quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pré-candidata do PT a prefeita de Ilhéus garante que vai até fim

A Pré candidata a prefeita, Professora Carmelita, disse na segunda-feira (04), pela manhã, que não há a mínima possibilidade de o Partido dos Trabalhadores desistir da candidatura própria em Ilhéus e que o presidente estadual do partido, Jonas Paulo, não tem autonomia para determinar com quais partidos da base o PT ilheense terá que fazer aliança. De acordo com a pré candidata esta decisão cabe ao diretório municipal, respeitando as diretrizes nacionais do partido.
 
“Jonas não tem autonomia para determinar com quais partidos
da base o PT ilheense terá que fazer aliança”, afirma Carmelita
“Fizemos tudo dentro da legalidade. Quem decidiu por esta condição foi nosso diretório municipal, inclusive com o testemunho de pessoas enviadas pelo presidente do PT. Portanto, decidimos e não abriremos mão disso”, afirmou. A declaração é uma resposta à entrevista concedida neste final de semana por Jonas Paulo, ao jornal A Tarde, de Salvador, quando falou da possibilidade de o partido dele abrir mão da disputa em cidades como Juazeiro e Ilhéus, para apoiar outros candidatos. “Trata-se de uma infeliz declaração”, disse Carmelita.
Professora Carmelita garantiu que a partir de agora o compromisso do PT de Ilhéus deixa de ser com Jonas Paulo e passa a ser com os militantes, com os partidos que já integram a aliança e como o povo de Ilhéus. “Nós vamos até o final”, afirmou. “Se a nossa candidatura não for bem aceita quem vai ter que dizer isso é o povo de Ilhéus. Não é o presidente do partido”, completou a pré candidata. Carmelita disse que o seu partido tem conversado com todos os demais partidos da base aliada, inclusive o PMDB, que apesar de ter problemas de relacionamento com o governador Jaques Wagner, é da base nacional. “O PT sabe que estamos conversando. Não estamos escondendo isso de ninguém”, garantiu. Logo cedo, pelas redes sociais, a professora Carmelita ironizou a tentativa de aliança que o presidente estadual do PT tenta impor à sua candidatura. “Se tem gente arrotando arrogância e dizendo que já ganhou, por que então impedir que o adversário concorra e perca?  É porque uma eleição não se ganha assim. E as pesquisas indicam. A maior parte da população ainda não sabe em quem vai votar. O que sabe mesmo é que em um candidato aí, não votam nunca mais”.

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