sexta-feira, 4 de março de 2011

MEC VAI LIBERAR R$ 1 BI PARA PREFEITURAS ATINGIREM PISO.

Credito: Correia Neles
 
O Ministério da Educação (MEC) tem R$ 1 bilhão para repassar a prefeituras que estourarem as contas depois da aprovação do novo piso salarial dos professores, que chegou a R$ 1.187,97. Mas os candidatos aos recursos terão de comprovar ao governo federal que a falta de dinheiro foi causada exclusivamente pelo reajuste. Em 2010, nenhuma prefeitura conseguiu receber a verba.
A portaria com as normas sai hoje no Diário Oficial. “Para ter direito a essa complementação, a prefeitura tem de provar que foi o aumento do piso que teve impacto na folha e não outras coisas, como novas contratações, construção de escolas, etc.”, explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
O ministério também exige que o município comprove que cumpre a determinação de aplicar 25% das receitas municipais na educação e tenha em lei um plano de carreira para o magistério. Além disso, apenas municípios de nove Estados – Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí -, que recebem complementação da União no Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), podem pedir os recursos.
As exigências foram simplificadas neste ano. Em 2010, era preciso que a prefeitura aplicasse 30% das receitas em educação e tivesse a maioria dos alunos na zona rural. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

QUEM PODERÁ NOS SOCORRER?

Credito Blog do Gusmão

Por Gustavo Felicíssimo

“as escolas estão aprovando alunos que não possuem a menor condição de avançar. O resultado prático reside no fato de que, sabendo de tal postura, parte dos jovens quando comparecem à escola, nem sempre participam das aulas e não se dedicam ao estudo”

Nunca me senti tão inseguro. A violência que campeia a Bahia é fruto de grande descaso não apenas com a segurança, mas, sobretudo, com a educação.

Tenho a convicção de que a péssima situação encontrada em nossas escolas e a falta de apoio, sobretudo aos professores, que são obrigados a conviver cotidianamente com pressões políticas que facilitam a vida do alunado por conta dos índices do famigerado IDEB que precisam, a todo custo, serem elevados ano após ano, ainda que à custa do analfabetismo funcional da população, está na raiz do problema.

Para ser mais claro: as escolas estão aprovando alunos que não possuem a menor condição de avançar. O resultado prático reside no fato de que, sabendo de tal postura, parte dos jovens quando comparecem à escola, nem sempre participam das aulas e não se dedicam ao estudo.

Isso porque, quanto menos repetências e desistências a escola registrar, melhor será a sua classificação, numa escala de zero a dez. Sendo assim, se a escola passar seus alunos de ano sem que reúnam condições, ela estará colaborando para que o estado alcance suas metas e receba mais recursos.

Desse modo, nossas salas de aula estão sendo habitadas por marginais mirins que desafiam o ambiente educacional, não colaborando com os professores, e o que é pior, levando armas e drogas para um espaço que deveria ser sagrado, mais sagrado que qualquer templo religioso.

Prova inconteste do que afirmo é o fato ocorrido com uma amiga, onde um aluno, insatisfeito por ter sido colocado para fora da sala por azucrinar o ambiente, atirou nela uma grande cesta repleta de lixo e dejetos de alimentos, fato que foi contemporizado pela direção escolar que, por sua vez, precisa aprovar o aluno ao final do ano, transformando-o em número saudável para o FUNDEB.

Por isso, e por outros motivos que não cabem nessa crônica, a notícia de que nos últimos dez anos a Bahia passou de décimo para o quarto estado mais violento do país, não me espanta.

Gustavo Felicíssimo é escritor.

www.sopadepoesia.blogspot.com

terça-feira, 1 de março de 2011

Exercício de direitos políticos


28/02/2011
*Elias Reis
“Os próximos prefeitos dos municípios deste país, não precisam tomar um curso sobre gestão.
 Precisam sim, tomar um curso sobre honestidade”
(Job Veríssimo, comentando na FM Conquista).
   A ação popular, muito embora um instrumento pouco utilizado pelos cidadãos brasileiros constitui-se numa ação judicial absolutamente singular. É que, além de mecanismo apto a fazer com que um juiz emita decisões, também se constitui num instrumento de exercício de direitos políticos. E é assim que deve ser considerada.
   Por meio da ação popular, qualquer cidadão pode interferir nos negócios governamentais. Assim, havendo uma lesão ao patrimônio público, um ato administrativamente imoral, uma degradação ambiental ou uma lesão ao patrimônio cultural, qualquer cidadão tem a prerrogativa assegurada pela Constituição Federal de propor uma ação popular para, em nome da coletividade, restaurar a legalidade, inibindo a produção dos efeitos perversos de uma das condutas acima citadas.
   Qualquer cidadão pode interferir nos desígnios do município onde reside anulando um contrato ou uma licitação programada, determinando que o governante promova o ressarcimento aos cofres por eventuais prejuízos causados ou mesmo fazendo com que o meio ambiente e patrimônio cultural sejam respeitados.
   Os governantes, muitos deles irresponsáveis, precisam entender que os bens públicos não pertencem a eles, mas a toda a sociedade. E, quem administra bens públicos não administra os seus bens pessoais, mas um patrimônio da sociedade. O dinheiro arrecadado não é do Senhor prefeito, mas do município.
   É preciso que os gestores não tenham apenas que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, Limites prudenciais, mas, que se evite tornar as prefeituras numas verdadeiras máquinas de cabides de empregos e nepotismo. As câmaras precisam atentar para estas situações e, deixarem de serem parceiros das irregularidades e comparsas das ingerências. Infelizmente, continua valendo a celebre frase de Joseph Joubert, “Em política, sempre é preciso deixar um osso para a oposição roer”
   Precisam ainda os gestores, ter a obrigação de transparência e de prestar contas. Neste ponto, aliás, a ação popular deveria ter o seu campo alargado, para envolver temas como a educação e a saúde, ambos de crucial importância para a vida em sociedade. Mas ainda, envolvimento dos Conselhos municipais, com raríssimas exceções, todos subservientes ao poder político.
   O Ministério Público deve atuar em todas as ações populares, quer para suprir eventuais insuficiências do autor, quer para eventualmente assumir a ação em caso de abandono ou ainda para garantir que a sentença condenatória será efetivamente executada.

*Elias Reis é articulista e, Presidente do Sindicato dos Radialistas de Ilhéus.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nesta terça-feira, 01/03 A Assembléia Legislativa vai instalar Comissão do PORTO SUL


Será instalada na Assembleia Legislativa nessa terça-feira, 01/03, a Comissão Especial do Complexo Intermodal e da Ferrovia da Integração Oeste-Leste / Porto Sul. A reunião está prevista para as 11 horas, em alguma das salas das comissões ainda a ser definida.  Esta comissão foi requerida pelo deputado Augusto Castro, vice-líder do bloco PSDB/PR, e tem duração dos trabalhos previsto em um ano, prorrogável por mais um.
Segundo Augusto Castro, o objetivo da Comissão do Porto Sul  é discutir com o governo, empresários e a sociedade civil o projeto do Complexo Intermodal, de forma a encontrar uma solução para que as ações sejam implementadas sem causar impactos profundos no meio ambiente. “ A região Sul precisa desses investimentos e se há barreiras pela questão ambiental, que possamos buscar juntos uma alternativa”, diz o parlamentar.
Os deputados que vão integrar a Comissão do Porto Sul já foram indicados por seus líderes e seus nomes publicados no Diário Oficial – Legislativo de hoje, 28/02. Pela bancada da Oposição os titulares serão Augusto Castro e Ivana Bastos; pela bancada do Governo, os parlamentares Ronaldo Carletto, Bira Coroa, Rosemberg Pinto, Claudia Oliveira e Euclides Neto. E pelo bloco PSC/PTN, o deputado Luizinho Sobral.

O QUÊ – Instalação da Comissão Especial do Complexo Intermodal e da Ferrovia da Integração Oeste-Leste / Porto Sul
ONDE – Assembleia Legislativa da Bahia
QUANDO – 01 de março de 2011
HORÁRIO – 11 horas
AUTOR DA PROPOSTA DA COMISSÃO – Deputado Augusto Castro (PSDB)

Vanda Amorim
Assessora de Comunicação
(71) 9972-2724
(71) 3115-4004
e-mail alternativo: vandaamorim@gmail.com

O papel das secretarias de educação na interação família-escola

Postado por Blog da Mobilização
  


Vem crescendo o reconhecimento por parte das secretarias de educação da importância da interação família-escola e dos benefícios que ela traz para todos: escola, família, alunos. A cada dia novas secretárias têm aderido ao plano de mobilização social pela educação, como atestam as inúmeras iniciativas registradas neste espaço. São novas abordagens junto às famílias, visitas dos professores às casas de seus alunos, realização de oficinas de capacitação na mobilização para os profissionais de suas redes, lançamentos públicos do plano , impressão e distribuição da cartilha "Acompanhem a vida escolar de seus filhos". As secretarias têm sido solicitado, também, orientações que as ajudem na mobilização das famílias de seus estudantes e das comunidades do entorno da escola.

Para apoiar essas orientações e compartilhar preocupações sobre como promover a interação família escola, iniciamos hoje a postagem de um conjunto de pequenos artigos com reflexões sobre vários pontos. Essas reflexões partem da revisão de estudos realizados, assim como da experiência de três anos de trabalho dos voluntário da rede de mobilizadores.

Conheça algumas das experiências de secretarias de educação que fazem parte da rede de mobilização social pela educação. Clique aqui.

A interação família escola é um tema que tem sido tratado com freqüência por especialistas em vários países. No Brasil, diversos autores têm tratado a questão desde o final da década passada, todos eles convergindo para a necessidade imperiosa de se promover essa parceria para garantir melhores resultados educacionais. Os estudos e pesquisas sobre o assunto mostram que o envolvimento das famílias na educação de seus filhos e dependentes tem trazido uma série de benefícios para os estudantes, como melhor na capacidade de leitura, níveis mais altos de desempenho, maiores habilidades sociais e comportamentais e o aumento da probabilidade de conclusão do ensino médio. As crenças, atitudes e valores dos pais em relação às práticas educacionais, assim como uma boa comunicação casa-escola, contribuem decisivamente para o sucesso do aluno. 

Professores, gestores e funcionários das escolas têm papel decisivo na participação da família na vida escolar dos filhos e dependentes. Papel reconhecido pela Lei de Diretrizes e Bases, que aponta em seu Art. 12º. que, entre outras, os estabelecimentos de ensino, têm a incumbência de articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola. E que devem, também, informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

No entanto, as escolas, em geral, têm resistido a essa aproximação por várias razões. Muitos professores e gestores acreditam que a presença dos pais na escola atrapalha a rotina e cria problemas. Dizem que para isso já existem as reuniões periódicas, ressaltando que, nessas ocasiões, poucos aparecem. Além disso, consideram que a questão pedagógica não diz respeito a leigos e discuti-la com a família acaba tirando a autoridade e enfraquecendo o papel da escola. Com esses, e outros argumentos, acabam por dificultar tal participação.

As famílias – em especial as que têm filhos e dependentes na escola pública - por sua vez, também não percebem a importância de sua participação para melhorar o desempenho dos seus e os da escola em geral. Na sua quase maioria pouco escolarizados e tendo tido muitas vezes uma experiência desagradável durante sua vida escolar, comparam a “escola de seu tempo” com a de agora. Há relatos de pais, avós, tios dos estudantes atuais apontando a dificuldade para conseguir vaga, a distância que tinham que percorrer para chegarem a tempo do início das aulas, a falta de material didático e muitas outras situações que acabavam por inviabilizar a continuidade dos estudos. Hoje, ao constatarem vagas garantidas para todas as crianças de 6 a 14 anos, livro didático, merenda, transporte, laboratórios de informática, pensam que está tudo muito bom. Pior, confundem esse direito com benefício que não podem perder. Como chama a atenção o ministro Fernando Haddad, temos que mostrar a essas famílias que, para além de todas essas melhorias, o estado tem também o dever de fazer o aluno aprender. Esse é um direito que as famílias devem cobrar. E que é nossa responsabilidade mostrar-lhes isso.

Coloca-se, então, o seguinte ponto: como convencer as escolas e as famílias de que todos têm a ganhar com a interação? E mais, como lidar com as famílias, em grande parte em estado de grande vulnerabilidade social?

Tais questões serão abordadas nos próximos artigos.

Ensinando Valores Humanos

Aulas fáceis, curtas, prontinhas, interessantes e gratuitas, Sensacional. 
Se você é pai, mãe, avô, avó, professor, educador, diretor de escola, pedagogo ..., enfim, uma pessoa interessada em ensinar valores humanos aos seus pequenos ou adolescentes, aqui está a oportunidade. 
O Programa 5 Minutos de Valores humanos para crianças e adolescentes conta com 600 (seiscentas) aulas já todas prontinhas e gratuitas. Cada uma aborda sempre um tema principal sobre Valores Humanos (respeito, solidariedade, justiça, fraternidade, inclusão, igualdade, etc.) que influem diretamente nas pessoas definindo o modo de viver e de se relacionar com o mundo. Cada aulinha tem uma duração média de 5 a 10 minutos para que possa promover o resultado que se espera e não se tornar enfadonha. Nas aulinhas são utilizados recursos pedagógicos dinâmicos e interessantes como historinhas, exemplos biográficos, socialização dos assuntos com família e amigos, pesquisa, e mais outros. As aulinhas são todas disponibilizadas gratuitamente por meio de download no site. Todas as aulas estão oferecidas em português e em espanhol. Desejamos traduzir para outras línguas, mas dependemos de voluntários. Se você também quiser oferecer-se como voluntário para traduzí-las, seja benvindo/benvinda. 
Sobre o grupo de criação do Programa: 
Fazemos parte de um grupo sem qualquer interesse financeiro, religioso ou político, sendo nosso único objetivo difundir estas idéias sobre a importância de valores humanos a pais e educadores, com uma proposta prática de ensino de valores humanos a crianças, adolescentes e até mesmo adultos. Nossa intenção é contribuir com um mundo mais humano, igualitário, respeitoso das diferenças, inclusivo, amoroso e justo...enfim, um mundo melhor de se viver. 
Para tanto, nós do grupo (educadores) contribuímos com a criação e difusão do Programa 5 Minutos de Valores Humanos para a Escola, cuja idealização e suas 600 aulas foram escritas por Saara Nousiainen. Cada aula tem duração apenas de 5 minutos em sala de aula, para também não prejudicar a extensa grade curricular escolar. 
O resultado nas crianças é visível logo nas primeiras semanas e o mesmo se extende para a conivência com a família, amigos e na vida social em geral. Nossa preocupação é de fato com toda essa problemática envolvendo a falta de valores humanos em boa parte de nossa sociedade. Tanto assim que todo o programa, inclusive as 600 aulas estão disponíveis para download de forma totalmente GRATUITA. Já são mais de 20.000 downloads feitos no site (de 2009 a jan/2011) com a aprovação de várias escolas, professores e até secretarias estaduais de educação que o recomendam, dentre alguns sites estrangeiros. 
A proposta está na íntegra no site www.cincominutos.org e convidamos todos a conhecer este belo trabalho como também utilizá-lo, se assim desejar, em suas atividades em prol de uma sociedade mais digna, justa e fraterna. 
O programa não é rígido, portanto, pode ser adaptado às necessidades dos envolvidos no processo de aprendizagem. Pais ou responsáveis também podem utilizá-las para melhor educar seus filhos em valores humanos. E o bom é que não são aquelas aulas chatas de conteúdo apenas. A escritora procurou fazer uso de sugestões de meios de socialização de assuntos, exemplos criativos, historinhas, exemplos biográficos, etc. 
O interesse da idealizadora do programa é apenas poder fazer sua parte para um mundo melhor, que todos sabemos, começa com o cuidado e educação das crianças para que se tornem adultos melhores. 
Ficamos felizes que já tenham sido feitos mais de 20.000 downloads...porque imaginamos quantas crianças estão aprendendo um pouquinho mais sobre valores humanos e que poderão fazer a mudança no mundo para o bem que todos queremos. Não é mesmo? 
Se gostou da idéia pode divulgá-la à vontade. Agradecemos! 
Copiado de:
A Família, A Tribo e outros Grupos Humanos
Irene Nousiainen's blog
a href="http://www.coolmeia.org/bemcomum/node/101">http://www.coolmeia.org/bemcomum/node/101>
www.cincominutos.org

A rede municipal de ensino inicia as aulas hoje à tarde, porem varias escolas faltarão professores.



A categoria dos professores e profissionais da educação de Ilhéus, que discutem a pauta de reivindicação do dissídio coletivo 2011, definiu em assembléia hoje pela manhã que iria aguardar o inicio de março para o município de Ilhéus marcar audiência para discutir os pontos da campanha salarial 2011que desde dezembro que já foi encaminhado ofícios solicitando a audiência. A categoria deliberou na assembléia iniciar o ano letivo hoje pela tarde, mesmo sabendo que muitas escolas estarão sem professores, por conta da não convocação de concurso, em tempo para suprir as vagas em abertas, também pela proibição de contratos por parte do Ministério Público. Essa medida dos professores foi impulsionada por entender que os alunos da rede municipal não podem ser prejudicados como foram ano passado, com varias paralisações e falta de merenda escolar.  Aguarda-se que o executivo possa sentar-se à mesa de negociações antes do carnaval, evitando uma paralisação após o carnaval.  A professora Enilda Mendonça questionada sobre o assunto disse que a pauta de reivindicação não se restringe apenas ao piso salarial dos profissionais em educação, existem outras questões que precisam ser debatidas e garantidas como, por exemplo, as condições de trabalho, infra - estrutura das escolas, equipamentos, a saúde do trabalhador em educação, e outras vantagens que os profissionais em educação precisam garantir no dissídio coletivo. Hoje o piso salarial é definição nacional, lei federal, portanto outras questões são garantidas na discussão com o executivo, esgotadas as conversações entre as partes, não havendo um denominador justo, se busca o caminho da mobilização e participação de todos para garantir seus direitos.

MORRE O ADVOGADO DJALMA EUTÍMIO

Postado por O Tabuleiro.com as 10:49

djalma
Morreu na manhã desta segunda-feira (28) em Ilhéus, o advogado e professor de Direito Penal Djalma Eutímio de Carvalho, na praia do Cristo, em Ilhéus. O Departamento de Polícia Técnica vai apurar se o advogado enfartou no momento em que mergulhou no mar.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou ressuscitá-lo, mas sem sucesso. O advogado lecionava na Universidade Estadual de Santa Cruz(UESC) e em faculdade particulares de Ilhéus.

Entrevista exclusiva com Linda Goulart:

Do Blog da Mobilização

1. Qual foi o grande destaque do trabalho de mobilização social pela educação realizado pelo MEC em 2010?
No geral, tivemos muitos avanços. Cito alguns, como a definição mais clara da lógica da mobilização, que aponta a necessidade de políticas intersetoriais que criem uma rede articulada de proteção às crianças e suas famílias. Isso significa ação integrada entre educação, saúde, desenvolvimento social, justiça, cultura, trabalho e emprego. Para nós está claro que, considerando o perfil dos alunos da escola pública, só essa ação articulada cria condições para garantir o direito de aprender.
Outro destaque foi a inclusão da mobilização social pela educação no Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE estabelece, na meta sete, que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) será usado para avaliar a qualidade do ensino. Dentre as estratégias definidas para o seu alcance, duas dizem respeito específico à mobilização social. Uma fala justamente sobre a importância da interação entre a educação formal com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos, e a outra apresenta essa questão da articulação dos programas da área da educação, com os de outras áreas, possibilitando a criação de uma rede de apoio integral às famílias.
Vale citar também a ampliação do alcance das ações de mobilização, seja pelo trabalho dos voluntários das instituições religiosas, seja pelo trabalho de parceiros, como o Instituto Votorantim, ou ainda pelas secretarias de educação que têm aderido ao projeto. A participação das secretarias é outro fator que gostaria de destacar, porque elas têm a grande responsabilidade de motivar e induzir suas escolas a promover a interação família/escola/comunidade.
2. Quais são os principais desafios para 2011? Existe alguma novidade prevista para este ano?
Definimos como estratégia para 2011 a atuação focada em territórios. Fizemos um mapeamento de todos os voluntários que integram a nossa rede, localizando-os espacialmente. Em seguida, a partir desses territórios, identificamos as meso e as microrregiões, relacionando os mobilizadores atuantes nessas áreas. Considerando a lógica da mobilização, o esforço será consolidar a base atual e ampliá-la, buscando parceiros que viabilizem a lógica nesses territórios.  Assim, antes de agregarmos novos mobilizadores indistintamente, vamos focar nas regiões em torno dos territórios onde já existem essas ações e procurar complementações que envolvam famílias, escolas e órgãos e entidades de apoio à proteção da criança e do adolescente e de suas famílias.
3. A presidenta Dilma Rousseff tem citado a questão da mobilização pela educação em alguns de seus pronunciamentos. Como o tema tem sido encarado nessa nova gestão do Governo Federal?
Ficamos muito felizes de a presidenta Dilma Rousseff ter dedicado seu primeiro pronunciamento público ao país à prioridade que o governo dará à educação e o entendimento do papel da educação em qualquer estratégia de desenvolvimento. O destaque à mobilização social, quando ela se colocou desejosa de, como presidenta, mãe e avó a liderar esse movimento, certamente dará força aos esforços que o Ministério da Educação vem fazendo desde que o ministro Fernando Haddad lançou o Plano de Desenvolvimento da Educação, em 2007. Acreditamos que ela dará seu apoio às nossas buscas de parcerias com os demais ministérios para a articulação dessa rede de proteção que mencionei anteriormente.
4. Quantos mobilizadores já foram capacitados pela área de mobilização do MEC?
Realizamos 61 oficinas, pelas quais passaram mais de 3 mil mobilizadores. Nossa equipe calcula que esse número seja bem maior, já que os mobilizadores capacitados têm realizado oficinas com seus públicos sem que isso chegue ao nosso conhecimento. Aliás, essa é uma característica da mobilização social – a ampliação das ações fora de nossa esfera – e, sempre que tomamos conhecimento de alguma iniciativa que não tenha passado por nós, consideramos que o projeto está sendo bem sucedido.
5. Ao longo destes anos de trabalho, é possível elencar quais as melhores estratégias para sensibilizar e engajar famílias sobre o valor da educação?
São várias as estratégias. Penso que o trabalho contínuo, diria até rotineiro, de mostrar às famílias que educação de qualidade para seus filhos é dever do estado e, portanto, elas têm o direito de exigir isso, é essencial, além de apresentar, com exemplos concretos, os benefícios futuros que os filhos terão com a educação. É uma tarefa permanente e que exige muito esforço, dedicação e a crença de que ele pode dar resultados. Isso porque, infelizmente, as famílias ainda pensam que educação é privilégio para poucos e só o fato de haver escola para todos, com merenda, livro didático, computadores, transporte escolar, já está bom demais. Convencê-las de que o direito de aprender tem que estar no centro de suas preocupações, dá trabalho.
É importante atrair para a mobilização pessoas e entidades que exerçam um papel de liderança junto às famílias e que tenham credibilidade. Se o padre, o pastor e o empregador se engajarem nessa luta cotidiana, por exemplo, as famílias vão se convencer. Assim como as lideranças comunitárias, os donos ou gerentes dos estabelecimentos que as famílias costumam frequentar, que também precisam ser convencidos de que devem fazer sua parte nessa “batalha”. Não devemos esquecer, é claro, do papel central que a escola ocupa nesse processo. Se a escola não quiser, a família não entra. Se a escola quiser e fizer realmente esforços concretos para conhecer essas famílias, valorizar seus saberes e apoiar os alunos, essa interação ficará muito mais fácil.
6. Como tem sido o trabalho com as entidades religiosas na mobilização de famílias Brasil afora?
As instituições religiosas têm sido nossos grandes parceiros nesse projeto. Estão engajadas desde o início, participaram da elaboração da cartilha e seus voluntários têm relatado casos de mobilização fantásticos. Temos hoje em nossa rede voluntários de quase todas as igrejas cristãs. No Rio de Janeiro, já contamos com pessoas ligadas a instituições fora do campo cristão. É importante destacar que essas instituições têm atuado lado a lado nos comitês e nas ações empreendidas em suas comunidades, mostrando que a educação consegue uni-las, relativizando as diferenças que existem entre elas.
7. Como você vê a participação das empresas em iniciativas voltadas à mobilização social pela educação?
Como já mencionei, as empresas são, ao lado das igrejas, as grandes forças que podem mobilizar as famílias. Todo pai, toda mãe, todo parente de estudante tem algum vínculo com as empresas. Seja como empregado, seja como beneficiário de algum projeto social que elas desenvolvem na comunidade. Imaginemos um cenário em que um número expressivo de empresas usasse todos os seus recursos de comunicação para levar a mensagem da educação como direito da família e dos deveres que seus empregados têm em relação à vida escolar dos filhos e dependentes. Seria uma colaboração valiosa. Se a isso se agregasse a iniciativa de mobilizar as famílias das comunidades onde ela tem alguma unidade ou algum tipo de atuação, seria extraordinário. Nos municípios menores, a empresa é respeitada pelo prefeito, pelos vereadores, pelas lideranças locais. O impacto de suas ações é muito grande e, mobilizar pela educação, faz parte de sua responsabilidade social.
8. A cartilha “Acompanhem a vida escolar dos seus filhos” tem sido uma importante ferramenta para a mobilização de famílias. Quantos exemplares já foram distribuídos? O MEC continuará editando essa publicação?
A cartilha é a principal ferramenta da mobilização. Ela é muito simples, direta e sua mensagem é clara. E equilibra bem a noção de direitos e deveres das famílias em relação à vida escolar de seus dependentes. Faz um sucesso enorme onde é distribuída e seu conteúdo é trabalhado. Mais de três milhões de exemplares já foram entregues em todo o país. Isso sem contar as iniciativas de parceiros, como empresas, ONGs e secretarias de educação que também imprimiram e distribuíram as cartilhas. Estamos agora iniciando o processo de licitação para imprimirmos mais exemplares para serem distribuídos pelos voluntários. E estamos também buscando parcerias para que essa impressão ocorra mais rapidamente, porque os estoques estão se esgotando e os mobilizadores têm nos pedido insistentemente o envio de novos lotes.
9. Alguma experiência de mobilização que você observou é icônica deste trabalho? É possível descrever um caso de sucesso?
Costumo dizer que toda experiência é relevante. E não é só retórico, o importante é que alguém faça alguma coisa. Pode ser apenas junto aos pais e mães de sua família ou de seu trabalho. Pode ser, também, por lideranças religiosas, que alcançam milhares de pessoas em suas celebrações. Ou por empresas, que falam para seus empregados e colaboradores. Ou, ainda, pelas secretarias, que disseminam a mobilização nas escolas de suas redes. Tenho me emocionado muito com os relatos que escuto e com as ações que vejo em cada viagem que faço pelo Brasil. Sugiro que os interessados consultem nosso site e o blog da mobilização para ver muitos desses relatos. E que façam sua própria escolha. Eu, realmente, não seria capaz de dizer se uma tem mais sucesso do que outra. Os endereços são www.mse.mec.gov.brhttp://famíliaeducadora.blogspot.com.
10. Que mensagem você gostaria de deixar para os mobilizadores de todo o Brasil que acompanham o Blog Educação?
Continuem mobilizando, não se deixem abater por aquilo que vêem como fracasso. A tarefa é árdua, requer esforço e dedicação. Vi muitos mobilizadores do projeto ‘Parceria’ , do Instituto Votorantim, em ação e fiquei também emocionada com o que eles estão fazendo em comunidades tão distantes. Corro o risco de cometer injustiças por não citar outros, mas menciono aqui alguns que eu conheci de perto: Fortaleza de Minas (MG), Conceição da Barra (ES) e Nova Viçosa (BA). Sei que esforços semelhantes estão sendo feitos em vários outros municípios de muitos estados. Enfatizo ainda que basta um pouco de estímulo e confiança na capacidade de nossos jovens em aprenderem, para que eles produzam resultados formidáveis. Vale a pena e o Brasil agradece.
Por Cleide Quinália com colaboração de Rodrigo Bueno / Blog Educação

Mobilização social pela educação avança pelo país e é prioridade no governo Dilma



Mais em alta do que nunca, a Mobilização Social pela Educação conquistou um lugar entre as prioridades do novo governo. Prova disso, foi a ênfase que a presidenta Dilma Rousseff deu ao tema em seu primeiro pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão realizado no último dia 10 de fevereiro. Em sua fala, Dilma convocou os brasileiros a lutarem por esta causa e disse: “Nenhuma área pode unir melhor a sociedade que a educação. Nenhuma ferramenta é mais decisiva do que ela para superarmos a pobreza e a miséria”.
Para discutir essa questão tão prioritária, o Blog Educação convidou a responsável pela área de Mobilização Social do Ministério da Educação (MEC), e também assessora do ministro Fernando Haddad, Linda Goulart, para um bate-papo. Durante a conversa, Linda fala dos avanços já alcançados com as ações do Plano de Mobilização Social pela Educação, dá exemplos de estratégias bem sucedidas usadas na sensibilização das famílias e destaca os desafios que o país ainda tem pela frente na busca por um ensino de qualidade e acessível a todos.
Vale lembrar que o Plano de Mobilização Social é um chamado do Ministério da Educação à sociedade para o trabalho voluntário de mobilização das famílias e da comunidade pela melhoria da qualidade da educação. Lançado em maio de 2008 pelo governo, é hoje um dos pilares do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

HUMOR: SE FOSSEM IRMÃOS, NÃO SERIAM TÃO PARECIDOS

Do Blog do Gusmão

Muammar Kadafi e Newton Lima. Mundos distantes, pessoas distintas. Poucas coisas em comum: rostos e cabelos parecidos e a impopularidade. Só isso!

Do editor do tresilhasilheos:
Para acrescentar, acho que a malvadeza com o povo também é comum a eles.

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...