terça-feira, 28 de abril de 2015

Uso de eletrônicos antes de dormir pode causar doenças, dizem especialistas

Uso de eletrônicos antes de dormir pode causar doenças, dizem especialistas
A crescente importância da tecnologia pessoal, com smartphones, tablets e computadores de telas luminosas e hiperconectadas, vem impactando o sono das pessoas. As consequências disso, afirmam especialistas, são claras: a curto prazo, menos horas e pior qualidade de sono, cansaço, problemas de memória; já a longo prazo, propensão a problemas cardíacos e diversas outras doenças. "Passamos o dia todo trabalhando, envolvidos em mil coisas. Ao pararmos para descansar, normalmente na hora de dormir, é quando temos tempo para verificar o que está acontecendo no mundo" afirma uma professora paulista que se identifica com a situação. Uma pesquisa realizada em 2013 pela Fundação Nacional do Sono dos EUA com 1.500 adultos selecionados no país, no Canadá, no México, no Reino Unido, na Alemanha e no Japão indica que mais da metade dos americanos, canadenses e ingleses, e pelo menos dois terços dos japoneses, usam algum tipo de dispositivo eletrônico ao menos uma hora antes de ir para a cama.
 
Por conta disso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA classifica a insuficiência de sono como uma epidemia de saúde pública desde 2011. E o problema não é apenas comportamental. Conforme explica Rosa Hasan, neurologista da Associação Brasileira do Sono (ABS), smartphones, tablets e computadores têm um impacto fisiológico real em nosso organismo. "Ao manterem esses dispositivos perto da cama, as pessoas simplesmente não conseguem relaxar, por causa das notificações. Mas há um fator fisiológico também: a luz desses aparelhos inibe a produção de melatonina pelo nosso corpo, um hormônio que nos ajuda a regular o sono", conta. Em paralelo a essa constatação, pesquisadores investigam há muito se a exposição prolongada à radiação emitida por celulares poderia aumentar as chances de câncer em usuários — algo que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ainda não foi cientificamente comprovado. 
 

 
Neurologista do Instituto do Sono, em São Paulo, Luciano Ribeiro reconhece a dificuldade de conscientizar as pessoas, principalmente os mais jovens, sobre os problemas de uma rotina de sono de menos de seis horas por noite, já que muitos não sentem os problemas a curto prazo desse hábito. No entanto, ele alerta que as pessoas devem ter em mente as possíveis consequências futuras desse hábito. "Diversos estudos mostram que as pessoas que sofrem uma privação crônica de sono acabam sofrendo maior incidência de problemas cardiovasculares, envelhecimento precoce e doenças mentais. Em alguns casos, esses problemas começam a aparecer apenas dez anos depois do início dessa rotina de sono reduzido", destaca.
 
Por isso, Ribeiro recomenda autocontrole na hora de ir para cama: aparelhos eletrônicos devem ficar desligados ou longe do quarto para evitar interrupções. Ele ainda alerta que que de nada adianta dormir pouco todos os dias e tentar tirar o atraso nos finais de semana. "A cama deve ser um espaço de descanso, sem que as pessoas levem trabalho ou aparelhos para ele, pois, se o fizerem, estarão sinalizando para o corpo que, ao deitar, ele não deve relaxar. Além disso, é importante ter um horário regular para deitar e levantar, aliado à prática de exercícios. Dormir mais no final de semana para compensar o tempo perdido nos outros dias não é jeito de combater a privação crônica do sono", informa.

Postado por http://blogefecinco.blogspot.com.br/2015/04/uso-de-eletronicos-antes-de-dormir-pode.html
Fonte: Holofote

Matéria que nos deixa indignado e assustado

RETORNO ÀS AULAS EM 27 DE ABRIL?


FOTO JULIO GOMESPor Julio Gomes/Publicado hoje (27) no Facebook

Parece mentira ou brincadeira. Mas não é. A rede pública municipal de ensino de Ilhéus iniciou hoje, dia 27 de abril, o ano letivo referente a 2015.

Como se sabe, por conta dos dias sem aula no ano passado, relacionados tanto à Copa do Mundo da FIFA quanto à greve dos professores do Município de Ilhéus, o ano letivo de 2014 só terminou no final de fevereiro de 2015. Após um mês de necessárias, urgentes e curtas férias – que decerto não propiciaram o devido descanso nem aos professores nem aos alunos – reiniciam-se os estudos, sem alarde, pois ninguém propagandeia o que é vexatório.

Não se trata aqui de recriminar aos professores em seu sagrado direito de greve, que frequentemente se torna a única alternativa para pressionar patrões – neste caso o prefeito, mas poderia ser o governador ou mesmo a presidente – para que negocie e conceda à categoria os reajustes necessários à obtenção ou manutenção de uma remuneração digna.

Trata-se, isto sim, de avaliar como se encontra a Educação Pública em nosso município, em nosso país, e seus reflexos sobre o conjunto da sociedade.

No Estado da Bahia, a situação do ensino público não é muito diferente. As escolas estaduais iniciaram o ano letivo na data prevista, em fevereiro, só que, logo de cara, passaram mais de duas semanas sem funcionar, por conta do não pagamento ao pessoal de apoio da educação: merendeiras, auxiliares de limpeza, censores, porteiros etc.

Após isto tivemos, no estado, mais uma semana perdida para a “montagem do horário”, algo que assisto há inacreditáveis 23 anos, ou seja, desde 1992, quando passei a lecionar nas turmas de ensino básico e de nível médio da rede estadual.


Depois vieram, na rede estadual, as paralizações, feriados e enforcamentos. Resultado: Desde que iniciamos o ano letivo, tivemos apenas algo em torno de 50% das aulas, comprometendo duramente anão só a qualidade do ensino, mas a instituição Escola Pública em seu funcionamento, imagem e eficácia no cumprimento de sua missão social.

Não desejo me estender mais sobre os fatos. Eles se repetem, com algumas pequenas variações, em todos os anos, consolidando o desastre em que se encontra, hoje, a educação pública em nosso país.

Desejo terminar propondo uma saída, uma alternativa, que se não muda o quadro do ensino público, pode fazer toda a diferença para sua família e para o futuro de seus filhos:

Se você tem um mínimo de condições, um mínimo de recursos, faça um sacrifício – deixe de trocar de carro, de viajar ou de gastar tanto com festas, com roupas ou com bens de uso e consumo imediato, muitos deles perfeitamente dispensáveis – e matricule seus filhos(as) em uma boa instituição particular de ensino!

Pague. Sacrifique-se. Faça este investimento. E coloque seus filhos no melhor, dando-lhes a oportunidade de, querendo, disporem dos meios necessários para fazerem e lutarem por si mesmo com reais chances de sucesso, já que providos das melhores ferramentas de educação escolar, para vencer os desafios da vida.

Seus filhos(as) e sua consciência lhe agradecerão profunda e profusamente, em um futuro bem mais próximo do que você imagina.

Julio Cezar de Oliveira Gomes é graduado em História e em Direito pela UESC. E-mail: juliogomesartigos@gmail.com

Dia 30 de abril: Greve Nacional dos/as trabalhadores da educação básica pública








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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Programa Ilhéus em Ação mobiliza mais de 100 trabalhadores em limpeza na Zona Sul

As intervenções estão concentradas na zona sul da cidade, com a execução de diversos serviços de melhoria. Entre eles, roçagem, remoção de entulhos, poda de árvores, limpeza de canais, iluminação, e raspagem e pintura de meios-fios.
 Com a participação de mais de 100 trabalhadores, teve início na manhã desta segunda-feira, dia 27, em diversos pontos da zona sul da cidade, a operação “Ilhéus em Ação – Cidade de Todos”, iniciativa lançada pelo prefeito Jabes Ribeiro, voltada para a execução de uma série de serviços de melhorias em bairros da cidade. Nos próximos dias, com o auxílio de caçambas, caminhões, retroescavadeira e pá-carregadeira, a área sul de Ilhéus será favorecida por intervenções como roçagem, remoção de entulhos, poda de árvores, limpeza de canais, iluminação, e raspagem e pintura de meios-fios.  
O vice-prefeito e coordenador da operação “Ilhéus em Ação”, Carlos Machado (Cacá), informa que a segunda fase do trabalho incluirá tapa-buracos, recapeamento asfáltico, instalação de semáforos e novos abrigos para passageiros de ônibus, revitalização de quadras poliesportivas, recuperação de passeios, recomposição de manilhas e alinhamento de meios-fios. Ele lembra, ainda, que para esta Operação a cidade foi dividida em quatro zonas: a primeira abrange os bairros da zona sul, como a Sapetinga, Pontal, Hernani Sá (Urbis), Nelson Costa, Nova Brasília, Ilhéus II e Nossa Senhora da Vitória.
Carlos Machado destaca que a zona 2 abrange a área central de Ilhéus e o bairro Teotônio Vilela, a zona 3, a área norte, e a zona 4, os bairros do Salobrinho, Banco da Vitória e Distritos Rurais. “É importante reiterar que esse é um trabalho de caráter permanente. Ou seja, após dos serviços, teremos as ações de manutenção e de fiscalização”, comenta o vice-prefeito.
 Cidadania - Durante o lançamento da Operação “Ilhéus em Ação”, o prefeito Jabes Ribeiro enfatizou que a intenção é que o projeto contemple ações que reforcem a cidadania dos moradores, conscientizando a população para o seu papel enquanto agente de transformação e manutenção da ordem na cidade.
 Na oportunidade, o prefeito Jabes Ribeiro explicou que o ponto de partida do projeto foi o diagnóstico de problemas que se agravaram em diversos pontos da cidade, como o descarte de entulho em ruas e avenidas. “Para a realização desse trabalho, mapeamos os pontos de ônibus danificados, identificamos aqueles terrenos onde se costuma colocar entulho e lixo irregularmente, as vias que se encontram danificadas e as localidades com mato alto”, comentou.
 Secretaria de Comunicação Social – Secom.

domingo, 26 de abril de 2015

DEU BODE

Postado por Atarde On line

Vitória da Conquista sai na frente na decisão do Baianão

Daniel Oliveira
  • Vitória da Conquista garante placar positivo em casa e fica próximo do título do Baianão
O Vitória da Coquista levou a melhor no primeiro jogo da final do Campeonato Baiano de 2015 e venceu o Bahia por 3 a 0, no Estádio Lomanto Júnior, na cidade do Sudoeste Baiano, na tarde deste domingo, 26. O time do interior baiano fez uma boa partida, marcando a saída de bola do tricolor e atacando com objetividade.
Os gols do Bode foram de Fausto, Diego Aragão e André Beleza, todos assinalados na segunda etapa da partida. Com o resultado, o Bahia precisa vencer o jogo de volta por, pelo menos, três gols de diferença para levantar a taça do Baianão. O próximo confronto ocorre no próximo domingo, 3, na Arena Fonte Nova.

Vasco bate o Bota e leva vantagem para a decisão do Carioca

Postado por Toque Esportivo



 
Beat Reusser




Vasco está perto de, enfim, encerrar o jejum de títulos estaduais que já dura 13 anos. Neste domingo, no Maracanã, o Cruzmaltino venceu o Botafogo por 1 a 0 na primeira partida da final doCampeonato  Carioca, reverteu avantagem da equipe de General Severiano e agora precisa apenas de um empate no jogo do próximo final de semana para levantar a taça. Rafael Silva, aos 46 minutos do segundo tempo, marcou o gol que garantiu o triunfo vascaíno.

As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, às 16h, novamente no Maracanã. A vitória do Vasco acabou enterrando a vantagem do Botafogo de dois empates por ter feito a melhor campanha na fase de grupos. Com isso, basta ao Vasco um empate para ficar com o título do Carioca 2015. O Botafogo precisa de uma vitória simples para levar o jogo para os pênaltis. Porém, uma vitória por mais de um gol de diferença dá o caneco ao time alvinegro.

ÁRVORE CAI E BLOQUEIA A ILHÉUS-ITABUNA

Postado por O Tabuleiro

ARV
Do Pimenta:
Parte de uma árvore de grande porte caiu, há pouco, na Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-145), formando grande engarrafamento nos dois sentidos da pista. O trecho bloqueado fica próximo ao Bairro Banco da Vitória, em Ilhéus.

O engarrafamento é ainda maior pois, neste horário, há um grande número de itabunenses retornando de praias localizadas na Costa do Cacau. Corpo de Bombeiros foi acionado para desobstruir a pista.

Saiba mais sobre O FGTS e a correção monetária

Carlos Eduardo G. Soares
Sobre o afastamento da TR – Taxa Referencial como índice de correção monetária já se posicionou o Supremo Tribunal Federal
Em fevereiro de 2014, a CEF, através do REsp 1.381.683 – PE (2103/0128946-0), cujo relator foi o ministro Benedito Gonçalves, conseguiu suspender a tramitação de todas as ações, em todas as instâncias, que versam sobre a possibilidade de afastamento da TR – Taxa Referencial como índice de correção monetária dos saldos das contas do FGTS.
Embora as ações estejam suspensas, os empregados não estão impedidos de propô-las, não só requerendo a recomposição das perdas inflacionárias impostas pela aplicação da TR – Taxa Referencial, mas também pleiteando a substituição da TR – Taxa Referencial por índice de correção monetária, tal como o INPC ou o IPCA.
Todo empregador é responsável pelo depósito mensal de 8% sobre a remuneração recebida no mês pelo empregado. Esse depósito é realizado junto à conta vinculada ao FGTS, cujo saldo é corrigido monetariamente e acrescido de juros, por força do disposto nos artigos 2º e 13 da lei 8.036/90.
A atualização dos saldos dos depósitos das contas vinculadas ao FGTS, assim como das contas de poupança, é realizada pela TR – Taxa Referencial, de acordo com os artigos 12 e 17 da lei 8.177/91.
No entanto, desde 1999 a TR – Taxa Referencial não vem refletindo a real correção monetária e, nessa razão, vem perdendo para os demais índices oficiais de inflação, tais como o INPC e o IPCA.
Oportuno lembrar que o recolhimento junto às contas vinculadas ao FGTS passou a ser obrigatório desde a promulgação da CF.
Nessa razão, pela atual carta magna, todo empregado passou a ser beneficiário e filiado obrigatório do FGTS.
Ocorre que, ao contrário das aplicações financeiras, o beneficiário e filiado obrigatório do FGTS não tem direito à portabilidade, como também deve aguardar um determinado evento para movimentar a sua conta vinculada ao FGTS.
Por ser obrigatório, não ter portabilidade e ter saque condicionado à ocorrência de determinado evento, o FGTS não poderia deixar de ter correção monetária correspondente à inflação real, sob pena do empregado ter seu patrimônio corroído pelo tempo.
Nesse passo, de se repetir que a correção monetária dos saldos das contas vinculadas ao FGTS é obrigatória por força de lei.
E é em razão dessa imposição legal que os saldos das contas vinculadas ao FGTS são corrigidos pela TR – Taxa Referencial, bem como acrescidos de juros de 3% a.a..
Como já afirmado, desde 1999 a TR – Taxa Referencial não vem refletindo a variação do poder aquisitivo da moeda.
De rigor, pois, o afastamento da TR – Taxa Referencial como índice de correção monetária dos saldos das contas vinculadas ao FGTS.
Sobre o afastamento da TR – Taxa Referencial como índice de correção monetária já se posicionou o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADin 493-0/DF:
“A Taxa Referencial (TR) não é índice de correção monetária, pois, refletindo as variações do custo primário da captação dos depósitos a prazo fixo, não constitui índice que reflita a variação do poder aquisitivo da moeda.” (grifamos)
Concluo afirmando que essa posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal em relação à TR – Taxa Referencial deveria ser adotada pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 1.381.683 – PE.
Postado por http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI203330,21048-O+FGTS+e+a+correcao+monetaria em 26 de junho de 2014

STF e STJ ainda vão decidir sobre índice de correção do FGTS

Tema é objeto de milhares de ações no país.
Nos últimos dias viralizou na internet um post publicado no Facebook reproduzindo vídeo de uma afiliada da Rede Globo no Nordeste sob o título “Quem trabalhou de carteira assinada entre 1999 e 2013 pode pedir revisão de saldo de FGTS”.

A reportagem, de janeiro de 2014, embora bem intencionada, traz informações equivocadas aos cidadãos. Um dos apresentadores afirma que “a Justiça concedeu a revisão do saldo de FGTS dos 14 anos de contribuição”; com a deixa, surge o repórter dizendo que “muita gente tem direito” à revisão, eis que “de acordo com os ministros do Supremo, esse valor aplicado, que é a Taxa Referencial, estaria incorreto”.

Trata-se, porém, de decisão de juiz de 1ª instância. O STF ainda não proferiu decisão acerca do índice que deveria corrigir o saldo do Fundo.
Em verdade, há um processo sob o rito de repetitivo no STJ, de relatoria do ministro Benedito Gonçalves, que será julgado pela 1ª seção da Corte (REsp 1.381.683).
Na ação, um sindicato argumenta que a TR é parâmetro de remuneração da poupança e não de atualização desses depósitos. Por isso, a CEF estaria equivocada ao usar essa taxa para o FGTS. A ação destaca que a TR chegou a valer 0% em períodos como setembro a novembro de 2009 e janeiro, fevereiro e abril de 2010. Como a inflação nesses meses foi superior a 0%, teria havido efetiva perda de poder aquisitivo nos depósitos de FGTS, violando o inciso III do artigo 7º da CF. O sindicato aponta que a defasagem alcançaria uma diferença de 4.588% desde 1980. A pretensão foi afastada em primeira e segunda instância no caso que chegou ao STJ.
Benedito suspendeu em fevereiro do ano passado o trâmite de todas as ações relativas ao tema. A CEF, que pediu a suspensão, estima serem mais de 50 mil ações sobre o tema em trâmite no Brasil. Dessas, quase 23 mil já tiveram sentença, sendo 22.697 favoráveis à CEF e 57 desfavoráveis.
No STF, o tema está sub judice na ADIn 5.090, em que o ministroLuís Roberto Barroso é o relator.
A ação foi ajuizada pelo PSOL em fevereiro de 2014, sustentando que ao ser criada no início da década de 1990, a TR aproximava-se do índice inflacionário, mas, a partir de 1999, com a edição da resolução CMN 2.604/99, passou a sofrer uma defasagem, a ponto de em 2013 ter sido fixada em 0,1910%, enquanto o INPC e o IPCA-E foram, respectivamente, de 5,56% e 5,84%. Assim, de acordo com os cálculos apresentados na inicial, a TR teria acumulado perdas de 48,3% no período indicado, o que seria inconstitucional.
Ao lado das perdas dos correntistas teria havido, ainda, enriquecimento ilícito por parte da CEF, a quem teriam sido revertidas as diferenças entre o rendimento do Fundo e a correção creditada aos titulares das contas vinculadas. Argumenta o autor, por fim, que os projetos governamentais financiados com recursos do FGTS seriam remunerados com taxas de juros superiores à aplicável ao Fundo.
Em despacho monocrático, o ministro Barroso reconheceu a importância da discussão “para milhões de trabalhadores celetistas brasileiros, cujos depósitos nas contas do FGTS vêm sendo remunerados na forma da legislação impugnada”, anotando que “há notícia de mais de 50.000 (cinquenta mil) processos judiciais sobre a matéria – fato que, inclusive, motivou decisão [em fevereiro último] do Ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, suspendendo a sua tramitação”.
Reconheceu, ainda, que “impressiona o tamanho do prejuízo alegado pelo requerente, que superaria anualmente as dezenas de bilhões de reais, em desfavor dos trabalhadores”.
Tanto no STJ quanto no STF os respectivos processos estão conclusos aos relatores.
Postado por http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI219424,31047-STF+e+STJ+ainda+vao+decidir+sobre+indice+de+correcao+do+FGTS

sábado, 25 de abril de 2015

Votação majoritária para o Legislativo está em discussão na Comissão da Reforma Política

Agencia da Câmara

Uma das propostas da Comissão da Reforma Política em discussão na Câmara dos Deputados é o sistema de votação majoritário para o Legislativo, o chamado distritão. Nesse sistema, os deputados federais, estaduais e vereadores eleitos são aqueles mais votados individualmente, sem levar em conta o partido ao qual estão vinculados. A ideia é defendida pelo vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer.
Há 70 anos, o Brasil adota o sistema Proporcional de Lista Aberta. É chamado de proporcional porque nele o total de cadeiras obtidas pelos partidos ou coligações se aproxima da proporção de votos conquistados por eles.
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Marcelo Castro
Marcelo Castro: mais indicado seria o sistema distrital misto, no qual os estados são divididos em regiões e os eleitores dão votos no candidato e na legenda.
E é chamada de lista aberta porque a ordem dos candidatos dentro da lista depende do número de votos pessoais que eles receberam. Assim, ao se dirigir à urna, o eleitor brasileiro manifesta duas preferências: uma por um partido ou coligação e outra por um candidato específico.
Restrições
O relator da reforma política na Câmara, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), tem restrições quanto ao distritão, mas vai se reunir com sua bancada para debater o assunto. Segundo Castro, o sistema é adotado atualmente apenas em alguns países sem longa tradição em democracia como a Jordânia, Afeganistão e a pequena ilha do Pacífico, Vanuatu.

Para Marcelo Castro, o mais indicado para o Brasil seria o sistema distrital misto, ou seja, os estados são divididos em regiões e os eleitores de cada distrito dão dois votos: no candidato e na legenda.
"Este é o sistema que tem o apoio e aceitação maior dos cientistas políticos, estudiosos do assunto: o sistema distrital misto, modelo alemão, que foi o primeiro país do mundo a utilizar o sistema misto. Metade dos parlamentares são eleitos por distrito e metade são eleitos através dos partidos, pelas listas preordenadas”, ressalta.
“É o sistema que eu sou mais simpático. Mas acho que a gente tem que fazer uma reforma, qualquer que seja ela, que aperfeiçoe os nossos mecanismos de representação democrática, para que haja maior legitimidade, maior autenticidade, maior representatividade", acrescenta.
Defeitos
Jairo Nicolau, professor de ciência política da UFRJ, explica que o distritão é mais fácil para o eleitor entender como os candidatos são eleitos, mas, segundo afirma, o sistema tem defeitos. "O maior problema do distritão é o papel que os partidos passam a ter. Atualmente, sabemos que os partidos não estão assim tão bem no Brasil, existem várias críticas, muita insatisfação com a atuação dos partidos. Mas os partidos são organizações fundamentais na democracia moderna. Não é possível pensar uma sociedade, uma democracia moderna sem partidos”, destaca.

“E o distritão, como ele já não soma os votos dos partidos, ele vai fazer com que as campanhas sejam muito personalizadas, muito mais do que hoje, porque, na verdade, todos os candidatos vão concorrer entre si. Não tem voto de legenda, não tem a ideia de que o mandato pertence ao partido, porque o candidato vai ter os votos dele", argumenta.
O cientista político destacou que o distritão era adotado no século XIX. Conforme avalia Jairo Nicolau, o sistema é tão pouco convincente que desapareceu, após o surgimento dos partidos na democracia tradicional.
Reportagem – Idhelene Macedo
Edição – Newton Araújo

Tão alto quanto seu topete

   Por Roberto Corsário     
  
            A reforma política no Brasil já ecoa como um só grito da sociedade, porém aos olhos da mídia, essa finge não vê, segundo dados de seguimentos organizados e movimentos sociais, cerca de mais de sete milhões de pessoas assinaram o plebiscito popular por uma Constituinte Exclusiva Soberana do Sistema Político organizado por centenas de lideranças dos movimentos sociais e sindicais na ultima grande manifestação reverenciada como a “Jornada de Junho”, onde em vários pontos do país foram distribuídas urnas para que o povo votasse por uma convocação da constituinte, que teve  6,95 milhões de pessoas que votaram nessas urnas e 1,74 milhões votaram on line via internet, desse quantitativo 97,05% foram a favor da convocação da constituinte, dados apontam que cerca de 100 mil pessoas foram envolvidas nessa mobilização, que alocaram e coletaram assinaturas ao projeto de lei de iniciativa popular que promove a reforma política e proíbe o financiamento privado de campanha.

            Esse movimento massivo das manifestações de junho ecoou no clamor das forças progressivas e do povo, contrario se viu o silencio eloquente dos grandes meios de comunicação, controlados por minoria da burguesia tradicionalista, emudeceu-se, essa conduta reflete como bem disse Umberto Martins, a conspiração silenciosa da classe dominante contra a demanda popular por democratização do sistema político e eleitoral do país, portanto muito nos diz sobre a natureza do seu caráter ideológico, explicito fica, eles não partilham do pensamento da ampla crescente unidade na sociedade sobre a necessidade de uma reforma política democrática no Brasil.

            Reina no meio desses manifestantes a consciência de que uma reforma política democrática é pré-condição para as mudanças mais profundas que a nação demanda e uma das questões principais, neste caso, embora não única, é o financiamento privado das campanhas políticas, realizado principalmente por grandes capitalistas, que sempre foram e serão movidos por interesses econômicos e ideológicos geralmente opostos aos do povo brasileiro. É por este meio que se consolida a subordinação do poder político ao poder econômico. (Texto aproveitado de matéria publicada no http://vermelho.org.br/coluna. por Umberto Martins.)

            Eis alguns pontos cruciais de uma das mais duras batalhas política travada no congresso nacional e senado federal, a Reforma Política, como a nomenclatura diz “mudar as regras do jogo”, mudanças nesse momento midiático, vivido pela sociedade, podem trazer aos seus envolvidos pela obra, problemas de ordem, que não pela ordem conhecida, más pela ordem desconhecida face os holofotes que ampliaram os raios de alcance.

            Brasília caracteriza-se pela quebra de braço, dum lado os que defendem uma reforma sem muitas alterações, fundamentais ao jogo de interesse do capitalismo e do poder, do outros aqueles que defendem mudanças brandas, que não se distanciam muito da anterior, mais que contempla simpatia aos que clamam pelas mudanças, pelo visto os lados não se dividem, apenas submetem-se aos louros burgueses, infligindo sempre direitos e anseios dos proletariados condicionando-lhe sempre a submissão capitalista.

            O financiamento do poder privado por grande parte da composição do congresso nacional, senado, câmaras legislativas e majoritárias, nos leva a crer que a principal fonte da corrupção política esteja atrelada a cooptação de recursos.

            O que se discute em Brasília; o sistema de votação majoritário para o legislativo, denominado como DISTRITÃO, nesse sistema leva-se em conta todos aqueles votados deputados federais deputados estaduais, senadores e vereadores, eleitos por mais votos individualmente, sem levar em conta a agremiação partidária a que pertencem. Ideia essa defendida pelo Vice Presidente da Republica, também presidente do PMDB, Michel Temer.
Em contra partida vem sendo defendido o sistema distrital misto, pelo Deputado Federal Marcelo Castro, que consiste em que os estados são divididos em regiões e os eleitores dão voto no candidato e na legenda, dessa forma é chamada de lista aberta, onde a ordem dos candidatos dentro da lista depende do numero de votos pessoais que eles receberam. assim, ao se dirigir á urna, o eleitor manifesta duas preferências: uma por um partido ou coligação e outra por um candidato especifico. O deputado Marcelo Castro do (PMDB) que também é relator da reforma política na câmara , faz restrições quanto ao sistema Distritão, referenciando que o mesmo sistema é adotado atualmente em países sem longa tradição em democracia, citando Jordânia, Afeganistão e a pequena ilha do pacifico, Vanuatu como exemplo, defendendo que para o Brasil o mais indicado seria o sistema distrital misto, ou seja os estados são divididos em regiões e os eleitores de cada distrito dão dois votos: no candidato e na legenda. Conforme o deputado relator, "Este é o sistema que tem o apoio e aceitação maior dos cientistas políticos, estudiosos do assunto: o sistema distrital misto, modelo alemão, que foi o primeiro país do mundo a utilizar o sistema misto. Metade dos parlamentares é eleito por distrito e metade são eleitos através dos partidos, pelas listas preordenadas”.

            Já o professor de ciência política da UFRJ, Jairo Nicolau, explica que o Distritão é mais fácil para o eleitor entender como os candidatos são eleitos, mas, segundo afirma, o sistema tem defeitos. "O maior problema do Distritão é o papel que os partidos passam a ter. Atualmente, sabemos que os partidos não estão assim tão bem no Brasil, existem várias críticas, muita insatisfação com a atuação dos partidos. Mas os partidos são organizações fundamentais na democracia moderna. Não é possível pensar uma sociedade, uma democracia moderna sem partidos, e o Distritão, como ele já não soma os votos dos partidos, ele vai fazer com que as campanhas sejam muito personalizadas, muito mais do que hoje, porque, na verdade, todos os candidatos vão concorrer entre si. Não tem voto de legenda, não tem a ideia de que o mandato pertence ao partido, porque o candidato vai ter os votos dele", argumenta.  O cientista político destacou que o Distritão era adotado no século XIX. Conforme avalia Jairo Nicolau, o sistema é tão pouco convincente que desapareceu, após o surgimento dos partidos na democracia tradicional.

Outra questão é a clausula de barreira, também não consegue consenso entre os partidos em Brasília, essa proposta busca impedir ou restringir o funcionamento parlamentar do partido que não alcançar determinado percentual de votos, ou seja, sobre a proposta em debate na comissão especial da reforma política que prevê a criação de uma cláusula de desempenho para as legendas nas eleições. Pela medida em análise, as siglas deverão alcançar um número mínimo de votos para ter direito a representação no Congresso Nacional, discordando o presidente do PRB, Marcos Pereira disse que não é sufocando os partidos pequenos que vai se resolver os apelos de ruas, ressaltando inclusive que o Supremo Tribunal Federal já decidiu que a cláusula é inconstitucional (texto extraído de publicação da Agencia da Câmara)

            Referindo-se aos partidos Sidnéia Bento Duque fez um comentário sobre os mesmos, à democracia se fortalecem com partidos, as pessoas passam e os partidos ficam. A população tem que conhecer as ideias defendidas por aquela legenda. Não precisamos de salvadores da pátria, mas de projeto programático de governo.

            Grito do cidadão foi ouvido, em seu sonoro tom, aguarda-se um feedback  político, um restarte plural democrático sem senectudes de agir, a jornada de junho é jovial, interne tica em sua compreensão sociológica de agir e organizar, não paira duvida que, se não for a contento do vassalo, este volta a gritar, tão alto quanto seu topete.

Referencias: (Agencia da Câmara, http://vermelho.org.br/coluna. por Umberto Martins) 


Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...