quinta-feira, 7 de julho de 2011

Estudo publicado na revista Science aponta que pessoas que frequentam a pré-escola obtêm maior sucesso

Do Blog da Mobilização
O Jornal Correio Braziliense repercutiu estudo publicado no mês de junho pela revista Science, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, que aponta que pessoas que frequentam a pré-escola aos 4 ou 5 anos obtêm maior sucesso acadêmico e melhores empregos, entre uma série de outras vantagens. População pobre é a mais beneficiada por essa forma de ensino.

O jornal lembra que, nos próximos cinco anos, o Brasil precisará resolver a falta de acesso à educação infantil para cumprir o que estabelece a Emenda Constitucional n.° 56, de 11 de novembro de 2009. A partir dessa legislação passou a ser obrigatória a frequência na escola de crianças dos 4 aos 6 anos. Antes que a lei fosse aprovada, o país percorreu um longo caminho. Até a década de 1960, eram obrigatórios apenas os quatro anos que compõem a primeira fase do ensino fundamental. Em 1971, uma lei federal ampliou o então primeiro grau para oito anos. Em 2005, uma nova ampliação aconteceu, quando o ingresso de crianças com 6 anos passou a ser obrigatório, e o ensino fundamental, de nove anos. Além da educação infantil, o ensino médio também deixará de ser facultativo até 2016.

Confira a matéria de Max Milliano Melo:


UM BOM COMEÇO

A educação infantil sempre foi um desafio para governos e famílias. Enquanto o Poder Público historicamente destinou menos recursos para essa forma de ensino, tida como secundária e opcional, as famílias, muitas vezes, encaram as escolinhas como um simples passatempo para os filhos. No entanto, uma pesquisa destacada pela edição de hoje da Science mostra que a educação dos pequenos está longe de ser brincadeira. Depois de acompanhar, por 25 anos, cerca de 1,4 mil norte-americanos nascidos em bairros de baixa renda, pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, descobriram que ter contato desde cedo com um ambiente escolar de qualidade pode ter imensos impactos positivos na saúde, na qualidade de vida e no mercado de trabalho, entre outros aspectos.

Os alunos acompanhados pelos cientistas foram divididos em dois grupos: os que frequentaram a pré-escola aos 4 ou 5 anos e os que ingressaram diretamente no ensino fundamental, aos 6. “Na ocasião, entre 1985 e 1986, escolhemos participantes com uma boa aptidão escolar. Aqueles que frequentaram o jardim de infância tiveram um efeito em grande escala em um conjunto amplo de aspectos socioculturais e de saúde até a vida adulta”, conta ao Correio Arthur Reynolds, líder do estudo. “Isso aconteceu não apenas porque as crianças tiveram acesso à pré-escola, mas porque frequentaram programas de alta qualidade, com atividades muito além das tradicionalmente ligadas ao jardim de infância, como brincar”, afirma.

Para conseguir acompanhar durante duas décadas e meia as milhares de crianças — que no fim do estudo já eram adultos com seus próprios filhos —, os pesquisadores tiveram a ajuda de uma ampla rede de instituições públicas. “O estudo contou com a colaboração de longo prazo das escolas públicas. Assim, à medida que os participantes iam mudando de nível de ensino, eles continuavam sendo acompanhados”, explica Reynolds. “Também coletamos dados administrativos, além de realizar entrevistas com alunos, pais e professores. Todas essas informações nos ajudaram a manter 90% da amostra original na idade adulta”, completa.

Embora todos os participantes residissem em bairros de baixa renda quando começaram a ser acompanhados, nem todos eram considerados pobres, segundo a definição do governo dos EUA. “Isso nos permitiu perceber que os mais desfavorecidos economicamente colhem mais benefícios da educação infantil do que os que são menos desfavorecidos”, afirma o pesquisador, para quem o estudo pode estimular investimentos na educação dos mais pequenos em lugares onde isso ainda não é uma realidade. “Se a educação pré-escolar produziu efeitos positivos num dos maiores sistemas educacionais do mundo, isso pode ser reproduzido em praticamente qualquer lugar. Com recursos e envolvimento dos pais, esse é um excelente exemplo a se seguir”, completa.

Desafios

Para especialistas em educação, o Brasil é um dos países onde a ampliação da educação infantil ainda é um desafio. Segundo o pedagogo e professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Cleyton Gontijo, durante muitos anos esse nível educacional permaneceu em segundo plano nas políticas públicas brasileiras. “Nos últimos anos, o país experimentou um avanço grande. O ensino fundamental foi universalizado e o ensino médio teve uma forte ampliação. Mas só depois que esses dois níveis foram estabilizados é que a atenção e os recursos governamentais puderam ser direcionados para a educação infantil”, lembra o especialista.

Para ele, além de todos os efeitos positivos descritos na pesquisa norte-americana, existe ainda outra questão que, por si só, já seria suficiente para justificar a ampliação do acesso à educação infantil. “Dois pontos importantes causaram uma mudança drástica no comportamento das crianças nas últimas décadas. A primeira é a estrutura cada vez menor da família. Hoje não se tem núcleos familiares com vários irmãos e primos”, afirma Gontijo. Segundo o último censo do IBGE, feito em 2010, a taxa de fecundidade, ou seja, o número médio de filhos por casal, era de 1,94. Há 30 anos esse número era de 4,4 crianças por casal. “Outro ponto foi o aumento da violência, que faz com que as crianças, muitas vezes, não possam brincar na rua com os vizinhos”, completa.

Com um núcleo familiar menor e “presas” em casa, as crianças passaram a necessitar mais da escola, um importante local de socialização e de desenvolvimento de habilidades, criatividade, senso estético e motricidade. “Além disso, do ponto de vista educacional, o acesso cada vez mais cedo à escola torna a criança mais preparada para a alfabetização.” Por essa razão, em 2016, a pré-escola deve se tornar obrigatória para todas as crianças brasileiras.

A coordenadora-geral de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), Rita Coelho, admite que o acesso ao ensino de qualidade para os estudantes mais novos ainda é um problema. “Esse é o nível que apresenta as mais altas taxas de profissionais não habilitados e de espaços físicos inadequados. Os indicadores de qualidade na educação infantil são os mais baixos entre todos os níveis educacionais”, afirma a gestora pública. “Assim como qualquer política social em um país marcado por desigualdades, o acesso à educação infantil é desigual. Esses problemas se apresentam especialmente para as comunidades pobres, negras, do campo e das periferias”, completa.

Para ela, o atraso é fruto de uma cultura que, por muito tempo, não valorizou as crianças mais novas. “Segundo a Constituição de 1988, a educação infantil não fazia parte do sistema educacional nacional. As crianças menores demoraram muito para serem vistas como sujeitos de direito. Essa visão de que para os pequenos qualquer coisa serve atrasou a profissionalização da educação infantil”, conta Rita. “Tanto a qualidade da oferta, a quantidade de vagas oferecidas e os recursos investidos cresceram muito, mas, como se trata de políticas muito recentes, ainda é um desafio enorme crescer sem abrir mão da qualidade.”

Acesso

Nos próximos cinco anos, o Brasil precisará resolver a falta de acesso à educação infantil. Segundo a Emenda Constitucional nº 56, de 11 de novembro de 2009, passa a ser obrigatória a frequência na escola dos 4 aos 6 anos. Antes que a lei fosse aprovada, o país percorreu um longo caminho. Até a década de 1960, eram obrigatórios apenas os quatro anos que compõem a primeira fase do ensino fundamental. Em 1971, uma lei federal ampliou o então chamado primeiro grau para oito anos. Em 2005, uma nova ampliação aconteceu, quando o ingresso de crianças com 6 anos passou a ser obrigatório, e o ensino fundamental, de nove anos. Além da educação infantil, o ensino médio também deixará de ser facultativo até 2016.

Veja infográfico

UNEB vai abrir concurso para professores adjunto, assistente e auxiliar: 160 vagas

A UNEB vai abrir concurso público para seleção de professores adjunto, assistente e auxiliar. As inscrições para o certame serão realizadas de 11 de julho a 8 de agosto. A universidade prevê a contratação inicialmente de 160 docentes para 23 campi, sediados na capital e no interior do estado.
Os candidatos selecionados para professor adjunto, de acordo com edital, irão trabalhar em regime de dedicação exclusiva, com salário inicial de R$ 6.931,05.

Já os professores assistente e auxiliar terão regime de trabalho de 40 horas semanais e salário inicial de R$ 3.637,12 e R$ 2.836,78, respectivamente. Segundo o edital correspondente, a seleção para esses cargos será para formação de cadastro reserva.

Os interessados devem se inscrever pelo site www.concursodocente.uneb.br. A taxa de inscrição é de R$ 150. Para participar do processo seletivo os candidatos devem possuir titulação mínima de doutorado (para adjunto), de mestrado (assistente) e de especialista (auxiliar).
“Além de fortalecer a pesquisa e a pós-graduação, a contratação de novos professores tem como objetivo suprir a carência de docentes principalmente nos campi do interior do estado, consolidando nosso quadro”, ressalta José Bites, pró-reitor de Graduação (Prograd) da UNEB.

A confirmação da inscrição deve ser efetuada na sede da Gerência de Seleção e Acompanhamento Docente (Gesad), no Campus I da UNEB, em Salvador, com a entrega de cópia do requerimento de inscrição e do comprovante do pagamento da taxa, além dos demais documentos exigidos. Há ainda a opção de envio da documentação pelos Correios (Sedex).

O pró-reitor Marcelo Ávila, de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP) da universidade, antecipa que outro concurso para professor auxiliar deve acontecer em janeiro de 2012. “A estimativa é que sejam oferecidas mais 40 vagas”.

Informações: PGDP/Campus I – tel. (71) 3117-2428 e site www.concursodocente.uneb.br.

Ex-usuário de crack propõe disciplina sobre drogas nas escolas

Agencia da Câmara

Leonardo Prado
Gog (rapper), Ademário (secretário de Saúde do DF), Carla Dalgado (secretária nacional anti-drogas - SENAD), Sabino Manda (DCA), Margarete Mendonça (psicóloga - TJDR), Giuliano Ferreira (educador social do movimento de meninos e meninas de rua), Aldir Roldão (subsecretário de combate às drogas do DF), Felipe Areda, (antropólogo)
Seminário promovido por comissão especial discutiu o problema do crack no Distrito Federal
 
O representante do Movimento de Meninos e Meninas do Distrito Federal, Giuliano Ferreira, defendeu nesta quarta-feira a inclusão de uma disciplina permanente na grade escolar de ensino como forma de tornar mais efetivo o combate ao crack e a outras drogas.

“Essa disciplina poderia se chamar Conhecimento da Vida e iria cumprir o papel de conscientizar crianças e adolescentes sobre as consequências do envolvimento com as drogas”, disse Ferreira, que atua como educador no Projeto Giração e atualmente estuda Direito. Ele relatou sua experiência de 20 anos como usuário de drogas, incluindo o crack.
O educador, que participou de seminário promovido pela Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas para discutir o problema do crack no Distrito Federal, defendeu a internação compulsória de crianças viciadas e criticou a falta de oportunidades daqueles que se veem envolvidos pela dependência química. “Os que deveriam me educar diziam que eu ia para na Papuda [Penitenciária] e nunca me mostravam outro caminho.”

Cinco temas
Responsável por consolidar as sugestões apresentadas nos debates regionais, o relator da comissão especial, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), afirmou que o texto final, a ser apresentado até novembro, deverá conter normas em torno de cinco temas principais: prevenção, recuperação, reinserção, repressão e legislação.

Segundo o deputado, as drogas começam a fazer parte da vida das pessoas cada vez mais cedo, o que exige uma mudança tanto no método de abordagem quanto no tratamento. “Antes era aos 18; com o álcool, hoje se começa muito mais cedo, com 12 anos em média”, afirmou Carimbão, para quem a solução do problema passa por ações integradas de áreas como saúde, educação, trabalho, segurança pública.
“Dentro da ótica da reinserção, por exemplo, precisamos garantir uma chance de emprego para ex-dependentes que venceram a batalha contra o vício.” O relator destacou ainda a necessidade de investir em meios de evitar a entrada da droga no País.

O presidente da comissão, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), concordou com a ideia de que é preciso uma abordagem mais adequada do que a que diz simplesmente que a droga mata. “Não se pode esconder que droga traz um prazer momentâneo, mas precisamos deixar claro o que ela provoca na vida do usuário”, completou. Lopes ainda defendeu formas de intervenção tributária que permitam utilizar parte da arrecadação de drogas lícitas (álcool e tabaco) para financiar investimentos de combate às ilícitas.

Políticas públicas
A deputada Erika Kokay (PT-DF), que propôs o seminário, também comentou a ausência de políticas públicas integradas de prevenção, tratamento e reinserção. Em relação ao Distrito Federal, ela lamentou a realidade observada em visitas à Ceilândia e à região central de Brasília. “Ouvimos relatos de crianças obrigadas a pular no Lago [Paranoá], inclusive com as mãos amarradas, depois de atos de violência sexual cometidos por agentes do estado, além de várias outras situações inadmissíveis.” A deputada sugeriu o estímulo à formação de uma rede de entidades terapêuticas no DF, com o apoio do estado.
O subsecretário da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Aldir Roldão, aprova a ideia. “Já existe um processo de cadastramento das unidades terapêuticas para que elas se tornem auxiliares da estrutura do governo”, afirmou. Roldão também comentou a intenção do governo de realizar um mapeamento sobre o uso de álcool e drogas no DF.

O seminário integra uma série de encontros regionais a serem realizados em todos os estados para repensar uma política nacional contra as drogas.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Maria Clarice Dias

Ilhéus está entre as 300 cidades na lista do governo federal para construção de creches e quadras

Do Blog Agravo, por Jamesson Araújo
O Diário Oficial da União de hoje (6) publica a quinta lista do ano com os nomes dos municípios que vão receber recursos do governo federal para a construção de creches e quadras de esporte. O Município de Ilhéus está incluso na lista, sendo que  o gestor tem que formalizar os contratos de repasse com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para receber o dinheiro. ( Clique aqui e veja a lista completa )

A relação publicada hoje inclui 300 municípios a serem contemplados – 236 com unidades de educação infantil do Programa Pró-Infância e 64 com quadras poliesportivas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Este ano, 1.127 municípios já foram selecionados para a construção de unidades de educação infantil e quadras esportivas.
Responsável por analisar os pleitos dos municípios e repassar os recursos do governo federal, o FNDE disponibiliza dois projetos de escolas de educação infantil.

O projeto do tipo B tem capacidade para 240 crianças até cinco anos, em dois turnos, e conta com oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria, sanitário para pessoas com necessidades especiais, entre outros ambientes.

O projeto do tipo C atende a 120 crianças em dois turnos, com quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos do tipo B.

O FNDE também repassa recursos para a construção de escolas de educação infantil com projetos dos municípios, desde que de acordo com padrões de qualidade exigidos pela autarquia. No caso da quadra de esportes, é disponibilizado apenas um projeto, que deve obrigatoriamente ser seguido.

São Pedro de Itajuípe atraiu 60 mil pessoas

Prefeito Marcos Dantas com a dupla Edu e Maraial.
Multidão assiste aos shows.

Cerca de 60 mil pessoas curtiram o São Pedro de Itajuípe, que já é considerada uma das principais festas do interior da Bahia. As mais de 40 horas de shows foram garantidas por atrações como Trio da Huanna, Flash Black, Edu e Maraial, Top Love, Netinho do Forró, Lordão e Prato Principal.
Além dessas atrações, o São Pedro de Itajuípe, que começou na noite de 30 de junho e só terminou no dia 3 de julho, teve ainda a animação dos blocos “As pretinhas e Putas Pobres”, que levaram com sua irreverência, muita animação pelas ruas da cidade.
O prefeito Marcos Dantas destacou o clima de tranqüilidade e o esforço para promover a festa, que atraiu pessoas não só de Itajuípe, mas de municípios circunvizinhos como Coaraci, Itabuna, Barro Preto, Ilhéus, Itapitanga e até de outros estados. “O que ajudou a aquecer a nossa economia. O movimento foi bom para o pequeno e o grande comerciante”. A festa em Itajuípe contou com o apoio da Petrobras. “Queremos agradecer o apoio do nosso deputado Rosemberg Pinto(PT) para o fortalecimento do evento”,destacou o prefeito.

Motoqueiros
De acordo com Ivan Júnior, um dos coordenadores da festa, o São Pedro deste ano foi um dos melhores realizados em Itajuípe. “Tivemos uma média fantástica de público, que foi atraído pelas grandes atrações. Outro destaque foi o comportamento das pessoas, que vieram para curtir a festa. Já estamos pensando na próxima”, finalizou Júnior.
Paralelo ao festejo de São Pedro foi realizado o 2º Encontro de Motociclistas, que reuniu cerca de 500 motos de diversos estados brasileiros e motoqueiros de outros países. “Foi uma festa muito bonita”, observou José Maria, um dos organizadores do encontro. “O São Pedro em Itajuípe foi marcado pela paz”, avaliou o Capitão PM Cirilo.
ASCOM: Itajuípe

CEEP ABRE MATRÍCULAS

Postado por  O Tabuleiro.com
Estão abertas as matrículas para o curso técnico em logística no CEEP, antigo Colégio Estadual de Ilhéus. As modalidades são : PROEJA, conclusão em  5 semestres para maiores de 18 anos,  SUBSEQUENTE conclusão em 4 semestres para quem já concluiu o Ensino Médio,  todos no turno NOTURNO.

Os interessados deverão se dirigir à secretaria do Colégio, até o dia 08 de julho, munidos dos seguintes documentos: Carteira de Identidade (RG); C.P.F.; Histórico Escolar; 2 fotos 3×4. As aulas iniciarão no dia 11 de julho. Maiores Informações através dos telefones 3634-1559 / 3234-5277.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Comissão do Senado rejeita 'lista fechada' nas eleições

Postado por A GUILHOTINA

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado derrubou nesta quarta-feira a adoção das chamadas "listas fechadas" no sistema eleitoral brasileiro. Apesar da comissão especial que analisou a reforma política na Casa ter aprovado a mudança, a comissão optou por manter o modelo em vigor no país.

Como não há consenso entre os senadores sobre o modelo do sistema eleitoral, um grupo de parlamentares quer levar a discussão para o plenário do Senado - mesmo depois da CCJ ter rejeitado mudanças.

No modelo das listas fechadas, os eleitores passam a votar nos partidos políticos, e não mais nos candidatos. Cada partido elabora uma lista com os seus indicados que ocupam as vagas obtidas nas eleições proporcionais --de deputado federal, estadual e vereadores. O número de eleitos depende da quantidade de votos recebidos por cada legenda no pleito.

A comissão também rejeitou proposta do senador Romero Jucá (PMDB-RR) de estender o sistema majoritário para as eleições da Câmara dos Deputados. No atual sistema eleitoral brasileiro, os deputados federais são eleitos com base no coeficiente eleitoral de cada partido --o que em muitos casos permite que parlamentares com poucos votos entrem na Casa "puxados" por aqueles que obtém votação recorde.

A proposta de Jucá era viabilizar o voto diretamente nos candidatos, como ocorre no Senado --em que os mais votados ocupam as vagas a que cada Estado tem direito na Casa. Pelo texto de Jucá, as eleições majoritárias da Câmara deveriam seguir o modelo do chamado "distritão"-- em que os Estados e o Distrito Federal são transformados em distritos, com a eleição de seus representantes pelo voto majoritário.
Os integrantes da CCJ discutiram as duas propostas por mais de duas horas. Como não houve consenso, os dois relatórios acabaram rejeitados. O modelo em listas fechadas era defendido principalmente pelo PT.
"A adoção do sistema proporcional de lista pré-ordenada por lei ordinária não só é constitucional, mas é a que mais facilita a concretização da Constituição Federal no que diz respeito ao fundamento do pluripartidarismo partidário", disse o senador José Pimentel (PT-CE), relator da matéria.

Na defesa do sistema majoritário para a Câmara, Jucá disse que "a Constituição Federal estabelece que os deputados federais sejam eleitos diretamente e em nossa tradição constitucional". "Voto direto significa voto em candidato, em pessoas concreta, vale dizer, significa que entre os eleitores e os parlamentares por eles eleitos não há intermediários."

Informações do Jornal Folha de São Paulo

ATENÇÃO, PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ILHÉUS!

EM ASSEMBLEIA HOJE, 06/07/2011, NO AUDITÓRIO DO IME-CENTRO, FOI DELIBERADO QUE, OS PROFESSORES NÃO DEVEM ASSINAR O TERMO DE COMPROMISSO ENCAMINHADO PELA SEDUC-SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ILHÉUS. 
 

DESCOMPLICANDO A SEXUALIDADE


Palestrante: ALCIONE BASTOS ALVES
Tema: DESCOMPLICANDO A SEXUALIDADE
Quando: 08/07/2011 das 12:50 às 14:00 (começamos no horário).
Local: Av. Vasco da Gama, 2931 - Edf Centro Comercial Gold Center - 2º andar.
Ao lado da Perini. (clique para ver mapa)
Ingresso: 2 Kg de alimentos não perecíveis.
As crianças do LAR PÉROLAS DE CRISTO vão adorar se você trouxer leite.
 
  Foto do palestranteVamos conhecer mais sobre sexualidade para viver melhor.
Sexo é alegria, faz parte do inconsciente, da psique, dos hábitos diários, da vida social, da cultura, da família.
De forma leve e descontraída Alcione falará sobre sexualidade, que vai muito além do sexo biológico, ou corporal.
Roberto, você sabe o que é DAEM, desejo hipoativo, climatério, menacme, disfunção erétil, vaginismo ou inibição de orgasmo?
Alcione Bastos Alves é médica, pós-graduada em psicoterapia analítica pelo Instituto Junguiano da Bahia, em Administração de Empresas e Gestão Hospitalar pela Universidade Federal da Bahia e em Sexualidade Humana pela Sociedade Brasileira em Estudos da Sexualidade Humana - SBRASH/SP com título de Especialista em Sexualidade. Além de atendimento em consultório, forma grupos específicos, promove palestras e cursos.
Roberto, Alcione responderá as suas perguntas. Venha!
Favor confirmar sua presença com Srta. Aldeli Miranda: 2102-6969, aldeli@consiste.com.br (Vagas limitadas e sujeitas a confirmação por e-mail).

Casos de dengue aumentam em Ilhéus

E caem no estado no primeiro semestre deste ano. De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Bahia, Ilhéus registrou 1.346 notificações é um dos 10 municípios no estado com maior quantidade de casos de dengue entre primeiro de janeiro e quinta-feira, 30.
      No mesmo período do ano passado foram 1.226 notificações. Os bairros com maior quantidade casos são Barra, Conquista, Hernani Sá, Iguape, Ilhéus II, Malhado, Nossa Senhora da Vitória e Nelson Costa.

      O Nossa Senhora da Vitória é o bairro com maior quantidade de notificações neste ano, com 105. Com 69 notificações, o Nelson Costa fica na segunda colocação. Neste ano, cinco casos de dengue hemorrágica foram confirmados em Ilhéus mas não houve registro de morte.
      Outros municípios do sul da Bahia que registraram a forma grave da doença foram Canavieiras, Itabuna e Una, que juntos somam 10 casos confirmados. Com cinco ocorrências, Una é o município da região que mais preocupa.

      Em todo o estado, a doença matou 22 pessoas neste ano, sendo quatro em Feira de Santana, que está entre os municípios que concentram o maior número de casos de dengue clássico na Bahia. São 2.388 notificações entre janeiro e quinta-feira. 

     Além de Ilhéus e Feira de Santana, os municípios que mais notificaram casos de dengue neste ano na Bahia foram Salvador (3.666), Barreiras (3.308), Irecê (2.074), São Gabriel (1.110), Porto Seguro (1.842), Jequié (853), Casa Nova (614), Eunápolis (599) e Vitória da Conquista (549).
      Já em Itabuna foram 279 notificações de dengue clássica, sendo os bairros Califórnia, Fátima, Jardim, Novo Jaçanã, Santo Antônio, Maria Pinheiro, Parque Vista, São Caetano, Mangabinha e Santa Inês. Houve ocorrências em 28 bairros, além do Centro Comercial.
      Na zona rural houve um caso de dengue confirmado até o momento.

      Entre os municípios menores da região, os com maios notificações são Canavieiras (90), Itacaré (62), Uruçuca (48), Itajuípe (39), Gongogi (77), Una (29) e Buerarema (23). Os com a menor quantidade de ocorrências são Santa Luzia, São José da Vitória e Dário Meira, com um caso cada. 

      Os municípios de Almadina, Aurelino Leal, Ibirapitanga, Pau Brasil, Itapé, Itororó, Firmino Alves, Ibicuí e Iguaí até o momento não informaram a quantidade de notificações de casos. No geral, os municípios do sul da Bahia acumulam 2.033 casos de dengue.

      Na Bahia foram registrados 36.894 casos suspeitos de dengue, dos quais 12.832 da clássica, 134 com complicação, 87 com febre hemorrágica, 17.595 casos não classificados e os demais foram destacados. Os casos de dengue hemorrágica foram notificados em 66 municípios.

      No mesmo período de 2010 foram notificados 44.697 casos de dengue. Os dados mostram uma queda 17.46% no número de casos de doença no mesmo período do ano passado.

São Paulo (SP): Centrais Sindicais e movimentos sociais fazem manifestação amanhã em Brasília

Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical
As Centrais Sindicais e os Movimentos Sociais realizam, hoje (6 de julho), mobilização nacional em defesa da Agenda Unitária da Classe Trabalhadora.  A concentração acontece às 14 horas em frente à Catedral, em Brasília (DF). O evento faz parte da Jornada de Lutas dos Trabalhadores.
Os participantes seguirão em passeata até o Congresso Nacional onde irão falar com as lideranças partidárias sobre as reivindicações que compõe a Agenda Unitária da Classe Trabalhadora. Milhares de sindicalistas e trabalhadores de todas as regiões do País devem participar do ato na capital federal.
“A mobilização serve para os trabalhadores demonstrarem à sociedade e aos parlamentares a importância de suas reivindicações ”, afirma o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. “Queremos intensificar a luta por direitos, jornada de 40 horas e ganho real de salário”, ressalta o líder sindical.
“Os trabalhadores ganharão com o atendimento de suas reivindicações, mas a sociedade toda será beneficiada, porque novos empregos serão criados, as pessoas poderão se aposentar com dignidade e as medidas contribuirão para que o desenvolvimento do País ocorra de forma mais justa”, disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Os itens da Agenda Unitária da Classe Trabalhadora são:

- jornada de trabalho de 40 horas sem redução de salários;

- fim do fator previdenciário;

- regulamentação da Convenção 151 (negociação coletiva no setor
público) e a ratificação da Convenção 158 (contra a demissão imotivada);

- mudança na política econômica governo (redução dos juros, novo projeto de desenvolvimento, mais e melhores empregos, salário igual para trabalho);

- garantia de aplicação de 10% do Orçamento da União em Educação; e
- reforma agrária e reforma urbana do solo, contra as discriminações e contra a precarização das relações de trabalho por meio de terceirizações.

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...