quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Por que o brasileiro não se indigna e não vai à praça protestar contra a corrupção? Ensaio uma resposta antes de alguns dias de folga

 Juan Arias, correspondente do jornal espanhol El País no Brasil, escreveu no dia 7 de julho um artigo indagando onde estão os indignados do Brasil. Por que não ocupam as praças para protestar contra a corrupção e os desmandos? Não saberiam os brasileiros reagir à hipocrisia e à falta de ética dos políticos? Será mesmo este um país cujo povo tem uma índole de tal sorte pacífica que se contentaria com tão pouco? Afirmei, então, que ensaiaria uma resposta, até porque a indagação de Arias, um excelente jornalista, é procedente e toca, entendo, numa questão essencial nos dias que correm. A resposta não é simples nem linear. Há vários fatores distintos que se conjugam. Vamos lá.

Povo privatizadoO “povo” não está nas ruas, meu caro Juan, porque foi privatizado pelo PT. Note que recorro àquele expediente detestável de pôr aspas na palavra “povo” para indicar que o sentido não é bem o usual, o corriqueiro, aquele de dicionário. Até porque este escriba não acredita no “povo” como ente de valor abstrato, que se materializa na massa da rua. Eu acredito em “povos” dentro de um povo, em correntes de opinião, em militância, em grupos organizados — e pouco importa se o que os mobiliza é o Facebook, o Twitter, o megafone ou o sino de uma igreja. Não existe movimento popular espontâneo. Essa é uma das tolices da esquerda de matriz anarquista, que o bolchevismo e o fascismo se encarregaram de desmoralizar a seu tempo. O “povo na rua” será sempre o “povo na rua mobilizado por alguém”. Numa anotação à margem: é isso o que me faz ver com reserva crítica — o que não quer dizer necessariamente “desagrado” — a dita Primavera Árabe. Alguém convoca os “povos”.
No Brasil, as esquerdas, os petistas em particular, desde a redemocratização, têm uma espécie de monopólio da praça. Disse Castro Alves: “A praça é do povo como o céu é do condor”. Disse Caetano Veloso: “A praça é do povo como o céu é do avião” (era um otimista; acreditava na modernização do Bananão). Disse Lula: “A praça é do povo como o povo é do PT”. Sim, responderei ao longo do texto por que os não-petistas não vão às ruas quase nunca. Um minutinho. Seguindo.
O “povo” não está nas ruas, meu caro Juan Arias, porque o PT compra, por exemplo, o MST com o dinheiro que repassa a suas entidades não exatamente para fazer reforma agrária, mas para manter ativo o próprio aparelho político — às vezes crítico ao governo, mas sempre unido numa disputa eleitoral. Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad, ministro da Educação e candidato in pectore do Apedeuta à Prefeitura de São Paulo, estarão neste 13 de julho no 52º Congresso da UNE. Os míticos estudantes não estão nas ruas porque empenhados em seus protestos a favor. Você tem ciência, meu caro Juan, de algum outro país do mundo em que se fazem protestos a favor do governo? Talvez na Espanha fascista que seus pais conheceram, felizmente vencida pela democracia. Certamente na Cuba comuno-fascistoide dos irmãos Castro e na tirania síria. E no Brasil. Por quê?
Porque a UNE é hoje uma repartição pública alimentada com milhões de reais pelo lulo-petismo. Foi comprada pelo governo por quase R$ 50 milhões. Nesse período, esses patriotas, meu caro Juan, se mobilizaram, por exemplo, contra o “Provão”, depois chamado de Enade, o exame que avalia a qualidade das universidades, mas não moveram um palha contra o esbulho que significa, NA FORMA COMO EXISTE, o ProUni, um programa que já transferiu bilhões às mantenedoras privadas de ensino, sem que exista a exigência da qualidade. Não se esqueça de que a UNE, durante o mensalão, foi uma das entidades que protestaram contra o que a canalha chamou “golpe da mídia”. Vale dizer: a entidade saiu em defesa de Delúbio Soares, de José Dirceu, de Marcos Valério e companhia. Um de seus ex-presidentes e então um dos líderes das manifestações que resultaram na queda de Fernando Collor é hoje senador pelo PT do Rio e defensor estridente dos malfeitos do PT. Apontá-los, segundo o agora conservador Lindberg Farias, é coisa de conspiração da “elites”. Os antigos caras-pintadas têm hoje é a cara suja; os antigos caras-pintadas se converteram em verdadeiros caras de pau.
Centrais sindicaisO que alguns chamam “povo”, Juan, chegou, sim, a protestar em passado nem tão distante, no governo FHC. Lá estava, por exemplo, a sempre vigilante CUT. Foi à rua contra o Plano Real. E o Plano Real era uma coisa boa. Foi à rua contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. E a Lei de Responsabilidade Fiscal era uma coisa boa. Foi à rua contra as privatizações. E as privatizações eram uma coisa boa. Saiba, Juan, que o PT votou contra até o Fundef, que era um fundo que destinava mais recursos ao ensino fundamental. E onde estão hoje a CUT e as demais centrais sindicais?
Penduradas no poder. Boa parte dos quadros dos governos Lula e Dilma vem do sindicalismo — inclusive o ministro que é âncora dupla da atual gestão: Paulo Bernardo (Comunicações), casado com Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O indecoroso Imposto Sindical, cobrado compulsoriamente dos trabalhadores, sejam sindicalizados ou não, alimenta as entidades sindicais e as centrais, que não são obrigadas a prestar contas dos milhões que recebem por ano. Lula vetou o expediente legal que as obrigava a submeter esses gastos ao Tribunal de Contas da União. Os valentes afirmaram, e o Apedeuta concordou, que isso feria a autonomia das entidades, que não se lembraram, no entanto, de serem autônomas na hora de receber dinheiro de um imposto.
Há um pouco mais, Juan. Nas centrais, especialmente na CUT, os sindicatos dos empregados das estatais têm um peso fundamental, e eles são hoje os donos e gestores dos bilionários fundos de pensão manipulados pelo governo para encabrestar o capital privado ou se associar a ele — sempre depende do grau de rebeldia ou de “bonomia” do empresariado.
O MST, a UNE e os sindicatos não estão nas ruas contra a corrupção, meu caro Juan, porque são sócios muito bem remunerados dessa corrupção. E fornecem, se necessário, a mão de obra para o serviço sujo em favor do governo e do PT. Não se esqueça de que a cúpula dos aloprados pertencia toda ela à CUT. Não se esqueça de que Delúbio Soares, o próprio, veio da… CUT!
Isso explica tudo? Ou: “os valores”Ainda não!
Ao longo dos quase nove anos de poder petista, Juan, a sociedade brasileira ficou mais fraca, e o estado ficou mais forte; não foi ela que o tornou mais transparente; foi ele que a tornou mais opaca. Em vez de se aperfeiçoarem os mecanismos de controle desse estado, foi esse estado que encabrestou entidades da sociedade civil, engajando-as em sua pauta. Até a antes sempre vigilante Ordem dos Advogados do Brasil flerta frequentemente com o mau direito — e o STF não menos — em nome do “progresso”. O petismo fez das agências reguladoras meras repartições partidárias, destruindo-lhes o caráter.
Enfraqueceram-se enormemente os fundamentos de uma sociedade aberta, democrática, plural. Em nome da diversidade, da igualdade e do pluralismo, busca-se liquidar o debate. A Marcha para Jesus, citada por você, à diferença do que querem muitos, é uma das poucas expressões do país plural que existe de fato, mas que parece não existir, por exemplo, na imprensa. À diferença do que pretendem muitos, os evangélicos são um fator de progresso do Brasil — se aceitarmos, então, que a diversidade é um valor a ser preservado.
Por que digo isso? Olhe para a sua Espanha, Juan, tão saudavelmente dividida, vá lá, entre “progressistas” e “conservadores” — para usar duas palavras bastante genéricas —, entre aqueles mais à esquerda e aqueles mais à direita, entre os que falam em nome de uma herança socialista e mais intervencionista, e os que se pronunciam em favor do liberalismo e do individualismo. Assim é, você há de convir, em todo o mundo democrático.
Veja que coisa, meu caro: você conhece alguma grande democracia do mundo que, à moda brasileira, só congregue partidos que falam uma linguagem de esquerda? Pouco importa, Juan, se sabem direito o que dizem e são ou não sinceros em sua convicção. O que é relevante é o fato de que, no fim das contas, todos convergem com uma mesma escolha: mais estado e menos indivíduo; mais controle e menos liberdade individual. Como pode, meu caro Juan, o principal partido de oposição no Brasil pensar, no fim das contas, que o problema do PT é de gestão, não de valores? Você consegue se lembrar, insisto na questão, de alguma grande democracia do mundo em que a palavra “direita” tenha se tornado sinônimo de palavrão? Nem na Espanha que superou décadas de franquismo.
ImprensaSe você não conhece democracia como a nossa, Juan, sabe que, com as exceções que confirmam a regra, também não há imprensa como a nossa no mundo democrático no que concerne aos valores ideológicos. Vivemos sob uma quase ditadura de opinião. Não que ela deixe de noticiar os desmandos — ministros do governo Dilma caíram, é bom deixar claro, porque o jornalismo fez o seu trabalho. Mas lembre-se: nesta parte do texto, trato de valores.
Tome como exemplo o Código Florestal. Um dia você conte em seu jornal que o Brasil tem 851 milhões de hectares. Apenas 27,7% são ocupados pela agricultura e pela pecuária. A agricultura ocupa 59,8 milhões (7% do total); as terras indígenas, 107,6 milhões (12,6%). Que país construiu a agropecuária mais competitiva do mundo e abrigou 200 milhões de pessoas em menos de 40% de seu território, incluindo aí todas as obras de infraestrutura? Tais números, no entanto — do IBGE, do Ibama, do Incra e da Funai — são omitidos dos leitores (e do mundo) em nome da causa!
A crítica na imprensa foi esmagada pelo engajamento; não se formam nem se alimentam valores de contestação ao statu quo — que hoje, ora veja!, é petista. Por quê? Porque a imprensa de viés realmente liberal é minoritária no Brasil. Dá-se enorme visibilidade aos movimentos de esquerdistas, mas se ignoram as manifestações em favor do estado de direito e da legalidade. Curiosamente, somos, sim, um dos países mais desiguais do mundo, mas que está se tornando especialista em formar retóricos que lutam… contra a desigualdade. Entendeu a ironia?
Quem vai à rua?Ora, Juan, quem vai, então, à rua? Os esquerdistas estão se fartando na lambança do governismo, e aqueles que não comungam de suas ideias e que lastimam a corrupção e os desmandos praticamente inexistem para a opinião pública. Quando se manifestam, são tratados como párias. Ou não é verdade que a imprensa vê com entusiasmo os muitos milhares da parada gay, mas com evidente descaso a marcha dos evangélicos? A simples movimentação de algumas lideranças de um bairro de classe média para discutir a localização de uma estação de metro é tratada por boa parte da imprensa como um movimento contra o… “povo”.
As esquerdas dos chamados movimentos sociais estão, sim, engajadas, mas em defender o governo e seus malfeitos. Afirmam abertamente que tudo não passa de uma conspiração contra os movimentos populares. As esquerdas infiltradas na imprensa demonizam as reações de caráter legalista — ou que não comungue de seus valores ditos “progressistas” —, tomando-as como expressão não de um pensamento diferente, divergente, mas de atraso.
Descrevi, meu caro Juan, o que vejo. Isso tem de ser necessariamente assim? Acho que não! Para que se possa pensar, no entanto, na reação, é preciso entender como o sistema político brasileiro passou a tomar a máquina corrupta como expressão da eficiência do estado — uma “eficiência” que tem o povo como adversário. Mas isso fica para outro texto, que este já vai longe.
Por Reinaldo Azevedo
Aproveito abaixo para colocar um comentário que se encontra na matéria.
Alexia
-
06/08/2013 às 13:33

Dear Mr. Reinaldo, o povo não está nas ruas protestando porque eles trabalham. Será que essa classe que está nas atravancando o trânsito sabe o significado de: To Work and Trabalhar? Penso que não! Porque eu tenho uma sobrinha adolescente de 16 anos que foi participar desses protestos só porque como ela mesma disse: ” eu e minhas amigas não tínhamos nada de interessante para fazermos e então fomos lá pra agitar”. Minha sobrinha estuda em um colégio caro em que a mensalidade passa de R$2ooo, e ela assim, como suas colegas nunca andaram de ônibus. Logo, esses protestos são feitos por quem tem automóvel bom, viaja de avião, tem plano de saúde de 1º mundo, conhece e usa mais a língua inglesa que a portuguesa. Sei que essa classe também tem o direito de protestar, afinal mais corredores de ônibus tira dela o direito de usar o carro, os aeroportos estão abarrotados de pessoas da nova classe “C” e não sobra espaço para os da classe média “A e B” deslizarem placidamente suas malas como costumava fazer em outros tempos. Por lado, concordo com seu pensamento quando afirma: ” todos convergem com uma mesma escolha: mais estado e menos indivíduo; mais controle e menos liberdade individual.” Espero que em 2014 haja uma mudança substancial mesmo que seja com os “os hegelianos de esquerda e os hegelianos de direita”, o que não pode continuar são essas coligações que já venderam a alma ao Diabo há muito tempo e continuam “sabotando” a reconstrução do Brasil em torno de uma identidade nacional.

O trabalhador ilheense já pode cumprir sua rotina novamente, os onibus já estão rodando

Foto Ilustrativa: retirada da internet
 
Hoje os trabalhadores, alunos da rede publica estadual e privada de ensino voltarão a suas rotina, o transporte coletivo ilheense volta a rodar, lembrando que essa rotina foi cortada ontem por força da paralisação do Grupo de pessoas que se denomina Reúne Ilhéus, que reivindica no município a redução da passagem pública urbana que hoje se encontra em R$ 2,40, e o movimento busca garantir a redução para R$ 2,00, por conta da ultima majoração da mesma, além de ter sido aprovada pela câmara de vereadores sem ao menos consultar os munícipes na época, hoje ela ganha a força de redução por entender a sociedade de que houve um beneficiamento por parte dos empresários, quando o governo federal reduziu os impostos sobre os insumos ligados ao transporte coletivo urbano. Estranhamente o ilheense, assim como faz o bom brasileiro, usa do expediente de que "só fecha a porta, depois de roubado", "só acorda, depois que a chuva passa", estaria livre desses desconforto politico administrativo, se em tempo hábil, parasse a cidade, frequentasse as sessões da Câmara de Vereadores, fosse ao gabinete do prefeito, demonstrando que está atento a quaisquer desmando, acessasse a internet pelo menos uma vez na semana para acompanhar o Portal da Transparência, verificando quanto entra de recursos em seu município para educação, para a saúde, para o social, quanto se gasta de despesas, cobrar do seu vereador a fiscalização, lembrando sempre ao mesmo que você outorgou a ele o mandato para tais fins e não para negociar cargos e benesses ao seu bem próprio, se o cidadão começasse a usar as ferramentas que lhe proporciona a acompanhar e fiscalizar os impostos que lhe é retido e transformados em recursos para investir nos serviços públicos para seu próprio beneficio, os desmandos e mazelas de falsos gestores estariam sendo coibido e banido do serviço público a muito tempo. Mais o que se percebe é ainda um cidadão descompromissado, pouco ético, desmoralizado, individualista, sem nenhum senso de coletividade, inclusive esses maus hábitos que trás os cidadãos brasileiros, são frutos da sua própria formação humana e educacional, vide que alguns municípios estão sendo obrigados a criarem leis educacionais, punitivas, por que se for apenas de cunho educacional, não terão êxito, como exemplo, no Rio de janeiro, por conta da má educação, cobra-se multa de R$ 157 reais por palito de fosforo jogado na calçada, absurdamente esse mesmo cidadão concorda com sua própria má conduta e diz que só sentindo nos bolsos, demonstrarão que são capazes de manter seu próprio habitat limpo.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Trabalhadores aguardam posição do governo para fechamento do acordo


Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, na Câmara Municipal de Ilhéus, os servidores públicos municipais decidiram aguardar até esta quarta-feira uma posição do governo municipal quanto o fechamento do acordo para garantir o fim da greve geral que já dura cerca de 30 dias. E na manhã desta quarta-feira os trabalhadores estarão realizando uma nova assembleia às 8 horas da manhã, também na Câmara de Vereadores, para analisar o movimento e caso o governo municipal não aceite a contraproposta apresentada pelos servidores, não estão descartadas medidas mais radicais como forma de sensibilizar o prefeito para a necessidade de fechar o acordo e acabar com a greve.
Na segunda-feira os representantes de todos os sindicatos de servidores públicos municipais apresentaram ao governo uma nova proposta de negociação. Os trabalhadores já havia flexibilizado em decidir não reivindicar qualquer aumento salarial, mas sim a revisão das perdas com base na inflação, como determina a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora, além de não reivindicar o reajuste, mas sim a reposição das perdas salariais, os servidores apresentaram nesta segunda feira a proposta de abrir mão de receber de imediato o pagamento da reposição retroativo à data base das categorias e negociar posteriormente a quitação dessas parcelas. A proposta ficou de ser analisada pelo governo municipal, que deverá se posicionar a qualquer momento com relação ao fechamento do acordo.
Assinado o acordo, os trabalhadores também se comprometem em acabar imediatamente com a greve e continuarão discutindo com o governo municipal sobre a análise das contas da prefeitura e buscar saídas para a crise gerencial que se encontra o município. “A decisão de acabar a greve está agora com o governo municipal. Já abrimos mão de quase tudo para acabar com a paralisação. Resta agora ao prefeito ser flexível e entender que estamos querendo apenas o cumprimento da lei”, disseram os líderes dos cinco sindicatos de servidores públicos municipais. Os trabalhadores informaram que já fizeram tudo o que era possível para se chegar a um acordo, mas não dá para abrir mão do que determina a legislação, que é o piso salarial nacional dos professores e a revisão da inflação para os demais servidores.

CONCURSO PUBLICO VITORIA DA CONQUISTA


Ilhéus amanhece sem transportes coletivo

Foto Ilustrativa: Fonte Internet
 
O trabalhador ilheense hoje não foi ao trabalho como de costume, assim foi com os alunos, e todos aqueles que usam o coletivo diário, por conta da paralisação forçada do transporte coletivo em Ilhéus, haja visto que o movimento Reúne Ilhéus obstruiu as saídas dos ônibus da Empresa Viametro, no caso da São Miguel a mesma recolheu seus veículos com receio de atos de vandalismo por conta dos manifestantes, informação colhida em entrevista do Sr. Danilo/Reúne Ilhéus a um veiculo de comunicação da cidade ás 07 e 38 minutos dessa manhã. O que chama a atenção é o fato da população ter sido pega de surpresa, trabalhadores, alunos, professores da rede estadual de ensino, estudantes universitários que se deslocam para a universidade da UESC no salobrinho, enfim pessoas normais que pagam em dia seus impostos, sua passagem, alerta-se ainda que o transporte público é direito do cidadão, a lei precisa garantir o direito do cidadão de ir e vir, não se pode está bloqueando o direito do cidadão de ir e vir a cada 24 horas sob pena do mesmo sofrer diversas consequências, inclusive perder seu emprego, ontem houve passeata por parte de parcela dos funcionários públicos municipais que se encontram em greve por discussão trabalhista que culminou com a paralisação da ponte Ilhéus Pontal por algumas horas criando dificuldades a aqueles que buscaram o centro de Ilhéus pela manhã.
 
Se virar moda, daqui alguns dias irão invadir o Presidio Ariston Cardoso para protestarem por respeito, compromisso, ética, moral, contra o tabagismo, a favor do uso da camisinha com parceiros desconhecidos, contra a falta de escolas, de atendimento nos hospitais e postos médico funcionando com médicos e funcionários com responsabilidades com aqueles que pagam seus salários, etc.. 

Delegados propõem que governo do RJ autorize protestos previamente

Ofício foi enviado a Casa Civil do Estado nesta segunda-feira (19).
Proposta de ato teria de passar pelo crivo da Secretaria de Segurança.

Do G1 Rio
Cansada do que chamou, em nota, de "baderna violenta", a Associação dos Delegados de Polícia do Rio de Janeiro (Adepol/RJ) pediu oficialmente ao governo do estado uma posição contra os protestos que se tornaram frequentes desde junho. Em ofício enviado nesta segunda-feira (19) à Secretaria da Casa Civil, o órgão pede para que as reuniões em locais públicos sejam autorizadas com pelo menos 15 dias de antecedência pela Secretaria De Segurança.
Professores em greve fazem protesto na Zona Sul do Rio neste domingo (18) (Foto: Isabela Marinho/G1)
Professores em greve fizeram protesto na Zona Sul
do Rio tanto no domingo, quanto na segunda-feira
(Foto: Isabela Marinho/G1)
O pedido formulado previamente teria como intenção, segundo a Adepol/RJ, não inviabilizar o fluxo de pessoas e veículos pelas vias públicas. A proposta exclui os partidos políticos, que são regulados por legislação específica, e seria exclusivo a organizações sindicais, entidades de classe ou associações legalmente constituídas.
"A pretexto de manifestações populares, uma minoria invade sedes dos poderes Executivo e Legislativo, depreda o patrimônio público e privado, fecha ruas, dá nó no trânsito, enfim, provoca o caos e a insegurança, afetando toda a população", disse o presidente da ADEPOL/RJ, Wladimir Reale, na nota.
Postado por Globo.com

Polícia acha local onde jovem foi estuprada após 5h de buscas no Rio

Agentes levaram a vítima até os morros da Mineira e da Coroa, no Centro.
Jovem de 18 anos disse ter sido violentada por quatro homens.

Cristiane Cardoso e Isabela Marinho Do G1 Rio
Jovem vítima de estupro no Morro da Mineira chega à 6ªDP (Cidade Nova) nesta segunda (19) (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Jovem vítima de estupro no Morro da Mineira chega à 6ªDP (Cidade Nova) nesta segunda (19) (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
A delegada titular da 6ª DP (Cidade Nova), Valéria Aragão, que investiga o caso da jovem que foi vítima de estupo coletivo ao sair do Morro da Mineira na madrugada de domingo (18), no Conjunto de Favelas de São Carlos, no Centro do Rio, vai ouvir três testemunhas nesta terça-feira (20).
Após cerca de quatro horas de depoimento, a jovem de 18 anos, foi acompanhada da mãe e da delegada à comunidade para refazer o caminho da vítima e de seus agressores. Depois de quase cinco horas de busca, polícia encontrou o local exato do crime. A equipe policial foi do Morro da Mineira, onde a vítima estava antes do ocorrido,  até o Morro da Coroa, onde aconteceu o crime.
saiba mais
"Ela [a vítima] teve muitas dificuldades de lembrar do que aconteceu, mas batemos de porta em porta e encontramos uma moradora que viu um vaso quebrado e um absorvente no chão. Confirmamos com a vítima que o absorvente pertencia a ela. Amanhã [terça] vamos ouvir o dono do estabelecimento onde ela estava antes de sair. Não era um baile funk, era um bar que toca um pagode e funk. Mas não era um baile", disse a delegada.
Segundo Valéria Aragão, o caso está sendo investigado com cautela devido a gravidade do crime. "Existem inúmeras diligências, temos testemunhas a ouvir, foi muito importante o testemunho mais esclarecido da vítima, apontando possíveis testemunhas. Ela já conhecia de vista um dos elementos, não temos qualificação ainda, mas vamos em busca. Estupro é um crime muito sério, como todos sabemos, então, tem que ser examinado com toda a cautela pra nós alcançarmos êxito e responsabilizarmos quem deve ser responsabilizado", declarou a delegada.
Depoimento da vítima
Ainda segundo Valéria Aragão, a vítima narrou em depoimento que foi abordada por cerca de seis a oito rapazes, destes, quatro teriam cometido violência sexual contra a jovem.
"Ela apontou um grupo de seis a oito elementos, mas atos sexuais, quatro homens. Não sabemos se maiores de idade ou menores, não temos a qualificação ainda, mas quatro elementos que cometeram algum ato sexual. Alguns saíram, outros permaneceram. A gente ainda vai ouvir as testemnhas. A vítima está muito confusa e debilitada. Agora, os depoimentos são muito importantes", afirmou.
Violência sexual
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi levada pelos criminosos para uma rua no Catumbi, próximo ao Túnel Santa Bárbara, onde a obrigaram a praticar sexo com eles.
Após o crime, a jovem pediu ajuda a policiais da UPP do São Carlos. Ela foi levada pelos PMs para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, e depois ao IML para exame de corpo de delito.
Segundo informou a assessoria de imprensa das UPPs, no domingo (18), a jovem estava em um baile funk  que não possuía autorização para ser realizado. A Polícia Civil, no entanto, afirmou, nesta segunda, que não se tratava de um baile funk, mas uma festa em um bar.
Investigação
O registro da ocorrência foi feito na 6ª DP (Cidade Nova). Os agentes estão realizando diligências para tentar identificar os autores do estupro.
Segundo a mãe da vítima, a jovem tomou duas injeções por causa do abuso e, por isso, sente dificuldade para andar. A mãe contou ainda que um dos criminosos já teria tentado "ficar" com a filha dela algumas vezes, em outros bailes.  "Ela dizia pra ele que tinha namorado, mas ele ficava insistindo", disse a mãe que levou para a delegacia uma foto do suposto agressor.
A mãe da jovem disse também que a filha estava acompanhada de uma amiga que a abandonou no local.
"Minha filha ligou para ela [a amiga] e ela disse que não tinha visto nada. Minha filha disse que ela não era amiga dela, porque ela teria tentado ajudar. Eu não gostava da amizade das duas porque desde que elas começaram a amizade, ela só levava minha filha pra rua. Descobri que ela faltou aula dois meses pra sair com essa menina e cheguei a ligar pra casa da mãe dela pra dizer que não queria a filha dela lá em casa e nem a minha na casa dela", disse a mãe.
Ainda segundo a mãe da vítima, elas estudaram juntas e se conhecem há um ano. No entanto, moram em comunidades diferentes.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Prefeitura de Ilhéus analisa proposta dos servidores

Reunião da Comissão Permanente de Negociação com lideres sindicais, na manhã desta segunda-feira,  Foto Gidelzo Silva (Secom-Ilhéus ) 
Em reunião nesta segunda-feira, dia 19, a Comissão Permanente de Negociação afirmou aos sindicalistas que analisará a proposta da categoria de aplicação da revisão salarial e do piso nacional dos professores.
 
            Com o objetivo de acabar com a greve dos servidores municipais de Ilhéus, a comissão permanente de negociação da Prefeitura Municipal, reuniu-se mais uma vez com os líderes sindicais, nesta segunda-feira, dia 19, no Palácio Paranaguá. Ficou definido que o governo analisará a proposta da categoria de aplicação da revisão salarial e do piso nacional dos professores e que apresentará, com brevidade, nova proposta, após a formação de uma comissão paritária que deverá discutir a adequação do município à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Também ficou estabelecido que qualquer valor retroativo seja discutido na referida comissão.
O secretário de Administração, Ricardo Machado, considerou que a impossibilidade da presença dos parlamentares e do prefeito Jabes Ribeiro não interferiu na realização da reunião destinada a formalizar a comissão paritária que dará prosseguimento às negociações em torno das reivindicações dos representantes dos sindicatos que representam os servidores de Ilhéus. “Como já havia o nosso interesse em voltar a discutir o assunto com os servidores e acabar de vez por todas a greve para regularizar a prestação de serviços à população, o prefeito determinou que realizássemos esta assentada”, afirmou Ricardo Machado. 
No domingo, dia 18, o deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia e articulador da reunião da última quarta-feira, dia 14, avisou ao prefeito Jabes Ribeiro que, devido a outros compromissos, não poderia estar presente ao encontro desta segunda-feira e disse que havia informado da sua ausência também à presidente da Associação dos Profissionais Professores de Ilhéus (APPI), professora Enilda Mendonça.
Os demais deputados convidados, Josias Gomes (PT) e Ronaldo Carletto (PP), também informaram que não poderiam estar presentes e o prefeito Jabes Ribeiro foi convocado pelo seu partido, o PP, para participar da reunião, na manhã desta segunda-feira, dia 19, do governador Jaques Wagner com o Conselho Político da administração estadual. Além do encontro com o governador, o prefeito foi ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), para tentar apressar a resposta à consulta que fez sobre os itens que compõem o índice relativo às despesas com pessoal, fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Participaram da reunião desta segunda-feira, além de Ricardo Machado, o secretário de Planejamento, Joaquim Bastos, o chefe do Gabinete, Victor da Veiga, o gerente de Recursos Humanos, Vladimir Mendes Hughes, e os procuradores Alecksander Alves de Souza (trabalhista) e Ítallo Assunção Cavalcante (administrativo). Estavam na reunião, representando a APPI, Enilda Mendonça, e o Sindicato dos Servidores de Ilhéus (Sinsepi), Luiz Cláudio Viana Machado e Edvaldo Xavier dos Santos.
         Ainda se fizerem presentes o líder do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Sul da Bahia(Sindiacs/ACE), Roberto Lima Machado; membros do Sindicato dos Agentes de Trânsito da Bahia (Sindatran-BA), Fábio Ricardo Araújo dos Santos e Ednaldo Araújo de Assis, e o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais da Bahia (Sindiguarda-BA), Pedro de Oliveiro Santos.  A reunião contou também com a presença dos vereadores petistas Alisson Ramos Mendonça e Gildeon Farias (Dero), e do representante estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Adalberto Galvão. 

Educado e instruido nesse ambiente, não aprende, vira bicho.

 Ao Fundo há um buraco que abriga bandidos e o trafico de drogas, segundo alguns moradores da área.

 A Escola Ulisses Guimarães não oferece nenhuma estrutura de lazer
 Escola Municipal Ulisses Guimarães em Cajazeiras




 
                                       Ao lado da escola fica o Campo da Pronaica
 

Cajazeiras, cidade de hum milhão de habitantes, dentro da grande Salvador, também mostra a realidade de uma capital consumida pela má administração pública, que hoje o atual prefeito ACM Neto terá que reestruturar sua administração, trazendo novos rumos para serem seguidos e respeitado. A educação tem que mostrar outra realidade em relação a da administração passada, não é admissível por  exemplo se deparar com alunos estudando literalmente dentro do mato, como é o caso dos alunos da Escola Municipal Ulisses Guimarães, localizada ao lado do campo da Pronaica entre a cajazeiras 10 e Fazenda Grande I, o que chama atenção para a situação é que cerca de 20 metros se encontra a Escola da Fundação Bradesco, que presta exemplavel serviço a população  de Cajazeiras na área da educação básica, que poderia ser seguido pela administração municipal. É triste ver alunos do mesmo nível social com realidades completamente diferentes por conta do mal serviço prestado pelo poder público que arrecada impostos para investir em programas, construções e manutenção de estruturas educacionais, garantidos por lei, não é nenhum favor, é obrigação, o cidadão paga por isso e muito caro. Segue abaixo as fotos tiradas ao redor da escola Ulisses Guimarães em Cajazeiras -Salvador, que deveria ser para crianças, mais ao que parece, está mais para bichos, e depois querem que essas crianças cresçam e depois não sigam o caminho da marginalização, se o que oferecem a elas é pura selvageria. Por outro lado os pais pelo que parece, vão campo ao lado jogar bola nos finais de semana, sem ao menos perceberem o que estão oferecendo aos seus filhos como ambiente de convívio e de instrução por pelo menos 04 horas e meia diária.

Geddel, aliado nem tanto

geddel-on-line

O vice-presidente da Caixa, Geddel Vieira Lima, gravou quatro inserções comerciais para o rádio e a TV na Bahia para atacar o governador petista Jaques Wagner, e exaltar  os feitos do governo de Minas Gerais, comandado pelo hoje senador Aécio Neves (PSDB) entre 2003 e 2010, e Pernambuco, governado por Eduardo Campos (PSB). Também aparece com destaque o governo do Paraná, também sob gestão tucana, de Beto Richa.
Para alegria dos petistas, o chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Gilberto Carvalho, admitiu a possibilidade de demissão de Geddel, depois das inserções que enalteciam gestões de eventuais adversários da presidente Dilma em 2014.
Apesar de ser da base aliada do PT Nacional, na Bahia Geddel é oposicionista ferrenho da administração petista de Jaques Wagner.
Geddel lidera o PMDB baiano e é pré-candidato ao governo estadual, cargo para o qual já concorreu em 2010, quando rompeu com Wagner.
 Postado por Agravo Ilheense

Prefeito diz que mutirões democratizam prestação de serviços

 Prefeito Jabes Ribeiro e o secretário da SDS Jamil Ocké no mutirão realizado no bairro de Olivença foto Gidelzo Silva Secom-Ilhéus 
 
Para o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, a promoção de mutirões nos bairros da cidade é mais uma forma de democratização dos serviços de saúde e de assistência social.
 
O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, participou na manhã de sexta-feira, dia 16, do mutirão realizado no Bairro de Olivença, promovido pelas secretarias de Desenvolvimento Social (SDS) e de Saúde (Sesau). O prefeito visitou as instalações do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e das unidades municipais de saúde e educação do bairro, verificando a qualidade dos serviços prestados à população.
Jabes Ribeiro, acompanhado do secretario de Desenvolvimento Social, Jamil Ocké, conversou com moradores e com os servidores do município que participavam da operação. “Organizar ações onde a população possa ter acesso a vários serviços é uma iniciativa de democratização”, destaca o prefeito. “Nesses mutirões, que estamos promovendo nos bairros de Ilhéus, o cidadão tem mais uma opção para fazer consultas médicas, se cadastrar em programas sociais e ter acesso a informações  sobre a aquisição de benefícios”, completa o prefeito.
Na semana passada, Jabes Ribeiro participou do mutirão no bairro do Banco da Vitória. “Estamos sim, fazendo o possível para promover aos nossos munícipes, melhores condições de vida, afinal, estamos somando todos os esforços para salvar Ilhéus da crise que encontramos no início do ano”, destacou. 

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...