Um deputado de Santa Catarina foi engolido por uma cobra Sucuri, na manhã desta quarta-feira (8), durante um passeio pelo Amazonas. De acordo com testemunhas, o deputado fazia um passeio de barco, bebia uísque e contava dinheiro de uma maleta, bastante feliz, quando foi surpreendido pela cobra. “Eu vi quando a cobra pegou, enrolou, e engoliu”, contou um pescador que estava próximo do local.
Após presenciar o ataque da sucuri contra o deputado, o pescador foi até uma comunidade buscar ajuda. Entretanto, ao invés de conseguir ajuda, conseguiu na verdade foi alavancar gargalhada do povo. “O povo começou a rir, e até bolaram no chão gargalhando, quando eu contei que o engolido foi um político”, disse o pescador ao repórter de G17.
A esposa do deputado foi informada do ocorrido na tarde de hoje. “Eu acho é pouco. Quem mandou ir esconder dinheiro no Amazonas”, disse a viúva.
Os hospitais e postos médicos do Estado já estão disponibilizando para consulta do público a lista de todos os funcionários que trabalham no local. A medida visa desestimular servidores faltosos, conforme havia prometido o secretário d Administração, Manoel Vitório, em entrevista ao jornal A TARDE publicada no dia 21 de maio de 2011.
As listas devem ficar em murais ou em pastas à disposição do público para consulta. Caso alguém constate que o funcionário cujo nome conste na escala de trabalho não está na repartição, deve procurar a chefia da unidade para reclamar.
O sistema não estava funcionando, no entanto, nesta sexta-feira, 9, no Hospital Roberto Santos, um dos maiores da rede pública na capital baiana, conforme constatou a reportagem do jornal A TARDE.
Apenas as escalas de técnico em enfermagem, técnico em manutenção e vigilantes estavam numa sala restrita. A escala dos médicos não pôde ser consultada, pois um funcionário alegou que na lista estavam os telefones celulares dos profissionais.
Melhorar o serviço - O secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, disse que a medida está inserida numa série de iniciativas que sua pasta vem adotando para melhorar o serviço prestado à população.
“Nesse caso específico, a ideia é diminuir o absenteísmo que às vezes ocorre em alguns locais”. Solla explicou que o acompanhamento rigoroso da frequência é bom para o público e para o funcionário. Lembrou que a gratificação por frequência varia de 0% a 40% no vencimento do servidor e procurou desfazer a imagem de “gazeteiro” dos faltosos: “A falta pode ser justificada e, se houver razão, ninguém será punido”.
Esta é a pergunta que me fazem quando me encontram e lembram-se do relatório que publiquei sobre o trânsito e sobre a melhor localização da futura ponte de Ilhéus. E minha resposta, que era sempre muito otimista, do tipo: “logo, logo, pois o governador prometeu que vai iniciar em breve”, ultimamente tem sido diferente, do tipo: “não tenho a menor idéia”. Sim, porque apesar de todos sabermos que a construção da nova ponte não deveria ser apenas mais um plano para o futuro, mas sim uma urgência para o presente, não tenho visto, além da solicitação do governo municipal, qualquer movimentação mais clara e contundente. Nem por parte do Governo do Estado nem por parte dos diversos políticos de Ilhéus, desde aqueles que estão ocupando cargos eletivos ou não, até aqueles que, segundo a mídia, pleiteiam o poder em nossa cidade. E não excluo ninguém, pois não vejo nada além de alguns pronunciamentos ou opiniões que estão longe de serem cobranças reais e efetivas, capazes de pressionar o Governador a que cumpra imediatamente suas promessas. Afinal nós o elegemos duas vezes com expressiva votação e até agora não nos atendeu com qualquer obra de porte. Não se pode mais tratar a questão da ponte como mais um possível empreendimento, a ser estudado junto com o interminável rol de projetos para o futuro. Esta obra é urgente e inadiável e deveria estar sendo tratada como tal. Quando digo inadiável, digo que, além dos prejuízos que já temos atualmente, poderemos em breve ter casos de óbitos por dificuldades de acesso de doentes ou acidentados aos hospitais, ou pela impossibilidade do deslocamento dos equipamentos de segurança pública, como do corpo de bombeiros e da polícia, em caso de sinistros mais graves. Será que o Senhor Governador já se esqueceu da Fonte Nova, que por falta de ação na recuperação de suas estruturas muitos perderam suas vidas? Ou aqui também terá que acontecer o pior?
Sabemos que para uma obra deste porte necessitamos de uns dois anos para sua construção, além de pelo menos uns seis meses para elaborar os projetos e para licitar as obras. (sendo muito otimista!) Ou seja, se já houvesse sido ordenada a sua execução, teríamos ainda pela frente mais dois anos e meio de sofrimento!
Portanto, se os militantes da política não assumirem imediatamente a cobrança para que sejam definidos os prazos de cada agente público no cumprimento de suas responsabilidades, a agonia se estenderá indefinidamente. Ou melhor, já não estaria mais que na hora da sociedade como um todo fazer as cobranças e exigir seus direitos?
Às vezes me pergunto se há cinco décadas os governantes tinham mais coragem e mais visão que agora, pois construíram a ponte Governador Lomanto Junior em uma época em que não havia sequer 5% da quantidade dos veículos de hoje. E mesmo assim, aparentemente sem demanda de tráfego justificável, abriram as possibilidades do desenvolvimento urbano para a zona sul e a possibilidade de acesso a diversos municípios vizinhos. Será que já não temos mais a competência e a capacidade de trabalho das gerações passadas?
E eu sempre digo que o Sr. Jaques Wagner é um homem predestinado a ficar para sempre na história de Ilhéus. Sim, porque ele está no poder no momento que não há como procrastinar a construção desta ponte, e assim, indubitavelmente ele terá seu nome gravado na nossa história! Seja porque executou a tão sonhada obra, seja porque não a executou quando deveria!
Resta saber como ele quer ser lembrado!
Alan Dick Megi – Arquiteto, Especialista em Planejamento Urbano e Gestão de Cidades.
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Ponte Aracajú-Barra (Foto internet – desconheço a autoria)
A melhoria do acesso à saúde e a ampliação do financiamento e da oferta de novos serviços, com a implantação de políticas de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), estão no debate da 8ª Conferência Estadual de Saúde da Bahia, que acontece entre os dias 12 e15 deste mês, no Centro de Convenções, em Salvador.
Com uma expectativa de 2,5 mil participantes, o evento conta com representantes da população baiana. Entre os delegados, estão representantes dos usuários do SUS, trabalhadores da saúde, prestadores de serviço, gestores e convidados.
A abertura oficial do evento será no dia 12, às 14h, com o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, dentre outras autoridades. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também participa da conferência.
Nos idos anos 60, chegava ao Rio um menino bahiano.
Tinha nascido em uma roça de cacau.
Havia, no ano de 1968, sofrido um revés ao não lograr êxito nos exames da EMARC, na cidade de Uruçuca.
O Rio fazia parte dos planos de continuidade dos estudos. Podia contar com o apoio de familiares residentes na "Cidade Maravilhosa" há muitos anos.
Na Bahia e morando na roça, toda e qualquer informação mais atualizada só podia ser conseguida por intermédio do Rádio.
Os Rádios, em sua grande maioria, quando no interior, somente sintonizavam as emissoras de grande potência, estas situadas na cidade do Rio de Janeiro - Globo, Tupi e Nacional.
O menino, excepcionalmente, conseguia o ouvir a Sociedade da Bahia e algumas outras de Salvador. Isso, graças a uma enorme antena externa que seu pai construiu na sede da fazenda, onde moravam.
O fato é que, de tanto ouvir transmissões de jogos de futebol do Rio, o menino passou a considerar-se Botafoguense.
Nos anos 60, Santos e Botafogo dividiam a hegemonia do futebol brasileiro. Mas, o Bahia havia sido campeão brasileiro em 59, vencendo o poderoso Santos. Por isso, o menino também torcia pelo Tricolor Bahiano.
Mas, qual era mesmo o seu clube de futebol?
Bahia ou Botafogo!?
Certamente, era aquele pelo qual torcia contra quem quer que fosse!
O menino só fez essa descoberta depois que passou a morar no Rio de Janeiro.
No primeiro confronto, em 1974 pelo Campeonato Brasileiro, o menino estava lá! No esplendoroso Maracanã. O jogo acabou Botafogo 0 x 0 Bahia.
E o menino torceu pelo Bahia! Muita emoção! O Bahia era o seu Estado, sua gente... ali presente em pleno Maracanã!
Fez a primeira descoberta: torcia pelo Bahia e não pelo Botafogo.
Mas, o Botafogo ainda podia ser considerado o seu segundo time!
Até aquele dia, sim!
Em 1989, o Vitória já estava participando do Campeonato Brasileiro. Naquele anos, o personagem desta história já não era mais um menino... era um homem feito. Foi ao Maraca assistir a esse jogo.
O Botafogo venceu por 2 a 0. Mas, a torcida do bahiano "nascido na roça", foi pelo Vitória.
Ora, o Vitória é um clube de futebol de seu Estado. Mesmo sendo rival do Bahia, a lógica e o bom senso (e o coração de bahiano) recomendavam torcer por ele, naquele momento.
Todas as vezes que Bahia e Vitória jogavam no Rio, o "bahiano nascido na roça" estava presente. Sempre torcendo pelos clubes de sua Terra - a Bahia.
O último Botafogo e Vitória que assistiu foi em 1998, no Estádio Caio Martins, em Niterói. O Vitória venceu por 2 a 1.
Não há, portanto, nada que justifique um BAHIANO torcer contra clubes do Futebol da Bahia, optando por clubes do Rio ou de outros estados.
Um grupo de Nordestinos criou a campanha "VERGONHA DO NORDESTE", para rotular os nordestinos bobos que torcem por clubes do Rio e de São Paulo.
Vou sugerir a criação da campanha...
"VERGONHA DA BAHIA"!
...para os bahianos bobos que torcem contra os clubes de sua própria Terra!
Uma verdadeira bomba relógio está nas mãos do prefeito Newton Lima. Parece que não vai explodir, porque ele vai desarmá-la.
Trata – se do Relatório da Comissão de Sindicância da Gestão Administrativa e Financeira da Secretaria Municipal de Saúde, entregue diretamente ao Prefeito pelo Secretário Interino da Pasta Sr. Uildson Henrique Nascimento, na última sexta feira(2), contendo, segundo fonte fidedigna, um oceano de lama, cujo teor não será trazido ao conhecimento do público, porque a maior parte dos envolvidos são ocupantes de cargos comissionados indicados pelo próprio Prefeito e pelos Vereadores da base.
O clima é de temperatura máxima na comodidade dos cômodos do Palácio Paranaguá. Quem conhece Uildson sabe que ele não se cala, como não se calou e já entregou o relatório ao prefeito para que providências sejam adotadas e nem consente, porque não se intimida e nem aceita pressões.
Tsunami à vista, mas, como foi dito, o prefeito abrandará a situação silenciando mais uma vez, diante de um problema gravíssimo, mesmo sabendo que a sua omissão já causou e vem causando sérios prejuízos à população, nesse caso, contribuirá para que as supostas irregularidades que podem ter causado até morte de ilheenses pobres, por não receberam atendimento médico, nem medicamentos de uso contínuo, ou, não terem sido submetidos a determinados exames conhecidos como extra SUS por falta de cotas, ou porque o município estava em débito com o laboratório, ou, porque, simples exames foram extraviados e, bem pior, porque aquela tomografia ou ressonância magnética solicitada com urgência pelo médico há mais de seis meses, não foi liberada e o paciente morreu sem que a sua doença fosse diagnosticada, portanto sequer, combatida.
Não adianta transferir a responsabilidade dessa crise para as gestões anteriores, que, obviamente têm as suas parcelas de culpa, mas, o caos que se encontra instalado na Secretaria Municipal de Saúde no governo Newton Lima é responsabilidade dele, está acontecendo no seu governo e segundo fontes que merecem toda a nossa confiança, essa crise tem nomes, responsáveis e ações individualizadas, algumas delas, porque são inúmeras, estão descritas claramente no Relatório que o Secretário Interino Uildson Henrique Nascimento entregou ao Prefeito, na última sexta feira(02).
Chegou ao nosso conhecimento que o Secretário Interino foi pressionado para autorizar o pagamento de uma clínica conveniada da zona sul, que está com o contrato vencido, mas, não cedeu à pressão que lhe foi imposta.
Herodes já atendeu ao pedido da filha de Herodias, a Salomé e o pescoço do Secretário Uildson está sendo preparado para ser decepado, mas a sua cabeça não será apresentada numa bandeja como a de um bode expiatório, porque na verdade, ele sabe quem são os bodes da Secretaria desde os expiatórios aos sagazes e finórios.
Se a Sindicância constatou a existência comprovada de irregularidades, o prefeito sabe que a instauração de um Processo Administrativo será um dever seu, para apurar a responsabilidade individual dos supostos envolvidos, para que seja ouvido e a cada um, oferecido o direito de defesa.
Se realmente existem as irregularidades e o prefeito não apurá-las, tomará para si a responsabilidade de todos os delitos. Mas, se por acaso, ele quiser se mostrar o justiceiro exonerando a torto e a direito, os supostos envolvidos poderão ser inocentados por cerceamento de defesa, ou gozarão do beneficio da dúvida.
E a população que se exploda.
O ilheense acostumado com tantos descasos imaginou que a Comissão da qual participou o Secretário Interino Uildson Henrique fosse igual àquela que foi constituída para apurar os desvios das peças dos veículos da mesma Secretaria de Saúde, até hoje sem resultados.
Uma fonte afirmou: “comissionados que ocupam cargos estratégicos dentro da Secretaria de Saúde estão cometendo crimes que vem comprometendo o funcionamento da máquina administrativa”.
Com certeza o sr. Uildosn Henrique não continuará exercendo o cargo de Secretário da Saúde, porque não se intimidando com as pressões, nem atendendo as solicitações absurdas e sendo um dos responsáveis pelo Relatório que narra a existência de possíveis delitos praticados por afilhados de poderosos que integram ao Sistema do governo Newton Lima, isso, por si só, já incomodou aos “espertalhões”.
A Comissão de Sindicância da Gestão Administrativa e Financeira da Secretaria Municipal de Saúde, nomeada pelo Prefeito Municipal de Ilhéus já desempenhou o seu papel, cumprindo-o com responsabilidade e no prazo, ao entregar o Relatório ao Sr. Prefeito, na última sexta feira, dia 02, do que apurou durante o período dos levantamentos.
Segundo informações é preciso que seja adotada uma providência em caráter de urgência urgentíssima, pois a vida da população esteve e continua em riscos, como conseqüência dos desmandos constatados na Saúde.
Prefeito, o senhor não pode dizer que não tem conhecimento dos fatos, porque dispõe de um Relatório para tomar uma decisão só: Ou, apura, responsabilizando os envolvidos de acordo com a lei, ou, mais uma vez, empurra com a barriga e joga o Relatório no arquivo do esquecimento.
A Saúde tem jeito e viver ou morrer é responsabilidade do prefeito.
Crianças são alfabetizadas em português e em
libras (Foto: Jean Schwarz / Agência RBS)
Ana Carolina MorenoDo G1, em São Paulo
Aluno não se adaptou a aulas especiais e voltou para a escola do bairro.
Professora da rede municipal do RS cursou libras para ensinar a turma
Os 19 alunos de uma turma do 1º ano do Fundamental no Rio Grande do Sul estão sendo alfabetizados em duas línguas: português e libras, a linguagem brasileira de sinais. Em nome da inclusão de um dos alunos, que desenvolveu surdez profunda depois de contrair meningite quando era bebê, o colégio desenvolveu uma parceria inovadora. E o resultado vem beneficiando toda a classe.
Filho de ex-alunos da Escola Municipal Professor Gilberto Jorge Gonçalves da Silva, na periferia de Porto Alegre, o garoto, hoje com oito anos, estudou lá desde o jardim de infância, mas foi transferido para um colégio especial para surdos ao iniciar o ciclo de alfabetização, em 2010.
Como não se adaptou à nova rotina e à longa distância entre a casa e a escola, a mãe do aluno decidiu fazer uma campanha para rematricular a criança no colégio do bairro.
A campanha deu certo. O menino voltou à antiga escola. Para recebê-lo, a orientadora educacional da instituição, Suzana Moreira Pacheco, criou um sistema de parceria com a escola especial para surdos Salomão Watnick, também da rede municipal. Desde agosto do ano passado, um estagiário foi contratado para servir de intérprete.
Três vezes por semana, o garoto frequenta a escola regular, onde a professora Valéria Cé Guerisoli guia a turma de 19 crianças na alfabetização com letras e sinais.
Nos outros dias, ele participa de atividades na escola especial, onde pode interagir com outras crianças surdas.
Segundo Suzana, a Prefeitura de Porto Alegre mantém a escola dedicada a atender às necessidades das crianças com deficiência auditiva. Mas, como não houve adaptação nesse caso, foi desenhada uma "organização que funciona para o aluno". Ela afirmou que "entre o ideal e o possível existe um intervalo, mas muita coisa dá pra fazer".
Benefícios
Aos 40 anos e com 17 de carreira no ensino público, Valéria conta que frequentou um curso de libras durante um ano, já sabendo que poderia receber o garoto em sua turma. Segundo ela, aprender a linguagem de sinais não é só um conhecimento a mais para os alunos.
"Ela contribui para todos. Aquela criança que estava levando mais dificuldade para reconhecer a letra C, por exemplo, quando eu faço o uso do sinal com a mão ela começa a sentir mais facilidade", explicou.
A aprendizagem dos números também fica mais fácil, segundo Valéria. "Eles não sabem escrever '34', porque não associam o 'tri' de 'trinta' ao 'tre' de 'três', mas em libras eles sabem contar."
A professora afirmou que as crianças veem a linguagem de sinais "como um brincar, é quase um jogo de mímica". Elas inventaram sinais que correspondem ao nome de cada uma e, às vezes, querem até inventar novos sinais, quando não sabem se referir a algo.
Inclusão
A escola Gilberto Jorge Gonçalves já vivenciou outras experiências de inclusão. "Temos alunos autistas, cada um é de um jeito completamente diferente", explicou Valéria, que se lembra de uma turma com até seis crianças portadoras de algum tipo de deficiência.
A diversidade nas salas de aulas incentivou a tolerância e o convívio pacífico entre os alunos. Certa vez, contou a professora, um colega emprestou sua cola para o aluno surdo, mas ele se esqueceu de devolvê-la. Em vez de se irritar ou tomar o objeto à força, o colega buscou Valéria para aprender o sinal que deveria usar na conversa com o amigo. "Isso é muito natural para mim, para os outros professores e para os alunos da escola", disse ela.
Não é à toa que a voz geral aponta a atual safra de prefeitos do sul da Bahia como uma das piores de todos os tempos, senão a pior. Com raríssimas exceções, os municípios da região são hoje administrados por gestores sem visão nem espírito público e alguns que têm compromissos que não ultrapassam os limites familiares.
Um bom exemplo dessa péssima fase das administrações municipais foi dado na manhã desta quinta-feira, 8. A Casa Civil do Governo da Bahia marcou uma reunião para apresentar o Relatório de Impacto Ambiental do projeto Porto Sul a sete prefeitos sul-baianos. Foram convidados os de Ilhéus, Itabuna, Uruçuca, Itajuípe, Barro Preto, Itacaré e Coaraci, mas somente dois prefeitos apareceram: Mário Alexandre, de Ilhéus, e Moacyr Leite, de Uruçuca.
Detalhe: todos haviam confirmado presença. E a reunião não eram nem em Salvador, mas no longíquo centro de convenções de Ilhéus. Do Pimenta
Obs. O deputado Augusto Castro que obteve 1.783 votos na cidade de Ilhéus votou a favor dos Funcionários públicos ao contrário dos demais acima.
"Eu também sou vítima de sonhos adiados, de esperanças dilaceradas, mas, apesar disso, eu ainda tenho um sonho, porque a gente não pode desistir da vida."(Martin Luther King)
Boa tarde Roberto hoje presenciei idosos com vários recibos da coelba, pagando contas de vários vizinhos.Tudo bem que o idoso tenha seus direitos garantidos, mais abusar de quem está na fila e que também vai trabalhar e tem seus compromissos é um abuso .Gostaria que voce visse uma maneira de colocar isso na midia.Obrigada.
Por questão garantir a integridade da denunciante não revelaremos sua identidade.
Opinião do TRESILHASILHEOS é ultrajante essa situação, verdadeiro abuso, será que os concessionários desses pica paus, que prestão esse tipo de serviço, não podem colocar caixas suficientes, para reduzir as filas intermitentes e abusivas?
Por Leandro Colon / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 9/9/2011 0:37
Wilson Pedrosa/AE
"Manifestação em Brasília. As irmãs Lucianna (esq.) e Daniella Kalil se dizem apartidárias"
A gente não entende nada de política', avisam as irmãs Lucianna, 30 anos, e Daniella Kalil, 32. Elas montaram uma página no Facebook no começo de agosto e 'bombaram'. Um mês depois, levaram 25 mil pessoas às ruas de Brasília para protestar contra a corrupção e ofuscaram a presidente Dilma Rousseff no desfile oficial do 7 de Setembro. Para elas, não é defeito o desconhecimento detalhado sobre política. 'Não precisa entender de política para saber que falta transparência no Brasil. O povo precisa se mobilizar, ninguém faz nada', diz Lucianna.
As irmãs estão longe da elite de Brasília e dos partidos políticos. Lucianna é autônoma, vendedora comercial e mora de aluguel com o marido. O casal tem uma renda mensal de R$ 6 mil. Daniella não tem emprego fixo, vive de comissões como corretora e mora com a mãe em Sobradinho, periferia do Distrito Federal. Lucianna é mais contida. Daniella, não: 'Eu sou da 'night' (noite)'.
As duas já votaram no ex-presidente Lula, em Marina Silva, no tucano José Serra e em deputados e senadores de PT, PSB, DEM e PSDB. O voto, para elas, é na pessoa. 'Para federal, eu votei no Paulo Tadeu (PT) porque ele ajuda Sobradinho', diz Daniella. Feliz da vida com o sucesso da marcha, ela agora começa a sonhar com a política. 'Estudei com o deputado (Antônio) Reguffe na faculdade e quero entrar no partido dele, nem sei qual é. Qual é?' Reguffe é do PDT.
Orgulhosa dos 3,7 mil seguidores na página pessoal do Facebook, Daniella alerta: 'Quero me engajar. Já estou lendo muito mais. Pesquisei muito no Google sobre política. Estou aprendendo muito'. Lucianna não gostou da ideia: 'Nunca me envolvi e não vou me envolver. Prefiro ajudar na conscientização popular'. Numa coisa as duas concordaram no protesto de quarta-feira: impedir o uso de adereços partidários. 'Mandei abaixar as bandeiras. É um movimento apartidário', diz Lucianna.
A ideia das irmãs de criar a Marcha Contra a Corrupção surgiu dos recentes escândalos envolvendo os Ministérios da Agricultura e dos Transportes, logo após a queda de Antonio Palocci da Casa Civil. 'As coisas precisam mudar. Não precisa entender de política para saber que a Dilma está fazendo manobras nessa faxina', afirma Lucianna. 'Ela está tapando o sol com a peneira.'
Para protestar, as duas montaram então o 'evento' 'Marcha da Corrupção' no Facebook. Em poucos dias, mais de 5 mil pessoas aderiram.
Na semana passada, chegou a 25 mil, mesmo público que, segundo estimativa da Polícia Militar do DF, tomou conta da Esplanada dos Ministérios na quarta-feira.
O estopim para a marcha foi absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) pelos colegas da Câmara depois de ser flagrada recebendo dinheiro vivo do mensalão do DEM. 'Não temos conhecimento de política, mas sabemos que o importante é ter ficha limpa', diz Lucianna. 'A Jaqueline roubou e ficou na Câmara porque não era deputada na época. E aí?'