Nessa madrugada aconteceu denovo na FAELBA

  Essa matéria foi publicada nesse Blog no dia 25 de outubro de 2011, nessa madrugada aconteceu denovo os alagamentos e as autoridades até o momento não tomaram nenhuma atitude, será que estão aguardando uma tragédia, diz um morador local. leia abaixo a matéria publicada a menos de um mes. 

Assista o video e comprove a falta de compromisso do poder público com os moradores do Conjunto FAELBA.

CONJUNTO FAELBA EM ILHÉUS - YouTube
► 4:54► 4:54	www.youtube.com/watch?v=TpLSM73-2Vg25 out. 2011 - 5 min - Vídeo enviado por robertocorsario1 Diante das fortes chuvas nos dias 23 a 25 de outubro de 2011 em Ilhéus, moradores do conjunto da ...

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 Meu neto chorava a todo momento pedindo para não deixar ele morrer ,imagine a cena para uma criança de 06 anos.

As fortes chuvas que assolaram Ilhéus nesses últimos dias deixaram o município e região em situação de calamidade pública, grande parte dos problemas ocasionados pelas chuvas, tem como contribuição a falta de habito por parte do poder público em ter políticas públicas de prevenção contra fenômenos naturais, em especial as chuvas nessas épocas do ano, manutenção de mananciais, córrego, redes e canais pluviais, não ter plano diretor para a coleta de lixo, rede esgotamento sanitários, recapeamento asfáltico para as ruas e avenidas, planejamento estratégico entre o poder público e a sociedade civil para enfrentamento dessas anomalias da natureza, mesmo tendo consciência de que estamos em localização litorânea e precisamos ter um plano de prevenção, A conscientização da população é de fundamental importância para haver o comprometimento de todos. Se não houver a iniciativa das autoridades pública, iremos conviver sempre com o risco das famílias e dos cidadãos. 

Se esses planejamentos ficarem sempre em segundo plano no cotidiano do poder público, Teremos que nos deparar com situações de calamidade, quanto a dos Moradores do Conjunto Faelba na Zona Sul de Ilhéus e outros, que provavelmente sofreram nesses ultimos dias com as chuvas.

Vejam o que passaram os moradores da Faelba, foram famílias inteiras abandonando suas casas para não morrerem afogados ou por picada de cobras. 

Leiam no final da matéria o depoimento de uma avó que teve sua casa alagada pelas águas  do córrego que passa ao lado do Conjunto Faelba e o CAIC, conforme relato de moradores a falta de manuntenção, é por descaso público, não se faz manutenção há mais de 08 meses no canal, como podem comprovar pelas fotos, o que seria o córrego, hoje é puro mato, inviabilizando o escoamento das águas que em proporção bem maior invadiu residências deixando os moradores em constante risco de vida. 

Depoimento de D.I.C.R.

"Roberto estas fotos a água já tinha descido bastante, são fotos de segunda feira. Na Terça foi pior a ponto de ter que sair de casa, minha filha não tirou foto da terça macabra. Meu neto chorava a todo o momento pedindo para não o deixar morrer. imagine a cena para uma criança de 06 anos. Ali já estávamos colocando as coisas no alto."

Vejam as fotos abaixo:

 O desespero do melhor amigo do Homem

Anos de economias, indo embora.

As fotos abaixo foram tiradas no dia 25/10/2011 após estiada de 02 horas, das 14:00 as 16:00, logo após voltou a chover.

 Moveis e geladeira tudo alagado

 

 

 varanda de uma das residencias toda submersa

 Ao fundo o que deveria ser um canal é apenas mato.

 Moveis perdidos pelos moradores

O canal pluvial, coberto pelo mato por falta de manutenção

 Canal ao fundo do Conjunto Faelba, totalmente coberto pelo mato

 Rotula no conjunto Faelba submersa

 Areas verdes do CAIC toda encharcada, represada sem como escoar

 

 O canal está coberto pelo mato, dificultando a vasão

 Aguas jorram pelas paredes dos muros das casas na Faelba

 Quintais alagados

Quintais alagados pelas aguas do canal Pluvial que passa pelos fundo do Conjunto Faelba

 

 aguas ainda tomam as ruas após duas horas de estiagem

 As ruas tomadas pelas aguas

 quintais todos alagados

 Barraco praticamente tomado pelas aguas

 A agua desviando do canal por não ter como escoar.

 

Fotos tiradas por Roberto Corsário

Luta contra a desigualdade racial une marchas em Salvador

Portado por Atarde On Line

Por Carol Aquino e Fábio Bittencourt
 

Mila Cordeiro/Agência A TARDE

A 11ª Caminhada da Liberdade reuniu 20 mil pessoas, segundo a PM

O Dia Nacional da Consciência Negra foi marcado, neste domingo, 20, em Salvador por uma série de homenagens ao lider e símbolo da resistência do povo negro contra a escravidão no Brasil, Zumbi dos Palmares. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte do herói, em 1695.

Duas marchas, uma organizada pelo Fórum de Entidades Negras e outra organizada pela Coordenação de Entidades Negras (Conen), a Lavagem da Estátua de Zumbi, localizada na Praça da Sé, realizada pela União dos Negros pela Igualdade (Unegro), e a 7ª Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa, do Coletivo de Entidades Negras (CEN), foram os principais eventos do dia.

Homenagem -  Na Praça da Sé, durante a 3ª Lavagem da Estátua de Zumbi, água de cheiro foi usada por cerca de 30 baianas de acarajé para banhar o monumento. “É um ato político na defesa pela vida. Este ano, nosso foco é a participação do negro no poder”, enfatizou Jerônimo da Silva Júnior, 43 anos, que é coordenador da Unegro na Bahia.

Rita dos Santos, presidente da Associação de Baianas de Acarajé e Mingau da Bahia, (Abam), entidade que idealizou o evento, explicou que a lavagem é uma forma de concretizar as lutas e conquistas do povo negro. “É o exercício da liberdade no fortalecimento da consciência negra”, disse.

Marcha - Em sua 32ª edição, a Marcha Zumbi dos Palmares saiu do Campo Grande, neste domingo, por volta das 16 horas, em direção à Praça Municipal Thomé de Souza. Organizada pela Conen, que está comemorando 20 anos, a passeata, segundo o presidente da entidade na Bahia, Gilberto Leal, 65 anos, tem o objetivo de denunciar a realidade em que vive o povo negro brasileiro.

“É a luta contra o extermínio da juventude negra e em defesa de comunidades quilombolas, em particular, nesse momento, dos moradores da comunidade de Rio dos Macacos –  na Base Naval de Aratu –, que está ameaçada de despejo pela Marinha do Brasil ”, afirmou Leal.

Liberdade - Apesar do clima de festa na Rua do Curuzu, na Liberdade, neste domingo foi dia de reivindicação com a realização da  11ª  Caminhada da Liberdade, organizada pelo Fórum de Entidades Negras, composto por blocos afro como o Ilê Aiyê, Okanbí,  os Negões e Cortejo Afro, além de organizações como  a Associação Baiana das Pessoas com Doenças Falciformes (Abadfal), dentre outras.

A caminhada, que começou às 10 horas, reuniu 20 mil pessoas, segundo estimativas  da Polícia Militar. O evento fez uma homenagem a Abdias do Nascimento.

Reforma de Dilma pode demitir três ministros baianos

Do Agravo Ilheense por Jamesson Araújo

Segundo o Blog Josias de Sousa ( Folha ), está pronto o esboço da reforma ministerial que Dilma Rousseff planeja fazer no início de 2012. Prevê, no máximo, mais dez expurgos, entre ministros e secretários com status ministerial. Os três ministros baianos: Luíza Bairros (PT), da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Mário Negromonte (PP), Cidades e Afonso Florence (PT), Desenvolvimento Agrário, estão na marca do pênalti. A primeira sairá se for confirmada a pretensão de Dilma de colocar a Seppir sob as asas dos Direitos Humanos, que continuará a cargo de Maria do Rosário. Os outros dois são mal avaliados no governo e tiveram seus nomes envolvidos em denúncias.

ITABUNA: JUTAHY MAGALHÃES BARRA A CANDIDATURA DE RONALD KALID

Do Politicos do Sul da Bahia por João Matheus 

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Nesta sexta-feira  o deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB), e homem forte do PSDB da Bahia marcou posição em relação “ disputa” do PSDB de Itabuna.

O presidente do diretório local, José Adervan, pretende lançar o empresário Ronald Kalid como candidato a prefeito, já o deputado estadual Augusto Castro (PSDB), trabalha para o PSDB apoiar a reeleição do prefeito capitão Azevedo (DEM).

Jutahy Magalhães declarou ao site “Pimenta na Muqueca” que é o deputado Augusto Castro (PSDB), que vai decidir sobre o destino do PSDB de Itabuna, segundo ele, “existe uma norma (do diretório) estadual e eu não acredito que o diretório municipal vá de encontro”.

O certo é que a candidatura de Ronald Kalid é considerada “utópica” nos meios políticos. Ele não tem grupo político, densidade eleitoral e não goza de popularidade no município. Por isso terá um desempenho pífio na eleição.

REPASSE IRREGULAR A ONG DE ITABUNA PODE DERRUBAR MINISTRO

Do Politicos do Sul da Bahia por João Matheus 

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Do “Bahia Notícias”

O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, é acusado por matéria do jornal O Globo de ter beneficiado a ONG de um cabo eleitoral com contratos no valor total de R$ 3,7 milhões através de dispensas de licitação.

Segundo a publicação, a Cooperativa de Trabalho do Estado da Bahia (Cooteba) recebeu a quantia da pasta federal para capacitar agricultores no âmbito do programa Brasil Sem Miséria. O coordenador-geral da entidade, Aldenes Meira, é declaradamente cabo eleitoral de Florence.

O dirigente é líder do Movimento de Luta pela Terra em Itabuna. Filiado ao PCdoB, Aldenes é pré-candidato a vereador na cidade do sul do estado. Em seu blog, ele descreve a ligação com o ministro, responsável pelos contratos:

“Aldenes tem excelente relacionamento com Florence e pediu votos para ele na última eleição para a Câmara dos Deputados. Eleito, o atual ministro é extremamente grato ao comunista”.

Os três contratos com o ministério foram firmados em setembro e vão até 2013. A escolha foi feita mediante uma chamada pública de assistência técnica e extensão rural, modalidade de concorrência menos exigente que a tradicional licitação.

Júlio César, de volta à FM Conquista

Depois de quase quarenta dias afastado do rádio, finalmente o imperador do esporte, Júlio César, volta a apresentar o programa O DONO DA BOLA, de 2ª à 6ª feira, das 11:30 às 12h, na FM Conquista 105,9.

A re-estréia acontece nesta segunda-feira, 21/11, com a mesma qualidade de sempre, abordando o esporte em todas as modalidades.

Dia da Consciência Negra

FRANCISCO FERNANDES LADEIRA - Editoria Variedades

Fonte: Sempre Tops

20 de novembro é o Dia da Consciência Negra

20 de novembro é o Dia da Consciência Negra. A escolha da data não foi por acaso, remete à morte do mártir negro Zumbi, ocorrida em 1695.    

                                    

Zumbi foi o último líder do Quilombo dos Palmares (localizado no atual estado de Alagoas). Os quilombos eram comunidades auto-sustentáveis para onde se dirigiam os escravos que fugiam do cativeiro. Além dos negros, minorias brancas e indígenas também formavam as comunidades quilombolas.

O Dia da Consciência Negra é uma data para lembrar a resistência dos cativos à escravidão e refletir sobre a atual situação dos negros em nossa sociedade.

Durante um período considerável imperou no pensamento intelectual brasileiro o paradigma da “democracia racial”, tese que partia do pressuposto de que as diferentes “raças” no Brasil conviveriam em relativa harmonia.

Entretando, passados 123 anos da abolição da escravatura, não é difícil constatar que o arquétipo do negro social e economicamente inferior ainda faz parte do inconsciente coletivo do brasileiro. Lembrando um samba-enredo da Estação Primeira de Mangueira, apesar de livres do açoite e da senzala, os negros continuam presos na miséria da favela. 

Mesmo não legitimado juridicamente, como nas leis “Jim Crow” e no Apartheid, que vigoraram nos Estados Unidos e na África da Sul respectivamente, no Brasil se desenvolveu uma forma velada de  preconceito racial.     

                               

Ou seja, mesmo não sendo legalmente discriminada a população negra foi “naturalmente” segregada.  

Através de supostos eufemismos como “moreninho”, “jambo” e mulato, a origem étnica de um indivíduo é escamoteada; como se fosse desonroso, e não motivo de lisonjeio, ser qualificado como negro.  

Dados estatísticos e constatações empíricas corroboram a presença de práticas racistas no Brasil.

Expressões como “o negro quando não suja na entrada, suja na saída” ou “fulano é um negro de alma branca” infelizmente ainda estão presentes em nosso cotidiano. Estudos demonstram que nas escolas primárias, importantes instituições tanto para socialização quanto para a sociabilidade de um indivíduo, freqüentemente estudantes negros vivem situações constrangedoras e são tratados com indiferença por colegas e professores.

A exclusão do negro no Ensino Superior é clara: 97% dos atuais universitários brasileiros são brancos, contra 2% de negros e 1% de amarelos. Manifestações culturais com matrizes africanas, como o candomblé e a umbanda, são depreciadas por boa parte da população (preconceito estimulado pela intolerância das igrejas cristãs em relação a outras formas de crença).                                                                 

Nos meios de comunicação de massa, principalmente em telenovelas, os negros geralmente estão associados a antigos estereótipos como a “mulata sensual” ou o “negro malandro”; e a profissões socialmente inferiores, como empregadas domésticas e jardineiros.

No mercado de trabalho é considerável o número de negros barrados pelo subjetivo, e muitas vezes racista, pré-requisito “boa aparência”. Os negros, principalmente os morados de comunidades carentes, são as maiores vítimas de violência policial (“todo camburão tem um pouco de navio negreiro” diz uma música da banda O Rappa).

Para o sociólogo Florestan Fernandes, o negro é vitima de preconceito mesmo possuindo uma situação econômica privilegiada.

Deste modo, mesmo a ascensão social do negro, não minimiza o preconceito racial; pois a presença do elemento de cor em um meio social “impróprio à sua origem étnica” contribui para aumentar ainda mais a discriminação.

A competição direta no mercado de trabalho com os brancos e a presença em lugares raramente frequentados pelas pessoas de cor mostrou a população negra a verdadeira face das relações raciais no Brasil.

O preço pago pelos negros emergentes na pirâmide social foi incorporar ideologias impostas pela elite branca, como a democracia racial. Não obstante, foram obrigados a negar suas origens, principalmente os mulatos mais claros, deveriam “comportar-se como brancos”. Para ingressar no “mundo dos brancos”, negros e mestiços se submeteram a um “branqueamento” psicossocial e moral.

Em suma, a sociedade brasileira continua norteada por uma lógica herdada do período escravocrata. O preconceito continua de maneira discreta e branda.

Infelizmente nossa sociedade ainda não aprendeu a convier com as diferenças. Três séculos após a sua morte, a luta de Zumbi dos Palmares continua atual.

NOTA DA REDAÇÃO: Francisco Ladeira é professor de História e Geografia da Escola Estadual “Professor João Anastácio”

No dia 08 de dezembro, durante o Seminário do Programa O MP e os Objetivos do Milênio, você vai...

Postado por Karina Gomes Cherubini em O MP e os Objetivos do Milênio

 



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(Imagens: flickr.com; forum.bp.blog.uol.com.br; jorgemanuelbraz.com, blogleohjitsu.blogspot.com)

ATAQUE À RAIZ DA CORRUPÇÃO.

Autor: O Sarrafo

O financiamento público de campanha torna mais fácil a fiscalização e, se não acaba com legendas de aluguel, complica sua existência.

Idelber Avelar

Pesquisa recente da agência APPM dá a medida de como se realiza a discussão sobre campanhas eleitorais no Brasil. Oitenta e quatro por cento dos consultados dizem que as doações de empresas aumentam as chances de corrupção, mas 81% são contra o financiamento público.

O eleitor sabe que o conluio entre dinheiro privado e Estado é fonte de corrupção, mas se opõe ao financiamento público, pois não lhe é visível o fato de que ele também paga a conta do financiamento privado.

As empresas, com frequência, recolhem via corrupção o que investiram no candidato. O prejuízo ao Estado só aparece se estoura um escândalo, caso em que o agente público será execrado, enquanto pouco se dirá sobre o agente privado corruptor. Nada mais brasileiro do que esquecer que corrupção é via de mão dupla.

Ouvem-se três argumentos principais contra o financiamento público: ele não elimina a corrupção, coloca dinheiro do contribuinte nas mãos de corruptos e favorece os partidos mais organizados ou “instala uma ditadura financeira dos partidos” (conforme Elio Gaspari observou em sua coluna de 24/8). O primeiro é um patente sofisma.

Se observamos que a troca de favores com o dinheiro de campanha é fonte de corrupção, recusar o financiamento público porque ele não a elimina equivale a recusar a Lei Maria da Penha porque ela não acaba com a violência contra a mulher.

Que se estabeleçam os mecanismos de cumprimento da lei, mesmo sabendo que eles não serão perfeitos. O financiamento público não elimina a corrupção, mas ataca sua raiz e facilita a fiscalização.

O segundo se nutre da péssima imagem dos políticos e da premissa de que o cidadão comum seria moralmente superior a eles. Ora, não há indício de que as relações cotidianas não estejam tão perpassadas pela corrupção quanto as políticas. É a colocação do Estado a serviço de interesses privados que corrompe -e essa tem sido uma constante em nossa história, desde as capitanias hereditárias.

O terceiro é, na verdade, uma defesa do financiamento público. Se ele fortalece os partidos mais organizados, eis aí outra razão para adotá-lo. Ele não acabará com as legendas de aluguel, mas tornará sua vida mais difícil. A expressão “ditadura dos partidos” não faz sentido se esses são compostos de cidadãos livres e entram e saem do poder pelo voto. Oxalá o Brasil escape da situação dos Estados Unidos. Apesar de proibidas as doações de empresas a campanhas, o dinheiro doado a partidos e organizações propagandísticas (as 527s) determina todo o rumo da política. Hoje, 86% dos estadunidenses vê democratas e republicanos do Congresso negativamente, mas uma terceira opção tornou-se inviável, já que o dinheiro corrompeu o sistema político até a medula.

Cuidemos da nossa democracia: o primeiro passo é uma contabilidade equânime, à qual todos tenham acesso. Sai mais barato, inclusive.

IDELBER AVELAR é professor titular na Universidade Tulane e colunista da revista “Fórum”; é co-organizador de “Brazilian Popular Music and Citizenship” e autor de “Alegorias da Derrota” e “The Letter of Violence”.

Servidor da Câmara que tinha que devolver R$ 83 mil ainda não mexeu no bolso

Postado por Jornal Bahia On Line

Edvaldo: demitiu. Mas não teve o dinheiro de volta Crédito: JBO Aproximadamente três meses depois de a imprensa regional denunciar a existência de uma lista de servidores fantasmas nomeados pelo presidente da Câmara de Ilhéus, Edvaldo Nascimento, cuja responsabilidade, após a comprovação da denúncia, recaiu sobre o seu principal assessor Águido Júnior, demitido e condenado a devolver o valor desviado, nem um centavo foi, até o momento, devolvido aos cofres públicos, segundo apurou o Jornal Bahia Online. Depois de explodir a crise, o assunto foi completamente esquecido, inclusive entre os denunciantes, mas jamais saiu da pauta do JBO que, propositadamente, deixou passar um período de 90 dias para voltar a cobrar das autoridades o cumprimento da punição. Ou será que tudo passou de um jogo de cena para esfriar a crise ocorrida em agosto até que a população esquecesse a irregularidade? O ressarcimento de 83 mil e 700 reais já deveria ter sido feito, atendendo a determinação de uma sindicância que apurou a irregularidade. Em agosto, a imprensa teve acesso a uma lista de 10 servidores nomeados pelo presidente Edvaldo Nascimento mas que, na prática, eram "laranjas" que jamais viram a cor do salário. Joel Siviriano dos Santos, José Francisco Santos, Luis Wagner Silva de Almeida, Luzima Silva Souza, Monique Souza Melo, Osvaldo Reis de Souza, Paulo Vitor de Oliveira Cunha, Regina Duarte da Silva, Sonilda Teixeira Brito e Tiago Genoveva Souza são nomes de cidadãos comuns, com vínculos familiares na cidade. Tiveram os seus nomes envolvidos, após participar de um abaixo-assinado em favor da implantação de um empreedimento de grande porte Ilhéus, à pedido da assessoria do presidente do Legislativo. No documento foi solicitado, além do nome completo, o número da identidade e do CPF, depois usados no esquema De acordo com um dos "laranjas", localizado pelo JBO, a maioria dos contatos foi realmente feita pelo assessor Águido Júnior. Mas ele não estava sozinho. Um familiar muito próximo ao presidente da Câmara esteve o tempo todo de posse da lista. Ele preferiu ficar no anonimato temendo represálias. É que mora no bairro Nossa Senhora das Vitórias, base eleitoral do presidente da Câmara. É quase vizinho do presidente. Em resumo: Dinho estava perto de tudo e de todos. Mas não sabia de absolutamente nada. Preferiu demitir o seu principal assessor e exigir que ele devolvesse o dinheiro que resultou em prejuízos aos cofres públicos. Águido só não cumpriu a punição até agora. Sumiu. Feito um... ... fantasma. Relembre toda a história. Os links estão à sua disposição logo abaixo.   Juceb apresenta Redesim a empresários, contadores e autoridades de Ilhéus Para sindicância, foi irmão do presidente quem fez a lista de fantasmas Foi o presidente - e não o mordomo - quem assinou os cheques dos fantasmas Fantasmas comem pizza e sobra para o mordomo do presidente da Câmara de Ilhéus Operação Caça-Fantasma pode durar 60 dias até esfriar a crise Editorial: Uma tragicomédia Carqueija nega nomes mas confirma que financeiro não bate Atores somos nós. Eles são vereadores, afirma responsável pelo protesto Presidente nomeia servidores subordinados a ele para apurar denúncias na Câmara Vereadora quer que colegas apresentem todos os assessores no plenário da Câmara Blog denuncia a existência de funcionários fantasmas na Câmara de Ilhéus Edvaldo: demitiu. Mas não teve o dinheiro de volta Crédito: JBO