sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

De quem a culpa pela perda do morro de Pernambuco?

Postado Por AGravo Ilheense
Escrito por Jamesson Araújo   
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Foto : Márcio Mattos
O assunto do momento na cidade é a perda de um dos mais vistosos cartões postais de Ilhéus para a especulação imobiliária.

O Blog Agravo, sensível a indignação dos ilheenses, procurou informações concretas junto ao governo municipal e pessoas que conhecem de perto o setor imobiliário de Ilhéus para desvendar a questão.

Na entrevista que o ex- prefeito Jabes Ribeiro deu ao radialista Gil Gomes, Ribeiro afirmou que, ainda em seu governo, expediu atos administrativos para fins não somente de tombamento Morro de Pernambuco, mas também de desapropriação.

O que Jabes Ribeiro tratou de “omitir” é que – AINDA NO SEU GOVERNO – NO APAGAR DAS LUZES, o decreto foi revogado pelo próprio Jabes Ribeiro. Aparentemente, o ex-prefeito esqueceu-se desse “estranho fato” na entrevista dada na rádio local.

Na época, já em final de gestão, ninguém atentou-se ao fato, nem tão pouco Jabes veio a público explicar porque “mudou de idéia” com relação a desapropriação. Como ele hoje culpa seus sucessores pela situação do Morro de Pernambuco, é intrigante toda a situação.

Informações preliminarmente obtidas em fontes fidedignas acusam interesses privados oriundo de dentro do Palácio Municipal. Segundo se informou, havia uma infeliz coincidência  na defesa do interesse dos proprietários do morro de Pernambuco e um graduado servidor público municipal, tão forte, que conseguiu no apagar das luzes, persuadir Jabes a revogar a desapropriação, que Jabes hoje entende necessária.

Jabes Ribeiro é um homem inteligente, e toma alguns cuidados para induzir muitos ao erro. Ao tratar do assunto como “tombamento” ele tenta passar a impressão de que tudo teria sido resolvido na sua gestão. Não é verdade.
Tombamento não significa a perda de propriedade e nem implica no "congelamento" desta. Ou seja, o imóvel pode ser vendido, comprado ou alugado, mas as modificações físicas só podem ser realizadas mediante autorização e  acompanhamento técnico do órgão competente.

O que não é mais novidade é ver o ex- prefeito jactando-se por fatos absolutamente inverídicos, afirmando que tinha um parecer da procuradoria jurídica do município, autorizando o loteamento do morro de Pernambuco. Pesquisamos no diário oficial do município a autorização para tal ato, e não achamos nada.

Conversamos com um procurador que confirmou a chegada de uma pedida abertura para um loteamento no local, mas foi negado por causa do tombamento, e o processo encaminhado ao conselho das cidades. Segundo o procurador, os proprietários entraram na justiça tentando suspender o tombamento e com isso fazer o investimento que os proprietários desejam, o que, diga-se, é absolutamente legítimo aos mesmos.

O mais preocupante foi à informação de que o governo municipal não tem condições de desapropriar o morro de Pernambuco, por que englobar um valor muito alto, fugindo da realidade financeira do município. Como sempre Ilhéus se perde na falta de criatividade de seus gestores. Vejam o exemplo de Salvador, que criou uma moeda, chamada “Transcon”, onde negocia imóveis com base na autorização de construção de arranha céus.

O fato é que Ilhéus pode estar perdendo mais esse paraíso, que é uma propriedade particular, nas mãos da família Badaró e de um suposto estrangeiro, que segundo informações, também é sócio do Hotel Jardim Atlântico, e proprietário do Vesúvio, e muitos outros bem que podemos chamar de patrimônio histórico de Ilhéus.

Todo o tramite do processo administrativo vai envolver o conselho das cidades e do meio ambiente, sendo que o primeiro não tem data para marcar uma assembléia, que segundo pessoas do governo, não acontece há muito tempo.

Governo municipal, conselhos da cidade e do meio ambiente, sociedade civil organizada, câmara de vereadores, procuradores estaduais e federais, advogados da União, todos devem se reunir e debater o assunto e chegar a uma solução. Não podemos perder mais um patrimônio de Ilhéus, por incompetência de nossas autoridades, tanto do passado, como o do presente. A hora não é dos oportunistas, mas sim, dos legítimos ilheenses em defesa de nossa cidade.

Alguém acha que vai haver alguma punição para Palocci, Nascimento, Rossi, Novais, Silva e Lupi?

 Postado por Tribuna da Internet


Carlos Newton
Como todos já sabem ou de alguma forma estão percebendo, o maior problema do país é o Poder Judiciário. Não somente por sua lerdeza ao julgar, pela corrupção de alguns de seus magistrados ou pelo corporativismo exacerbado que caracteriza a categoria profissional, mas sobretudo por sua omissão no que concerne à impunidade dos poderosos.

Quando se fala nesse revoltante privilégio das elites, estamos tratando do assunto em sua mais ampla abrangência. É que no Brasil, salvo as raríssimas honrosas exceções, os poderosos não são punidos. A começar pelos próprios magistrados. Quase invariavelmente, juiz corrupto não é recebe condenação. O máximo que lhe acontece é ser premiado com aposentadoria antecipada, mas com salários integrais e o direito de seguir trabalhando como advogado e exercendo tráfico de influência nos tribunais.

Políticos e governantes estão no mesmo caso. E jornalistas, também, bastando citar o inacreditável caso de Pimenta Neves, ex-chefe de redação do Estado de S. Paulo, que matou a namorada pelas costas, com dois tiros, um deles na cabeça. Teve a intenção declarada de matá-la, foi homicidio doloso, mas levou 10 anos para ser preso e agora pode ter direito à prisão domiciliar, por ter mais de 70 anos e ser cardíaco, pobre coitado.

Os escândalos no Brasil hoje são virtuais. Circulam na internet, são publicados em jornais e revistas, aparecem nos noticiários do rádio e da televisão. E fica nisso. A perda do cargo foi, até agora, a única punição sofrida pelos seis ministros demitidos por corrupção em 2011.
Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esporte) e Carlos Lupi (Trabalho) voltaram a ter rotina normal enquanto aguardam a conclusão de inquéritos e outras investigações preliminares. Nenhum dos ministros demitidos chegou a ser processado por corrupção ou improbidade administrativa.

Podemos perguntar: “Mas que país é esse, Francelino Pereira?” Porém, ele não irá responder. Está aborrecido porque, em seu caso específico, a Justiça enfim funcionou e ele perdeu a pensão de ex-governador de Minas Gerais, da qual desfrutou por quase três décadas. Mas continua pendurado no erário, como conselheiro da estatal Cemig.

Mas se perguntássemos a Renato Russo, da Legião Urbana, que transformou a frase de Francelino Pereira no refrão de uma das melhores canções de protesto já escritas, ele responderia tranquilamente: “É o país da impunidade das elites. Só é punido quem está fora do andar de cima”.

É verdade. Se o Judiciário atuasse a contento, os outros dois poderes apodrecidos funcionariam melhor, porque governantes e políticos teriam medo de ir para a prisão. Os criminosos do colarinho branco também não aplicariam tantos golpes financeiros. E o Brasil, que será o país do futuro, já seria o país do presente. Sem a menor dúvida.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mário Negromonte diz que denúncias sobre a sua pasta não passam de especulações


Foto: Correio 24 horas

O ministro das Cidades Mário Negromonte disse nesta manhã de quinta-feira, 5, em Salvador, que a grande quantidade de denúncias surgidas no ano passado na sua pasta teria sido apenas “uma indústria de fumaça”.

Negromonte disse que iria receber um troféu da imprensa pelo fato de as denúncias publicadas não terem até o momento se comprovado. Ele estava participando da solenidade de posse do deputado federal Rui Costa (PT-BA) no cargo de secretário-chefe da Casa Civil do governador Jaques Wagner e ainda comentou: “As denúncias não vingaram. Não tem nada do Ministério Público, do TCU, da Controladoria Geral da União. Zero”.

O ministro voltou a atribuir as denúncias ao fato do Ministérios da Cidade contrariar “interesses”. Esses interesses seriam nas áreas de mobilidade urbana, habitação e saneamento. “Tem gente de todo o canto (interessada na pasta). É gente do PMDB, do PT, de todos os partidos. Menos do Planalto”, declarou.

Maiane Nogueira
Repórter da Revista Bahia Acontece
maianenogueira@revistabahia.com.br

PF PREPARA REDE DE DELEGACIAS PARA COMBATER DESVIO DE VERBA PÚBLICA

A Polícia Federal prepara uma rede de delegacias especializadas no combate ao desvio de recursos públicos. De acordo com a PF, a previsão é de que sejam criadas 17 delegacias do gênero, mas ainda não há definição sobre quais estados receberão as unidades nem sobre quando a nova estrutura começará a operar. O Serviço de Repressão a Desvios de Recursos Públicos foi criado por meio de portaria assinada pelo ministro interino da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e publicada no "Diário Oficial da União" da última segunda-feira (2). Será subordinada à Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado. Mesmo com a criação do novo serviço, segundo a PF, não serão abertas novas vagas. A intenção é remanejar profissionais das superintendências que já atuam contra esse tipo de crime, mas não tinham essa atividade como função principal. A intenção é que esses policiais recebam qualificação específica para investigar esse tipo de corrupção. O diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais, Paulo Paes, afirma que o principal problema da criação de novas delegacias, atualmente, é o déficit de agentes para fazer o trabalho rotineiro da PF. O representante da categoria reclama ainda que as entidades que representam os policiais não são ouvidas quando ocorrem mudanças na estrutura do órgão."Esse grupo [que passará a atuar no combate a desvios] já estava trabalhando dentro de uma delegacia que tem outras atividades. Vai se criar um novo grupo de trabalho e vai se tirar pessoas das delegacias e sem ter reposição. A gente cobre a cabeça e destapa os pés. Ficarão capengas as delegacias onde trabalhavam esses policiais", afirmou o diretor. As mudanças feitas pelo ministro interino também incluem a criação do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos, subornado à Coordenação de Polícia Fazendária. Esse tipo de investigação já vinha sendo feito por agentes especializados da PF, mas o departamento que cuida do assunto ainda não tinha sido formalizado. A assessoria da PF informou que está previsto para este ano um concurso que deverá abrir 1,2 novas vagas para policiais federais. Mas não há informação sobre o aproveitamento desses profissionais para as novas frentes de trabalho.

Extraído de: Olhar Direto


Postado por: Osman Nogueira Junior(Presidente do Conselho do Fundeb)

PAGAMENTO MÊS DE DEZEMBRO

SEGUNDO  A TESOURARIA, AMANHÃ, 06/12, ESTARÁ DISPONÍVEL NA CONTA DOS EFETIVOS O SALÁRIO DO MÊS DE DEZEMBRO, DE QUEM GANHA LÍQUIDO, ATÉ R$ 1.520,00.
CONTINUAREMOS ACOMPANHANDO DE PERTO O PAGAMENTO DO RESTANTE DA FOLHA.

FIEP 2012 - CONFEF/CREFs

FIEP - FOZ DO IGUAÇÚ - 2012
FIEP 2012

PROGRAMAÇÃO

Dia: 15

MANHÃ: 8:30 às 12h

Seminário de Atividades Físicas na atenção Básica à Saúde

Coordenador: Marino Tessari

TARDE: 13 às 18h

V Seminário de Legislação Desportiva

Coordenador: Alberto Puga

NOITE: 19 às 22h

III Seminário sobre Valores do Esporte e Ed. Olimpica

Coordenador: Jorge Steinhilber

Dias: 16 e 17


X Fórum de Educação Física do Mercosul

Coordenador: Carlos Alberto Garcia


IMPORTANTE: Todos os eventos serão transmitidos em tempo real pela internet nesta página.
http://www.confef.org.br/foz2012/

Lavagem do Bonfim: entidades têm até sexta para se cadastrar

Por: Redação Bocão News

As entidades ou grupos interessados em participar do cortejo da Lavagem do Bonfim – que acontece no próximo dia 12 – têm até esta sexta-feira (6) para se cadastrar. A inscrição (iniciada no dia 19 de dezembro) deve ser feita, das 8h às 13 horas, na Gerência de Eventos da Empresa Salvador Turismo (Saltur), no Dique do Tororó. Ao todo, 21 entidades já se cadastraram na Saltur para participar do cortejo que vai desde a Conceição da Praia até a Colina Sagrada.

A portaria que fixa a data para se apresentar no Bonfim, assim como na Festa de Iemanjá e na Lavagem de Itapuã, foi publicada pelo órgão no Diário Oficial do Município (DOM), no último dia 16 de dezembro. “O cadastramento das entidades tem como objetivo não só melhorar a organização dos desfiles, mas também preservar as entidades tradicionais que participam das festas populares, além de incentivar para novas manifestações culturais”, explica o presidente da Saltur, Claudio Tinoco.

As entidades que queiram sair no cortejo de Iemanjá (2 de fevereiro) devem se inscrever a partir desta quinta-feira (5) até o próximo dia 27 de janeiro. Já para a Lavagem de Itapuã, que acontece este ano no dia 9 de fevereiro, as inscrições serão realizadas entre 12 de janeiro e 3 de fevereiro.

No ato das inscrições, o representante de cada grupo deverá apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e documentos da entidade. Para aqueles que utilizarão carros, a inscrição só se dará mediante a entrega da cópia dos documentos: certificado de registro e licenciamento do veículo, RG, CPF e habilitação do condutor. A sonorização dos veículos será permitida até 85 decibéis.

A entidade terá acesso à Avenida Contorno, local de concentração e da partida das entidades participantes da festa, mediante a apresentação do comprovante de inscrição. A Gerência de Festas Populares da Saltur informa ainda que é expressamente proibida a utilização de cordas. A ordem no desfile será de acordo com o momento de chegada dos inscritos, seguindo a tradição, logo após o cortejo oficial às 9 horas, não sendo permitido guardar lugar para veículos previamente inscritos.

A Saltur adverte que as entidades só terão permissão de iniciar o seu desfile até as 15 horas. A partir deste horário entrará a equipe de limpeza da Limpurb e logo após as barreiras serão liberadas. Após o desfile, os carros inscritos não poderão permanecer em nenhum local do circuito, ficando sujeitos a reboque e multa.
 
Lavagem do Bonfim
O culto ao Senhor do Bonfim foi trazido para Salvador em 1740, pelo capitão de mar-e-guerra Teodósio Rodrigues de Faria, que em cumprimento a uma promessa trouxe a imagem do santo da cidade de Setúbal, em Portugal. No início, o santo era venerado numa capelinha na Igreja da Penha. Em 1745, a Igreja do Senhor do Bonfim começou a ser construída na Colina do Monte Serrat, batizada pelos baianos de Colina Sagrada. Nove anos depois, ela ficou pronta e a festa anual em louvor ao Senhor do Bonfim passou a acontecer no novo templo.

A Lavagem do Bonfim simboliza o sincretismo religioso de Salvador, mas,desde o século XVIII – três dias antes da missa do domingo de Bonfim e o segundo depois da Festa de Reis –, os romeiros se reuniam para lavar a igreja e prepará-la para a celebração. Para animar a arrumação, eles traziam grupos de samba de roda e carroças enfeitadas. Pouco a pouco, os escravos viram na festa católica um meio de louvar a Oxalá, o maior de todos os orixás. O evento atrai todos os cerca de um milhão de pessoas, entre devotos, moradores e turistas.

Descarte inadequado de pneus ainda representa grave problema ambiental no Brasil, diz pesquisador

 Fonte:
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O descarte inadequado de pneus ainda persiste como um grave problema ambiental no Brasil. Apesar de duas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) obrigarem os fabricantes e importadores a dar uma destinação adequada para pneus que não servem mais, as regras não estão surtindo o efeito desejado. Essa é a conclusão do engenheiro mecânico Carlos Lagarinhos que defendeu uma tese de doutorado, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), sobre o assunto.
“No Brasil, as atividades de reutilização [de pneus] não são regulamentadas e não existem incentivos para a reciclagem ou utilização de matéria-prima de pneus inservíveis [que não servem mais para rodar em automóveis, ônibus e caminhões]”, disse Lagarinhos à Agência Brasil.
Segundo Lagarinhos, de 2002 a abril de 2011, o descarte inadequado correspondeu a 2,1 milhões de toneladas do produto. Nesse período, os importadores de pneus novos cumpriram 97,03% das metas de descarte estabelecidas, os fabricantes, 47,3% e, os importadores de usados, 12,92%.
No país, é possível encontrar pneus jogados em lixões, rios, ruas e, até mesmo, no quintal das casas o que pode ocasionar problemas ambientais e, até mesmo, de saúde – o mosquito transmissor da dengue, por exemplo, se reproduz em água parada alojada, muitas vezes, em pneus velhos.
Lagarinhos observou que o alto custo da coleta e do transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para a destinação correta desse material. Outro problema levantado pelo pesquisador é que há falta de conhecimento dos consumidores sobre o destino que deve ser dado aos pneus usados.
“Os fabricantes, importadores, revendas e distribuidores não divulgam programas de coleta e destinação dos pneus inservíveis para incentivar o descarte, após a troca, pela população”, disse Lagarinhos. Em São Paulo, por exemplo, ele cita que, apesar dos mais de 6,6 milhões de veículos licenciados, existem apenas quatro pontos de coleta de pneus.
Uma das saídas apontadas por Lagarinhos como solução para o problema seria o aproveitamento de pneus usados como componente para asfalto. “De 2001 a 2010, somente 4,9 mil quilômetros foram pavimentados com asfalto-borracha. Existe uma série de vantagens para a sua utilização como aumentar a vida útil do pavimento em 30%, retardar o aparecimento de trincas e selar as já existentes e aumentar o atrito entre o pneu e o asfalto, entre outros", explicou.
"Falta incentivo por parte dos governos federal, estaduais e municipais para a utilização do asfalto-borracha na pavimentação de ruas, estradas e rodovias”, ressaltou o pesquisador.

Edição: Lílian Beraldo

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Itabuna: Prefeitura decreta situação de emergência por risco de epidemia de dengue

Itabuna: Prefeitura decreta situação de emergência por risco de epidemia de dengue

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, decretou situação de emergência na cidade por conta do risco de uma epidemia de dengue, segundo informações da prefeitura municipal. O índice de infestação predial de Itabuna está em 8,8%. Outra cidade baiana que corre risco de epidemia é Ilhéus, onde o índice é de infestação é de 7,9%. Segundo a administração de Itabuna, outro fator que preocupa é a previsão de fortes chuvas na cidade feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) - a chuva pode agravar o quadro. Capitão Azevedo assinou o decreto que determina emergência por um prazo de 90 dias e pode ser prorrogado por igual período. Em 2009, a cidade também entrou em situação de emergência por conta de epidemia de dengue. Segundo o alcaide, na época, quando também era gestor, as ações para controle dos focos do mosquito Aedes aegypti não foram suficientes para conter a doença.fonte Bahia Noticias.

Rui Costa descarta voltar à articulação política

Do Bocão News
Por: Luiz Fernando Lima

O deputado federal Rui Costa (PT) assume oficialmente a chefia da Casa Civil do governo do estado na próxima quinta-feira (5). A pasta tem uma função estratégica dentro da estrutura montado pelo governador Jaques Wagner para acelerar a execução dos projetos deste segundo mandato.

A principal crítica da oposição à gestão petista incide justamente na falta de realizações. “De tirar as propostas do papel”. Para o novo chefe da Casa Civil, em todos os governos do mundo é possível encontrar coisas que poderiam ser feitas mais rapidamente, portanto, a crítica exagerada não cabe.

Em conversa com a reportagem do Bocão News, Rui Costa, argumentou que o governador e os prefeitos tiveram que enfrentar duas crises externas duras, que refletiram diretamente na capacidade de investimentos do estado e municípios.

“Para se ter uma ideia, a redução da receita em 2010 foi de R$ 600 milhões. É a metade de todo o investimento liquido da Bahia R$ 1.2 bi”, explica. O secretário admite que a burocracia estatal também influencia a velocidade das obras públicas.

Segundo Rui Costa, a sua volta ao governo do estado – foi secretário de Relações Institucionais entre 2007 e 2010 – tem o objetivo de mobilizar as outras secretarias e facilitar os processos administrativos para o governador realizar tudo que precisa.

“Temos apenas metade do ano para acelerar as obras que dependem da relação com os municípios por conta das eleições. Em Salvador, por exemplo, a obra do metrô – da Paralela – tem que ser iniciada no primeiro semestre”, afirmou.

Na avaliação de Rui Costa, o maior legado das duas administrações de Jaques Wagner vai ser na área de infraestrutura logística. “Vamos otimizar os processo para que até o final da gestão as principais obras sejam entregues e as que não terminarem devem estar sendo tocadas”.

O deputado licenciado cita como exemplo a Ferrovia Oeste/Leste; o porto de Ilhéus e os investimentos nos de Salvador e Aratu; a estrutura nos aeroportos de Vitória da Conquista, Feira de Santana, Barreiras e Salvador; além da Ponte Salvador/Itaparica

Relações Institucionais

Questionado sobre o papel que vai desempenhar na articulação política do estado em ano eleitoral Rui Costa descarta a possibilidade de voltar a atuar na área.

De acordo com ele, compete ao secretário de Relações Institucionais (Serin) – que o substituiu – Cezar Lisboa negociar diretamente com a base aliada. “A Serin e a Casa Civil sempre terão que dialogar. Uma leva os assuntos internos para governo a outra traz as demandas externas, dos prefeitos e deputados. Portanto, precisamos sempre estar ajustando as demandas”.

O nome de Rui Costa também aparece como um dos pré-candidatos à sucessão de Jaques Wagner em 2014. No entanto, o secretário desconversa e diz que não é momento para isso.

“Eu tenho repetido que estou convencido de que este não é o momento para discutir ou especular sobre eleições de 2014”. O secretário, contudo, brinca com a situação.

“Sou torcedor do Bahia e quando o time volta do vestiário para disputar o segundo tempo como se o jogo já estivesse terminando fico desesperado”. A comparação é com o início do segundo mandado de Jaques Wagner.

Para Rui Costa, começar a falar em sucessão agora é contraproducente. “Nós poderíamos perder o foco da gestão se ficássemos discutindo 2014. Isto pode fazer com que os projetos não sejam materializados. Vamos realizar”, concluiu.

Pernambucano empurra problema para ministro da Bahia

Postado no Bocão News
Por: Luiz Fernando Lima
 
Nos bastidores da política nordestina dois estados disputam o protagonismo das ações. A quebra de braço entre Bahia e Pernambuco é histórica e vem sendo alimentada principalmente pelos opositores do governo Jaques Wagner (PT), que entendem que o estado vizinho está crescendo mais e que governador Eduardo Campo (PSB) é mais prestigiado pelo governo federal.

Pois bem. Nesta semana o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que é de Pernambuco, entrou no olho do furacão desta disputa. Após as fortes chuvas em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, e os consequentes desastres nos meios urbanos e rurais, o chefe da pasta foi acusado de favorecer seu estado.

De acordo com levantamento dos principais jornais do país, cerca de 90% dos recursos da pasta, que deveriam ser empregados em projetos para prevenção e combate de desastres naturais, como enchentes, foi destinado a municípios de Pernambuco. O ministro nega.

Quando era ministro da mesma pasta, Geddel Vieira Lima (PMDB) – atualmente na vice-presidência de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal – teve uma postura similar. Inclusive, durante a última campanha para o governo do estado, em 2010, chegou a usar este argumento em campanha.

Enfim, Bezerra está sendo pressionado e diante do desconforto, ao que parece, resolveu jogar a peteca para os baianos. O jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, postou a informação de que um assessor do ministro pernambucano teria dito que Bezerra tem em mãos um relatório dos repasses da Integração para obras nos estados.

Ainda segundo o publicado, os números servirão para rebater as denúncias de favorecimento de sua base política. Para eles, ainda é preciso notar que a pasta da Integração está longe de ser um problema para a política antienchente.

O assessor ainda afirma que a verba da pasta é “dinheiro de troco” comparado ao orçamento bilionário que está parado nas mãos, do também pernambucano, mas que está lá como representante da Bahia, Mário Negromonte (PP), nas Cidades.

“Está todo mundo olhando para os milhões da Integração, mas ninguém viu ainda os bilhões parados com o Negromonte. As grandes obras estruturantes estão lá”. Se a vida de Negromonte já não está fácil, agora com essa manobra dos pernambucanos pode piorar.

Foto: Roberto Viana // Bocão News

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...