terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Canais de TV paga poderão ser vendidos de forma avulsa

Agencia da Camara

Saulo Cruz
Paulo Pimenta: objetivo é dar mais liberdade de escolha ao consumidor .

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 6412/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que obriga as operadoras de TV por assinatura a ofertar canais avulsos aos assinantes, adicionalmente aos pacotes de produtos ou serviços existentes. Segundo o projeto, a comercialização dos canais selecionados pelo usuário deverá ter por base uma política de preços reduzidos.

A operadora que descumprir a medida será punida com base na Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97), que prevê sanções como advertência, multa e suspensão temporária do serviço.

Com a medida, Paulo Pimenta espera beneficiar principalmente o consumidor, que terá liberdade de escolha nas TVs por assinatura, e adiantar por meio da TV paga os efeitos da TV digital, que permitirá ao telespectador montar a própria programação.

Falta de vontade
Na opinião do deputado, as operadoras de TV fechada não fazem hoje esse tipo de oferta por falta de vontade, pois estão "agarradas a um modelo de negócios tradicional e ultrapassado de venda combinada de canais".

"Hoje o consumidor é obrigado a pagar por programações que não lhe interessam, porque não há alternativa de aquisição avulsa de canais", afirma.

Para Paulo Pimenta, a falta de tecnologia não é desculpa para não se cumprir a medida. Ele avalia, ainda, que a nova regra significará uma alavanca para o crescimento da TV por assinatura no Brasil.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Pierre Triboli

Cristovam Buarque: “O Judiciário legisla melhor”

Leandro Mazzini , Jornal do Brasil

BRASÍLIA - Um dos poucos “fichas-limpas” – digamos pelo bordão que ganhou a boa política – do Senado, entre os 81 senadores, Cristovam Buarque (PDT) diz que, mesmo desapontado e cético, vai tentar a reeleição este ano. Ex-governador do Distrito Federal (palco de sucessivos escândalos), se diz mais útil hoje como parlamentar do que como governador. Não acredita que o Senado – também alvo de muitas denúncias de dois anos para cá – será renovado nas eleições deste ano. “Temo que talvez venha ainda pior”, revela, nesta entrevista ao Jornal do Brasil, na qual ele, conhecedor do cotidiano do Congresso, sentencia: “O Judiciário está legislando melhor. Para o salvar da penúria política, o Judiciário entrou no Senado”.

Teremos este ano eleições majoritárias e proporcionais. No que concerne ao Senado, onde dois terços das vagas são disputados, acredita que haverá renovação?

Sou cético a um Senado completamente diferente do atual. E temo que talvez ele venha ainda pior. Porque as pessoas que estiveram aqui mais envolvidas em problemas que descontentaram a opinião pública nacional têm um grupo de eleitores com uma fidelidade quase eterna. A fidelidade desses que não estão ligando para os problemas morais, as denúncias éticas que aqui ocorrem. Eles estão ligando mais para os benefícios que recebem, para a relação pessoal que eles têm. Então esses não estarão ameaçados. Eu temo que terminem perdendo eleição aqueles que não tiveram problemas, porque são senadores que recebem votos dos meios de formação, das pessoas mais esclarecidas, que hoje estão indignadas com o Senado e não apenas com o senador A, B ou C.

Por que o Senado chegou a essa situação?

Primeiro, por que a política chegou a esta situação? Não o Senado. Até pouco tempo atrás era a Câmara dos Deputados. Antes eram alguns governadores, no Distrito Federal voltou a ser um governador. Fala-se muito também do Poder Judiciário. A Presidência da República esteve envolvida em mensalões. Então a pergunta não é tanto o Senado, o Senado é um dos órgãos. É a política. Por que ela chegou a isso?

Então quais os motivos?

Eu, como cético, coloco que por trás de tudo isso está o fato de que o Brasil é um país absolutamente deseducado. Além disso, é um país absolutamente inibido socialmente. A falta de educação não faz o eleitor votar pior do que o educado. E ao não ter educação, ele sente-se atraído por aquele que lhe der uma camisa, por aquele que lhe der uns óculos. É natural isso, não tem que criticar os deseducados. Por falta de alternativas eles votam pensando apenas no imediato, apenas no bem-estar. Por isso a educação é tão importante. A educação cria alternativas, a pessoa fica amenos dependente de auxílio – “vender” seu voto. A outra coisa é a divisão social. O Brasil é um país dividido e o Estado brasileiro, ao longo da nossa história, é um Estado que prioriza os investimentos para beneficiar as camadas mais faturáveis. Quando um homem que não tem água nem esgoto na sua casa passa em frente a um edifício de luxo do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, ele vê o governo construindo aquele prédio de luxo e não botando água e esgoto nem escola no seu bairro. Você acha que ele está preocupado se alguém rouba dinheiro que ia para aquele prédio de luxo? Nada. Ele está preocupado é que em vez do dinheiro ir para a sua escola, para a água e saneamento, está indo para o prédio de luxo.

Ainda sobre o Senado, o senhor acha que o presidente Lula interferiu?

Claro, não tenho dúvidas. Tanto que eu pedi um voto de censura ao presidente da República. O Senado é um ministério do governo Lula. O presidente José Sarney (PMDB) foi nomeado pelo Lula. Se não fosse o apoio do presidente, dificilmente ele teria continuado. Foi o PT quem impediu que se analisasse as denúncias. O pedido de investigações foi arquivado pela Comissão de Ética com os votos do PT, que vieram por determinação do presidente. Agora, não é só isso, é que o Judiciário também intervém aqui.

O Judiciário está legislando?

Está, claro. Falando francamente, legisla às vezes até melhor do que o Congresso, do ponto de vista do que ele faz. Em alguns momentos, toma decisões que nós não tomamos. Mas, de qualquer maneira, é uma interferência, chega ao ponto até de a gente dizer: “Felizmente tem essa interferência”. Por exemplo, eu coloquei aqui no meu Twitter avisando que sou a favor dos americanos estarem no Haiti. É triste eu dizer isso. Mas para salvar da penúria social, os americanos entraram no Haiti. Para o salvar da penúria política, o Judiciário entrou no Senado. É triste, mas algumas dessas intervenções, que eu não gostaria que acontecessem, foram, no bom sentido, de como fazer a política. O Congresso, hoje, é um poder irrisório diante do Executivo e do Judiciário. Por força do Executivo e por omissão do Congresso.

Um dos problemas do Congresso seria a presença de muitos suplentes no poder, muitos deles meros financiadores de campanha?

Não acho que esse seja um problema. Se a gente for olhar bem, não vou citar nomes, há suplentes melhores do que senadores. Eu até acho que se acabar a instituição do suplente como nos Estados Unidos, por exemplo, pode ser positivo.

Mas o senhor acredita mesmo assim que o Congresso talvez se renove para pior?

Eu disse que acho que não vai se renovar. Temo que possa se renovar para pior, do ponto de vista dos compromissos sociais, dos compromissos éticos, da política com causa e não da política em benefício próprio.

O senhor disse que o cidadão vota pensando no seu bem estar e diante de situações imediatas e supérfluas. Há quem aponte uma linha tênue separando a política de assistência social da política eleitoreira. O Bolsa Família é criticado por isso pela oposição. Concorda?

Eleitoreira é uma palavra que leva a uma conotação depreciativa. E eu creio que a generosidade com as massas não deve ser vista de forma depreciativa. Prefiro mil vezes o Bolsa Família do que a construção de palácios governamentais.

É uma distribuição de renda que pode dar votos.

Mas tudo o que o governo faz de bom ajuda a ganhar eleição. Isso faz parte. Seria eleitoreiro se o governo estivesse escolhendo os beneficiários entre os seus eleitores. Agora, se quem for escolhido por critérios e depois viram eleitor, eu não chamo isso de eleitoreiro. Chamo isso de ter um benefício eleitoral. O Bolsa Família faz com que as pessoas não passem fome, isso é importante, mas não transforma, não é revolucionário. Seria revolucionário se ele continuasse como era o Bolsa Escola, quando eu criei. A gente não vê esse lado da escola.

Mas o governo fiscaliza, porque criança tem que estar na escola...

Primeiro, não fiscaliza. Segundo, se fiscalizasse não resolvia, porque não estão na escola porque não são escolas. Mesmo que a gente tenha 100% das crianças nela, elas não estão indo à escola, elas estão indo ao prédio, que tem escrito “escola” no nome, que tem uma pessoa contratada como professor. Mas mesmo que ela frequente, é preciso que ela assista. E ela não assiste. Grande parte das crianças brasileiras vão para casa depois da hora da merenda, vão só para comer. A escola virou restaurante mirim.

Nesse esforço pela educação o senhor propôs uma lei que obriga o governo a distribuir livros nas cestas básicas.

É um projeto que ainda não foi aprovado, está avançado.

O senhor acredita que ele vai virar lei e vai ser sancionado?

Acredito, porque o governo que está aí já colocou o Vale Cultura, que é importante. Como é que um governo que cria o Vale Cultura vai ser contra colocar livros nas cestas básicas?

O senhor, que é senador por Brasília e já foi governador do DF, acredita que haverá punição para os recentes escândalos? O caso Arruda será um divisor de águas?

Não dá para saber se vai ser um divisor de águas, até porque esse não é o primeiro escândalo no Brasil. Estão concentrando muito a coisa em Brasília.

Brasília virou o bode expiatório?

Virou, mas se você olhar, não é só Brasília. Já teve Acre, Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, e lá não foi divisor de águas ... O papel do político é construir um mundo onde não haja corrupção através de leis. E eu coloquei muitas leis para isso. Por exemplo: todo político automaticamente cair na malha fina. É um projeto meu. Acabar a reeleição. Acho que esse negócio de você se perpetuar termina criando um vício. E nós, políticos, temos que cuidar para que isso não possa se repetir.

Mas como a Câmara Legislativa vai cuidar disso, se metade dela está envolvida?

Então a Justiça cuida.

O senhor é candidato ao governo do DF?

Eu não devo ser candidato por diversas razões. Primeiro, eu já fui governador, a gente tem que dar uma renovada. Eu falo de gente que não esteve ainda no governo, dar uma renovada para valer, virar a página que é (Joaquim) Roriz, Cristovam, depois (José Roberto) Arruda e depois Roriz ou Cristovam de novo.

E quem seria o candidato do PDT, e em qual coligação?

O meu hoje é o Reguffe. Mas se o PDT chegar à conclusão que deve se aliar ao PT, eu não terei nenhum constrangimento em apoiar o Agnello Queiroz. Se houver aliança com o Rodrigo Rollemberg (PSB), não tenho nenhum constrangimento.

(Colaborou João Batista Araújo)

Governo lança Bolsa Copa Olímpica e cria a Previc

Agência Brasil

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça, Tarso Genro, lançam nesta terça-feira, às 11h30, no Salão Negro do Ministério da Justiça, a Bolsa Copa Olímpica. A iniciativa beneficiará profissionais de segurança que atuarão nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio.

À tarde, às 15h30, Lula assina decreto criando a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), em solenidade no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), com a presença do ministro da Previdência, José Pimentel. Na ocasião, o presidente vai nomear os integrantes da diretoria do órgão, cuja posse será às 17h no Ministério da Previdência.

No fim do dia (16h30), o presidente viaja a Porto Alegre para participar do 10º Fórum Social Mundial, que completa dez anos.

07:59 - 26/01/2010

Ministro teria apoiado grupo que venceu licitação na Bahia

Portal Terra

SALVADOR - O ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB) prometeu apoio a um projeto de empresas de ônibus orçado em R$ 628 milhões em Salvador, e que venceu a licitação proposta pelo governo estadual, segundo o jornal Folha de S.Paulo. A declaração sobre o investimento teria sido comprovada em gravações feitas durante investigações sobre contratos do transporte público baiano.

Geddel teria discutido com o advogado Carlos Barral, representante de empresários de ônibus, a disputa entre dois projetos de mobilidade urbana. Um dos projetos seria de empresários do setor (corredores exclusivos para ônibus) e o outro seria um projeto das construtoras OAS e Odebrecht, o Veículo Leve sobre Trilhos.

O ministro teria prometido apoio ao projeto de interesse dos empresários e também mostrado que pretende "conversar" com funcionários das empreiteiras para compatibilizar interesses. O projeto dos corredores exclusivos teria saído vitorioso na disputa. O governo estadual disse ter feito a escolha por causa do baixo custo. Geddel afirmou à reportagem que seu apoio ao projeto é "público", por ser o "melhor projeto para a cidade".

06:44 - 26/01/2010

Educação Estudo aponta que aluno da rede pública já chega pior à 1ª série


Folhapress

Os alunos que ingressam nas escolas particulares chegam à primeira série já com larga vantagem em relação às crianças de escolas públicas. E essa desigualdade nas médias pouco se altera até o final da quarta série do ensino fundamental.

Esta é uma das conclusões de um estudo pioneiro no Brasil, o projeto Geres, que acompanhou, de 2005 a 2008, 20 mil alunos de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Campo Grande e Salvador.

Em português, a distância inicial entre alunos da rede pública e privada até diminuiu, mas permaneceu significativa ao final da quarta série. Em matemática, ela cresceu.

O Geres tem como diferencial o fato de ter monitorado, ano a ano, a mesma geração de alunos desde a entrada na primeira série do fundamental até a conclusão da quarta série.

Os exames do MEC (Ministério da Educação) não permitem essa comparação pois as avaliações externas só começam a partir da 4ª série (ou quinto ano, no caso de redes que já ampliaram o ensino fundamental de oito para nove anos).

Para Fátima Alves, pesquisadora da PUC-Rio e uma das coordenadoras do projeto, é preciso investir mais na educação infantil (creches e pré-escolas) para diminuir essa desigualdade inicial.

Outra conclusão é que, diferentemente do que os pesquisadores supunham, os maus resultados na 4ª série não são gerados por falhas no primeiro ano de alfabetização. Ao final da 1ª série, os estudantes avaliados até conseguiam adquirir habilidades de leitura que, para os autores do Geres, eram adequados para os sete anos.

"O problema não estava nessa fase inicial. Nossa hipótese é que esteja na consolidação. Em vez de reforçar a leitura e interpretação de texto, muitos professores podem estar partindo para etapas seguintes, como o ensino de normas gramaticais", afirma Fátima. Cláudia Costin, secretária municipal de Educação do Rio, concorda que há uma abordagem precoce da gramática nos primeiros anos. "É como se a pessoa ainda estivesse aprendendo a dirigir e o instrutor já passasse a explicar como funciona o motor."

Já o educador João Batista Oliveira, do Instituto Alfa e Beto e defensor do método fônico, que enfatiza o ensino pela associação de letras e sons, discorda: "O que os alunos aprendem no primeiro ano é muito pouco e não dá para dizer que seja suficiente. A escola pode fazer mais diferença nesse primeiro ano, garantindo uma boa alfabetização, com métodos de eficácia comprovada".

Os estudos a partir do Geres mostram também que o uso efetivo do livro didático em sala de aula está associado a melhores notas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Vale tudo...

25 de janeiro de 2010.
Elias Reis
eliasreis.ilheus@gmail.com
(0xx) 73 8832 9502

Vale tudo...
...E, tudo vale na política. Vale jogar fora toda uma história de coerência, uma vida de ética e de discernimento. Ideais políticos há muito tempo já fora jogado na lata de lixo. Princípios morais e de valores já é algo inexistente. A história do Brasil, desde o século XVIII até meados da última década de sessenta, ainda era possível se fazer política com honradez, sensibilidade e coletividade do bem comum de uma sociedade como um todo. Os tempos mudaram e novos partidos de alugueis foram arrumados e os formatos universais de pensamento em benefícios à sociedade sumiram pelo ralo. Política foi transformada em ciência do interesse próprio.
Hoje, na sua maioria, os partidos políticos viraram produto de negociação e os políticos tornaram-se mercadores da desgraça alheia. Conchavos são ajeitados, costuras são programadas, apoios são dados e alianças são formalizadas. Tudo em prol de interesses particulares. O povo é apenas um detalhe!
Num passado recente e recentemente, lembro-me que o ex-prefeito Jabes Ribeiro atacava visivelmente o grupo de Antônio Carlos Magalhães e se atirava no colo da esquerda de Waldir Pires. Jabes criticava duramente ACM, chamando-o de ditador e sinônimo de atraso para a Bahia. Foi contemplado com uma secretaria de estado por Waldir. Tempos depois Jabes rompe com Waldir e se joga no colo de Toninho Malvadeza. ACM era o bom, era o Deus e Waldir não prestava mais. Jabes fica com o grupo de ACM por longos anos e, depois de ser derrotado na eleição de deputado em 2006, torna a romper com o grupo carlista e procura se alojar no governo eleito do PT via PP. Imagine que Jabes batia em Jacques Vagner com seus discursos inflamados no palanque de Paulo Souto. Hoje Souto não presta mais. Jabes afirma que foi traído. Pode?
Jabes falava miséria de Dr. Ruy Carvalho, inclusive tachando-o de ‘ruim de urna’. Vêm 2008 e adivinhem quem Jabes Ribeiro apoiou para prefeito: Dr. Ruy! Tudo é possível na política, inclusive vender a alma ao diabo. Aliás, o próprio Lula já afirmara dias atrás: “Se preciso fosse, Deus faria uma aliança até mesmo com satanás”!
Com essa tapa de luva que o prefeito de Ilhéus, Newton Lima, deu na oposição e nos críticos de plantões, aqueles que torcem “Quanto pior, melhor”, quebraram a cara. Não se surpreendam, a qualquer momento, Jabes Ribeiro começar a elogiar Newton Lima e dizer até mesmo que segue orientações do governador e por isso respeita a aliança. Jabes começa a ficar isolado e, Newton Lima passa a ser o homem de confiança de Jacques Vagner, com possibilidades a partir de março, de assinaturas de protocolos de intenções e muitos investimentos para a cidade. A realização do carnaval já é um sinal visível da salutar parceria Lima/Vagner.

A deputada Ângela Sousa se fortalece com a aliança Newton/Jacques; Idem Geraldo Simões e Josias Gomes. Quanto ao deputado federal, Raymundo Veloso, pouco podemos afirmar, pois o mesmo, talvez por uma assessoria pífia e despreparada, pouco realizou e a tendência é não se re-eleger agora em 2010, isso se não jogar a toalha bem antes de outubro.
Entre idas e vindas, aconteceu o inesperado. Alisson Mendonça, depois de anos criticando o governo Newton Lima, chamando-o de incompetente, acusando-o de improbidade administrativa e inclusive, pedindo sua cassação recentemente por falta de repasse integral do duodécimo, agora começa a fazer parte do governo. Em vez de calo do gestor, tornou-se um defensor. De vinho nobre, Alisson mudou para água. E água poluída com aroma de vaidade. Newton foi um mestre ao colocar Alisson e o PT da facção de Alisson, sob seus chinelos. Depois de dezesseis anos de uma linha reta, o ex-presidente do legislativo municipal quebra para a direita e corre o risco de jogar sua história política no Itariri. Cadê a coerência? Seguir orientação do partido é uma coisa, ser secretario é outra coisa. Enquanto secretario, Alisson será um subalterno de Newton Lima, por isso vai ter que rezar a cartilha do executivo. Lá no andar de cima, Marcus Paiva deve estar em berros: “É uma vergonha!”.
“Dr. Ruy Carvalho deu um pulo de sobrevivência. Se ainda estivesse no PT, com certeza teria enfartado pela segunda vez”, alfineta Sebastião Vivas, presidente do PRB ilheense.
Alisson mudou o discurso rapidamente não apenas para ajudar o PT, mas, visando sua eleição em 2012 a prefeito e, por isso vai pagar um preço alto. O que é que o poder não faz. Só não entendo com qual cara Alisson olha para os olhos de Newton Lima e pergunta: “Senhor prefeito, posso fazer isso/posso fazer aquilo/o Senhor Concorda?/ O Senhor é que manda Newton/Tá bom, com licença!”.
Alisson deve está pensando: “Que desgraça eu fiz!”.
Agora, Alisson é só ramo, flores e afagos com Newtinho paz e amor. Quem diria.
Os príncipes Jabes Ribeiro e Alisson Mendonça precisam arrancar de suas cabeceiras e ceifar de suas mentes os ensinamentos de Nicolau. São convidados a passearem na metodologia Aristotélica.
E Newton é só alegria. Aliás, é o super privilegiado e absoluto. É um ser superior a Jesus Cristo, pois não tem um sequer opositor. Cristo ainda tem o diabo como atormentador!

Promotor mostra por que a justiça é lenta e diferente entre ricos e pobres

Da Folha Online em 24/01/2010

Divulgação
Promotor mostra por que a justiça é lenta e diferente entre ricos e pobres
Promotor mostra por que a justiça é lenta e difere os ricos dos pobres

A intenção do livro "Só É Preso Quem Quer!" (Brasport, 2009), escrito pelo promotor de justiça criminal Marcelo Cunha de Araújo --do Ministério Público de Minas Gerais--, é revelar a impunidade e a ineficiência do sistema criminal brasileiro.

Ao contrário da maioria das publicações sobre direito, esta foi feita em linguagem clara e acessível para o público em geral, com o objetivo de dar uma resposta à população sobre as deficiências jurídicas em nosso país.

O autor, atento a esses acontecimentos, traz sua visão crítica sobre os mais interessantes e diversos temas que envolvem o "mundo do crime". O promotor deixa claro por que ricos e pobres são tratados de forma diferente e por que a justiça é lenta e injusta, falando sobre assuntos que os juristas preferem ocultar.

Fantástico descreve a São Paulo dos tucanos: caos, desespero, pânico.

Do Conversa Fiada
Paulo Henrique Amorim
O plano é botar a culpa na água e nos pobres: nem a Globo engole

O plano é botar a culpa na água e nos pobres: nem a Globo engole

Caos, desespero, mortes. Quem vive na Grande São Paulo está assustado…

Os moradores estão em alerta máximo.

O pânico se espalha.

O Fantástico passou a madrugada de quinta para sexta-feira no Grajaú, na Zona Sul da cidade de São Paulo, e testemunhou o pânico dos moradores.

… em várias casas, um cenário de muita tristeza.

Os moradores ficam aflitos.

E isso porque o Fantástico não foi ao Jardim Romano, que há dois meses está alagado de água de esgoto.

São Paulo é tri da Copa SP com vitória nos pênaltis

Agência Estado

O São Paulo conquistou nesta segunda-feira o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior ao derrotar o Santos por 3 a 0 na disputa de pênaltis, após empate no tempo regulamentar por 1 a 1, em final disputada no Estádio do Pacaembu.

Com o triunfo, o São Paulo, dirigido por Sérgio Baresi, conquistou o seu terceiro título da Copa São Paulo. O time do Morumbi já havia sido campeão em 1993 e 2000. E a conquista minimiza a sina de vice-campeonatos da equipe, derrotada em sete decisões da competição.

O Santos começou a partida melhor e, mais ofensivo, abriu o placar logo aos 18 minutos. Alan Patrick passou para Renan Mota, que driblou um defensor do São Paulo e tocou por baixo das pernas do goleiro Richard, deixando sua equipe em vantagem.

O São Paulo conseguiu reagir apenas nos minutos finais da etapa inicial. O time do Morumbi passou a errar menos passes e, assim, envolveu o Santos. O time teve um gol de Marcelinho anulado pela arbitragem e desperdiçou uma boa chance com Jéfferson.

No segundo tempo, em rápido contra-ataque, o goleiro Richard derrubou Renan Mota fora da área, mas foi advertido apenas com o cartão amarelo. Precisando reverter o placar negativo, o São Paulo foi mais ofensivo na etapa final e desperdiçou boas chances com Ronieli, Dener e Casimiro, que acertou o travessão em cabeceio.

De tanto insistir, o São Paulo chegou ao gol de empate aos 40 minutos, com Ronieli, em chute da entrada da área. O time do Morumbi se empolgou, permaneceu no ataque e só não conseguiu a virada por conta de duas boas defesas do goleiro Rafael.

Revoltado com a decisão da arbitragem de não expulsar o goleiro Richard, do São Paulo, o técnico Narciso, do Santos, foi reclamar do juiz após o encerramento do tempo regulamentar e foi impedido pela escolta policial, que agiu com certa truculência ao empurrar o treinador que foi expulso.

Na disputa de pênaltis, o goleiro Richard foi o grande herói são-paulino ao defender as cobranças dos santistas Alan Patrick, Alemão e Renan Mota. Pelo São Paulo, Jefferson, Dener e Marcelinho converteram os pênaltis, dando a vitória por 3 a 0 e o terceiro título da Copa São Paulo ao time.

Vitória derrota Bahia no primeiro clássico de 2010

Do Atarde On line

Viáfara defende antes da conclusão de Rodrigo Grahl
Viáfara defende antes da conclusão de Rodrigo Grahl
Eduardo Martins | A TARDE
Ramon comemora gol do Vitória com os reservas
Ramon comemora gol do Vitória com os reservas
Eduardo Martins | A TARDE
Ramon sofre com a marcação dura do Bahia no clássico
Ramon sofre com a marcação dura do Bahia no clássico
Welton Araújo | A TARDE

No primeiro Ba-Vi do ano, melhor para os rubro-negros. Com um gol do estreante Schwenck e outro do veterano Ramon, o Vitória ganhou do Bahia por 2 a 0, neste domingo no estádio de Pituaçu, e se recuperou da derrota para o Itabuna na última quarta-feira, assumindo a liderança do seu grupo, com seis pontos em três rodadas do Campeonato Baiano. Já o Tricolor perdeu pela primeira vez na competição depois de dois triunfos.

O primeiro tempo da partida foi fraco, com os dois times esbarrando nos passes errados e finalizações sem precisão num gramado em péssimas condições. Pior para o Bahia, já que o goleiro Marcelo, contundido, não voltou do intervalo.

Na etapa complementar, o panorama do jogo mudou logo no começo. Aos cinco minutos, Schwenck abriu o placar, aproveitando rebote da cabeçada de Wallace na trave, após cobrança de escanteio. O Bahia tentou reagir, mas pouco ameaçou. Até que, nos acréscimos, Índio avançou pela direita e cruzou. Ramon dominou livre na área, escolheu o canto e concluiu. Antes mesmo do apito final, a festa rubro-negra tomou conta de Pituaçu.

O Vitória volta a jogar na próxima quarta-feira, às 20h30, contra o Ipitanga, fora de casa. Já o Bahia tem a chance de se recuperar em casa, diante do Madre de Deus, em Pituaçu, no mesmo dia e horário.

VITÓRIA 2 x 0 BAHIA

Local: Pituaçu, em Salvador (BA)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos e Belmiro da Silva
Cartões amarelos: Bruno Silva, Leandro (BAH); Vanderson, Ramon, Anderson Martins, Bida (VIT)

GOLS: Schwenk, aos cinco, e Ramon, aos 46 minutos, do segundo tempo.

VITÓRIA: Viafara, Nino Paraíba, Wallace, Anderson Martins, Egídio; Vanderson (Neto), Uelliton, Bida, Ramon; Schwenk (Vilson) e Índio. Técnico: Ricardo Silva.

BAHIA: Marcelo (Fernando), Rafael (Roberto), Thiago, Vágner, Ávine; Leandro, Bruno Silva (Wilson Jr.), Abedi, Maurício; Ananias e Rodrigo Grahl. Técnico: Renato Gaúcho.

Resutados de ontem

24/01 -Domingo 16:00
Vitória 2 x 0 Bahia
Pituaçu
24/01 -Domingo 16:00 Colo Colo 2 x 1 Itabuna Mário Pessoa
24/01 -Domingo 16:00 Vitória da Conquista 1 x 0 Feirense Lomanto Júnior
24/01 -Domingo 16:00 Bahia de Feira 0 x 1 Camaçari AlbertoOliveira
24/01 -Domingo 16:00 Atlético de Alagoinhas 0 x 1 Fluminense
Antônio Carneiro
24/01 -Domingo 16:00 Madre de Deus 5 x 1 Ipitanga
Munc. Madre de Deus

CLASSIFICAÇÃO

GRUPO A

Posição
Time
Pontos
Jogos Vitórias Empates Derrotas
Gols pró Gols contra
Saldo de gols
Vitória
6
3
2
0
1
4
2
2
Vitória da Conquista
6
3
2
0
1
6
5
1
Madre de Deus
5 3
1
2
0 7
3
4

Colo-Colo
3
3 1
0
2
4
8
-4

Bahia de Feira
2
3
0 2
1
0
1
-1

Atlético
1 3
0 1 2
1
3
-2

GRUPO B

Posição
Time
Pontos
Jogos Vitórias Empates Derrotas
Gols pró Gols contra
Saldo de gols
Bahia
6 3
2
0
1
8
3
5
Itabuna 6
3 2
0
1 3
2
1
Fluminense 5 3 1 2 0 2 1 1

Camaçari 4 3 1 1 1 3 3 0

Ipitanga 3 3 1 0 2 5 11 -6

Feirense 2 3 0 2 1 1 2 -1

Proxima rodada

4ª rodada

27/01 - Quarta-feira 20:30
Bahia x Madre de Deus
Pituaçu
27/01 - Quarta-feira 20:30 Ipitanga x Vitória
Pedro Amorim
27/01 - Quarta-feira 20:30 Camaçari x Colo Colo A definir
27/01 - Quarta-feira 20:30 Fluminense x Vitória da Conquista Alberto Oliveira
27/01 - Quarta-feira 20:30 Itabuna x Bahia de Feira
Luiz Viana Filho
28/01 - Quinta- feira 20:30 Feirense x Atlético de Alagoinhas Alberto Oliveira


Escutas telefônicas revelam disputa por obra de R$ 628 milhões

Do Atarde On line

Flávio Costa e Marcelo Brandão | A Tarde
Arestides Baptista | AG. A TARDE
Investigações registram diálogos de Carlos Barral com empresários e autoridades
Investigações registram diálogos de Carlos Barral com empresários e autoridades

A TARDE teve acesso, através de três fontes diferentes, a processo de 1.030 páginas do Serviço de Inteligência da Secretaria da Segurança. Escutas telefônicas da Operação Expresso autorizadas pela Justiça apontam para uma briga, nos bastidores, entre empresários de ônibus e as construtoras Odebrecht e OAS pela execução e gestão do projeto de vias exclusivas para ônibus em Salvador. Os dois grupos disputaram a obra de autoria da prefeitura, orçada em R$ 628 milhões, antes mesmo de ser lançada a licitação.

As investigações registram diálogos de Carlos Eduardo Villares Barral, coordenador do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Salvador (Setps), com empresários e autoridades, como o ministro Geddel Vieira. Investigado na Operação por suspeita de envolvimento no esquema de propina na Agência Estadual de Regulação (Agerba), Barral foi flagrado em pelo menos 16 escutas telefônicas, articulando a disputa para ganhar o projeto.

Nas gravações, o advogado pede ajuda ao ministro Geddel Vieira Lima e ao radialista Mário Kertész, na disputa com a OAS e a Odebrecht. Dono da Rádio Metrópole, Kertész mantém relações com Barral desde que comprou do advogado o antigo Jornal da Bahia, em 1990. O contato com Geddel seria uma tentativa de Barral buscar apoio político, de acordo com o inquérito policial.

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...