O objetivo do trabalho é proporcionar formação a esses adolescentes com o intuito de que, ao retornar ao convívio social, possam ter uma fonte de renda
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social-Medidas Socioeducativas (Creas-MSE), mantido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) de Ilhéus, realiza uma série de atividades para os adolescentes que estão em desacordo com a lei. Atualmente, os menores participam de oficinas de teatro e xadrez. Além destas, eles têm à disposição palestras sobre espiritualidade, sexualidade, preservação ambiental e capacitação para gerar renda.
Os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas chegam ao Creas-MSE através de encaminhamento judicial da Vara da Infância. Os projetos “Teatro Jovem” e “Teatro Fórum” promovem o debate de assuntos atuais através da representação e apresentações desenvolvidas pelos atendidos. O titular da SDS, Jamil Ocké, afirma que “o programa é importante para que estes jovens possam se reintegrar à sociedade e obter retorno financeiro através de oficinas e cursos profissionalizantes oferecidos”.
Através de atendimento psicológico, atividades e oficinas, os adolescentes encontram meios para mudar e melhorar de vida. Recentemente, participaram de oficina de cidadania e de reutilização de garrafas de vidro. Esta última tem como objetivo promover um debate e reflexão sobre o meio ambiente e as maneiras de descartar o lixo de maneira correta.
Creas-MSE - O serviço segue as regras estabelecidas pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), Lei nº 12594/12, e trabalha com equipe multidisciplinar, cujo objetivo é a implementação de políticas públicas destinadas aos adolescentes e suas famílias.
São ofertados no Creas MSE oficinas de espiritualidade, futebol, reforço escolar, sexualidade, artes, cidadania, identidade e aulas do programa Todos Pelas Alfabetização (TOPA) para os adolescentes que cumprem Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço Comunitário (PSC).
Conforme destaca a coordenadora do Creas em Ilhéus, Fanny Rossi “as oficinas são importantes para trabalhar o desenvolvimento cognitivo e a valorização destes adolescentes”. A coordenadora salienta que, para melhor funcionamento do programa e maior obtenção de resultados positivos, os adolescentes são acompanhados por psicólogos e assistentes sociais. “E um dos fatores imprescindíveis é a participação desses menores na escola, como incentivo para que os mesmos se reabilitem”.
Secretaria de Comunicação Social – Secom.
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