domingo, 14 de fevereiro de 2016

Domingo violento: mulher é esfaqueada no centro de Ilhéus




Uma mulher de aproximadamente 35 anos foi esfaqueada nas imediações do colégio Status, na manhã deste domingo (14), no centro de Ilhéus. A vítima levou um golpe de faca perto do peito, que teria sido desferido por um homem (foto), ainda não identificado pela polícia.

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Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e garantiu os primeiros socorros. A mulher estava consciente e foi encaminhada ao Hospital Regional sem risco de morrer, onde passou por intervenção cirúrgica.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Perdemos Feio

*Por Cristovam Buarque
Ao falar que o Brasil está “perdendo feio” a guerra contra a dengue, o ministro Marcelo Castro prestou um serviço, embora incompleto, porque essa não é nossa única “derrota feia”.
Perdemos a guerra contra a violência: o clima de guerra já se apossou tanto da sociedade, que nos acostumamos a fugir das ruas, trancafiarmo-nos em nossas casas, condomínios fechados, carros e shoppings. A tal ponto, que já não nos perguntamos como viver em paz, apenas como conseguir segurança prendendo menores e liberando porte de armas aos cidadãos.
Perdemos a guerra da educação. Com mais de 50 milhões de brasileiros adultos sem o ensino fundamental, ainda que um governo sério decida fazer a revolução na educação de base, as crianças já nascidas chegarão à idade adulta despreparadas para enfrentar o desafio da era do conhecimento; não serão capazes de levar o Brasil ao desenvolvimento que precisamos.
Perdemos feio a guerra contra a desigualdade social. Mesmo depois de 15 anos de Bolsa Escola/Família, continuamos campeões de desigualdade, e os resultados na luta contra a fome estão regredindo por causa da inflação.
Perdemos feio a guerra do desenvolvimento científico e tecnológico, da inovação e da competitividade. Em muitos setores, estamos atrás até mesmo de países pequenos e sem tradição de desenvolvidos. E nossa educação, nossas empresas, nossas universidades não estão preparadas para enfrentar este desafio.
Perdemos a guerra da saúde. Não a tratamos como uma questão sistêmica que cuide da água potável, do saneamento, do trânsito, da saúde primária e de hospitais eficientes servindo ao interesse do doente, e não de empresários, sindicatos ou políticos.
Perdemos momentaneamente a guerra contra a inflação, e há sério risco de que não seremos capazes de vencer esta guerra por não querermos tomar as decisões necessárias. Perdemos feio a guerra contra a dívida pública; além de perdemos também a guerra do endividamento das famílias e empresas.
Perdemos a guerra das cidades, transformadas em “monstrópoles”; violentas, feias, com trânsito atravancado, ruas inundadas e casas sem água. Perdemos também a batalha do transporte público.
Perdemos feio a batalha da gestão pública, com um Estado ineficiente, dependente dos vícios dos partidos por aparelhamento, dos empresários por subsídios e desonerações fiscais; entregue à voracidade corporativa dos sindicatos, desprezando-se eficiência e mérito.
Perdemos a guerra contra a corrupção. Apesar da Lava-Jato, a prática, continua generalizada e o crime impune. Perdemos feio a guerra da credibilidade na política e nos políticos, e nada será feito se esta guerra não for vencida.
Estamos próximos de perder a batalha da democracia: com um debate centrado no impeachment de uma presidente com mandato ou na conformação a um governo eleito com notória incompetência para vencer as guerras e conduzir o Brasil para o futuro.
Felizmente, ainda não perdemos a guerra da esperança.
*Cristovam Buarque é Professor Emérito da UnB e Senador pelo PDT-DF.
 
Assessoria de Imprensa 
Sen Cristovam Buarque (PDT-DF)
 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Vitória da Conquista X Vitória - Hoje no Mário Pessoa em Ilhéus.

    X              
                                                                    
Hoje tem Vitória da Conquista e Esporte Clube Vitória no Mario Pessoa, o jogo que vale pela segunda rodada do campeonato baiano de 2016 começará as 20:45 horas, segundo informações obtida com na sede da equipe do Vitoria da Conquista mandante do jogo, os ingressos serão vendidos no estádio a valores que variam entre R$ 10,00 e R$ 30,00 - estudantes pagarão meia na geral a R$ 10,00 enquanto que a inteira custará R$ 20,00 - na arquibancada coberta estudantes será R$ 15,00 enquanto que inteira custará R$ 30,00.

       Observação: segundo informações concedida por Junior na sede do clube conquistense, além dos valores ele também passou que os estudantes terão que apresentar comprovação de que estudam.


Sobre o Radialista Altamiro Viana. Parabéns! 10 de fevereiro - 79 anos de idade



Altamiro Viana da Silva, conhecido como Zé tiro-seco, brasileiro, baiano, ilheense, nascido no dia 10 de fevereiro de 1937 (FAZENDO NESTA 4ª FEIRA, DIA 10/02, 79 anos), Aquariano, vascaíno, apaixonado por filme de ação e guerra, católico, devoto de São Cosme e São Damião, foi casado por 44 anos com a sua companheira Sra. Hilda Leite da Silva (Falecida no dia 11/06/2011, às 05h da manhã, aos 74 anos de idade. D. Hilda faleceu em casa, vitima de consequências múltiplas).

Com D. Hilda tiveram dois filhos, Paulo Roberto Leite da Silva (Beto Leite), locutor da Morena FM, e Sandra Regina Leite da Silva, professora. Tem seis netos: Amanda, Fernanda, Paula, Letícia, Natalia e Paulo. Tem sido a alegria do vô coruja.

Altamiro criador de Zé-tiro-seco, o tipo caipira, roceiro, matuto ou mesmo tabaréu mais famoso do sul da Bahia. Antes do Rádio já foi comerciante na cidade de Ilhéus. Também trabalhou na loja Rosemblit, dos empresários Simon Rosemblit e do seu sócio Moisés Bohana de Oliveira, isso na década de 50.

Ainda jovem Altamiro Viana despertou para a locução. Começou a ter contato com o microfone justamente numa estação de alto-falante do antigo bairro Ponta da Pedra. Lá, iniciou os seus primeiros passos ao lado de Valdenir Andrade e mestre Zizinho do barco.

A partir daí foi um pulo direto para a Rádio Cultura de Ilhéus, pioneira no sul da Bahia. A emissora contratou o garoto Zé para ser operador. Como já tinha experiência no microfone, o menino franzino, meses depois, ganharia um programa que intitulou de Rádio Despertador. Começa a desenhar a trajetória do sucesso.

Com a chegada do seu maior amigo na radiofusão, Tony Neto, que sugeriu a Zé, e este, imediatamente aceitou, trocando o nome do programa para Na Fumaça do Gongo. A partir dai consolidou mais ainda o sucesso e audiência absoluta no horário. Fato inédito no rádio brasileiro: Mais de 40 anos em 1º lugar.

Zé tiro seco conviveu na época com grandes nomes da radiodifusão: Pititinga, Titio Brandão, Alfa Santos, Adocival Araújo, Evaldo Tabajara, Cleofás Santos, Edson Pereira, Edinho Nascimento, Jorge Oliveira, o próprio Valdenir Andrade e o seu compadre Jorge Raposo. Nos dias atuais Zé-tiro-seco faz questão de lembrar alguns dos seus amigos, reconhecendo a importância de comunicadores como Gil Gomes, Jota Carlos, Elival Vieira Saldanha, Raimundo Jackson, Lindinalva Santos, Vila Nova, Luke Rei, Toni Mattioli, Jeremias Santos, Fábio Roberto, Marcelo Alves, Demmys Dórea, Bira Madureira, Marinho Santos, Ciro Zatele, Malthez de Athayde, Edilson Guimarães, Edmundo Santos, Quinto de Souza, Zé Maria de Almeida, Ricardo Magalhães, Jarles Soares, Gerdan Rosário, Walter Machado, Fábio Roberto, Salomão Batista e, não se esquecendo de operadores de áudio como Roque Vieira, Sérgio Gordo, Vagner Lima, Catuta de Yolanda, Celso Nascimento, Walter Capacete e tantos outros com quem trabalhou.

Sempre cogitado por outras emissoras, Zé tiro seco nunca aceitou convites de outras rádios de fora. Nem mesmo a promessa de um bom salário e a interferência de um ex-prefeito conseguiu levá-lo para a Rádio Excelsior da Bahia. Muitas emissoras continuavam sondando Zé tiro seco, que preferiu continuar trabalhando em Ilhéus e morando na Av. Itabuna, Alto da Conquista, Princesa Isabel onde morou, e agora, no Alto do Pacheco, onde reside atualmente.

Para se ter uma ideia da audiência de Zé tiro seco, o mesmo fez uma façanha no dia 1º de abril de 1986, A título de brincadeira no dia da mentira, Zé avisava no programa da existência de uma baleia encalhada na praia Soares Lopes. Minutos depois, a praia estava cheia de pessoas querendo ver o tal cetáceo marinho. O fato foi noticiado até mesmo na capital do estado. Zé, a partir daí percebera a dimensão de sua audiência, de sua credibilidade. No final, tudo foi arrumado, e os ouvintes absorveram a brincadeira...

Esse é Zé tiro-seco, sertanejo arretado, rei do rádio regional do sul e extremo sul da Bahia. Caipira de destaque na radiodifusão, sempre levando a notícia do cotidiano, a alegria e o seu jeito modesto de fazer rádio. Exatamente a 40 anos em primeiro lugar nos lares e em todos os cantos da sede e distritos do município de Ilhéus.

Segundo o radialista e servidor público, Dino Rocha, existe no acervo da Uesc um vídeo intitulado “Cumpadi Zé Tiro Seco”, de autoria dos ex-alunos Telmo Figueiredo e Heuger Campos. “Iremos solicitar cópia desta gravação para que possamos distribuir entre a categoria de radialistas, bem como manter arquivado em nossa entidade”, afirma Dino.
Para o radialista e pastor, Pedro Oliveira, foi o próprio Altamiro Viana que deu vida à figura de Zé tiro seco. “Zé Tiro Seco não é um apelido, é um nome radiofônico”.  Segundo Zatele, na época, um dos craques do Colo Colo era José Cassimiro, de quem ele pegou o “Zé”. Como o locutor servia o Tiro de Guerra, acrescentou o “Tiro”. E, “seco”, foi porque era muito magro.

As passagens de Zé-tiro-seco nas Rádios Bahiana de Ilhéus e Santa Cruz, a partir de 2005, iniciou-se mais uma etapa de sua vida. Foram etapas de novos voos e desafios.

No último dia 29/01/2016, depois de quase seis décadas de serviços prestados a radiodifusão, definitivamente, Zé tiro seco abandona os microfones. Missão cumprida!
Feliz aniversário.

Obrigado por tudo.

Uma homenagem do Presidente do Sindicato dos Radialistas de Ilhéus, e companheiros do rádio.
ASCOM DO SINDICATO DOS RADIALISTAS


Vitória encara primeiro teste 'para valer' da temporada

Por Vitor Villar

  • Lúcio Távora l Ag. A TARDE
    Tiago Real, em treino no Barradão: Leão vai para sua terceira partida em 2016 - Foto: Lúcio Távora l Ag. A TARDE
    Tiago Real, em treino no Barradão: Leão vai para sua terceira partida em 2016
Existe uma máxima, não só na Bahia, de que o ano só começa de verdade após o Carnaval. Seja verídica ou não, para o Vitória, ela faz todo sentido. Afinal, nesta Quarta-feira de Cinzas, às 20h45, o Leão terá o seu primeiro teste 'para valer' na temporada: pega o Vitória da Conquista, em Ilhéus, pela 2ª rodada do Baianão.
Teste 'para valer' porque o adversário desta quarta, 10, considerado a terceira força do estado, é o atual vice-campeão baiano, feito que o levou à disputa da Copa do Nordeste. Nos dois jogos antes do Conquista, o Leão passou com facilidade pelos rivais: 5 a 1 sobre o Tianjin Quanjian, no amistoso na Fonte Nova, e 3 a 0 sobre a Jacuipense na estreia do campeonato, no Barradão.
O Bode manteve boa parte do time que surpreendeu no ano passado, como os meias Diego Aragão, Carlinhos e Rafael Granja, além do atacante Tatu (veja mais detalhes na matéria ao lado). O técnico é o mesmo, Evandro Guimarães. Um trunfo para o Vitória é o fato do alviverde não jogar em sua casa, o Estádio Lomanto Júnior, que está em reformas, mas sim em Ilhéus.
O comandante rubro-negro, Vágner Mancini, admitiu que já vinha observando o rival. "Estamos monitorando desde a estreia. Já nos passaram informações sobre a equipe, inclusive de que tem alguns atletas que jogaram em outros lugares no 2º semestre (do ano passado) e retornaram", disse. "Vão tentar fazer um bom jogo, mesmo sendo fora de casa. Diante disso, talvez tenhamos dificuldades", completou.
Um fator temido pelos dois lados é o estado do gramado do Mário Pessoa. Mancini se mostrou preocupado: "O campo não está bom e é muito grande. Em Salvador, na Fonte Nova, Pituaçu ou Barradão, temos essa certeza de que vamos encontrar um campo bom. Fora de casa, não. Temos essa necessidade de superação".
Única mudança
Apesar de tudo, Mancini não planeja mudar tanto o time que passou fácil pelos dois primeiros testes do ano. O esquema sem atacante de referência, com quatro homens leves na frente, continua. A única mudança será a entrada de Alípio na vaga que era de Arthur Maia, que ainda não se recuperou de uma lesão.
"O esquema é o mesmo, até porque não temos um jogador adiantado, que possa fazer a função de atacante de área. Tem que ter essa movimentação. Maia é um meia esquerdo nato, com maior visão de jogo. Alípio tem perfil mais de atacante, pode jogar pelos lados, o que nos dá a possibilidade de entrada na área por dentro", explicou Mancini. "Muda em termos de movimentação. Espero que, em termos de esquema, nada modifique", completou.
Se por um lado os jogadores tiveram dez dias de descanso desde a última partida, agora eles vão encarar uma maratona: o clube não encontrou vagas de hotel para passar a noite desta terça, e viajará para Ilhéus, de avião, somente às 12h desta quarta. De lá, vão para o mesmo hotel onde vão descansar após o jogo. O retorno à capital baiana está previsto para esta quinta-feira, ainda pela manhã.
Bode lamenta sequência
O Vitória da Conquista terá pela frente dois dos jogos mais importantes do seu semestre: além do Leão, encara no sábado o Ceará, pela Copa do Nordeste. Mas com o Estádio Lomanto Júnior segue em reformas, o Bode lamenta mandar as partidas em Ilhéus - palco que o presidente do clube, Ederlane Amorim, considera muito mais favorável para os seus rivais em termos de público.
"Deixaremos de jogar ao lado do torcedor contra grandes times. Perderemos renda, já que aqui teríamos média de 15 mil pessoas, e lá em Ilhéus talvez não tenhamos nem 5 mil. E ainda há o desgaste  físico, já que Vitória e Ceará devem chegar de avião e nós de ônibus", disse Amorim.
Segundo o mandatário, a previsão da prefeitura de Conquista era de entregar o Lomantão - que teve troca de gramado e ampliação da arquibancada - para o jogo desta quarta. A nova data é 25 de fevereiro, para enfrentar o Flamengo-PI, pelo Nordestão. "Seria um presente ao nosso torcedor entregar o estádio em jogos contra Vitória e Ceará. A gente lamenta, mas comemora o fato de ter esses jogos por disputar competições tão importantes. Queria ter esse problema todos os anos", disse o presidente.
A grande queixa do mandatário está na escolha do árbitro Jailson Macedo de Freitas. "Pedimos à federação desde 2014 que não o escalasse mais para nossos jogos. Ele comete sistematicamente erros contra a gente. Na final do ano passado, por exemplo, foi escalado contra nossa vontade e cometeu vários erros. Se o próprio tivesse o menor bom senso, não aceitaria vir para um jogo nosso", bradou.

Vitória da Conquista x Vitória - 2ª rodada do Campeonato Baiano

Local: Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus (BA)
Quando: quarta-feira, 10, às 20h45

Árbitro: Jailson Macêdo Freitas
Assistentes: Jucimar dos Santos Dias e Cláudio Santos Oliveira

Vitória da Conquista - Carlos, Artur, Sílvio, Leandro Cardoso e Thiaguinho; Maicon Costa, Edimar, Rafael Granja e Carlinhos; Kleber e Tatu. Técnico:  Evandro Guimarães.
Vitória - Fernando Miguel, Maicon Silva, Guilherme Mattis, Ramon e Diego Renan; Amaral, Willian Farias e Tiago Real; Vander, Alípio e Marinho. Técnico: Vagner Mancini.
Postado por http://atarde.uol.com.br/esportes/vitoria/noticias/1745876-vitoria-encara-primeiro-teste-para-valer-da-temporada

Atacante Marinho agradece ao Vitória pela oportunidade

Por Ricardo Palmeira

  • Lúcio Távora l Ag. A TARDE
    Marinho exibe seu talento em treino na Toca do Leão - Foto: Lúcio Távora l Ag. A TARDE
    Marinho exibe seu talento em treino na Toca do Leão
Após ter passado um 2015 de idolatria no Ceará e altos e baixos no Cruzeiro, Marinho chegou a estar quase apalavrado com um time dos Emirados Árabes para 2016. Mudou de ideia em cima da hora graças à oportunidade de jogar no futebol baiano. Recebeu propostas de Bahia e Vitória. Escolheu o Leão, segundo ele, "pelo projeto apresentado de jogar a Série A por um clube de grande estrutura".
O objetivo do atacante de 25 anos, nascido em Penedo, interior de Alagoas, às margens do Rio São Francisco, é construir uma bela história na Bahia por razões pessoais e profissionais.
"Minha esposa, Francielle, está grávida de seis meses. Ia ser duro para mim estar nos Emirados Árabes e não acompanhar o nascimento de minha filha [Alícia]. Como amo o Nordeste, fiz questão que ela nascesse aqui e ao meu lado. Será uma linda baianinha", comentou o craque.
Quando o assunto é profissionalismo, Marinho afirma: "Vim ao Vitória para provar que não sou apenas o cara do 'Sabia, não'. Naquele dia, fiz dois gols (o último nos acréscimos do segundo tempo, salvando o Ceará de uma derrota em casa no 3 a 3 com o Santa Cruz pela Série B, em 20 de junho) e, quando cheguei em casa, recebi várias ligações. Eu pensava que era para me parabenizar pela partida. Mas, era só para falar da entrevista. Dias depois, fui contratado pelo Cruzeiro por meus próprios méritos, mas só falavam do cara do 'Sabia, não'. Diziam que eu fiquei famoso  pela entrevista. Ninguém buscou informações sobre minha carreira. Foi injusto", declara.
Para quem não lembra, na comemoração do último gol daquele dia, Marinho recebeu  um cartão amarelo que o suspendeu da partida seguinte. Na saída do gramado, ao ser perguntado sobre isso, respondeu espontaneamente: "É, é? Sabia, não! Que m..., ein?".  A declaração virou febre na internet, com direito ao samba do 'Sabia, não'.  
"Obrigado, Vitória!"
A gratidão do atacante aos baianos vem porque, na Bahia, todos acompanharam seu protagonismo no título da Copa do Nordeste de 2015 pelo Ceará, que derrubou o Vitória na semifinal e o Bahia na grande decisão. "Sou muito feliz pelo carinho que recebi, tanto do Bahia, que reconheceu meu talento, quanto do Vitória, time que eu escolhi. E estou pronto para retribuir ao Rubro-Negro a oportunidade que ele me deu", diz.
A retribuição já começou. Na abertura do Baianão, há uma semana, Marinho estreou com gol, assistência  e sendo um dos melhores em campo no 3 a 0 sobre a Jacuipense. "Vencemos uma equipe entrosada e que já vinha se preparando há meses para o Campeonato Baiano. Para a primeira impressão, fomos bem. Porém, eu quero muito mais. Tudo o que eu faço é em prol do meu time, mas busco também prêmios e o reconhecimento individual. Quero consegui-los no Vitória. Não vou ficar conhecido como o cara da entrevista maluca".

Três perguntas para o atacante Marinho

Você foi apontado como a melhor contratação do futebol baiano para 2016. Está pressionado por isso?
A pressão, quando vem pelo lado positivo, como tem sido aqui, é boa. O jogador tem que estar preparado. Assim como meus companheiros, estou treinando forte. O grupo todo abraçou a ideia de fazer um grande ano pelo Vitória. E quando estão todos juntos numa mesma causa, o lado individual de cada um só tem a crescer.
Você está com um visual mais sóbrio do que na época da famosa entrevista do 'Sabia, não' (tinha cabelo raspado nas laterais e uma mecha pintada de loiro). O que mudou em sua vida de lá para cá?
Quem me acompanha no dia a dia sabe que sou um cara brincalhão e espontâneo. Mas, dentro de campo, eu trabalho com seriedade. Eu espero que as pessoas possam agora me conhecer melhor e que minha imagem seja bem diferente daquele cara que ficou conhecido por uma entrevista maluca.
Você já está conhecendo bem Salvador? Já teve  oportunidade de ir um dia ao Carnaval?
Tenho passado quase todo o tempo treinando e resolvendo problemas de moradia. Ainda não tive chance de curtir a cidade. Quanto ao Carnaval, prefiro aproveitar minha horas livres para descansar dos treinos. Meu foco é no Vitória.
Postado por http://atarde.uol.com.br/esportes/vitoria/noticias/1745170-atacante-marinho-agradece-ao-vitoria-pela-oportunidade

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Top Gan puxa Dinossauros no Circuito da folia no Hernani Sá hoje a partir das 19 horas

           O carnaval do Bairro Hernani Sá recomeça hoje a partir das 18 horas com Dinossauros na avenida Silvio Silva, que já caiu na preferencia dos ilheenses que gosta de um carnaval tranquilo e familiar, finaliza com chave de ouro com o  Bloco das Piriguetes. 


          Quem veio a principal avenida do Bairro Hernani Sá curtiu no circuito "Hernani Sá Folia" blocos, mini trios e paredões de som. Segundo a organização a promessa é que hoje seja melhor do que ontem, a tenda de shows na Associação está bombando, voltada para a aqueles que não curtem ir atrás do trio e que gosta de um som mais tranquilo no melhor carnaval de bairro da Bahia. 


Confira a programação:

Terça (09)

18:00hs - Bloco as Piriguetes

19:00hs - Bloco Dinossauros


 

domingo, 7 de fevereiro de 2016

'A política precisa de mais Carnaval', diz Gilberto Gil


  • Gilberto Gil, cantor e compositor - Foto: Edilson Lima | Ag. A TARDE
    Gilberto Gil, cantor e compositor
Principal anfitrião do Expresso 2222, o camarote mais disputado por políticos, artistas e celebridades do circuito Dodô (Barra-Ondina), o cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil lamentou que o Carnaval, com a sua capacidade de "exorcizar os males, os demônios e realizar os gestos de aproximação mútua entre as pessoas", só dure seis dias do ano. Ele diz que na festa as divergências políticas são deixadas de lado e os gestores não se sentem tolhidos em atender a demandas da população.
Nesta entrevista ao A TARDE, Gil falou sobre o momento vivido pelo país, como  corrupção, Lava Jato e impeachment, e disse que, apesar da crise, tem fé numa saída. "Sou um poeta, um homem que acredita em milagre".
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, seu braço direito do MinC, está sendo cotado no PT como um nome forte para disputar a prefeitura de Salvador e...?
Tá?  Não percebi isso, não. Percebi que ele tem vontade, é uma coisa que ele já manifestou há muitos anos. Eu sou muito aproximado de Juca, sei que ele tem vontade de ser prefeito de Salvador, sei que está pleiteando. Mas não tenho nenhuma informação sobre acolhimento no partido.
  

"Não tenho nenhuma informação sobre acolhimento no partido"


 Mas é um bom nome?
Eu acho um ótimo nome. Acho que seria um bom prefeito, primeiro, pela vontade que ele tem, e, depois, pela experiência que tem acumulada nos últimos anos, pela ligação muito próxima com Salvador, nos vários momentos em que ele dialogou fortemente com a cidade.
Sempre se questiona a realização de uma festa grandiosa como é o Carnaval, sobretudo em momento de crise econômica como a que vivemos. Mas, aqui na Bahia, o governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM) entraram numa forte disputa  para garantir  investimentos na cidade e patrocinar a festa. Como você vê isso?
Eles não são loucos, né, de não entrarem numa disputa deste tipo (risos). Atrapalhar a festa, os dois sairiam perdendo. Eles sabem que a festa é uma demanda natural da cidade, e uma das obrigações tanto do prefeito como do governador é satisfazer, na medida do possível, as demandas da sociedade. Esta é uma das demandas claras, postas, nítidas, ajudar o povo a realizar a festa, ajudar o povo a transformar a festa num momento de catarse, de purgação, num momento de superação de suas dores e num momento balsâmico. Então eles sabem que se não ajudarem o povo a fazer a festa, o povo não vai ajudá-los em nada em qualquer outra iniciativa que eles queiram ter (gargalhadas). Porque  nem só de pão vive o homem. A gente precisa, e cada vez mais o mundo mostra claramente isso, essa coisa de nós nos submetermos à escravidão do trabalho , à lógica brutal do produtivismo. Isto não está levando o mundo para lugar melhor nenhum. O que ainda melhora o mundo um pouco é isso, é a espiritualidade, é a capacidade de exorcizar os males, exorcizar os demônios, realizar os gestos de aproximação mútua entre as pessoas. A festa é um dos melhores elementos para isso.
O homem público deveria, então, transformar os 365 dias do ano em festa, porque nestes dias de Carnaval se vê um empenho em atender a demandas como  segurança, saúde?
Eu vi uma entrevista do Paulo Miguez (doutor em comunicação e cultura contemporânea Ufba) dizendo exatamente isso. Nenhum momento a cidade é melhor do que no Carnaval (mais risos). No Carnaval ela fica melhor. As divergências políticas não limitam, não tolhem os gestores públicos no sentido de dar a contribuição necessária e suficiente, que cada um pode dar, para a realização da festa.
Pena que só são seis dias, né?
É... Miguez também lembra que os carnavais de Veneza duravam seis meses. A gente aqui não tem ainda essa sorte de que os carnavais durem seis meses (mais gargalhadas), mas vamos esperar que tenhamos onde a generosidade tome um  pouco o lugar da ganância.
Falando em crise, o que achou da iniciativa da presidente Dilma Rousseff em reunir 90 notáveis de vários segmentos da sociedade,  entre os quais o ator baiano Wagner Moura, para encontrar alternativas que levem o Brasil a sair da crise?
Um dos aspectos mais insistentes nas críticas que se fazem à presidente é o fato de  que ela não dialoga,  não investe na aproximação com os vários setores da vida política, não trabalha no sentido mais ecumênico da política. Então, tenho impressão de que os gestos todos dela são nesta direção, de tornar uma gestão mais ativa, mais partilhada, de trazer a situação e os partidos que a apoiam para a realidade e, também, a oposição mais para a realidade. Fazer com que a oposição deixa de lado a mesquinharia política que caracteriza seus gestos, muitos dos gestos de bloqueio e impedimento ao trabalho dela, para virem fazer o trabalho compartilhado. Que venham para o Carnaval (pausa para gargalhada). A oposição precisa entrar no Carnaval da política.
  

"A oposição precisa entrar no Carnaval da política"


 Mas a presidente não está enfrentando apenas a resistência da oposição, também dentro do seu próprio partido, o PT.
É o que falei, as queixas que começam dentro do próprio partido dela e depois se estendem à própria oposição. Ou seja, um amesquinhamento, uma naturalização da mesquinhez que fica um dado presente na política. E olhe bem que não é no Brasil só, é no mundo inteiro.  A política se apequenou muito porque ela foi submetida aos desígnios do mundo econômico. Pior do que isso, do mundo financeiro.
Então você acha que a reativação do Conselhão, a ida da presidente na abertura dos trabalhos no Congresso, vai de fato resultar num chamamento, inclusive arrefecer o processo de impeachment?
Ao mesmo tempo há de se considerar a questão dos talentos e das habilidades. Nem todas as pessoas são igualmente  habilidosas ou talentosas para o exercício especialmente complexo da política. Um dos argumentos do impeachment é esse, de que deveríamos substituir a presidente Dilma por alguém que fosse mais habilidoso, mais competente, mais vocacionado para essa função do estímulo ao diálogo. Então, também tem esse fator, ninguém sabe até que ponto a presidente Dilma será capaz de estabelecer esse novo modo de condução da política no Brasil. Por quê? Porque ninguém sabe até onde vão as habilidades, o talento dela para isso.
Gil ao lado da mulher Flora Gil no camarote Expresso 2222 (Foto: Divulgação)
E qual a sua avaliação?
Eu sempre torço (a favor). Eu torci até pelo Collor (ex-presidente hoje senador do PTB-AL, que sofreu o impeachment em 1992). Isso basta para dizer. Quando Collor foi presidente, eu torci para que ele fizesse uma boa presidência. Torci por Itamar, por Sarney, por Fernando Henrique, torci por Lula, torço por Dilma. Torço para quem vier a ser presidente da República. Não gosto de ser subordinado aos vieses ideológicos. No ano passado, um rapaz brigou comigo aqui no camarote porque disse que eu estava aderindo ao Neto (prefeito de Salvador). Eu disse: 'Meu filho, ele é prefeito da minha cidade, eu torço por ele, tudo o que eu puder fazer para ajudá-lo a fazer uma boa gestão, eu faço. Se você não faz, é problema seu, eu faço...' (mais risos).
E o processo do impeachment morreu, como dizem?
Eu acho. Acredito que é uma aventura política e uma fantasia jurídica. Já disse isso publicamente e continua achando. Apesar de respeitar uma defesa que muitos fazem, muito justa, de que nós devemos aproveitar esse momento para enriquecer a concepção sobre o impeachment. Abrir mão de certas posições rígidas em relação ao impeachment, a favor ou contra. Os que são a favor, tentar entender um pouco melhor os que são contra e vice-versa.  Porque é um momento importante para isso, de enriquecimento da institucionalidade política brasileira, visando ao futuro. Mas no momento, não acho que seja bom afastar a presidente sobre as tais alegações que estão por aí. Posso até estar errado, mas acho.
Você falou em ausência de habilidades e talentos da presidente Dilma. Isso não preocupa, porque ainda temos três anos de governo pela frente e uma crise grave na economia?
Não me preocupa muito, porque eu não sou assim tão positivista (corrente filosófica que defendia que o conhecimento científico devia ser reconhecido como o único verdadeiro).  Eu sou um poeta, sou um homem que acredita no espírito, em milagre (mais risos). Então pode, de repente, um milagre que era necessário atingi-la, um milagre que, também, precisa atingir a oposição. A oposição também precisa de uma milagre, para se tornar mais cooperativa, mais solidária com a nação, com as possíveis perspectivas de solução dos problemas do mundo. Pensar menos na política, no eleitorado, no mandato que vai ser obtido ou vai ser perdido. Esses aspectos menores da política, esse amesquinhamento ao qual os políticos se submetem com uma tranquilidade danada, como se não tivessem consequências...
 "Eu sou um poeta, sou um homem que acredita no espírito, em milagre (mais risos)"

Você fala em depuração da política, e a Operação Lava Jato? Esse processo era necessária para uma arrumação geral?
Foi uma necessidade que chegou muito tarde, que vem de muitos séculos já. Se o acompanhamento da vida pública dos processos de gestão dos homens públicos é uma coisa que tem que ser feita, não se faz avaliação de professor, de médico, não faz com os próprios jornais das várias gerações, que se reciclem, se preparem, se reeduquem? Acho que a política também precisa se reeducar.
A Lava Lato vem, então, para isso, para reeducar?
Espero que seja um processo de reeducação da vida política. E não só a política. Uma coisa que eu costumava dizer muito, há quatro, cinco, oito anos atrás, quando vinha essa queixa contra os políticos e a corrupção, eu costuma dizer sempre: 'Olha, não só são os políticos'. E se a gente for olhar bem, eles não são nem os principais responsáveis. A Lava jato mostra muito claramente isso, os grandes interesses (empresariais e econômicos). Agora essa coisa de compra de emenda parlamentar, em função de tal e tais interesses. Os políticos entram nisso secundariamente, não são eles que propõem isso. Isso é uma proposta que está vindo dos setores que seriam eventualmente beneficiados.
Mas as investigações estão pegando figurões do governo, da política em geral, inclusive o ex-presidente Lula começa a ser investigado. Parafraseando a música que diz "meus heróis morreram de over dose", há uma geração que se sente frustrada, né?
Todos nós sentimos muito, é o que podemos dizer. Tenho esperanças de que ele (Lula) possa se livrar dessas investigações, sair bem de pelo menos algumas delas. Que ele possa ter saídas, que não comprometam definitivamente sua estatura, sua presença, sua história, sua dimensão de homem público, defensor  dos setores menos protegidos da sociedade brasileira, que ninguém pode negar que ele seja um deles. Ele tem sido um deles. Enfim, tomara que ele se livre de tudo isso.
 "Tenho esperanças de que ele (Lula) possa se livrar dessas investigações"
Por Patrícia França 
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Mais de 3 mil objetos são apreendidos no Carnaval

Da Redação

Por Luiz Tito | Ag. A Tarde

  • O número de apreensão superou em 17,44% o do mesmo período de 2015 - Foto: Luiz Tito | Ag. A Tarde
    O número de apreensão superou em 17,44% o do mesmo período de 2015
Durante os primeiros dias do Carnaval de Salvador, foram apreendidos 3.124 objetos com potencial de arma branca. O balanço foi divulgado pelo secretário municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues, durante coletiva da Prefeitura de Salvador neste domingo, 7.
O número de apreensão superou em 17,44% o do mesmo período de 2015. Para Rodrigues, o recolhimento desses objetos dos circuitos refletiu na diminuição de atendimentos cirúrgicos. Neste ano, no mesmo período, foram 160, contra 170, em 2015.
Caiu também os atendimentos clínicos relacionados ao álcool: a queda no sábado, 6, foi de 7% em relação a 2015. O principal fator seria a diminuição de bebidas quentes, fabricadas de forma caseira. Apenas da bebida artesanal conhecida como 'Príncipe Maluco' foram apreendidos 163 litros.
Trânsito
Também estavam presentes na coletiva o secretário de Mobilidade e Urbanismo, Fabio Mota, e o Superintendente da Transalvador, Fabrizio Muller. Eles falaram sobre as apreensões de veículos e o grande número de pessoas que estão utilizando os transportes públicos.
Foram 337 veículos abordados e 217 veículos removidos ao pátio da Transalvador desde o início da folia. Destes, 80 carros foram recolhidos por estacionar em locais proibidos. Os motoristas poderão retirar o carro entre 8h e 22h. Além disso, 44 carteiras foram recolhidas por ingestão de álcool.
Dentre as vias mais próximas aos circuitos, a avenida Centenário ainda apresenta congestionamento e o fluxo no Vale do Canela está mais lento do que em 2015, enquanto a Garibaldi está mais fluída em relação ao mesmo período.
Os menores pontos de retenção são consequência da maior quantidade de pessoas circulando sem estar de carro. O uso dos ônibus expressos aumentou: em 2015, foram 7.800, e neste ano, 20.000. O número de coletivos 24h também cresceram: de 600 para 1.000.
O plano inclinado da Liberdade, que na festa do Ilê do ano passado transportou 7 mil pessoas, recebeu 15 mil no sábado, 6.
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