quinta-feira, 17 de julho de 2014

Ilhéus começa reverter situação de caos encontrada na educação





Conforme atesta o prefeito Jabes Ribeiro, a gestão está atuando na recuperação de unidades, regularização e manutenção de serviços, contratação de profissionais, renovação do mobiliário, entre outras ações que estão modificando o cenário deixado pela gestão anterior.
 O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, reagiu com indignação às acusações feitas pela presidente da APPI (Associação Profissional dos Professores de Ilhéus), publicadas na edição de ontem, de que a educação na rede municipal de ensino está em situação de abandono. Segundo informou, o atual governo está trabalhando para recuperar a situação de caos no setor herdada da gestão anterior, durante a qual muitos membros da entidade tinham efetiva cumplicidade. “Podemos comprovar o descalabro que eles fizeram no setor de educação, que causaram dificuldades para serviços como transporte e merenda escolares que estão sendo agora regularizadas”, afirmou.
Conforme dados da Secretaria de Educação, o segundo semestre letivo teve início na última segunda-feira, com 20.767 alunos matriculados em 2014, sendo 14.854 na sede e 5.258 no campo, distribuídos em 38 unidades escolares na sede urbana, 13 nucleações no campo e cinco conveniadas. “Isso atesta nosso compromisso e responsabilidade com setor, que vem sendo prejudicado por sucessivas paralisações que prejudicam diretamente os estudantes e suas famílias”, disse.
Para o prefeito, o que está ocorrendo é que a APPI vem tentando manipular pais e alunos em relação à questão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Quero falar aos pais que todos nós estamos preocupados em melhorar a educação em Ilhéus. A própria APPI assinou um documento e sabe que a Prefeitura está ilegal. Nós temos esse documento e isso define claramente que é preciso colocar o município dentro da lei, porque senão, não poderemos receber os recursos que temos conseguido em Brasília, a exemplo dos R$ 5 milhões parados no Ministério das Cidades, para o programa Viva o Morro, além de uma série de outras verbas que poderíamos trazer para melhorar nossa cidade, não estamos captando porque estamos acima do limite prudencial em relação à folha de pagamento”, disse.
“O município não pode gastar mais de 54% com despesa de pessoal. Entreguei a Prefeitura em 2004 com índice de 45%  e recebi agora com 78%, o que deixou o municipal em situação de quase ingovernabilidade. Isso é inviável para Ilhéus. Enquanto não nos adequarmos não podemos fazer nada. Estou proibido legalmente. A única saída é demitir trabalhadores, mas isso eu não quero fazer. Defendo uma solução alternativa, uma medida de consenso para garantir os postos de trabalho, mas a posição radical dos sindicatos não contribui e empurra o governo em direção às demissões”, desabafou Jabes Ribeiro.  
Reformas - A Prefeitura está promovendo a recuperação física de diversas escolas. Além do Crie (Centro de Referência à Inclusão Escolar), espaço voltado para a educação especial, os serviços de conservação já foram concluídos em várias unidades, como Perpétua Marques, Heitor Dias, Creche Dom Eduardo, Basílio, Nucleadas de Inema, Retiro, Urucutuca, Barão de Macaúbas, IME Pontal, IME Princesa Isabel e Dom Valfredo Tepe, Paulo Freire, Gisélia Soares, Themístocles Andrade, São José (Aritaguá I) e Pinóquio, entre outras.
Além disso, o prefeito já autorizou a licitação para construção da Escola Municipal da Vila Lídia e para a conclusão das obras de construção da Escola Municipal Pequeno Príncipe, no Bairro da Conquista. Além disso, foi assinada ordem de serviço para reforma das escolas municipais do Iguape, Nelson Costa, Pequeno David, Osvaldo Ramos, Dom Eduardo, Caic (Hernani Sá), além das unidades de Couto, Santo Antônio, Salobrinho, Areia Branca, Banco Central, Banco do Pedro e Castelo Novo. Também serão reformadas as escolas de Pimenteira, Japu, Olivença, Sambaituba e de Banco da Vitoria.
 Secretaria de Comunicação Social (Secom)

Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal

Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Complementar nº 101 – entrou em vigor em 4 de maio de 2000. Ela vem regulamentar a Constituição Federal no que diz respeito à Tributação e Orçamento (Título VI) e atender ao artigo 163 da Constituição Federal que diz:


Esta lei prevê, portanto, um mecanismo de maior controle nas contas públicas: passa a haver maior rigor para que o governo não contraia empréstimos ou dívidas. É um mecanismo de fiscalização e transparência.
Há alguns instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto público, que são: o Plano Plurianual – PPALei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçementária Anual – LOA.

A LRF busca reforçar o papel da atividade de planejamento e, mais especificamente, a vinculação entre o planejamento e a execução do gasto público.
Um objetivo muito importante desta lei é a Responsabilidade Social. A partir destes objetivos são previstas:
·         A participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos já referidos;
·         A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade;
·         A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução orçamentária, igualmente de acesso público e ampla divulgação.

No que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas, o equilíbrio que busca a LRF é o equilíbrio auto-sustentável, ou seja, aquele que prescinde de operações de crédito e, portanto, sem aumento da dívida pública. Assim, o intuito é que os gastos sejam feitos com o dinheiro de que a prefeitura dispõe, para que não se endivide.
A Lei de Responsabilidade Fiscal trabalha em conjunto com a Lei Federal 4320/64que normatiza as finanças públicas no país. Enquanto esta estabelece as normas gerais para a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços, aquela estabelece normas de finanças públicas voltadas para a gestão fiscal, atribui à contabilidade pública novas funções no controle orçamentário e financeiro, garantindo-lhe um caráter mais gerencial.
Um conceito importante e necessário para entender como funciona a lei é a Receita Corrente Líquida (RCL), uma vez que ela é a base para todos os cálculos. Ela é o somatório das receitas tributárias, de contribuições patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes. Dela são deduzidos:
·         Na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições para aprevidência social do empregador incidente sobre prestação de serviço de terceiros e a contribuição à previdência feita pelo trabalhador e também as contribuições para o PIS (Programa de Integração Social);
·         Nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
·         Na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira entre diferentes sistemas de previdência.

A verificação da RCL deve ser para o período de um ano, mas não necessariamente o ano civil. Então, para verificar a RCL do mês de abril, por exemplo, de um determinado exercício financeiro, devemos contar as receitas arrecadadas desde maio do exercício anterior até o mês de abril em questão.
No que diz respeito às despesas, toda e qualquer despesa que não esteja acompanhada pela LOA, pelo PPA e pela LDO e, no caso de despesa obrigatória de caráter continuado, de suas medidas compensatórias, é considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio público.
A despesa obrigatória de caráter continuado que, nos termos do art. 17, é a despesa corrente:
·         Derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo;
·         Geradora de obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

LIMITES DE GASTOS
São definidos em lei os limites mínimos de gastos com Educação e Saúde e olimite máximo de gasto com pessoal.

EDUCAÇÃO
No caso da Educação, o artigo 212 da Constituição Federal diz:
Assim, de acordo com a Constituição Federal, no seu art. 212, o município deverá destinar à Educação, não menos que 25% de sua arrecadação. Desses 25%, 60% devem ser destinados ao financiamento do ensino fundamental e os 40% restantes ao financiamento de outros níveis de ensino (ensino infantil, por exemplo).

FUNDEB
Para o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), criado pela Emenda Constitucional n.º 53/2006 em substituição ao FUNDEF que durou de 1998 a 2006, também são definidas regras de como o recurso deverá ser usado. Desta forma, 60% dos recursos do FUNDEB devem ser destinados exclusivamente para o pagamento dos profissionais do magistério da educação básica. O mínimo a ser gasto dos recursos do FUNDEB é de 95%, sendo que os 5% restantes podem ser gastos no primeiro trimestre seguinte e com a abertura de crédito adicional. E, ainda, é fixado um valor mínimo a ser gasto anualmente por aluno (R$ 1.722,05 em 2011). O FUNDEB terá vigência até 2020 e é definido pelo artigo 60 da Constituição Federal:
O FUNDEB é regulamentado pela lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007 (Saiba mais em: http://www.fnde.gov.br/index.php/fundeb-apresentacao)
Os recursos aportados ao Fundo serão distribuídos, de acordo com o número de matrículas efetivadas nas redes estadual e municipal, multiplicadas pelo valor único por aluno estabelecido. Se os valores por aluno forem mais elevados na rede estadual em relação à municipal, haverá uma redistribuição de recursos da primeira para a segunda. Se o valor por aluno, em cada Estado, não alcançar o mínimo definido nacionalmente, a destinação de recursos do Governo Federal para Estados e Municípios será feita automaticamente, considerando o número de matrículas efetivadas nas redes do ensino fundamental.

SAÚDE
Já na Saúde, a porcentagem mínima que deverá ser aplicada é de 15% da arrecadação municipal definida no inciso III do artigo 77 da Constituição Federal:
 GASTOS COM PESSOAL
Os gastos com a folha de pagamento de pessoal representam o principal item de despesas de todo o setor público brasileiro. De acordo com a LRF, entende-se como despesas de pessoal:
·         Somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos;
·         Despesas com inativos e pensionistas;
·         Mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias;
·         Vencimentos e vantagens, fixas e variáveis;
·         Subsídios, proventos de aposentadoria;
·         Reformas e pensões;
·         Adicionais de qualquer natureza;
·         Gratificações, horas extras e vantagens pessoais;
·         Encargos sociais;
·         Contribuições recolhidas pelo Ente às entidades de previdência.

A LRF determina dois limites distintos para os gastos com pessoal no setor público:
·         50% da RCL para a União;
·         60% da RCL para Estados e Municípios.

Sendo que dentro da Esfera Federal o limite é de:
·         40,9% para o Executivo;
·         6% para o Judiciário;
·         2,5% para o Legislativo;
·         0,6% para o Ministério Público.

Na Esfera Estadual:
·         2% para o Ministério Público;
·         3% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Estado;
·         6% para o Judiciário;
·         49% para o Executivo.

E na Esfera Municipal:
·         6% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Município, quando houver;
·         54% para o Executivo.

DÍVIDA PÚBLICA
Em relação à Dívida Pública, é definido em lei o máximo de endividamento para Estados e municípios. Houve a necessidade de impor limites ao endividamento público devido ao crescimento da Dívida no período 1994-2000 como consequência do aumento da despesa pública. A Dívida Pública não deverá ultrapassar o limite máximo de duas vezes a Receita Corrente Líquida e para os Estados e 1,2 vezes para os Municípios. Os municípios têm até 15 anos para corrigirem o excesso de endividamento, caso haja.

TRANSPARÊNCIA
Para controle dos recursos e efetiva fiscalização do cumprimento da lei, são instrumentos da Transparência para efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal:
·         Os planos, os orçamentos e as leis de diretrizes orçamentárias;
·         Prestação de Contas;
·      RREO – Relatório Resumido da Execução Orçamentária e sua versão simplificada;
·         RGF – Relatório da Gestão Fiscal e sua versão simplificada.

RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E RELATÓRIO DA GESTÃO FISCAL
Por meio destes relatórios é possível verificar o cumprimento da LRF. O RREO – Relatório Resumido de Execução Orçamentária – é um balanço orçamentário mais detalhado publicado bimestralmente. Já havia sido solicitado pela Constituição no artigo 165 § 3º, mas carecia de definições. O RREO alcança a movimentação orçamentária de todos os Poderes e entidades de um mesmo nível de governo. Os municípios com mais de 50 mil habitantes devem publicar seus RREO em até 30 dias após o encerramento de cada bimestre com seus respectivos demonstrativos.
Já o RGF – Relatório da Gestão Fiscal – é setorial, elaborado por Poder. Ele não contém os números de todo o ente estatal, encontrados, todavia, no Relatório Orçamentário. Ele demonstra a execução de variáveis sujeitas a limite (pessoal, dívida consolidada, ARO, operações de crédito, garantias). O Relatório Fiscal será publicado até 30 dias após o quadrimestre. Municípios com menos de 50 mil habitantes poderão divulgar esse documento em intervalos semestrais.

Portanto, a Lei de Responsabilidade Fiscal é instrumento fundamental para afiscalização do orçamento público municipal. Através dela há um rigor maior no que se refere aos gastos públicos refletindo um controle maior do orçamento. Além disso, há a exigência de um melhor planejamento do dinheiro público que deve refletir em políticas públicas mais eficientes para o município.

Por Isadora Gorga
José Lucas Bergamasco
Fonte:http://www.igepri.org/observatorio/?p=4826


Ilhéus recebe dois novos veículos para melhorias nas estradas vicinais


  
 Além da Motoniveladora RG 170.B e uma Retroescavadeira JBC que chegaram nesta semana, a Prefeitura Municipal iniciou processo de licitação para locação de uma pick-up, três caçambas e uma retroescavadeira, que vão completar a frota.
 Dois novos veículos necessários para as ações de recuperação de estradas vicinais chegaram nesta semana a Ilhéus. Uma Motoniveladora RG 170.B e uma Retroescavadeira JBC foram entregues à Prefeitura Municipal pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Integração e Ação Regional da Bahia. Ainda, para completar a frota, a prefeitura iniciou nesta quinta-feira, dia 17, o processo de licitação para  locação de uma pick-up, três caçambas e uma retroescavadeira.
Os novos veículos foram adquiridos com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-II), do governo Federal, e destinada a Ilhéus através da solicitação do deputado federal Mário Negromonte. Com a nova motoniveladora, a Gerência de Ações Regionais do município irá potencializar as ações de cascalhamento, nivelamento, redução de buracos e retirada da água e vegetação que invadem as vias de acesso aos diversos distritos e povoados de Ilhéus.
Já o outro equipamento, a Retroescavadeira JBC, será necessário para retirada do cascalho, abertura de valetas, adaptação de manilhas, além de ser utilizado para o carregamento das caçambas com cascalho para a recuperação das estradas. Conforme informa o diretor de Ações Regionais, José Victor Pessoa, a frota da Prefeitura de Ilhéus conta agora com quatro motoniveladoras, uma retroescavadeira e uma pá carregadeira em bom estado de conservação.  “Mas é preciso esclarecer que duas motoniveladoras foram adquiridas neste governo, uma que recebemos agora e outro no início do ano”, ressaltou.
Segundo José Victor Pessoa, após a licitação, a prefeitura poderá atuar com maior agilidade na recuperação das estradas vicinais, uma vez que irá atuar com uma frota quase completa. O diretor destaca que das três caçambas inclusas no processo, uma delas será destinada para melhoria no serviço coleta de lixo nas comunidades do interior. “O município também possui outros veículos, como trator e pá carregadeira, mas foram encontrados em péssimo estado de conservação e ainda não obtivemos recursos para concertá-los”, finalizou Pessoa.   
 Secretaria de Comunicação Social – Secom

Prefeito Jabes Ribeiro autoriza depósito da penúltima parcela dos salários de 2012

Prefeito de Ilhéus - Jabes Ribeiro  Foto Alfredo Filho (Secom-PMI-Ilhéus)

 Para quitar mais esta parcela com os servidores, a Prefeitura de Ilhéus está disponibilizando  o total de R$ 521.339,85. Neste lote, também estão inclusos os professores.
prefeito Jabes Ribeiro autorizou nesta quinta-feira, dia 17, o depósito da penúltima parcela dos salários atrasados de dezembro de 2012, o que representa mais uma despesa de R$ 521.339,85, com a dívida herdada com os servidores. “Estamos fazendo o possível para quitar mais esse débito que encontramos em 2013, finalmente falta apenas uma parcela para honrar o nosso compromisso com os servidores”, observa Jabes Ribeiro. “Mesmo com todas as dificuldades, entendemos a importância dos trabalhadores municipais para Ilhéus e, por isso estamos somando todos os esforços no sentido de valorizarmos nossos trabalhadores, evidentemente, seguindo as possiblidades legais”, atesta.
 O secretário municipal da Fazenda, Raimundo Ferreira, informa que todos os servidores vinculados à Secretaria Municipal da Administração (Sead), e os professores foram contemplados; os salários estarão disponíveis nas contas correntes nesta sexta-feira, dia 18. Ainda, o secretário ressalta que os salários não pagos pela gestão passada estão sendo quitados com recursos próprios, inclusive os dos professores. “Temos que pagar os professores com recursos do tesouro porque o dinheiro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) não pode ser utilizado para pagamento de salários atrasados”, explica Ferreira. 
 Secretaria de Comunicação Social – Secom

Professores, acordem!

Por Gustavo Ioschpe

O respeito da sociedade não virá quando vocês tiverem um contracheque mais gordo. Virá com a educação de qualidade para nossos filhos

Greve de professores - Muitos gostam do modelo cubano, mas esquecem que lá o salário mensal de um professor é de aproximadamente 28 dólares
Greve de professores - Muitos gostam do modelo cubano, mas esquecem que lá o salário mensal de um professor é de aproximadamente 28 dólares (Rania Rego/Ag. Brasil)
Normalmente escrevo esta coluna pensando nos leitores que nada têm a ver com o setor educacional. Faço isso, em primeiro lugar, porque creio que a educação brasileira só vai avançar (e com ela o Brasil) quando houver demanda pública por melhorias. E, segundo, porque nos últimos anos tenho chegado à conclusão de que falar com o professor médio brasileiro, na esperança de trazer algum conhecimento que o leve a melhorar seu desempenho, é mais inútil do que o proverbial pente para careca. Não deve haver, nos 510 milhões de quilômetros quadrados deste nosso planeta solitário, um grupo mais obstinado em ignorar a realidade que o dos professores brasileiros. O discurso é sempre o mesmo: o professor é um herói, um sacerdote abnegado da construção de um mundo melhor, mal pago, desvalorizado, abandonado pela sociedade e pelos governantes, que faz o melhor possível com o pouco que recebe. Hoje faço minha última tentativa de falar aos nossos mestres. E, dado o grau de autoengano em que vivem, eu o farei sem firulas.
Caros professores: vocês se meteram em uma enrascada. Há décadas, as lideranças de vocês vêm construindo um discurso de vitimização. A imagem que vocês vendem não é a de profissionais competentes e comprometidos, mas a de coitadinhos, estropiados e maltratados. E vocês venceram: a população brasileira está do seu lado, comprou essa imagem (nada seduz mais a alma brasileira do que um coitado, afinal). Quando vocês fazem greve — mesmo a mais disparatada e interminável —, os pais de alunos não ficam bravos por pagar impostos a profissionais que deixam seus filhos na mão; pelo contrário, apoiam a causa de vocês. É uma vitória quase inacreditável. Mas prestem atenção: essa é uma vitória de Pirro. Porque nos últimos anos essa imagem de desalento fez com que aumentassem muito os recursos que vão para vocês, sem a exigência de alguma contrapartida da sua parte. Recentemente destinamos os royalties do pré-sal a vocês, e, em breve, quando o Plano Nacional de Educação que transita no Congresso for aprovado, seremos o único país do mundo, exceto Cuba, em que se gastam 10% do PIB em educação (aos filocubanos, saibam que o salário de um professor lá é de aproximadamente 28 dólares por mês. Isso mesmo, 28 dólares. Os 10% cubanos se devem à falta de PIB, não a um volume de investimento significativo).
Quando um custo é pequeno, ninguém se importa muito com o resultado. Quando as coisas vão bem, ninguém fica muito preocupado em cortar despesas. E, quando a área é de pouca importância, a pressão pelo desempenho é pequena. No passado recente, tudo isso era verdade sobre a educação brasileira. Éramos um país agrícola em um mundo industrial; a qualificação de nossa gente não era um elemento indispensável e o país crescia bem. Mas isso mudou. O tempo das vacas gordas já era, e a educação passou a ser prioridade inadiável na era do conhecimento. Nesse cenário, a chance de que se continue atirando dinheiro no sistema educacional sem haver nenhuma melhora, a longo prazo, é zero.
Vocês foram gananciosos demais. Os 10% do PIB e os royalties do pré-sal serão a danação de vocês. Porque, quando essa enxurrada de dinheiro começar a entrar e nossa educação continuar um desastre, até os pais de alunos de escola pública vão entender o que hoje só os estudiosos da área sabem: que não há relação entre valor investido em educação — entre eles o salário de professor — e o aprendizado dos alunos. Aí esses pais, e a mídia, vão finalmente querer entrar nas escolas para entender como é possível investirmos tanto e colhermos tão pouco. Vão descobrir que a escola brasileira é uma farsa, um depósito de crianças. Verão a quantidade abismal de professores que faltam ao trabalho, que não prescrevem nem corrigem dever de casa, que passam o tempo de aula lendo jornal ou em rede social ou, no melhor dos casos, enchendo o quadro-negro de conteúdo para aluno copiar, como se isso fosse aula. E então vocês serão cobrados. Muito cobrados. Mas, como terão passado décadas apenas pedindo mais, em vez de buscar qualificação, não conseguirão entregar.
Quando isso acontecer, não esperem a ajuda dos atuais defensores de vocês, como políticos de esquerda, dirigentes de ONGs da área e alguns “intelectuais”. Sei que em declarações públicas esse pessoal faz juras de amor a vocês. Mas, quando as luzes se apagam e as câmeras param de filmar, eles dizem cobras e lagartos.
Existem muitas coisas que vocês precisarão fazer, na prática, para melhorar a qualidade do ensino, e sobre elas já discorri em alguns livros e artigos aqui. Antes delas, seria bom começarem a remover as barreiras mentais que geram um discurso ilógico e atravancam o progresso. Primeira: se vocês são vítimas que não têm culpa de nada, também não poderão ser os protagonistas que terão responsabilidade pelo sucesso. Se são objetos do processo quando ele dá errado, não poderão ser sujeitos quando ele começar a dar certo. Se vocês querem ser importantes na vitória, precisam assimilar o seu papel na derrota.
Segunda: vocês não podem menosprezar a ciência e os achados da literatura empírica sempre que, como na questão dos salários, eles forem contrários aos interesses de vocês. Ou vocês acreditam em ciência, ou não acreditam. E, se não acreditam — se o que vale é experiência pessoal ou achismo —, então vocês são absolutamente dispensáveis, e podemos escolher na rua qualquer pessoa dotada de bom-senso para cuidar da nossa educação. Vocês são os guardiães e retransmissores do conhecimento acumulado ao longo da história da humanidade. Menosprezar ou relativizar esse conhecimento é cavar a própria cova.
Terceira: parem de vedar a participação de terceiros no debate educacional. É inconsistente com o que vocês mesmos dizem: que o problema da educação brasileira é de falta de envolvimento da sociedade. Quando a sociedade quer participar, vocês precisam encorajá-la, não dizer que só quem vive a rotina de “cuspe e giz” é que pode opinar. Até porque, se cada área só puder ser discutida por quem a pratica, vocês terão de deixar a determinação de salários e investimentos nas mãos de economistas. Acho que não gostarão do resultado...
Quarta: abandonem essa obsessão por salários. Ela está impedindo que vocês vejam todos os outros problemas — seus e dos outros. O discurso sobre salários é inconsistente. Se o aumento de salário melhorar o desempenho, significa que ou vocês estavam desmotivados (o que não casa com o discurso de abnegados tirando leite de pedra) ou que é preciso atrair pessoas de outro perfil para a profissão (o que equivale a dizer que vocês são inúteis irrecuperáveis).
O respeito da sociedade não virá quando vocês tiverem um contracheque mais gordo. Virá se vocês começarem a notar suas próprias carências e lutarem para saná-las, dando ao país o que esperamos de vocês: educação de qualidade para nossos filhos.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/professores-acordem

Creche Dom Eduardo Foi Arrombada





















Direção e funcionários da Creche Dom Eduardo localizada na Zona Sul de Ilhéus, quando chegaram para o trabalho percebera que a mesma tinha sido invadida e alguns equipamentos furtados, diante da situação, direção fez Boletim de Ocorrência na 7ª CORPIN a fim de que possam investigar o caso, recuperar os objetos furtados e prender o(s) arrombador (es), não é a primeira vez que ocorre esse tipo de ocorrência na Creche Dom Eduardo, também em outras escolas, como o caso do CAIC que varias vezes foi invadido, além de furtarem materiais das crianças, ainda picharam salas e dependências da escola. Segundo informações que chegaram até a nossa redação, também houve um caso de arrombamento numa escola em Banco Central. 

Opinião do Tresilhasilheos: Que tipo de cidadão invade uma escola para roubar, instituição, que talvez tenha lhe servido no passado, hoje a um filho, sobrinho, neto ou até aos parentes de amigos ou vizinhos, esses últimos, muitas vezes conhecem ou ouviu falar de quem fizera tamanho ato degradante, contra uma criança direta ou indiretamente, lembrando que a escola é uma criança, é preciso denunciar tamanho ato, quem tira de uma escola, tira do seio da família, e tem que ser punido. 


Num país onde o foco, paira sobre o aparelhamento da educação, onde a sociedade fecha ruas, avenidas e rodovias por educação de melhor qualidade, profissionais de educação faz marcha, piquetes e deixam crianças sem aulas por melhores salários, o estado por sua vez diz que cumpri seu papel, se a contento ou não, cidadãos brasileiros julguem-os nas urnas das próximas eleições, esse mesmo estado garante que vem aparelhando as instituições escolares, sejam, com livros didáticos, equipamentos de informática, carteiras, estruturas e outras necessidades básicas que fazem da educação em nosso país aquecer esperanças de dias melhores, mais se de um lado não bastasse as dificuldades, do outro, complementa um cidadão, verme talvez, patético, medíocre e quem sabe analfabeto dos valores sociais, talvez seja até produto do meio, ou quem sabe, resultado do descaso político social, inadmissível sem dúvida, sua atitude, vazia, tirar da vida de uma criança, ferramentas importantes, que proporcionam entusiasmo, conhecimento e garantia de um futuro melhor. 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

PRE IMPUGNA REGISTRO DE CANDIDATURA DE GERALDO E AZEVEDO

Azevedo e Geraldo tiveram seus registros de candidatura impugnados
Azevedo e Geraldo tiveram seus registros de candidatura impugnados
Do último domingo até a noite de ontem, 15, a Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE/BA) propôs, no total, 30 ações de impugnação de registro de candidatura, dentre elas, as dos ex prefeitos de Itabuna Geraldo Simões de Oliveira e José Nilton Azevedo Leal.
No total, na Bahia, fora sete impugnações referentes a candidatos a deputados federais e 23 a deputados estaduais. Só foram alvos de ações de impugnação na Bahia os candidatos às eleições 2014 que se enquadravam na Lei da Ficha Limpa (nº 135/2010). Foram analisados 982 pedidos de registro de candidatura para cargos eletivos majoritários (senador, governador e vice) e proporcionais (deputados federal e estadual).
Rejeição de contas pelos Tribunais de Contas (da União, do Estado e dos Municípios) foi o motivo mais recorrente nos pedidos de impugnação da PRE/BA. No âmbito federal, as exceções ficam apenas por conta dos candidatos à deputado federal Adalberto Lélis Filho e Joseph Bandeira. Beto Lélis, como é conhecido, tornou-se inelegível por ter sido condenado pelo TRE pela prática de crime eleitoral, cuja sentença já transitou em julgado. Já Bandeira foi condenado por crime contra a administração pública, além dos Tribunais de Contas da União e do Estado. No âmbito estadual, Joseildo Ramos foi condenado por crime contra a Administração Pública, Herzem Gusmão condenado em segunda instância pelo TRE/BA por ilícito eleitoral, enquanto Carlos Augusto Rodrigues de Brito foi demitido da Administração Pública.
Veja AQUI a lista completa
Fonte http://www.blogdoricky.com.br/pre-impugna-registro-de-candidatura-de-geraldo-e-azevedo/

Secretaria de Educação de Ilhéus renova mobiliário de escolas



No segundo semestre, estudantes e professores contam com seis mil novas carteiras, mesas, ventiladores de parede para instalação em salas de aula, além de insumos para a cozinha como freezer, fogão e liquidificador industrial. A renovação faz parte do processo de melhorias na educação.
 Após regularizar serviços como a merenda escolar, atualizar salários de professores, inclusive pagando atrasados de 2013, quitar dividas da gestão anterior e iniciar o processo de reformas e manutenção das unidades educacionais, a Secretaria de Educação de Ilhéus está renovando o mobiliário utilizado nas escolas. Com recursos próprios, foram adquiridas seis mil novas carteiras que vão proporcionar mais conforto aos alunos da rede.
Segundo a secretária Marlúcia Rocha, também foram adquiridos mesas, ventiladores de parede para instalação em salas de aula, além de insumos para a cozinha como freezer, fogão e liquidificador industrial.  Ela destaca que a renovação do mobiliário faz parte do processo de melhorias na educação, atendendo ao compromisso com estudantes, professores e pais de alunos, assumido pelo prefeito Jabes Ribeiro.
Desde janeiro de 2013, a Prefeitura de Ilhéus vem executando uma série de ações, medidas e projetos com o objetivo de aperfeiçoar a gestão da rede municipal de ensino na tentativa permanente de melhorar a relação ensino/aprendizagem.
Novas ações – Neste ano, na solenidade de aniversário de 480 anos de fundação do município, o prefeito Jabes Ribeiro assinou vários atos, voltado para o aperfeiçoamento da prestação do serviço de educação no município. Foi autorizada a licitação para construção da Escola Municipal da Vila Lídia e para a conclusão das obras de construção da Escola Municipal Pequeno Príncipe, no Bairro da Conquista. Além disso, foi assinada ordem de serviço para reforma das escolas municipais do Iguape, Nelson Costa, Pequeno David, Osvaldo Ramos, Dom Eduardo, CAIC (Hernani Sá), além das unidades de Couto, Santo Antônio, Salobrinho, Areia Branca, Banco Central, Banco do Pedro e Castelo Novo. Também serão reformadas as escolas de Pimenteira, Japu, Olivença, Sambaituba e de Banco da Vitoria.
 Secretaria de Comunicação Social – Secom

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...