, nem nunca serei tolerante com professor que falta por motivos injustificáveis, diretora que não dirige sua escola, gestor educacional que não conhece sua rede. Não aceito prédio sujo e mal pintado, quadra sem cesta de basquete e trava de futebol, sala de aula com carteira quebrada e pichada, disciplinas sem professor, escola sem biblioteca e laboratórios, banheiros sem porta, arquitetura de escola que mais parece presídio, policial que canta e coage alunos e alunas, enquanto deveria prevenir a violência (aliás, escola não é lugar de polícia!). Por tudo isso, fiquei muito feliz com o Diário de Classe da estudante Isadora Faber, produzido no Facebook. Quiça muitos se espalhem pelo país afora!

Desse modo, presenciei e convivi com toda sorte de problemas enquanto coordenei um projeto de formação de grêmios estudantis em unidades escolares da rede pública estadual de ensino de São Paulo. Contudo, embora os tristes absurdos, conheci muito mais gente com vontade de ensinar e de aprender do que profissionais irresponsáveis, famílias alienadas e alunos desinteressados. E é muitas vezes assim que parte significativa da imprensa rotula os atores da escola pública.

Diante da minha experiência de trabalho, da minha aposta na escola pública e, principalmente, do meu respeito ao bom senso, não consigo mais ler, ouvir e ler as insistentes aspas e falas de que "a educação brasileira não precisa de recursos, mas de melhor gestão". Esse discurso é falso mesmo em sua variante politicamente correta, "não basta mais recursos, isso até é importante, mas é preciso boa gestão". É uma espécie de falácia circular, que como toda falácia, não leva a nada.

Em primeiro lugar, eu não conheço a mágica capaz de garantir boa gestão sem profissionais bem remunerados e motivados, tanto nas escolas, como nos órgãos gestores das redes. Conhecendo escolas públicas de todo o Brasil, localizadas em grandes capitais e em municípios minúsculos, não consigo entender como será possível garantir uma boa gestão educacional sem recursos para transporte escolar, merenda, manutenção predial, aquisição de livros, instalação de laboratórios de informática e ciências. Tomar as medidas necessárias para o respeito às necessidades básicas dos alunos também é uma decisão de gestão. Conclusão: diferente do que afirma o discurso cínico, não há boa gestão sem o investimento adequado de recursos. Por derivação, lutar por mais recursos é brigar pela garantia de condições para uma boa gestão educacional. Simples assim.

Recentemente, foi concluída na Câmara dos Deputados a primeira versão do texto que em breve se tornará o novo PNE (Plano Nacional de Educação). Como é de conhecimento geral, aprovamos por unanimidade, em Comissão Especial, uma meta de investimento equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação pública. A proposta de PNE, que é a mais importante peça de planejamento educacional conforme determina a Constituição Federal, seguirá para o Senado Federal. Depois de mais de 20 meses de debates, o consenso em torno da meta de financiamento foi alcançado por meio de contas e estudos que calcularam o custo das outras 19 metas e centenas de estratégias dispostas no PNE, respeitando-se um inédito padrão mínimo de qualidade.

Diferente do que se fala pelos jornais e programas televisivos pelo Brasil afora, ninguém seria irresponsável de aprovar um patamar substantivo de recursos sem dizer como e no que eles serão efetivamente gastos. E foram as imposições do malfadado presidencialismo de coalizão brasileiro que não permitiu um avanço maior. Inclusive, diferente do Governo Federal que enviou a proposta original de PNE, apontamos diversas alternativas de fontes de financiamento ao futuro plano educacional. Quase todas foram rejeitadas, o que não nos impedirá de insistirmos.

Doravante, no dia seguinte à nossa conquista, diversos editoriais de grandes veículos de comunicação criticaram duramente a meta que determina a necessidade de duplicar, gradativamente e em até 10 anos, o investimento do Estado brasileiro em educação. Os argumentos variaram um pouco, mas a base argumentativa foi e sempre é a mesma: não é preciso mais dinheiro, se faz necessário melhor gestão.

Nessa semana, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Organização das Nações Unidas) mostrou que o Brasil, graças à nossa incansável luta, foi o segundo país que mais ampliou seu patamar de investimento em educação. Contudo, mesmo diante desse esforço, fruto da pressão das redes e entidades da sociedade civil que se esmeram em aprovar leis com o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), a Emenda Constitucional 59/2009 (que devolveu mais de R$ 11 bilhões à educação) e o Piso Nacional dos Professores, ainda somos um dos países que praticam as piores médias de custo-aluno ao ano. E, como todos sabem, qualquer média de investimento no Brasil esconde infinitas desigualdades, principalmente as regionais.

Na mesma linha, uma rápida observação dos dados expostos no estudo da OCDE traz uma conclusão estarrecedora: mesmo se não houvesse qualquer corrupção na educação (e hediondamente, há muita!), ainda assim, o que investimos não é capaz de suprir o mínimo necessário em comparação com os outros países. E por que isso ocorre? Porque o estudo contempla a média do custo-aluno ao ano informada pelo MEC (Ministério da Educação) ao organismo internacional. Nessa média, como não poderia deixar de ser, está considerada construção de escola superfaturada, contrato de merenda escolar que extrapola os valores de mercado, pagamento de professores em desvio de função, etc.

Assim, ao invés de insistir na glorificação de algumas centenas de escolas públicas de qualidade num universo de mais de 170 mil para comprovar a tese da gestão, tentando afirmar que é possível transformar em regra a exceção, o Brasil precisa buscar meios para consagrar o direito à educação pública de qualidade para todos e todos, inclusive colocando na escola quem está fora dela.

De uma vez por todas, se esse for objetivo da nação, não há outra saída: é preciso investir mais em educação pública. Até por que o Brasil é um dos países que mais envelhecem e se não investirmos desde agora na atual e na próxima geração de crianças, adolescentes e jovens, não haverá gente capaz de investir no Brasil num futuro próximo. Nosso problema, concretamente, é muito mais profundo do que aquilo que o imediatismo ou a superfície do debate educacional e econômico nos permite observar.

Tudo isso posto, não temos mais tempo para insistir na reprodução de falácias ou na busca de soluções mágicas e falsas de gestão. Passou da hora de termos menos hipocrisia e falso bom mocismo no debate educacional. É urgente a necessidade de o Brasil pôr a educação, a ciência e tecnologia e a saúde no centro de suas prioridades. Objetivamente, pela distribuição orçamentária observada hoje, elas não são. Aliás, infelizmente, essas três áreas fundamentais estão muito distantes de alcançar algum status de prioridade

Mensagem de Roberto Corsário - 44.633


 


DIRETOR DO GOOGLE NO BRASIL TEM PRISÃO DECRETADA

Do TecMundo:

Edmundo Luiz Pinto Balthazar, diretor geral da Google no Brasil, teve a sua prisão decretada pelo juiz eleitoral de Campina Grande, na Paraíba, Ruy Jander. De acordo com a Agência Estado, o executivo de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo foi acusado de crime de desobediência.

A sentença foi executada porque Balthazar teria ignorado a determinação de retirada de um vídeo do YouTube no qual o candidato a prefeito, e líder nas pesquisas, de Campina Grande, Romero Rodrigues do PSDB, é ofendido.

Segundo a publicação, o site humorístico “Humor Paraíba” é o responsável pelo vídeo em que o político é chamado de burro em uma montagem com o clássico bordão do personagem Chaves: “Ai, que burro! Dá zero pra ele”.

O motivo da ofensa é que Romero Rodrigues erra o nome do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), trocando “desenvolvimento” por “desempenho”, ao apresentar as suas propostas de governo relacionadas com a educação.

(Imagem: Reprodução/YouTube)

Assista ao vídeo no Youtube.
Leia a matéria completa.

PM afirma que militares do Exército invadiram quartel em Caravelas


Um grupo com pelo menos 25 homens tentou invadir o quartel da Polícia Militar localizado na cidade de Caravelas, na madrugada deste domingo (16), segundo a polícia. De acordo com o capitão Luiz Cláudio, da PM, a situação foi iniciada após dois policiais abordarem um integrante do grupo que tinha sido denunciado por uma jovem, que alegou ter sido agredida por ele. "Quando o policial foi se reportar, ele se apresentou como sargento do Exército. Junto, tinham vários militares, todos em um bar. O policial o informou que, se tivesse tido caso de agressão, iria conduzi-lo ao quartel. Os militares devem ter entendido que a condução iria ocorrer naquele momento e iniciaram a agressão aos policiais, com cadeiras, mesas, capacetes, rasgaram farda, danificaram a viatura", relatou o capitão da PM. Durante a briga, um policial atirou para o alto como advertência, mas, na ação, um dos militares ficou ferido de raspão, informou o capitão.
g1

Tragédia na BR-116

Postado por A Guilhotina
Doze pessoas morreram em dois acidentes  ocorridos na  manhã de domingo (16) na BR-116, em trechos muitos próximos. No km 595, próximo ao acesso ao município de Irajuba, por volta das 4h da manhã, uma carreta baú de placa MHP-2785 de Treze Tílias/SC, colidiu frontalmente com  uma Van de cor prata, placa DTR-9206 de Ribeirão Preto/SP,  causando no local as mortes de nove pessoas. Uma décima vítima do acidente, passageiro da van, morreu ao dar entrada no Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié. Os corpos das vítimas foram levados para o IML de Jequié,
para identificações.  De acordo informações a carreta descia  a ”Serra do Km 100”, tendo  invadido a contramão,  batendo frontalmente com a Van, que seguia no sentido Norte transportando 12 pessoas que voltavam do corte de cana no interior de São Paulo para o município de São José da Tapera, no Estado de Alagoas.
Segundo informações do repórter Marcos Frahm que esteve no local do acidente juntamente com o Repórter Tatu, ambos da rádio 93 FM, policiais da Polícia Rodoviária Federal,confirmaram que o motorista da carreta fugiu após acidente. Ele teria sido  socorrido por um motorista que passava pela rodovia e entrou em contato com a PRF horas depois.  Dois ocupantes da  Van, foram transportadas em  ambulâncias da Via Bahia, concessionária que administra a BR-116, sendo que uma delas faleceu.
A cerca de quinze quilômetros do acidente envolvendo a carreta e a van, na BR 116, poucas horas depois, um caminhão colidiu frontalmente com uma carreta com os dois veículos pegando fogo, ocasionando as mortes de um motorista e um passageiro, que foram carbonizados. De acordo com  informações da PRF,  o caminhão seguia no sentido Feira de Santana, transportando um carregamento de cebola, tendo batido de frente com a carreta-baú que descia”Serra do Km 100”, na altura do Km 610.  O  impacto da batida ocasionou um curto circuito em um dos veículos provocando o incêndio que  destruiu totalmente os dois carros.
Fonte: Jequié Repórter; Fotos:  Marcos Frahm

Carteiros de Ilhéus, irão a Salvador receber premio de CDD nota 10


 Os carteiros de Ilhéus estarão nos dias 22 e 23 deste em Porto de Sauípe região metropolitana de Salvador para receberem mais uma vez a premiação de CDD nota 10, que é o reconhecimento feito através de avaliação e desempenho pela Empresa Brasileira de Correios aos carteiros de todo estados brasileiros. A cada edição do Programa, aumenta o número de unidades que atingem índices positivos, em Ilhéus o CDD e CEE, está sendo condecorado pela segunda vez, na primeira foi ouro e agora diamante, isso reflete a dedicação e empenho dos funcionários da unidade para que a mesma seja exemplo de padrão e qualidade para a empresa e a população que usa os serviços dos Correios. Este Programa busca identificar e reconhecer os CDDs e CEEs que se destacam pelas melhores práticas de gestão e resultados operacionais e motivar outras equipes.
 O premio de CDD nota 10 é a condecoração que a Empresa Brasileira de Correios, concede aos carteiros mais qualificados do Brasil, e o CDD de Ilhéus é esse exemplo, carteiros comprometidos com a empresa, mais sem dúvida o compromisso maior é com os cidadãos que postam suas cartas e também os que as recepcionam em suas residências. Entre os dias 22 e 23 deste estarão honrando não só a empresa de trabalho, mais também sua família, e consequentemente, a cidade de Ilhéus. O carteiro desempenha a prestação de serviço que muitas vezes não é reconhecida pela sociedade, alguns pensam que carregar carta e fazer a entrega no domicilio resume o serviço do carteiro, mero engano, existe toda uma estratégia de trabalho, padronização, preparação física e mental, sem esses requisitos os carteiros não teriam qualidade na prestação do serviço. Hoje se percebe que as pessoas já valorizam mais o trabalho do carteiro, citação de um profissional da área "antigamente soltavam os cachorros em cima da gente, hoje existe um relacionamento mais humanitário, existe algumas exceções, que é importante a sociedade saber, o cliente é quem posta e não quem recebe a correspondência, no fundo todos são clientes e o nosso desempenho da entrega é de sempre satisfazer as duas partes". Que Empresa Brasileira de Correios/CDD/Ilhéus, receba todo o respeito e admiração da família ilheense, que continuem exercendo essa relação de compromisso com o trabalho público, desempenhando sempre um bom serviço, por que não dizer "ótimo" serviço de qualidade, a todos que fazem da Empresa Brasileira de Correios ser uma das poucas que conseguem desempenhar seu papel que é de serviço público de qualidade, parabéns ao Responsável pela equipe em 2011, Sr. Reycharles, Sr. Robert responsável atual do CDD e CEE, e a todos os Carteiros de Ilhéus. 

PSOL - Partido Socialismo e Liberdade. Um partido necessário para os direitos do povo e defender o Brasil.

Por Renato Leite Jr.
O Partido Socialismo e Liberdade surgiu da indignação da população com as tomadas de decisões do Governo Luiz Inácio Lula da Silva, desde da sua posse em 2003. As vozes da esquerda do PT mantinham-se poderosas e bradavam contra incompatíveis decisões tomadas pela ala governista. Entre os dias 4 e 6 de junho de 2004, foi realizado o 1º Encontro Nacional, quando definiu-se o nome Partido Socialismo e Liberdade – PSOL. Um partido democrático, com amplo debate e estímulo a crítica e a auto-crítica, a criatividade e a elaboração coletiva, garantindo pleno direito de tendência, a necessidade da unidade nas ações e tendo como objetivos e bandeiras a construção de uma sociedade socialista, com democracia, liberdade, respeito aos direitos humanos, aos direitos civis e a natureza, apoiando a mobilização pelas reivindicações da classe trabalhadora, como a luta por melhores salários e pelo direito ao trabalho, a qualidade da educação e da saúde, e o combate à economia imperialista.
O futuro do Brasil está no PSOL!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Carta do Sr. Lourenço Fernandes da Silva aos os órgãos de comunicação de Ilhéus.



Senhores da imprensa,
Sou um simples trabalhador, cultivo um pedaço de chão no Couto, e vivo do que vendo na Central de abastecimento da Urbis, moro com meus familiares numa invasão localizada no Couto, minha vida é pautada de casa para minha rocinha e para minha barraca na Central de abastecimento da Urbis, sem mexer com ninguém e sempre respeitando meus semelhantes, mais nos últimos dias, eu e minha família vimos sendo incomodado por um cidadão, que não tem o que fazer e que nos importuna diariamente na nossa humilde casa, já pedir providencias junto a delegacia de Ilhéus, e o delegado disse que esse cidadão não iria mais me importunar, mais não é o que ocorre, não só a mim mais a minha família e aqueles vizinhos que moram próximo de mim, torno a dizer que sou um pobre trabalhador e gostaria que a justiça me garantisse o direito de continuar a trabalhar e ir para minha casa para meu descanso ao leito de minha família, sabendo que não seria mais importunado por esse cidadão,  que inclusive já dei uma queixa crime na delegacia de Ilhéus contra ele, até então ele continua a importunar  a mim minha família e meus vizinhos, peço apenas que  deixe a mim e a minha família em paz, para que eu tenha o direito de viver com minha família em paz e continue trabalhando para levar o sustento dos meus filhos e netos. Agradeço a essa pessoa que me ajudou a redigir essa carta que peço que seja veiculada nos órgãos de comunicação para que as pessoas ouçam e possam a ser solidarias comigo e meus familiares e vizinhos.
Atenciosamente,

Lourenço Fernandes da Silva
Invasão do Couto/Ilhéus

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...