Boato foi desmentido, mas até hoje possui grande repercussão
Todos, ou quase todos que usam a internet
com frequência, já estão acostumados com os boatos que nela circulam
com a desenvoltura que só um meio tão livre de controles pode ter. Essa
característica transforma a internet, uma ferramenta de pesquisa
insuperável, também no maior instrumento propagador de boatos em nível
planetário.
E não são apenas as ‘lendas urbanas’ que se espalham pela rede, ou os
textos literários atribuídos a Gabriel García Márquez ou ao Verissimo,
ao Jabor, ou qualquer outro. Existem circulando pela rede inúmeros
boatos políticos, teorias conspiratórias que não passam de histórias
mentirosas.
Exemplo disso é que circula na internet desde maio de 2000, um boato
envolvendo o nome do Deputado Jutahy Junior. A “corrente de perseguição”
fala que o deputado é autor de um projeto de lei que legaliza a
corrupção.
Acessando o link abaixo é possível ver além da falsa mensagem a
respeito do projeto de lei, algumas manifestações a respeito do tema.
O comentarista político Franklin Martins, pena há anos com um artigo
que circula na rede atribuindo a ele críticas severíssimas ao deputado
Jutahy Junior, que estaria tentando aprovar um projeto para impedir o
Ministério Público de investigar o Executivo.
O texto parece um panfleto que teria sido lido por Franklin na CBN,
onde ele conclama seus leitores a espalhar a acusação por toda a rede
‘para acabar com mais essa maracutaia’. Nem Franklin escreveu isso, nem
Jutahy propôs tal lei. O próprio Franklin, desmentiu essa informação
ainda em maio do ano de surgimento da história.
Há treze anos vítima dessa perseguição cibernética, o deputado Jutahy
Magalhães Junior publicou uma nota oficial, em que se explica e ainda
coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos.
Parte da nota diz:
“Este texto é considerado uma das maiores farsas da internet e
está circulando desde maio de 2000, sendo imediatamente desmentido na
revista VEJA pelo jornalista Franklin Martins (31.5.2000). Sobre esse
mesmo assunto, o jornalista Merval Pereira publicou um artigo no jornal O
Globo (12.10.2003) desmentindo a farsa. O Observatório da Imprensa
reafirma o absurdo desse boato.
Todos que estão nessa corrente de boa-fé podem pesquisar no GOOGLE e constatar que não passa de calúnia e difamação contra mim.
JUTAHY MAGALHAES JUNIOR”
Para um projeto ser aprovado na Câmara dos Deputados, são necessários
257 votos favoráveis. Além de não existir o projeto, seria impossível a
sua aprovação.
Fonte Varela Noticias
Fonte Varela Noticias
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