sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SALÁRIO DO MÊS DE OUTUBRO

SEGUNDO A TESOURARIA DO MUNICÍPIO, HOJE  04/11, ESTARÁ DISPONÍVEL NA CONTA OS SALÁRIOS DOS EFETIVOS QUE GANHAM ATÉ R$ 2.615,00. OS DEMAIS EFETIVOS RECEBERÃO SALÁRIO DIA 05/11 (SÁBADO).

O SALÁRIO DOS CONTRATADOS ESTÁ SEM PREVISÃO. CONTINUAREMOS COBRANDO.

Governo volta a falar em Operação Tapa-Buracos mas a cidade continua uma "suiça"

Postado por Jornal Bahia On Line
Cidade parece mais um "queijo suiço"

Crédito: JBO

Na última terça-feira (1º), a Prefeitura de Ilhéus deu início a um processo licitatório com o objetivo de promover a recuperação de várias ruas e avenidas da cidade, que serão beneficiadas, no prazo máximo de 15 dias, por serviços de recapeamento asfáltico e por uma ampla operação tapa-buracos. A informação é do secretário da Infraestrutura, Paulo Goulart, que chama atenção para o fato de que a intervenção deverá consumir cerca de R$ 1, 2 milhão, oriundo da receita municipal.

“Mesmo diante das dificuldades econômicas que ainda caracterizam o dia-a-dia da administração pública ilheense, o prefeito Newton Lima continua empreendendo uma série de esforços para melhorar a qualidade de vida da população. Como é do conhecimento de todos, estamos concluindo uma importante obra de drenagem pluvial na Cidade Nova, esforço que já diminuiu de forma considerável os constantes alagamentos que costumavam acontecer naquela região em tempos de chuva. Agora, já visando uma melhor organização da cidade para a próxima temporada de verão, queremos melhorar o nosso sistema viário, recuperando ruas e avenidas”, enfatiza.

Ainda segundo avaliação do secretário da Infraestrutura, intervenções como a operação tapa-buracos e como a recuperação de drenagens pluviais são de extrema importância para a melhoria da qualidade de vida de ilheenses e visitantes. “O governo municipal continua trabalhando para materializar um conjunto de intervenções urbanas integradas, capaz de qualificar ainda mais a nossa cidade. O resultado desse esforço será a melhoria das condições de vida e de saúde de turistas e munícipes”, afirma Goulart.

Dias atrás a prefeitura iniciou uma operação, porém, sem muito sucesso. A qualidade do serviço foi criticada pela população e em boa parte da cidade nem este polêmico beneficiamento ocorreu. Agora a prefeitura volta a falar numa nova operação.

Cidade parece mais um "queijo suiço"

Crédito: JBO

EDUCAÇÃO FREIA IDH BRASILEIRO

Dos itens analisados para medir Índice de Desenvolvimento Humano, pior desempenho do país está na média de escolaridade

Fonte: Zero Hora (RS)

Com uma média de escolaridade de 7,2 anos – semelhante à de países muito mais pobres, como Gana – puxando para baixo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Brasil ficou na 84ª posição entre 187 países no ranking divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O país avançou uma posição em relação ao ano passado e tem desenvolvimento humano considerado alto segundo o cálculo, baseado em três fatores: saúde, Educação e renda.
No ranking deste ano, a Noruega voltou a ocupar o topo da lista, seguida por Austrália e Holanda (veja a lista completa ao lado). No ano passado, o Brasil aparecia na 73º posição entre 169 países – mas, como a metodologia usada para definir o IDH mudou, o país estaria em 85º em 2010, segundo o Pnud.
Assim, pode-se dizer que em 2011 o país ganhou uma posição no índice. Uma versão que é contestada por Flavio Comim, professor de Economia da UFRGS, responsável pela divulgação do IDH entre 2006 e 2010.
 
– O Brasil está 11 posições abaixo do ano passado e foi ultrapassado por países como Venezuela e Geórgia. Estamos crescendo cada vez menos, principalmente nas áreas da saúde e da Educação – afirma Comim.
 
Os números usados pelo relatório para medir a Educação (média de escolaridade e expectativa de escolaridade) refletem um trabalho que o país ainda não conseguiu realizar: manter os estudantes no colégio. Enquanto o Brasil tem uma expectativa de escolaridade de 13,8 anos, a escolaridade real dos acima de 25 anos, no entanto, é de apenas 7,2 anos.
Isso indica que uma criança brasileira tem chances reais de completar o Ensino Médio e entrar em uma faculdade, porque há vagas e o ensino básico brasileiro obrigatório é de 12 anos. Na prática, porém, boa parte delas abandona os bancos escolares antes mesmo de terminar o Ensino Fundamental.
 
Os dados do PNUD apontam que, desde 2000, o Brasil avança 0,69% ao ano no IDH. Nos últimos seis anos, o país subiu quatro posições no ranking mundial, tendo sido classificado, em 2007, pela primeira vez, como de alto desenvolvimento humano.
O avanço brasileiro, no entanto, está ficando mais lento. Resolvidos os grandes problemas, esbarra-se agora no mais difícil: não basta apenas a quantidade, é preciso resolver a qualidade.
 
Ainda assim, os avanços sociais são responsáveis por levar o Brasil a melhorar seu IDH na última década. A expectativa de vida ao nascer – que pode ser considerada uma síntese de melhorias como prevenção de doenças e acesso a água potável – é a principal alavanca do IDH brasileiro.
Entre 2000 e 2009, esse índice aumentou praticamente cinco anos, alcançando os 73,5 anos registrados no relatório divulgado ontem.

MP baiano se fez presente no Encontro Nacional com o MEC em Brasília


Do MP/BA

Redatora: Maria Alcina Pipolo (MTb/BA 915)

As coordenadoras dos Centros de Apoio Operacionais de Defesa da Educação (Ceduc), procuradora de Justiça Terezinha Lôbo, e da Cidadania (Caoci), procuradora de Justiça Rita Rodrigues, e a promotora de Justiça Cíntia Guanaes (do Centro de Apoio da Criança e do Adolescente – Caoca, com atribuição no acompanhamento da Educação Municipal de Salvador) participaram do “III Encontro Nacional entre o Ministério Público e o Ministério da Educação”, realizado em Brasília. Na oportunidade, os órgãos ministeriais assinaram um Termo de Cooperação Técnica que estabeleceu formas de colaboração para o aperfeiçoamento dos mecanismos de controle e fiscalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Programa Nacional de Transporte Escolar (Pnate), além do intercâmbio de informações e várias ações conjuntas.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a importância da atuação do Ministério Público e da participação vigilante dos promotores de Justiça na contribuição para a melhor aplicação dos recursos da Educação, garantindo aos brasileiros esse direito fundamental, informou a coordenadora do Ceduc. Terezinha Lôbo lembrou que o ministro asseverou também que a cooperação entre os partícipes do termo de cooperação técnica está em constante aprimoramento. Assinaram também o documento representantes do Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG), do Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH) e das Comissões Permanentes da Educação e da Infância e Juventude dos MPs dos Estados e do Distrito Federal – Codepuc e Copeij.

A coordenadora do Ceduc destacou ainda que, durante o encontro ocorrido no mês passado, foram proferidas palestras sobre temas relevantes e atuais, tais como o Novo Plano Nacional de Educação 2011-2020; o compromisso do Ministério Público com a qualidade da educação e do trabalho conjunto com o Ministério da Educação; a formação continuada dos promotores de Justiça com atribuição na temática da Educação; a universalização da educação básica; a inclusão e o atendimento educacional especializado; violência nas escolas (bulling e ciberbullying); piso salarial, entre outros. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pá-Pé-Pi-Pó-Ponte

Há 36 anos, em Portugal, uma escola ensina a desaprender e a desobedecer. Com esses dois princípios vem conseguindo vencer da apatia dos professores às dificuldades de ensino. Seu idealizador é um educador que se apresenta como Zé.

Os educadores dos quatro costados ainda sonhavam com a Escola da Summerhill – aquela da liberdade sem medo – ou com a pedagogia de Paulo Freire quando ouviram dizer que havia um lugar onde tudo isso, e mais um pouco, virara verdade. Na Vila das Aves, no Porto, em Portugal, uma instituição jogada às traças, onde professores, não raro, levavam sovas dos alunos e iam parar no hospital, tinha conseguido o que muitos só haviam prometido.

Seu nome é Escola da Ponte. E sua história se divide entre antes e depois de 1976, ano em que um ex-eletricista miudinho e estrábico entrou em sala de aula para “domar” uma turma disposta a pôr tudo abaixo. O verbo pode não ser bem esse. Mas o que se sabe é que o tal homem – José Pacheco, hoje com 60 anos – não só ganhou a parada como arrastou outros profissionais de ensino para suas ideias.

A curiosidade sobre o que acontece lá leva muita gente a cruzar oceanos. Ou a responder “presente” nos inúmeros congressos que só merecem crédito se tiverem Pacheco na lista de convidados. “Me incomoda ter de tratar sempre da Ponte. Prefiro falar do Brasil”, provoca o educador. Há dez anos ele fez de Nova Lima, em Minas Gerais, seu endereço. Dali peregrina pelas divisas da antiga colônia fazendo pontes em mais de uma centena de escolas às quais assessora. “Em algumas escolas que conheço passou a reinar outra vez a música e a felicidade”, festeja.

Na quarta-feira passada, cerca de 2 mil educadores lotaram o Teatro Guaíra para conferir a fala de José Pacheco no Seminário Ler e Pensar, promovido pelo Instituto GRPCom. Para participar, o português impôs uma condição: não daria palestra. Prefere ser entrevistado. “Senão, digo sempre o que já sei dizer”, explica o convidado, cuja fala foi interrompida por uma plateia qual alunos no recreio. Fez barulho como bem quis – rindo e aplaudindo o “Zé da Ponte”.

Zé, poucos de nós cruzaram o oceano para conhecer a Escola da Ponte. Você poderia nos levar até lá pelas suas palavras?
Penso que hoje já não seja necessário atravessar o mar para ver a Escola da Ponte. No Brasil há muitas escolas onde se alcançou algo mais. Mas vou tentar. A Ponte é uma escola da rede pública. Há 36 anos não tinha vidros nas janelas, nem porta, nem banheiro. Muitos dos seus jovens não sabiam nem ler nem escrever. E havia alunos que batiam em professor...

Como no Brasil?
Não, isso é lá em Portugal [risos]... Um grupo de educadores se perguntou o que podia mudar. Traçou grandes metas, mas deu pequenos passos, porque criança não é cobaia. O que se fala da Ponte é o lado exótico – que não tem turma, não tem série, não tem prova, não tem horário, nota ou computador. E que é a melhor escola nas provas nacionais. Mas isso é o que menos importa.

O que deve ter acontecido por lá no dia de hoje [quarta-feira]?
Deixe-me ver: durante a manhã houve um encontro de professores tutores, depois a reunião de um grupo de responsabilidade. À tarde, as crianças foram fazer o que quiseram porque os professores se reúnem toda a tarde de quarta-feira. Talvez lá estejam a essa hora, porque até jantávamos na escola, tanto havia para conversar.

A Escola da Ponte é de fato diferente?
É diferente porque mostrou que os professores são capazes de se emancipar. Quando comecei a trabalhar, ainda estávamos na ditadura de Salazar e eu tinha um salário indigno. Precisava trabalhar numa escola de manhã, noutra à tarde, fazer à noite educação de adultos. Mas na Ponte nós não nos resignamos. Fizemos acontecer. Vejo movimento semelhante no Brasil. Para mudar é preciso pensar por sua cabeça e juntar-se com outros, porque ninguém se salva sozinho. A profissão de professor não é um ato solitário, é um ato solidário.

Se você fosse resumir em uma cena o que se deu na sua escola, qual seria?
Vamos para a educação por duas razões: por amor ou por vingança. [risos] Eu fui por vingança, mas fiquei por amor. Não consegui me vingar. Vingar do quê? Fui aluno de escola pública, excluído e humilhado. Jurei que nenhum aluno meu passaria pelo mesmo. E não conseguia isso. Não entendia como é que eu dava aulas tão bem dadas e eles não aprendiam. Até que na Escola da Ponte me pediram para ficar com a “Turma do Lixo”. Era assim que chamavam alunos de 14-15 anos que batiam nas professoras a ponto de elas irem parar no hospital.

Entrei na sala e perguntei quem sabia ler. Riram. E como a professora tentava lhes ensinar. Disseram que lhes mostrava o “a” de água, o “e” de égua, o “i” de ilha, o ”o” de ovos e o “u” de uva. Que faziam ondinhas do mar com os “ês”. Pus a mão na cabeça e pensei “Zé Pacheco, tu ensinas assim”. [risos] Por isso é que não aprendem.” Foi o primeiro grande clarão.

E o que aconteceu depois?
Descobri que aqueles jovens sabiam ler, mas não sabiam que sabiam. Explico. Eles não tinham dificuldade de aprendizagem. Eu é que tinha dificuldade de ensinagem, porque só sabia ensinar de uma maneira. Um episódio que vivi no Brasil serve para ilustrar.

Visitei uma escola e me colocaram numa salinha com alunos que, dizia-se, não sabiam ler e escrever. Disse-lhes: “Vou mostrar-lhes uns papéis e, se alguém souber ler, levante o braço. Peguei o primeiro papel. Todos leram “Coca-Cola”, depois “Big Brother”, “McDonald’s” e “Toyota” – em japonês. [risos] Disse aos professores: “Estão a ver? Eles sabem ler.”
Na Ponte, foi muito semelhante. Constituímos uma equipe de alfabetização e nenhum aluno deixou de aprender a ler porque demos a cada um o que precisava. A equipe teve de aprender metodologias diferentes. Hoje recebemos inclusive jovens com síndrome de Down e paralisia cerebral. É simples.

Em que você já fracassou como educador?
Quando me perguntam qual é o maior problema, digo que sou eu. Combato-me todos os dias. Meu maior defeito é minha herança educacional, minha tendência em aplicar as experiências que deram certo. Quando vou a uma escola e me perguntam – “o que devemos fazer para melhorar a escola?” – vem-me o monstro da arrogância. Resta-me descobrir junto com os outros. Os outros é que me salvam da “síndrome da Gabriela”: “Eu nasci assim, vou ser sempre assim...” [risos]

Você tem andado por mais de 100 escolas brasileiras. Algo lhe incomoda?
Não quero generalizar, mas as escolas brasileiras seguem uma lógica administrativa e burocrática. Onde a pedagogia não tem lugar, o professor é maltratado. [aplausos]

Como é o Zé diante dos professores?
Pergunto se estão dispostos a recomeçar. Se estão, recomendo que leiam os pilares da Unesco. Eles descobrem que o “aprender a conhecer” não acontece, pois há 14 milhões de analfabetos funcionais. Leem o “aprender a fazer”, o “aprender a ser”, o “apren­­der a conviver”, mas lembram que professores são assassinados, que há o bullying e xingamento nas escolas.

Depois oferecemos a eles, caso queiram, os grandes pilares da Ponte: tem o “recomeçar” e o “aprender a desaparecer”. [risos] Se o professor não é autônomo como pode ensinar autonomia? Professor não ensina aquilo que diz. Professor transmite aquilo que é. [aplausos]
Temos também de “aprender a desaprender”. Um aluno me perguntava: “Professor, um ser vivo é aquele que nasce, cresce, reproduz-se e morre?” Era o que lhe ensinava o livro didático. Se era assim, ele não se via como um ser vivo. “Não me reproduzi nem morri”, disse-me. [risos]
A última dica é “aprender a desobedecer”. A maioria das leis da educação está errada e contribui para o analfabetismo e para a infelicidade.

Pode dar um exemplo?
Um dia, escutei no rádio: “Pais das crianças que completem 6 anos até o dia 31 de março deverão dirigir-se à escola mais próxima, para matrícula”. Eu, português que pensa devagar, mas pensa, demorei dez minutos, mas imaginei uma gestante, seis anos antes, a jantar no dia 31 de março. Sente as dores e faz força para ter o filho até meia-noite. E não é que o mocinho nasce no dia 1.º de abril? A mãe acabou de condenar o filho a esperar um ano para entrar na escola. Perguntei-me: “Quem foi o jegue que fez esta lei?” [risos e aplausos]

Uma ocasião, eu estava a falar sobre isso, perguntei do jegue e o jegue estava lá. [risos] A lei está respaldada no Conselho Nacional de Educação. Mas não respeito essa lei. Não há uma idade para entrar na escola. Se uma criança pode ler aos 4 anos, por que não aprende aos 4 anos? Por que uma criança que aos 6 anos não tem condições de ler tem de estar naquela turma? Gerações sucessivas estão sendo “analfabetizadas”. Me deixa triste.

O que queria ser quando crescesse? E a quem você deve ser o que é?
Sei o que não gostaria de ser: não queria ser professor. Cursei Engenharia Elétrica e Mecânica. Mas um dia sem mais fui para professor. E há sim uma história à qual devo tudo. Certa vez, estava eu a falar com meu cunhado Paulo, muito mais novo que eu. Ele me disse que tivera um professor que fez dele o que era. E que houve uma professora que era uma cabra. [risos]

O tal professor, disse-me, “tirava-nos os piolhos, cuidava de nós, ensinava de outra maneira, tocava violão, jogava bola. Depois foi embora e veio a cabra. [risos] Só me faltava o retrato físico do tal homem. Paulo disse que era mais ou menos da minha altura, que tinha o cabelo pelas costas, barba, óculos à John Len­­non, vinha de jeans e sandália. Ficamos a olhar um para o outro. O professor de quem ele falava era eu.

Podemos fazer uma brincadeira? Dê nota de 1 a 10 para alguns dos itens da escola. O quadro- negro e o giz: Zero [risos]. Me­­renda: 10. Biblioteca: 10. O portão: Zero. A diretora: 10, porque sofre muito [risos]. O professor? 10 . Não, 11. [aplausos]

Como ser educador numa sociedade de violência?
O que se pode fazer? Tudo, menos o que vejo. Aumenta-se a vigilância, câmaras, castigo. Nada resolve. Nin­­guém nasce violento. Diz-se das águas dos rios que são violentas. Nada se diz das margens que a comprimem. É de Bertolt Brecht. Se mantivermos esse modelo, a violência de fora torna-se a violência simbólica da escola. Desculpem a arrogância, mas hierarquia não rima com pedagogia. Para conter a violência, teremos de mudar a organização da escola e responsabilizar a comunidade. É preciso uma tribo para educar uma criança.

Dê-nos uma pequena história para lembrar quando colocarmos a cabeça no travesseiro...
Vou lhes dar uma metáfora. “Estava o menino Nelson, subindo a ladeira da escola. Vinha todo sujo. Estava atrasado. Perguntei o que se passava. Disse-me que não conseguira dormir. Sua irmãzinha chorava: os ratos tinham lhe comido a orelha. Quis saber por que tinha então vindo naquele dia. Contou-me que sua vida era triste, mas que quando chegava a hora de vir para a escola, sentia algo cá dentro: “Professor, parece mesmo que o que sinto é alegria”.

Gazeta do Povo, por JOSÉ CARLOS FERNANDES, COM COLABORAÇÃO DE FERNANDA ARENO, ANA GABRIELA SIMÕES E EVERTON RENAUD 

Maternidade de Itabuna ganha ambulância do deputado Augusto Castro


.De

A Maternidade Ester Gomes, em Itabuna, citada pela Revista Veja na matéria que coloca a saúde do município em 2º lugar entre as piores, agora tem uma ambulância para atender as suas pacientes - mulheres pobres que precisam se deslocar de suas residências em bairros periféricos até a maternidade para parir. O veículo – um Dubló 1.8, zero km – foi doado pelo deputado estadual Augusto Castro (PSDB) e entregue na manhã de hoje (3) à diretoria da maternidade, que é mantida pela Fundação Fernando Gomes. 

Sob o argumento de que a saúde em Itabuna não deve ser tratada como questão partidária, Augusto Castro disse que fez essa doação com recursos próprios, como pessoa física. “ Essa ambulância vem amenizar os problemas que a Maternidade Ester Gomes enfrenta. Fico feliz em poder contribuir com Itabuna e a Região Sul”, declarou o deputado. A entrega da ambulância mobilizou a comunidade de Itabuna e contou com a presença de pelo menos 300 pessoas, entre elas o prefeito Nilton Azevedo, secretários municipais, funcionários da maternidade e o presidente da Associação Comercial de Itabuna, Eduardo Fontes.
Emocionado, o diretor administrativo da Maternidade Ester Gomes, José Leopoldo dos Anjos, agradeceu ao deputado pela doação e contou que agora a instituição poderá se liberar da despesa que tinha com o aluguel de um carro que fazia o papel improvisado de uma ambulância. Era mais de R$ 1.500,00 por mês desde que a maternidade teve que parar de rodar com a ambulância que tinha: um veículo ano 2000, completamente sucateado.
Fundada em junho de 1991, a Maternidade Ester Gomes faz parto, através do SUS, de mulheres de cerca de 120 municípios da região, pactuados com o município. Da sua fundação até o momento, conta Leopoldo dos Anjos, já foram realizados 62 mil partos, com uma média de 350 a 400/mês.
O deputado Augusto Castro disse que agora os esforços são para sensibilizar os governos do Estado e da União para que aprovem o projeto da Secretaria de Saúde de Itabuna, que pede a inclusão do município na Rede Cegonha. A proposta é conseguir recursos para a implantação de 11 leitos de UTI neonatal, a ampliação de 20 leitos para Obstetrícia, a construção de mais duas salas cirúrgicas e da Casa da Gestante, para abrigar as mulheres que residem em outros municípios e precisam chegar com antecedência em Itabuna para esperar a hora de parir.


Vanda Amorim
MTb 1339/PE
Assessora de Comunicação
(71) 9972-2724
(71) 3115-4004
e-mail alternativo: vandaamorim@gmail.com
 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

EM DEFESA DOS PROFESSORES.

Projeto de Lei 267/11

 A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante. Indisciplina De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

SUJEIRA “ILUSTRA” PAISAGEM EM ILHEUS

Do jornal A Região

Quem visitou Ilhéus neste final de semana se assustou com a quantidade de lixo espalhado pelos quatro cantos da cidade. Moradores de bairros como Nelson Costa, Urbis, Ilhéus 2, São Miguel e São Domingos estão desesperados com a situação.

No Nelson Costa, os moradores contaram à reportagem do Jornal das Sete, da rádio Morena FM, que a coleta havia sido feita na última quarta-feira. A mesma situação foi verificada no Ilhéus 2.

Alguns pontos da cidade pareciam um lixão. Os lojistas reclamam que a fedentina está atrapalhando o comércio e os moradores dizem que está muito difícil fazer as refeições. O cenário era muito triste nos bairros e até no centro.

Muito lixo, cães e urubus para todos os lados. Com uma suposta nova gestão e um novo secretário de serviços urbanos que prometeu resolver o problema há duas semanas, Ilhéus continua abandonada pela equipe atual.

Comentário de responsabilidade de Roberto Corsário 

Em contato com o Sr. Gerson Marques, sábado, no cafezinho da audiencia pública do porto sul no Centro de Convenções, questionei o assunto, até por que o bairro Hernani Sá que resido estava há 03 dias sem coleta, e o mesmo me respondeu que a empresa robocoorp dos 12  carros compactadores que tinha em Ilhéus, apenas 03 estava sendo utilizado para fazer a coleta, e que o que ele estava fazendo de diferente era multar a empresa, "coisa que nunca foi feito em Ilhéus" sua fala, tornei a tentar falar que isso por si só não resolveria o problema que momentaneamente estava passando minha comunidade, e ai apareceu um p...s... e disse calma que tudo se resolverá, dar tempo pro homi(Homem). Certo tudo certo..estou certo que tá certo de que ta tudo certo, certo!

13 motivos para consumir chia, a semente da vez

Ela está lotada de ômega-3, cálcio, fibras, ferro e diversos outros nutrientes

Postado em Minha vida.com

por Carolina Gonçalves 
 

Novidade nas prateleiras brasileiras, a chia, uma semente encontrada no sul do México, está prometendo um caminhão de vantagens para a saúde. Riquíssima em uma série de nutrientes, o grão também pode ser um grande aliado da dieta.

Ela está disponível no mercado de três formas: óleo, farinha e grão inteiro. O óleo pode ser usado como temperos de saladas e pratos em geral, e a farinha ou o grão podem ser adicionados em iogurtes, vitaminas, tortas, bolos, saladas, sucos, entre outras receitas.

"A porção diária recomendada é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sobremesa", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Caso você passe um pouco dessa recomendação, não há grandes problemas, mas é importante não exagerar e manter sempre a dieta equilibrada, pois a chia é um tanto calórica - são 164 calorias por porção da semente. Confira tudo o que essa colherzinha diária pode fazer pela sua saúde!
semente de chia - foto Getty Images
Efeito tira-fome
A semente de chia é rica em fibras tanto solúveis quanto insolúveis. A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, conta que essas fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, evitando ou tratando a prisão de ventre, por exemplo. Enquanto a aveia possui 9,1g de fibras a cada 100g do grão, a chia tem 13,6g de fibra. "Ela também proporciona mais saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago forma uma espécie de 'gel' que dilata o estômago, ajudando também no emagrecimento", explica.

Morte de ex-vereador pode ser crime passional ou latrocínio

Postado por Atarde on line

Ana Cristina Oliveira | Sucursal Itabuna

A polícia suspeita de que foi latrocínio (roubo seguido de morte), o assassinato do ex-vereador de Ibicaraí, Cláudio Lima, 48 anos, ocorrida na tarde de domingo (30). O corpo de Cláudio, que era o chefe do cartório eleitoral da 25ª zona, em Ilhéus, foi encontrado por volta das 14 horas, à margem da BA-001, a 4 km do centro de cidade, na direção de Itacaré. A vítima exibia muitas marcas de facadas e a mandíbula estava quebrada, provavelmente por uma paulada, segundo o coordenador regional de Ilhéus, Irineu Alves Andrade.

Havia também ferimentos nos braços, em sinal de que a vítima lutou contra seu agressor. O Fox preto de Cláudio Lima, placa NTI-7192, está desaparecido, assim como a carteira com docuemntos, o celular e outros objetos pessoais. O delegado regional, entretanto, não descarta a possibilidade de crime passional, já que Cláudio era homossexual assumido e tinha uma relação com um rapaz de 20 anos. O jovem foi localizado na segunda-feira (31) e disse que passou o domingo com amigos em Canavieiras.

Em princípio, afirma o delegado Irineu Andrade, o álibi seria verdadeiro, mas pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico do jovem para saber se ele fala a verdade. Na segunda-feira (31), a polícia teve acesso à casa de Cláudio e retirou o computador pessoal dele, mas ainda não foi feita nenhuma busca por pistas, como registros na internet.

O corpo de Cláudio Lima foi necropsiado no Departamento de Polícia Técnica de Itabuna e liberado para sepultamento no final desta manhã.

ESTADO NEGA ENVOLVIMENTO COM A FILIAÇÃO DE NEWTON

Autor: Seu Pimenta
Titular da Serin, Cezar Lisboa disse que filiação desprespeitou orientação do governo

Segundo os petistas ilheenses, a filiação do prefeito Newton Lima ao PT teria contado com o apoio e beneplácito do governador Jaques Wagner. Essa informação  vinha sendo desmentida pelo pré-candidato a prefeito de Ilhéus pelo PP, Jabes Ribeiro, e a contestação agora ganhou status oficial, com a palavra de Cezar Lisboa, secretário das Relações Institucionais do governo.

Segunda-feira, 31, em entrevista ao jornal A Tarde, Lisboa afirmou com todas as letras que “o governo do Estado não atuou para a transferência do prefeito de Ilhéus”. Mais do que isso, o secretário deixou claro que a mudança de Newton Lima do PSB para o PT gerou desconforto em Ondina.

“Quando a gente faz reunião com os partidos da base, o primeiro ponto tocado é o princípio de não fazer essa ‘passagem’ de um prefeito de um partido da base para outro. Trabalhamos para evitar o máximo possível isso, o que dá uma certa tranquilidade no convívio da aliança partidária”, desclarou Lisboa.

O secretário não esconde que haverá necessidade de um certo malabarismo político para descascar o “abacaxi” ilheense.

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...