Coluna Tempo Presente (A Tarde):
A Folha de São Paulo relembrou ontem o que Lula dizia de Paulo Maluf e o que Maluf dava de recíproca. Veja só duas.
- O símbolo da pouca vergonha nacional está dizendo que quer ser presidente. Daremos a nossa própria vida para impedir que Paulo Maluf seja presidente (Lula, em 28 de julho de 1984)
- A ave de rapina é o Lula, que não trabalha há 15 anos e não explica como vive (Maluf, em 1º de março de 1993)
Ontem, na Rio+20, ao ser abordado sobre a união de Lula e Maluf, o governador Jaques Wagner, saiu com essa:
- Mas é a convivência democrática, até porque estamos aqui no ambiente da Rio+20 e, portanto, a sustentabilidade significa que não devemos exterminar nenhuma espécie.
Lula parece julgar-se politicamente inimputável, mas desta vez se estrepou. A reação é tão virulenta que implodiu as já frágeis bases de Fernando Haddad, o candidato dele à Prefeitura de São Paulo.
É elementar; ele não está aliando-se a um ex-adversário, mas a um corrupto carimbado que não pode ir ao EUA porque a Interpol vai pegá-lo e agora está na The Grand Corruption Cases, lista divulgada pelo Banco Mundial com 150 casos de corrupção internacionais.
Lula presta um grande desserviço, e Wagner faz piada do que devia chorar.
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