segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Secretariado a sete chaves

Postado por Agravo Ilheense
  Isaac Albagli, Presidente do Bahia Pesca, e Marcelo Crivela, Ministro da Pesca. ( Foto Mateus Pereira/Secom )

O prefeito eleito, Jabes Ribeiro, vem mantendo total sigilo dos prováveis nomes que vão compor seu secretariado. Há quem antecipe uma renovação significativa, mas com dois a três nomes da velha guarda jabista.

A incógnita é se o braço direito de Jabes, o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albabli, vai largar o cargo importante no estado, para ser secretário num município com sérios problemas financeiros . Sobre isso, muitos defendem que, na Bahia Pesca, Isaac tem muito mais a somar para Ilhéus.

Especulações na capital apontam para uma fatura cara a ser cobrada ao governador Wagner pelo PP, depois do sucesso da sigla nas eleições de 2012. O nome de Isaac estaria encabeçando uma lista para a provável reforma de secretariado no início de 2013.

A teoria teria ganhado força depois da AquapescaBrasil 2012, onde o ministro da pesca, Marcelo Crivella, elogiou a administração de Isaac à frente da Bahia Pesca.

BR 101 será fechada em 2013 o dia todo no trecho de Buerarema.

 O Movimento  Salve a  BR 251/BA Ilhéus - Buerarema, reuniu-se no dia de ontem 18/11/2012(Domingo) as 9:00 horas, com diversas lideranças da região, tendo também a presença do vereador eleito Jamil Ocké (PP) que declarou publicamente total apoio do seu mandato ao Movimento  Salve a  BR 251/BA Ilhéus - Buerarema, Movimento justo pelo qual moradores e pequenos agricultores lutam pelo asfalto dos 41,6 KM de estrada Federal abandonada pelo DNIT. O representante da Associação do Santo Antonio e região, Sr Jorge anunciação marcou para o próximo dia 16 de Dezembro de 2012 ultima reunião que decidirá data definitiva para a quinta Carralgada com destino a BR 101 em Buerarema, que tem seu ponto de encontro para saída no Bairro Nossa Senhora das Vitórias em Ilhéus, a região pretende ocupar a pista da BR 101  o dia todo no próximo ano de 2013, com protesto ordeiro e pacifico para chamar atenção das autoridades pelo descaso do DNIT com a BR Federal que foi inaugurada em 1972 e nunca foi asfaltado, o movimento também repudia a omissão do governo do estado para com a situação. 
 
  Segundo o presidente do movimento a lutaremos até o fim, a situação é de calamidade milhares de crianças e jovens ficam impedidas de ir a escola, milhares de pais de famílias ficam  sem poder escoar produção agrícola para  as feiras livres de Ilhéus e Buerarema, nosso movimento busca garantir os direitos contra o sofrimento e miséria que a região  está vivenciando  a justiça Federal de Ilhéus já condenou o DNIT  a realizar as obras de  colocação do asfalto na BR 251 Ilhéus/Buerarema, e até o momento, o DERBA que é responsável pelas obras no estado, apenas fizeram intervenções com barro que somente agravou a situação.  Aguardamos com confiança na justiça e nas providencias divina finalizou o representante do movimento.

Alunos em casa, professores parados.

Ilhéus amanhece sem aula outra vez, parada, paralisações, estado de greve, greves, salários atrasados, professores cansados, stressados, desinteressados, falta saúde, falta vales, falta compromisso, comprometimento,  respeito, gestão plena não existe, estruturas precárias, valores longe de serem reconhecidos, pais e mães omissos ao sistema, filhos doentes, com fome, sem cultura, sem futuro, as drogas nas portas dos prédios públicos por falta de vigilância, quem os guarda, também recebem com atraso, gestão delinquente aos direitos garantidos no art. 5º da constituição federal, juízes em atraso aos julgamentos das imensas listas de processos contra o erário público, Ministério público desacreditado e confuso perante a morosidade nos julgamentos das ações, Câmara de vereadores não conseguiu em anos descobrir sua representação, responsabilidades, a inoperância diante de fatos tão relevantes a qual ela fiscaliza e avaliza, em contra mão a sociedade, essa cabe-lhe apenas olhar, sem múrmuros, cabisbaixa, vendo o mar pegar fogo para assar peixe. Verdade, Verdadeira, a quem interessa e quem são os verdadeiros culpados das crianças sem aulas?

Nota de Repúdio à Internação Compulsória no RJ




CARTA DE REPÚDIO
 
Nós, entidades e movimentos sociais que integram a Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (FEDDH), articulada com a Frente Nacional de Drogas e Direitos Humanos (FNDDH), viemos a público repudiar as últimas declarações do prefeito da cidade do Rio de Janeiro sobre a continuidade e expansão da política de internação compulsória, que agora, além das crianças e adolescentes em situação de rua, deverá incluir adultos.
Defendemos uma política inclusiva, humanizada, não discriminatória e que garanta o direito à saúde, à liberdade, à integridade e à dignidade das pessoas em situação de rua, em uso de drogas ou não, em oposição às medidas da atual administração municipal de defesa da ordem pública travestidas por um discurso de proteção ao direito à saúde e à vida dos usuários de drogas. Somos contrários às operações de recolhimento e à utilização abusiva e indiscriminada das internações compulsórias que, ademais de tratar essas pessoas de forma massificada e expô-las a toda forma de abuso, negligência, maus tratos e violência, consomem os recursos públicos que deveriam estar sendo utilizados para financiar os serviços abertos, inclusivos, de base comunitária, investir nos recursos humanos adequados para tanto e viabilizar a construção de projetos terapêuticos individualizados que promovam a autonomia, a cidadania e a inclusão social.
Alinhados aos princípios da Reforma Psiquiátrica brasileira, repudiamos as medidas baseadas na ampliação de leitos psiquiátricos em instituições asilares ou fechadas, estigmatização, privação de liberdade e institucionalização e exigimos o cumprimento do disposto no Artigo 4º da Lei 10.216/2001 que estabelece que "A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes".
Atualmente, a cidade do Rio de Janeiro possui um CAPSad (Centros de Atenção Psicossocial para usuários de álcool e outras drogas) para cada um milhão e 200 mil habitantes. Para que se tenha uma ideia, no município de Recife essa proporção é de um CAPSad para cada 250 mil habitantes. Entendemos que o redirecionamento de recursos para o financiamento de internações compulsórias, além de atingir o direito dessas pessoas a receber atenção integral em serviços orientados à reinserção social, contraria as diretrizes preconizadas nas políticas nacionais de saúde mental, assistência social e combate à tortura e fere os compromissos assumidos pelo Brasil na prevenção, promoção e proteção da saúde mental e dos direitos humanos.
Como entidades e movimentos sociais com atuação nos campos da infância e adolescência, saúde, assistência social, cultura, educação, esporte, luta antimanicomial, movimento negro,população em situação de rua,egressos penais e nos conselhos profissionais e universidades, defendemos a necessáriaampliação e fortalecimento da rede pública de políticas sociais, em conformidade com o aparato legal e institucional regulamentados pelos Conselhos Nacionais e Ministérios da Saúde, Desenvolvimento Social e Combate a Fome e demais instâncias existentes.
Exigimos:
  • A ampliação e o fortalecimento da rede de atenção psicossocial, com a abertura de mais CAPS, CAPSad, CAPSi, principalmente na modalidade III (24 horas) e outros serviços da rede que possam prover cuidados de urgência, emergência, atenção hospitalar, Residências Terapêuticas, Centros de Convivência e Unidades de Acolhimento Infanto-Juvenil e de Adultos;
  • O incremento das equipes da Estratégia de Saúde da Família e dos Consultórios na Rua, bem como dos NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), como estratégia prioritária no trabalho com os usuários de drogas, diretamente nos seus territórios;
  • A ampliação da rede de serviços da assistência social, em cumprimento à Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais instituída na Resolução 109 do CNAS, como, por exemplo, os CREAS (Centros de Referência Especializados da Assistência Social) e o CENTRO POP.
  • Garantia de financiamento de políticas públicas nas áreas de cultura, educação, esporte e lazer com a criação de projetos e programas que tratem a questão de forma transversal em parceria comescolas, universidades, Pontos de Cultura, Segundo Tempo, entre outros.
Da mesma forma, exigimos que, na atenção e no desenvolvimento de ações pelo poder público junto à população de rua identificada como usuária de crack e outras drogas, haja consonância com os princípios da atenção integral e da intersetorialidade das diferentes políticas (educação, trabalho, habitação, esporte e lazer, cultura, saúde, assistência social, dentre outras), garantindo o acesso da população aos diferentes direitos. As políticas públicas voltadas a esta parcela da população devem respeitar a dignidade e a garantia dos direitos humanos, não sendo pautadas na repressão e na segregação.
Existem alternativas concretas para o atendimento humanizado e pautado na garantia de direitos da população. A Frente Estadual Drogas e Direitos Humanos cobra das autoridades públicas a abertura de espaços de diálogo e interlocução com os diferentes atores sociais, procedimento apropriado no Estado Democrático de Direito.
Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2012.
 
Frente Estadual Drogas e Direitos Humanos – Rio de Janeiro:
*ABL
ABGLT
ABRASME
ABRASCO
CEBES
CRESS/RJ-Conselho Regional de Serviço Social
CRP/RJ-Conselho Regional de Psicologia
Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População de Rua e de catadores de material reciclável - CNDDH/RJ
Coletivo de Mulheres Feministas
Grupo Tortura Nunca Mais/RJ
Justiça Global
Movimento D'ELLAS
Movimento Nacional de População de Rua-MNPR
NEPS/Faculdade de Serviço Social/UERJ
Núcleo Estadual do Movimento da Luta Antimanicomial
Projeto Tranversões-ESS/UFRJ
Rede Rio Criança
Assinam também:
Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da ALERJ
Conselho Federal de Psicologia - CFP
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS
KOINONIA
Maria Helena Zamora – Professora do Instituto de Psicologia da PUC/RJ
 
III Congresso Brasileiro de Saúde Mental - ABRASME
http://www.congresso2012.abrasme.org.br/

Feministas defendem reforma eleitoral para cumprir cotas


Karine Melo, da Agência Brasil
Brasília - Pela primeira vez na história do Brasil o número de mulheres candidatas a vereadora ultrapassou a marca dos 30%. Nas eleições deste ano, do total de 448.413 candidatos, elas representaram 32,6%. Em comparação ao pleito de 2008, houve um crescimento em números absolutos de 69.312 e de 10,5 pontos percentuais na presença de mulheres em listas eleitorais. Mas se a presença feminina engrossou as opções de voto, no resultado final das urnas o desempenho delas ainda está muito atrás do alcançado pelos homens.

Em 2009, o Congresso Nacional aprovou a minirreforma eleitoral (Lei 12.034/09). Pela nova lei, os partidos foram obrigados a preencher 30% das vagas em eleições proporcionais com candidatos de um dos sexos. Antes, só a reserva de 30% das vagas era obrigatória, o preenchimento efetivo não.

Para representantes do movimento feminista, existe uma contradição muito grande no resultado das eleições municipais deste ano. Ao mesmo tempo que a lei de cotas está sendo cumprida, o resultado final mantém as mulheres na média dos 12%. "É uma contradição para alguns que acreditavam que só cumprindo as cotas o problema estaria resolvido. Isso faz a gente ter mais claro como é importante mudar as regras do sistema eleitoral. Não tem cota que resolva se as regras continuarem da mesma maneira", avaliou Sívia Camurça, da coordenação da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB).

Ainda segundo ela, este ano, muitas candidatas entraram na disputa só para preencher cotas e livrar os partidos de problemas com a Justiça Eleitoral. Também da articulação de Mulheres Brasileiras Guaciara César vai além, e diz que "em alguns casos foram candidaturas laranjas e as que não foram não tiveram viabilidade política". Mas os problemas não param por aí. As mulheres também reclamam da falta de condições materiais suficientes para realizar campanhas, da alta competição entre as candidaturas, e do fato dos gastos das campanhas eleitorais brasileiras estarem entre os mais altos do mundo.

Para a AMB a solução do problema depende de uma reforma eleitoral que passe a adotar regras como lista fechada com alternância de sexo e financiamento exclusivamente público de campanha. Para conseguir a mudança, a aposta das feministas é mobilizar em 2013 a sociedade, especialmente nas redes sociais, para recolher 1,3 milhão de assinaturas para apresentação no Congresso Nacional de um projeto de iniciativa popular.

Na avaliação do cientista político da Universidade de Brasília Leonado Barreto, a reserva de vagas de candidatas já mostrou que não tem eficiência.  "É uma regra que não deu certo, não cumpriu com seu objetivo. Temos  que pensar em mudar essa abordagem. Ao invés de  reservar vaga para candidaturas, é preciso criar cota de cadeiras efetivas. Não vejo outra maneira de resolver isso no curto prazo", disse.

Barreto também observou que não é possível falar da mudança de todo o sistema eleitoral  com o objetivo único de inserção de gênero, já que isso teria implicações em todo sistema político. Sobre a proposta de financiamento exclusivamente público de campanha, o cientista político ressaltou que o modelo traria candidaturas mais competitivas, desde que fosse estabelecido que as mulheres iriam receber mais dinheiro.

Das 26 prefeituras de capitais, a partir de 1º janeiro, só uma, a de Boa Vista, em Roraima, vai ser comandada por uma mulher, Teresa Surita (PMDB). Para as câmaras municipais, 7.648 mulheres foram eleitas em 2012, 13,3% do total. Em 2008, 12,5% do total de vereadores eleitos eram mulheres.

PC Gusmão minimiza desfalques e convoca torcida


Do Atarde On Line
Da Redação Lúcio Távora | Agência A TARDE
  • Treinador rubro-negro quer que torcida jogue junto com o time na decisão contra o Ceará
Gilson e Elton, suspensos, assim como Michel, machucado, serão os desfalques do Vitória para a partida decisiva do próximo sábado, 24, no Barradão, contra o Ceará, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Confiante, o técnico PC Gusmão reconhece a importância dos jogadores que estarão ausentes, mas valoriza o elenco e diz acreditar que os substitutos serão capazes de dar conta do recado.
 "São grandes jogadores, mas temos elenco e não precisamos pensar na lamentação. Outros atletas de qualidade terão a chance de ajudar nessa reta final e creio que também são capazes. Temos uma semana para pensar, mas creio que não teremos problemas quanto a isso", disse Gusmão.

O treinador rubro-negro também se mostra otimista quanto ao apoio por parte da torcida na partida derradeira e prega união para que o clube consiga êxito na sua empreitada por retornar à elite do futebol nacional.
"O torcedor precisa comparecer. Eles precisam lotar, ser o 12º jogador e principalmente o combustível para os jogadores. Vamos enfrentar o Ceará dentro de nossa casa, com toda responsabilidade de vencer. E sei que a torcida vai apoiar o tempo todo", finalizou.

Para assegurar a sua vaga na Série A do próximo ano, o Vitória, então o quarto colocado com 70 pontos ganhos, precisa apenas de um empate, pois o São Caetano, quinto com 68 pontos, tem duas vitórias a menos e, neste caso, não poderá ultrapassar o time baiano.
Neste domingo, 18, a delegação rubro-negra desembarcou em Salvador, mas recebeu folga. O elenco volta ao batente somente na tarde desta segunda-feira, 19, na Toca do Leão.

Sesab alerta para epidemia de dengue na Bahia


Postado por Atarde On Line
Hieros Vasconcelos Rego
  • Ivan Baldivieso | Agência A TARDE
    Piscinas abandonadas tornam-se criatório para o mosquito transmissor da dengue
A possibilidade de epidemia de dengue neste verão, na Bahia, é confirmada pela superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Alcina Andrade.

"A possibilidade é concreta. A população ainda não está imune ao vírus com sorotipo 4 que tem circulado. A introdução desse sorotipo coloca toda a população em situação de suscetibilidade", alerta a superintendente.

Alcina Andrade diz que o aumento do número de casos este ano e as condições climáticas do verão baiano são fatores que facilitam uma epidemia. "As condições climáticas tornam-se favoráveis, pois a reprodução do vetor e o ciclo dele ficam mais curtos. Como é um período em que chove muito na Bahia, aumenta a oferta de criadouros no meio ambiente", diz.
Até outubro deste ano, a Sesab registrou 68.414 notificações de dengue, 27 óbitos e  211 casos confirmados da forma grave da doença (hemorrágica). Pelo menos 401 municípios baianos apresentaram ocorrências de dengue. O número de casos até outubro deste ano é superior aos anos de 2010 e 2011, quando houve 59.836 e 55.460 notificações, respectivamente. O  número de mortes também supera o do ano passado: foram 27 óbitos até outubro, contra 18 em 2011. Já em  2010 foram 37 óbitos e 795 casos graves.

De acordo com o Comitê Estadual de Prevenção à Dengue, dez municípios baianos - incluindo Salvador - já estão em estado de alerta. São eles: Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Itabuna, Jacobina, Jequié, Senhor do Bonfim, Serrinha e Teixeira de Freitas. Juntos, eles correspondem a 44,8% dos casos da doença em todo o Estado.
Na capital baiana, conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os distritos sanitários que apresentam maior risco de contaminação são Valéria, São Caetano, subúrbio ferroviário, Pau da Lima e Boca do Rio.

Os índices de contaminação nestas localidades continuam altos,  aponta o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (Liraa), elaborado pela SMS em julho deste ano.
Um novo levantamento começou a ser realizado no dia 29 de outubro deste ano e  encerrado nos primeiros dias de novembro.  Até o fechamento desta edição, os dados ainda não  estavam totalmente fechados e disponíveis.

Ainda conforme a SMS, das 27 mortes provocadas pela dengue na Bahia, quatro ocorreram em Salvador, onde foram notificados 5.351 casos e 58 formas graves da doença.
Vírus - As primeiras epidemias de dengue na Bahia ocorreram em 1995 e 1996. No primeiro ano, a epidemia foi causada pelo vírus do sorotipo 2. Em 1996, pelo  sorotipo 1. A epidemia mais grave da doença, no entanto, só foi registrada em 2009, quando houve no Estado 123.637 casos. "O sorotipo 4, que veio da Venezuela para o Brasil, ainda não circulou por tempo suficiente para as pessoas desenvolverem imunidade. Por isso o risco. Em 2009, o que aconteceu foi a reintrodução do vírus 2, e, por isso, atingiu pessoas novas, abaixo dos 14 anos e que não tiveram contato com esse sorotipo no ano de 1996", explicou a superintendente da Sesab, Alcina Andrade.

domingo, 18 de novembro de 2012

Programação do III Seminário Integrador- Confira

Confira no link abaixo a programação do dia 21.11.2012 do III Seminário Integrador do Programa O MP e os Objetivos do Milênio.
Aguardamos todos vocês.

PROGRAMAÇÃO DO III SEMINÁRIO INTEGRADOR

O perfil ideal do secretário municipal de Educação

Postado por Todos pela Educação.

Especialistas apontam como deve agir um bom gestor para a área

 
O perfil ideal do secretário municipal de Educação
 
Elza Fiúza/ABr

Mariana Mandelli

No dia 07 de outubro, as 5.565 cidades brasileiras definiram seus novos prefeitos e, consequente e indiretamente, novos secretários municipais de Educação virão. A escolha é decisiva para determinar os rumos da base da Educação brasileira nos próximos 4 anos. Afinal, as redes municipais são responsáveis por atender a demanda da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

Os secretários são escolhidos pelos prefeitos. Por isso, durante a campanha, nem sempre é possível saber qual nome ocupará a pasta. “Os critérios de nomeação nem sempre são objetivos. Na maior parte das vezes, pesa a relação de confiança”, explica Sinoel Batista, consultor de gestão municipal.

A responsabilidade do gestor da Educação do município é grande, ressaltam os especialistas. “É o cargo mais importante num município, depois do prefeito. Por isso, é uma vaga muito visada. Na caneta desse gestor está 25% do orçamento de toda a prefeitura. Escolher um nome errado tem impacto em toda a gestão municipal”, afirma Flávio Caetano da Silva, professor da pós-graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Para saber quais características formam o perfil ideal de um bom secretário de Educação, o Todos Pela Educação conversou com gestores, especialistas em financiamento e políticas educacionais e com entidades que fiscalizam o processo eleitoral. Abaixo, os principais aspectos ressaltados por eles.


Ser comprometido com a qualidade da Educação
O secretário deve ser alguém interessado pela área que vai administrar, apresentando propostas sólidas que demonstrem o seu entendimento do tema e sua vontade de mudar. “O compromisso com a ampliação do acesso à Educação pública e com os gastos em manutenção e desenvolvimento de ensino, objetivando a qualidade da Educação municipal são dois exemplos disso”, relata a professora Thereza Adrião, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O comprometimento com o investimento na área, segundo os pesquisadores, tem relação direta com a qualidade. “As metas do PNE (Plano Nacional de Educação) implicam numa maior participação da União, já que os municípios não darão conta. Por isso, é importante o candidato ter clareza nessa questão”, afirma Andréa Barbosa Gouveia, do Núcleo de Políticas Educacionais da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Conhecer a área da Educação
Ter noções pedagógicas, conhecer os programas do Ministério da Educação (MEC) – como o Plano de Ações Articulada (PAR), por exemplo – e compreender a legislação da área. Estes são apenas alguns dos aspectos que o secretário deve ter para gerir bem a rede.

“Ele deve conhecer a Educação como um todo: dados das dificuldades dos alunos, perfil dos estudantes, o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), bons projetos e experiências já desenvolvidas na área”, afirma a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Nilene Badeca da Costa.

Os especialistas destacam que é importante o secretário ser da área de Educação – porém isso não é vital caso ele construa uma equipe técnica consistente.

Montar uma boa equipe
Montar uma equipe que dê as condições básicas para que os projetos se realizem é tão fundamental quanto a escolha de um bom nome para ocupar o cargo de secretário. “Nenhum gestor vai reunir todas as características ideais. Isso não existe. Portanto, a melhor opção é reconhecer os pontos fracos e contratar pessoas que sejam fortes nesses aspectos para formar a equipe técnica”, resume Sinoel Batista.

Ser um bom articulador
O compromisso do secretário com o caráter público da gestão passa pela capacidade de articulação entre os vários segmentos interessados na Educação do município. “Por essa razão, o gestor deve ter disposição para o debate porque, se a Educação é questão pública, vários interesses, concepções, posições estarão presentes, expressos por segmentos diversos”, explica Tais Moura Tavares, professora do Núcleo de Política, Gestão e Financiamento da Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Um gestor público necessita estar disposto a reconhecer as diferenças, os conflitos e ter capacidade de negociação.”

Cleuza Repulho, presidente da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e secretária de São Bernardo do Campo (SP) lembra também a relação com os sindicatos. “O secretário tem que saber dialogar com os professores, coordenadores e diretores para obter os melhores resultados para a rede”, afirma.

Propor uma gestão democrática
O secretário deve dialogar com as comunidades escolares e com a população em geral, valorizando o debate que ocorre nos conselhos escolares e no Conselho Municipal de Educação da cidade. “Esses dois mecanismos são responsáveis por democratizar a política educacional de uma cidade”, afirma Flávio da Silva, da UFSCar. Ele também destaca a importância do plano municipal de Educação ser discutido com a sociedade.

Ter conhecimento da realidade educacional do município
Conhecer o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da rede – incluindo os patamares de proficiência em português e matemática que o índice oferece –, bem como os resultados das avaliações estaduais e municipais é essencial para traçar um plano de melhoria. “O gestor precisa ter clareza dos dados para poder colocar metas factíveis e organizar bem o seu orçamento”, afirma Cleuza Repulho, da Undime. “É fundamental ter envolvimento com o diagnóstico da rede.”

Ter vida pregressa limpa
Estar munido de dados concretos sobre os candidatos é um dos principais fatores que ajudam a decidir o voto. “O eleitor pode procurar informações nos tribunais de conta, em processos judiciais e até observar se o político é devedor do INSS”, diz Claudio Weber Abramo, diretor executivo da Transparência Brasil, organização independente que luta contra a corrupção. “Nas capitais, temos uma mídia atuante, que denuncia irregularidades e amplia o acesso a informação. Já nas cidades pequenas, a situação é bem mais complicada”, lembra ele.

Efetivar o regime de colaboração
Apesar de estar previsto na Constituição, o regime de colaboração entre os entes federados existe, segundo os especialistas, somente no papel. É o regime que define a forma como estados, municípios e governo federal devem cooperar entre si para a oferta dos serviços educacionais – ou seja, que demarca as responsabilidades e a divisão dos recursos para cada um. Sem ele, não há como criar um Sistema Nacional de Educação.

“A Educação Básica é compartida entre os entes federados, ou seja, é responsabilidade da União, estados e municípios e o cidadão está sujeito ao que se decida em todas essas esferas”, afirma Tais Tavares da UFPR. “O aluno que sai de uma escola municipal para uma estadual, por exemplo, tem direito a uma articulação entre as gestões – há necessidade de continuidade do acompanhamento. Ou seja, ele não é um cidadão ‘municipal’ que passa a ser ‘estadual’. Ele é uma criança ou um adolescente no meio de um percurso educacional, que precisa ser mantido para garantir o direito a uma educação de qualidade”, completa.

Tais ainda lembra que existe uma grande mobilidade das populações entre municípios, principalmente nas regiões metropolitanas. “Não dá para cada município gerir a Educação isoladamente se a população circula na região cotidianamente. Não tem sentido uma mãe andar três quilômetros para levar a criança para a creche se a uma quadra da sua casa, no outro município, há uma creche pública.”

Dar continuidade às políticas da gestão anterior
É muito comum a troca de partidos na prefeitura implicar no fim de projetos começados pela sigla anterior – mesmo que os programas implementados estivessem dando certo. Para os especialistas, esse tipo de atitude dos novos prefeitos é nefasta para a rede municipal.

“A descontinuidade tem sido um dos grandes problemas na política educacional. Propor uma visão não imediatista dos resultados das políticas sociais implica em não abandonar o que vem se fazendo apenas porque é da gestão anterior ou do ‘adversário’”, diz Tais Tavares, da UFPR.

Flávio da Silva, da UFSCar, ressalta que o secretário que deixa o cargo deve ser cuidadoso nas informações e contas que deixa para o seu substituto. “Acontece com frequência de se deixar grandes dívidas para o próximo a assumir o mandato.”

Articular políticas intersetorais
Pesquisas demonstram cada vez mais que, para o atendimento de crianças na primeira infância, há a necessidade de políticas que cruzem, especialmente, Educação, saúde e assistência social. “Alunos que estão em locais onde há maior aporte de equipamentos públicos e acesso a politicas de saúde, assistência e cultura, têm melhor desempenho escolar. Está na hora de propor políticas que articulem essas áreas. Isso potencializa o uso dos recursos de cada área e gera efetividade. Para a Educação, tem impactos importantes nas condições do aluno e na qualidade de ensino”, relata a pesquisadora Tais Tavares, da UFPR.

PESQUISA MOSTRA QUE CORRUPÇÃO NA EDUCAÇÃO DOS MUNICÍPIOS RESULTA EM IDEB MAIS BAIXO

Mariana Mandelli
Quanto mais corrupção, menos Educação. A máxima, que parece óbvia quando se pensa apenas no aspecto da infraestrutura, ganha contornos ainda mais tristes quando se observa o impacto que esse tipo de crime tem na aprendizagem dos estudantes. Um levantamento com base em auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU) em 556 cidades do País revela que os municípios com as administrações mais corruptas são aqueles que têm os resultados mais baixos nas avaliações nacionais.
A pesquisa intitulada “Corrupção e políticas públicas: Uma análise empírica dos municípios brasileiros” foi a tese de doutorado do professor Clóvis Alberto Vieira de Melo, defendida em 2010 na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – hoje, Melo leciona na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
O pesquisador utilizou os relatórios da CGU referentes a verbas do governo federal transferidas para 556 prefeituras e verificou que em 63,6% delas havia corrupção em áreas como Educação e saúde. 
A análise de Melo mostrou que os desvios de verbas públicas implicam em menos aprendizagem dos alunos e maiores taxas de evasão. Quanto mais denúncias, menor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), consequência de piores notas no Saeb e maiores taxas de reprovação.
De acordo com ele, nas cidades com administração corrupta, a infraestrutura escolar se mostra mais precária: salas superlotadas, poucas bibliotecas e corpo docente menos qualificado e pior remunerado.
“A corrupção tira os insumos e isso impacta em menos salário para o professor, menos merenda, menos equipamento escolar”, atestou Melo. “O prefeito recebe a verba para construir o refeitório, mas só faz a cozinha e as crianças comem no corredor”, exemplifica. “Os municípios mais pobres são os mais corruptos.” De acordo com ele, nas cidades pequenas as causas da corrupção vão da fragmentação da Câmara municipal à proximidade entre o prefeito e a população, criando espaço para favorecimentos pessoais.
“Um ambiente escolar com infraestrutura precária é menos propício à atividade pedagógica, criando espaços piores para o ensino”, explica o professor.
Melo sugere duas possíveis soluções para o panorama revelado por sua tese: a capacitação das equipes técnicas das secretarias e uma maior mobilização social – segundo ele, apenas 17% das cidades avaliadas tinham conselho municipal de Educação funcionando.
“A qualidade da gestão se deve muito a questões burocráticas. Quanto mais pessoas comexpertise para lidar com a administração, melhor”, afirma. “Além disso, mecanismos que funcionem como link entre o gestor e a população também podem ajudar.”
MANDELLI, Mariana. Todos pela Educação. 14 set 2012. Disponível em http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/24....

Ministro do STF nega suspensão de reajuste para professores

DE BRASÍLIA
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa negou pedido de liminar (decisão provisória) de seis governadores para suspender o índice de reajuste do piso nacional de professores da rede pública, definido em lei de 2008.

O critério atual leva em conta o aumento no valor gasto por aluno no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Com base nesse parâmetro, o reajuste deste ano foi de 22,22% em relação ao valor pago ano passado --o salário subiu de R$ 1.187 para R$ 1.451. 

Com dificuldade para cumprir a regra, muitos Estados ainda não pagam o valor estipulado.
Em sua decisão, o ministro argumentou que o Supremo já considerou constitucional a fixação do piso para a rede pública em 2011 e que esse questionamento sobre o mecanismo de reajuste deveria ter sido feito nesta ação.

"Essa omissão sugere a pouca importância do questionamento ou a pouco ou nenhuma densidade dos argumentos em prol da incompatibilidade constitucional do texto impugnado", disse.

Barbosa rebateu ainda tese dos governadores de que pode faltar recursos para pagar a correção. Ele sustenta que previsão legal obriga a União a complementar os recursos locais para atendimento do novo padrão de vencimentos. "Toda e qualquer alegação de risco pressuporia prova de que o governo federal estaria a colocar obstáculos indevidos à legítima pretensão dos entes federados a receber o auxílio proveniente dos tributos pagos pelos contribuintes de toda a Federação".

Para o relator, há a judicialização precoce da questão. "Sem a prova de hipotéticos embaraços por parte da União, a pretensão dos requerentes equivale à supressão prematura dos estágios administrativo e político previstos pelo próprio ordenamento jurídico para correção dos deficits apontados", disse.

O mérito da ação ainda será analisado pelo plenário do Supremo, mas não há previsão para ocorrer.

Os governadores defendem um novo parâmetro que permita um menor impacto nas contas públicas. Segundo a ação, a fórmula atual causa um impacto de tal forma no orçamento dos Estados que pode comprometer os demais serviços dos governos estaduais e municipais e inviabilizar investimentos.

Na ação, os Estados destacam a diferença entre o reajuste atual e o que seria aplicado com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O INPC acumulado em 2011 foi de 6,08%. "O sistema, por certo, retira dos entes federados todo e qualquer controle sobre seus orçamentos, cabendo a um órgão da Administração Federal, a definição dos reajustes, a partir de critérios inseguros e imprevisíveis", diz a ação.

O documento é assinado por governadores dos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. Entre eles, há apenas um petista: o governador Tarso Genro, ex-ministro da Educação.

Ao validar o piso no ano passado, o Supremo entendeu que ele deve ser composto apenas pelo vencimento básico, sem levar em consideração os benefícios adicionais, como vale-refeição e gratificações. A decisão teve origem em outra ação direta de inconstitucionalidade proposta pelos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará.

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