Diversos temas foram abordados na reunião, dentre eles o Plano
Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador (PDDU) e a Lei de
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo do Município de Salvador
(LOUOS), que são alvo de uma ação direta de inconstitucionalidade
proposta pelo Ministério Público no ano passado. O novo prefeito
informou que já determinou por meio de decreto a revisão completa do
PDDU e da LOUOS, bem como uma auditoria sobre o instrumento das
Transferências do Direito de Construir (Transcons), e que pretende
dialogar com o Ministério Público para chegar a um consenso e a uma
solução que priorize o interesse público. ACM Neto afirmou que pretende
fazer um trabalho que tenha legitimidade e que, para isso, quer
priorizar o diálogo com o MP e ouvir as entidades representativas da
sociedade. “Queremos construir um marco no desenvolvimento da cidade,
mas respeitando os aspectos econômico, social e ambiental”, afirmou o
prefeito.
Observando
que a transversalidade da atuação do Ministério Público pode contribuir
de forma significativa com as ações do Município de Salvador, o
procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva afirmou que a
administração municipal pode contar com o apoio das diversas áreas de
atuação institucional e pediu que os titulares das pastas estabeleçam um
diálogo permanente com os coordenadores dessas áreas. Ele sugeriu que
sejam identificados os principais problemas de interesse do MP e do
Município, buscando a viabilização de respostas rápidas, como através de
protocolos simplificados que sejam utilizados por cada área de atuação.
O PGJ lembrou que o Ministério Público moderno tem uma visão resolutiva
e antecipatória, que busca evitar a judicialização dos problemas, pois
ela tem um custo muito grande para a sociedade, e que o foco principal
da atuação da instituição será sempre o interesse público.
Fotos: Humberto Filho/ Ascom-MPBA
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