As entidades ou grupos interessados em participar do cortejo da Lavagem do Bonfim – que acontece no próximo dia 12 – têm até esta sexta-feira (6) para se cadastrar. A inscrição (iniciada no dia 19 de dezembro) deve ser feita, das 8h às 13 horas, na Gerência de Eventos da Empresa Salvador Turismo (Saltur), no Dique do Tororó. Ao todo, 21 entidades já se cadastraram na Saltur para participar do cortejo que vai desde a Conceição da Praia até a Colina Sagrada.
A portaria que fixa a data para se apresentar no Bonfim, assim como na Festa de Iemanjá e na Lavagem de Itapuã, foi publicada pelo órgão no Diário Oficial do Município (DOM), no último dia 16 de dezembro. “O cadastramento das entidades tem como objetivo não só melhorar a organização dos desfiles, mas também preservar as entidades tradicionais que participam das festas populares, além de incentivar para novas manifestações culturais”, explica o presidente da Saltur, Claudio Tinoco.
As entidades que queiram sair no cortejo de Iemanjá (2 de fevereiro) devem se inscrever a partir desta quinta-feira (5) até o próximo dia 27 de janeiro. Já para a Lavagem de Itapuã, que acontece este ano no dia 9 de fevereiro, as inscrições serão realizadas entre 12 de janeiro e 3 de fevereiro.
No ato das inscrições, o representante de cada grupo deverá apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e documentos da entidade. Para aqueles que utilizarão carros, a inscrição só se dará mediante a entrega da cópia dos documentos: certificado de registro e licenciamento do veículo, RG, CPF e habilitação do condutor. A sonorização dos veículos será permitida até 85 decibéis.
A entidade terá acesso à Avenida Contorno, local de concentração e da partida das entidades participantes da festa, mediante a apresentação do comprovante de inscrição. A Gerência de Festas Populares da Saltur informa ainda que é expressamente proibida a utilização de cordas. A ordem no desfile será de acordo com o momento de chegada dos inscritos, seguindo a tradição, logo após o cortejo oficial às 9 horas, não sendo permitido guardar lugar para veículos previamente inscritos.
A Saltur adverte que as entidades só terão permissão de iniciar o seu desfile até as 15 horas. A partir deste horário entrará a equipe de limpeza da Limpurb e logo após as barreiras serão liberadas. Após o desfile, os carros inscritos não poderão permanecer em nenhum local do circuito, ficando sujeitos a reboque e multa.
Lavagem do Bonfim
O culto ao Senhor do Bonfim foi trazido para Salvador em 1740, pelo capitão de mar-e-guerra Teodósio Rodrigues de Faria, que em cumprimento a uma promessa trouxe a imagem do santo da cidade de Setúbal, em Portugal. No início, o santo era venerado numa capelinha na Igreja da Penha. Em 1745, a Igreja do Senhor do Bonfim começou a ser construída na Colina do Monte Serrat, batizada pelos baianos de Colina Sagrada. Nove anos depois, ela ficou pronta e a festa anual em louvor ao Senhor do Bonfim passou a acontecer no novo templo.
A Lavagem do Bonfim simboliza o sincretismo religioso de Salvador, mas,desde o século XVIII – três dias antes da missa do domingo de Bonfim e o segundo depois da Festa de Reis –, os romeiros se reuniam para lavar a igreja e prepará-la para a celebração. Para animar a arrumação, eles traziam grupos de samba de roda e carroças enfeitadas. Pouco a pouco, os escravos viram na festa católica um meio de louvar a Oxalá, o maior de todos os orixás. O evento atrai todos os cerca de um milhão de pessoas, entre devotos, moradores e turistas.
A portaria que fixa a data para se apresentar no Bonfim, assim como na Festa de Iemanjá e na Lavagem de Itapuã, foi publicada pelo órgão no Diário Oficial do Município (DOM), no último dia 16 de dezembro. “O cadastramento das entidades tem como objetivo não só melhorar a organização dos desfiles, mas também preservar as entidades tradicionais que participam das festas populares, além de incentivar para novas manifestações culturais”, explica o presidente da Saltur, Claudio Tinoco.
As entidades que queiram sair no cortejo de Iemanjá (2 de fevereiro) devem se inscrever a partir desta quinta-feira (5) até o próximo dia 27 de janeiro. Já para a Lavagem de Itapuã, que acontece este ano no dia 9 de fevereiro, as inscrições serão realizadas entre 12 de janeiro e 3 de fevereiro.
No ato das inscrições, o representante de cada grupo deverá apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e documentos da entidade. Para aqueles que utilizarão carros, a inscrição só se dará mediante a entrega da cópia dos documentos: certificado de registro e licenciamento do veículo, RG, CPF e habilitação do condutor. A sonorização dos veículos será permitida até 85 decibéis.
A entidade terá acesso à Avenida Contorno, local de concentração e da partida das entidades participantes da festa, mediante a apresentação do comprovante de inscrição. A Gerência de Festas Populares da Saltur informa ainda que é expressamente proibida a utilização de cordas. A ordem no desfile será de acordo com o momento de chegada dos inscritos, seguindo a tradição, logo após o cortejo oficial às 9 horas, não sendo permitido guardar lugar para veículos previamente inscritos.
A Saltur adverte que as entidades só terão permissão de iniciar o seu desfile até as 15 horas. A partir deste horário entrará a equipe de limpeza da Limpurb e logo após as barreiras serão liberadas. Após o desfile, os carros inscritos não poderão permanecer em nenhum local do circuito, ficando sujeitos a reboque e multa.
Lavagem do Bonfim
O culto ao Senhor do Bonfim foi trazido para Salvador em 1740, pelo capitão de mar-e-guerra Teodósio Rodrigues de Faria, que em cumprimento a uma promessa trouxe a imagem do santo da cidade de Setúbal, em Portugal. No início, o santo era venerado numa capelinha na Igreja da Penha. Em 1745, a Igreja do Senhor do Bonfim começou a ser construída na Colina do Monte Serrat, batizada pelos baianos de Colina Sagrada. Nove anos depois, ela ficou pronta e a festa anual em louvor ao Senhor do Bonfim passou a acontecer no novo templo.
A Lavagem do Bonfim simboliza o sincretismo religioso de Salvador, mas,desde o século XVIII – três dias antes da missa do domingo de Bonfim e o segundo depois da Festa de Reis –, os romeiros se reuniam para lavar a igreja e prepará-la para a celebração. Para animar a arrumação, eles traziam grupos de samba de roda e carroças enfeitadas. Pouco a pouco, os escravos viram na festa católica um meio de louvar a Oxalá, o maior de todos os orixás. O evento atrai todos os cerca de um milhão de pessoas, entre devotos, moradores e turistas.
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