sexta-feira, 25 de março de 2011

Deputado critica proposta do governo de financiamento para educação

 Agencia da Câmara

 

Definição dos integrantes da comissão especial que analisará o projeto do novo Plano Nacional de Educação deve ocorrer na semana que vem.
Leonardo Prado
Ivan Valente
Valente: Brasil precisa de menos R$ 180 bilhões para cobrir deficit educacional.
 
O deputado Ivan Valente (Psol-SP), autor de uma das propostas debatidas para o último Plano Nacional de Educação (PNE), que vigorou até 2010, criticou a intenção do governo de aumentar o investimento público na área de 5% para 7% do PIB até 2020. A meta está prevista no Projeto de Lei 8035/10, do Executivo, em análise na Câmara, que estabelece o novo PNE, com objetivos para o setor de 2011 a 2020. O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou ontem, na abertura dos trabalhos da Comissão de Educação e Cultura, que o custo total para o cumprimento do novo plano será de R$ 80 bilhões. Conforme Valente, seriam necessários pelo menos R$ 180 bilhões “para cobrir o passivo educacional brasileiro”.
Veja as principais metas previstas na proposta do governo
Haddad disse também que organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), recomendam um investimento entre 6% e 8% do PIB. Mas, para Valente, esses parâmetros não valem para o Brasil. “Os países que hoje precisam aplicar esse percentual em educação já cumpriram etapas que ainda não cumprimos. Aqui, temos de universalizar a educação básica, erradicar o analfabetismo, melhorar a remuneração dos professores, expandir muito mais o ensino superior. O deficit educacional é muito grande”, argumentou.
Brizza Cavalcante
Angelo Vanhoni
Vanhoni: custos serão analisados ao longo do debate sobre o PNE.
 
Na opinião do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), que está cotado para a relatoria do projeto, não há como avaliar neste momento se o valor proposto pelo governo é suficiente, já que as políticas previstas no PNE e seus custos serão examinados ao longo dos debates na Câmara. “O importante é que o Congresso, pela primeira vez na história, está tendo a chance e a responsabilidade de discutir e decidir metas qualitativas, quantitativas e o suporte financeiro necessário para as políticas de educação”, destacou.
Já o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), acredita que os valores investidos pelo governo em ações de educação não devem ser o tema principal das discussões sobre o novo PNE. “Não adianta fixar em 7% ou 10% do PIB o valor a ser aplicado pelo Estado se não houver aprimoramento na execução do plano”, afirmou. Segundo Nogueira, as estratégias para o alcance das metas é que devem pautar as discussões do Congresso.
Comissão especial
Arquivo - Brizza Cavalcante
Duarte Nogueira
Nogueira: definição de estratégias para o alcance das metas deve pautar discussões.
 
O novo PNE será discutido por uma comissão especial criada na última terça-feira (22), antes de seguir para o Plenário. Até a próxima semana, os partidos indicarão seus representantes para o colegiado. No total, serão 30 titulares, que deverão eleger o presidente do grupo. Só então a comissão decidirá como será a relatoria do projeto – se haverá um só relator para toda a proposta ou se o texto será subdividido em temas, com relatores específicos para cada um deles. A expectativa de Angelo Vanhoni é a de que essas etapas estejam concluídas até o final de março.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Marcelo Oliveira

quinta-feira, 24 de março de 2011

Gilmar Mendes culpa o Congresso pela confusão que a Lei da Ficha Limpa criou

Postado por Urbis Noticias
24/03/2011 - 15h48

Creditos: Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que a Lei da Ficha Limpa não valeu para as eleições de 2010, o ministro Gilmar Mendes criticou o Congresso Nacional por ter aprovado a lei em pleno ano eleitoral. Para o ministro, os parlamentares aprovaram a lei para evitar constrangimento com os eleitores e acabaram criando na sociedade e nos candidatos eleitos uma expectativa que não se confirmou. A lei foi aprovada pelo Parlamento em maio do ano passado.

“O Tribunal mostrou que não vai chancelar aventuras. Haveria um estímulo para buscar novas reformas às vésperas das eleições e porque isso impõe ao próprio Congresso um certo constrangimento. Quem quer dizer que é contra determinado tipo de proposta? O Congresso aprovou por unanimidade. Não significa que o Congresso bateu palmas, mas, às vezes, recebeu de forma acrítica”, disse o ministro, após participar do lançamento da oitava edição do Prêmio Innovare, que seleciona iniciativas que melhoram o funcionamento da Justiça.

Gilmar Mendes foi o relator do caso da Ficha Limpa no Supremo e votou para que a lei não tivesse efeito no pleito do ano passado. Um dos argumentos do ministro é que a lei não pode antecipar a punição de uma pessoa antes de a ação judicial ter sido concluída. “Se você apanhar fatos da vida passada para atribuir a fatos futuros, talvez não haja mais limites. A lei tem que anteceder a esse fatos. É preciso ter essa dimensão”, justificou.

Já o ministro do STF Carlos Ayres Britto, defensor da aplicação imediata da lei, afirmou que a decisão da Suprema Corte foi um “acidente de percurso” e acredita que a regra será aplicada integralmente no próximo ano. “Resta o consolo para a sociedade que, a partir de 2012, todo o conteúdo da lei terá incidência sem maiores questionamentos”, disse.

Por 6 votos a 5, a Corte definiu ontem (23) que a Lei da Ficha Limpa não teve efeito nas eleições do ano passado. A regra passará a valer somente a partir das eleições municipais de 2012.

Edição: Vinicius Doria

Itacaré acaba com sacrifício dos alunos do Santo Amaro

As mães ou responsáveis pelos estudantes das comunidades de Santo Amaro e Povoação não mais precisarão ocupar parte do dia esperando o encerramento das aulas para retornar para suas casas levando as crianças. O sacrifício dos moradores acabou com a construção de um colégio de educação infantil e fundamental.
O Colégio da região de Santo Amaro funcionará nos três turnos e, além da educação infantil e fundamental, disponibilizará aulas no noturno para jovens e adultos pelo Programa Brasil Alfabetizado. A unidade, que será inaugurada na próxima semana pelo prefeito Antônio de Anízio, tem sala de aula ampla e ventilada, cantina e banheiros.
O diretor escolar da Secretaria de Educação de Itacaré, Carlos Moreira Jordão, destaca que a construção da unidade atende a uma antiga reivindicação dos moradores das comunidades de Santo Amaro e Povoação, que precisavam acordar muito cedo para atravessar de barco conduzindo os filhos a uma escola na sede do município. “Foram muitos anos de sacrifício, mas o transtorno está chegando ao fim”, comemora.

Lancha
De acordo com Jordão, o colégio conta com toda a estrutura para o início das aulas no local, com carteiras para os estudantes, mesas para os professores e todo o material de apoio. O município está enviando professores com curso superior para lecionar na unidade.
O prefeito Antônio de Anízio também liberou uma lancha para transportar as crianças da Povoação para o Santo Amaro.  “Além das crianças, lancha ficará à disposição dos moradores para caso de emergência. Eles poderão se deslocar até a sede com muito mais rapidez e segurança”, explica Carlos Moreira.

Legenda: Carlos Jordão destaca que o colégio é uma antiga reivindicação dos moradores.

Ascom: Itacaré

quarta-feira, 23 de março de 2011

Novo plano de educação custará R$ 80 bilhões, afirma Haddad

Agencia da Câmara

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (23), na abertura dos trabalhos da Comissão de Educação e Cultura, que o custo total para o cumprimento das metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020 será de R$ 80 bilhões. O PNE está previsto no Projeto de Lei 8035/10, do Executivo, que será analisado por uma comissão especial  criada ontem (22).
O PNE estabelece metas educacionais que o País deverá cumprir até o fim da década. Segundo o ministro, a meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, indicado no plano, cobrirá os gastos previstos.
Um dos pontos polêmicos é justamente o que define um percentual mínimo para investimento na área. Alguns parlamentares e entidades da sociedade civil querem que o patamar seja de 10% do PIB. “Se o Congresso entender que é pouco e quiser aumentar [a meta de investimento mínimo], não vai poder mexer só nela, mas nas outras”, disse Haddad. “O plano não pode ser esquizofrênico, nem recurso de menos para meta demais, nem recurso demais para meta de menos.”
O ministro afirmou que organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), recomendam um investimento entre 6% e 8% do PIB. Ele disse ainda que defende sempre mais recursos para a pasta.
“Se o Congresso entender [pelo aumento], é preciso dizer no plano quais são as estratégias para que isso seja factível. Haverá aumento da carga tributária para pagar essa conta da educação? Haverá redução de gastos? Onde? Isso precisa estar no plano, caso contrário nós vamos fixar um número que não será cumprido”, defendeu.
Atualmente, o país investe 5% do PIB em educação. A Conferência Nacional de Educação (Conae), que discutiu no ano passado as bases do PNE, propôs que o investimento mínimo seja de 10% do PIB até o fim da década.
Emendas
Haddad foi convidado pela presidente da comissão, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), para participar da primeira reunião do colegiado nesta legislatura. De acordo com a deputada, o projeto de lei do PNE já tem mais de 140 emendas. Ela era relatora da proposta, mas, por assumir o comando da comissão, repassou a relatoria ao deputado Angelo Vanhoni (PT-PR).
Ainda durante a reunião, o ministro destacou os avanços da legislação brasileira no período de 2003 a 2010. Ele citou medidas como a extinção da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para a educação, o estabelecimento do ensino fundamental de nove anos e a criação do Fundo de Manutenção e Valorização da Educação Básica (Fundeb) – este último aprovado pela Câmara em 2006.

Íntegra da proposta:

Da Redação/DC
Com informações da Agência Brasil e do Ministério da Educação.

Prefeito realiza sonho antigo da comunidade do Pinheiro



 
O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, inaugurou na sexta-feira, 18, na região do Pinheiro, a Escola São José. A unidade tem capacidade para até 120 alunos em três turnos em salas de aulas amplas e arejadas. Ela conta com secretaria, cantina e banheiros.
        Para a comunidade, foi um sonho antigo realizado. “Estávamos perdendo a esperança de um dia contar com uma escola nova, que os alunos pudessem estudar com dignidade. Quando os trabalhadores começaram a medicação da área, achei que mais uma vez a obra iria ficar só na promessa. Mas ela saiu e estamos muito felizes”, comemorou dona Maurina Evangelista dos Santos.
        
Presente
Para o agricultor Valdemir Alves de Souza, a construção da escola na região do Pinheiro foi um grande presente para a comunidade. “Meus filhos iniciaram os estudos na Escola São José e hoje estão formados. Há uns cinco anos, a escola estava para desabar e o prefeito da época mandou derrubar para construir outra, mas nunca iniciou as obras”.
         Como as crianças não tinham espaço para estudar, seu Valdemir emprestou um barracão de tábua que deveria ser usado por no máximo cinco meses. Mas, como o gestor anterior não construiu a escola, há mais de cinco anos as aulas eram ministradas no barracão sem as mínimas condições.
         A professora Jacilene Silva de Araújo avalia que a nova escola só vai ajudar a melhorar a qualidade da educação na zona rural. “Não tínhamos a menor condição para lecionar. Muitas vezes tivemos que colocar morcegos para correr para que a aula fosse ministrada. Agora a realidade outra. O novo espaço é ventilado, confortável e, certamente, o rendimento dos alunos vai melhorar”.
         Estudante do ensino fundamental, Jailson Silva Santos, 11 anos, já escolheu o lugar em que vai sentar-se para acompanhar as aulas. “Vou ficar perto de uma das janelas. No barracão não tinha janelas. Era muito abafado. Não dava para a gente aprender muita coisa, não. Agora sim, temos uma escola de verdade”, comemorou.   
 

Ascom Itacaré
73-9981-2000
73-8866-2913

terça-feira, 22 de março de 2011

Falta de recursos pode ser entrave para cumprir metas do PNE, defende campanha

Do O MP e os Objetivos do Milênio
Os recursos previstos para a Educação no novo PNE (Plano Nacional da Educação) – 7% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2020 – não irão garantir a realização das metas apresentadas no documento. Essa é uma das críticas da Campanha Nacional pelo Direito à Educação ao texto do PNE, que está para ser analisado na Câmara dos Deputados.
Segundo o movimento, deve-se atingir o mínimo de 10% do PIB até 2020. Eles defendem que 80% dos investimentos vão para a educação básica e, 20%, para o ensino superior.

A proposta do Executivo prevê ampliação de recursos de acordo com a revisão das metas, mas não estabelece quem fará essa avaliação. Para a Campanha, o acompanhamento deve ser feito pelo Fórum Nacional de Educação, no quarto ano de vigência da lei, devendo a alteração ser submetida ao Congresso Nacional.

A campanha reivindica a implementação do Custo Aluno-Qualidade (CAQ), que define um investimento por aluno/ano, e acrescenta a meta de destinar 50% dos créditos advindos do pagamento de royalties de atividades de produção energética à manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE).

Atualmente, de acordo com o movimento, estão incluídas no cálculo das despesas mínimas obrigatórias com MDE na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios despesas com aposentadorias e pensões. A Campanha propõe a exclusão dessas despesas, com o argumento de que a prática é vedada pela legislação em vigor e pelas normas de contabilidade pública.
O movimento também pede propõe emendas para os seguintes itens:
Responsabilidades dos entes federados
Segundo o movimento, o PNE precisa distinguir claramente as atribuições de cada ente federado. É necessário rever e alterar o peso da participação da União no financiamento da educação básica e estimular que Estados e municípios com maior poder arrecadatório contribuam com seus pares que ganham menos. Uma das emendas propostas aumenta a participação da União no custeio do transporte escolar para garantir o acesso à educação no campo, por exemplo.
As organizações propõem a criação de uma lei federal para pactuar as reponsabilidades de cada ente no prazo máximo de um ano após a aprovação do plano, para promover a distribuição proporcional de recursos materiais, financeiros e técnicos.
O atual projeto, para a campanha, não faz diagnóstico da educação brasileira nem prevê um monitoramento eficaz de suas metas. As entidades criticam a ausência de diagnóstico da situação educacional brasileira, bem como a falta de uma avaliação do PNE anterior e de um estudo capaz de justificar a opção por cada uma das metas e estratégias apresentadas pelo executivo federal.

Segundo as entidades, um dos principais motivos do fracasso do PNE anterior (2001/2010) foi não ter sido determinado um mecanismo legal capaz de monitorar e avaliar o cumprimento de suas metas. Uma emenda pede que o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) produza, a cada dois anos, um estudo para analisar o cumprimento das metas do novo PNE, em termos quantitativos e qualitativos.

O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), segundo a campanha, precisa ser aperfeiçoado "para dar conta de avaliar a qualidade educacional". Uma das emendas propostas incorpora ao índice outros elementos como condições de trabalho, formação continuada e remuneração dos profissionais da educação, razão do número de alunos por profissional do magistério e existência e situação dos equipamentos de infraestrutura pedagógica das escolas de educação básica.

A Campanha critica a proposta do Executivo de criar uma prova para aferir a alfabetização de crianças de 8 anos, pois o instrumento segue lógica de “ranqueamento”. Uma emenda remete para cada sistema de ensino a tarefa de avaliar e monitorar o desempenho do esforço de alfabetização das crianças.

Processos participativos e gestão democrática
Enquanto a proposta do PNE determina que os Estados elaborem novos planos no prazo de um ano, sem nada dizer sobre o modo como devem ser elaborados, de acordo com levantamento do Observatório da Educação, 15 Estados e o DF ainda não possuem seus respectivos planos estaduais de educação, embora esta seja uma exigência legal.
Desta forma, a Campanha propõe emenda para definir que os planos sejam elaborados em amplos processos participativos. O tema da transparência na gestão dos recursos educacionais ocupou um amplo espaço nas discussões da Conae, mas o PL praticamente nada determina sobre o assunto. Uma das emendas estabelece a publicização em tempo real da execução orçamentária e financeira de cada unidade gestora dos recursos educacionais e da receita vinculada auferida.

Profissionais da Educação
A meta 17 do PNE, segundo a campanha, estabelece que o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade deve se aproximar do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente – mas não explicita como se dará essa “aproximação”. Segundo estudo do MEC (2008), comparando a remuneração de profissionais com ao menos um ano de ensino superior completo (12 ou mais anos de escolaridade), o salário médio para professores da educação básica com nível superior é de R$ 1.638,00, enquanto os não-professores, nas mesmas condições, recebiam R$ 2.503,00. Ou seja, o magistério recebia apenas 65,4% do recebido por profissionais de escolaridade equivalente.
A emenda da Campanha sugere prazos e especifica uma meta intermediária: o rendimento médio do professor deve chegar a 80% do rendimento médio dos demais profissionais em 2016 e seu rendimento deve ser equiparado em 2020. O cumprimento desta meta depende fundamentalmente dos reajustes do piso nacional e da vigência de planos de carreiras para o magistério (legislação que ainda não é cumprida em diversos estados).

Ações previstas para EJA
A Campanha propõe a realização de um levantamento da demanda potencial de jovens e adultos por educação básica, por nível de escolaridade, bairro e distrito de referência, para que a oferta de vagas possa ser planejada e a demanda adequadamente atendida. Também é necessário realizar a chamada escolar pública ao menos uma vez a cada ano – pois essa população, muitas vezes, desconhece seu direito de voltar a estudar.

O direito à educação das pessoas privadas de liberdade ocupou espaço de destaque nas discussões da Conae, mas não foi contemplado no projeto de novo PNE. Apenas 18% da população carcerária nacional frequenta atividades de educação escolar, segundo dados de 2010 do Ministério da Justiça.

Uma das emendas propões aumento a meta de redução da taxa de analfabetismo funcional – de 50% no atual projeto para 60%.

Metas para creches
A primeira meta do projeto do Executivo determina que o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos seja universalizado até 2016, e a oferta de educação infantil seja ampliada de forma a atender 50% da população de zero a três anos até 2020. As entidades consideram a meta "tímida" e propõem que a demanda manifesta – isto é, todos que desejarem matricular seus filhos nessa modalidade – seja atendida até essa data. Para isso, será necessário realizar um levantamento da demanda por educação infantil em creches e pré-escola.

"A Campanha propõe a seguinte proporção dos investimentos dos entes federados na expansão da oferta de educação infantil: 50% por parte da União, 25% por parte dos estados e 25% por parte dos municípios. Além disso, uma emenda reafirma o princípio aprovado na Conae que determina que os recursos públicos sejam direcionados exclusivamente nas escolas públicas (e não a creches conveniadas, conforme deliberação da Conae)."

O movimento quer ainda universalizar o ensino fundamental de 9 anos em 5 anos e não em 10, como havia sido proposto no texto original. É criticada, por fim, a ausência de "estratégia clara sobre o Programa Nacional de Transporte Escolar" e a meta de universalização do acesso à banda larga nas escolas, que, para a campanha, deveria diminuir.
Do Portal UOL

Você participa da vida escolar do seu filho?

Você acompanha a Educação do seu filho?

Pesquisas mostram que, quando os pais acompanham e se envolvem com os estudos dos filhos, as notas aumentam em torno de 20%

Você conversa com ele sobre a escola?

É muito importante perguntar o que ele aprendeu nas aulas e mostrar que você está interessado na vida escolar dele. Se puder, peça que ele lhe ensine algo novo – isso vai ajudá-lo a fixar o conteúdo.

Seu filho vai para a escola na hora certa?

Assistir às aulas todos os dias, do começo ao fim, é importante para ele entender as matérias e não perder o fio da meada. Não o deixe faltar sem necessidade! Nem mesmo chegar atrasado.

Você acompanha a lição de casa?

Se a lição for um momento de prazer, seu filho vai gostar de fazê-la. Acompanhe-o, ajude-o a chegar às conclusões sozinho e mostre interesse, mesmo se não souber a resposta certa.

Seu filho estuda depois da aula?

Combine um horário para os estudos e separe um lugar da casa para isso. Se usar a mesa de refeições, por exemplo, tire o que puder atrapalhar. Ah, não esqueça de desligar a TV, para que ele concentre nos deveres.

Cartilhas sobre Educação

Essas dicas foram extraídas da cartilha Guia da Educação em Família, do Movimento Educar para Crescer do Grupo Abril, e fazem parte de uma série que será reproduzida pelo Blog da Mobilização. Leia mais.

Além de servir de reflexão para mudança de comportamento pelas próprias famílias, devem ser divulgadas pelos mobilizadores sociais pela educação em seu trabalho junto aos pais e mães de alunos de escolas públicas.

"Distritão" põe fim à votação proporcional e determina a escolha dos eleitos na ordem exata dos votos obtidos


O Senado da República instituiu comissão que tem por objetivo apresentar em prazo exíguo (apenas 45 dias) uma proposta para a reforma do sistema eleitoral brasileiro. Diversos parlamentares – dentre o quais o presidente da referida comissão, Senador Francisco Dornelles – tem defendido a adoção de um modelo denominado “Distritão”, que na verdade põe fim à votação proporcional e determina a escolha dos eleitos na ordem exata dos votos obtidos.

A pretexto de simplificar o processo eleitoral, a proposta representará um duro golpe nas minorias e, por conseguinte, na própria democracia, já que o sistema majoritário favorece sempre os detentores do poder tanto político como econômico. A medida beneficia os políticos tradicionais e estimula o personalismo e o clientelismo.

O perigoso equívoco contido na proposta só reflete a necessidade inadiável de que toda a sociedade brasileira seja chamada a debater o tema da reforma política. Mudanças repentinas feitas com o propósito de perpetuar elites no poder não podem ser admitidas num país em que vigora a Constituição Cidadã de 1988.

As redes de organizações sociais e entidades que subscrevem esta nota propõem ao Congresso Nacional a abertura de um amplo e completo processo de debates até que: se construam novas balizas para o sistema político que fortaleçam e democratizem os partidos políticos; se consolide uma nova regulamentação dos mecanismos de democracia direta; se combata o clientelismo e a corrupção;,se assegure a participação das minorias e se facilite a fiscalização dos processos eleitorais.

CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA SE REALIZADO PODERÁ SER ANULADO!

Recebí através do meu e-mail correia2012@gmail.com do Tecnólogo em Segurança no Trabalho, Sr. CARLOS CESAR SANTOS DE SOUZA a segtuinte DENUNCIA que passo a transcrever na íntegra.

Correia bom dia,
Correia a situação do concurso público de Ilhéus ainda nós promete muitas surpresas e emoções. O concurso em lide traz uma serie de erros e equívocos, com a mudanças e alterações do edital, a prefeitura jamais poderia acatar a recomendação do Ministério Público sem fazer ressalvas, vale lembrar que o MP não pode determinar; quando finalizado o período de inscrições, cumprindo preceitos do primeiro edital, foi também apresentado relação de inscritos por cargo,  localidade e vagas, inclusive com definição de concorrência, onde todos tomaram conhecimento, ocorre que com o novo edital e reabertura das inscrições, os candidatos que agora se inscrever já sabem as localidades de menor concorrência, podendo fazer melhor escolha, o que cria o podemos chamar de “vantagem exclusiva” isso digo pelo fato do edital em curso (novo) não oferecer a opção de desistência ou mudança de cargo. Pelo exposto acredito na possibilidade de anulação do concurso, pois muitos que forem reprovados poderão com certeza reclamar e pedir isonomia na esfera jurídica.
Carlos Cesar Santos de Souza
Tecnólogo em Segurança no Trabalho

TRANSPORTE COLETIVO: SERVIÇO ESSENCIAL OU DESSERVIÇO À POPULAÇÃO ILHEENSE?



 Foto apenas ilustrativa da Situação do transporte coletivo em dias de chuva nos nossos distritos.

INTRODUÇÃO: bem sabemos que o transporte coletivo deveria, de fato, ser tratado como “serviço essencial” (Lei Orgânica, 269), mas, pelo que vemos, e pode ser constatado nos 1.841 km² do município de Ilhéus, a realidade do serviço prestado à comunidade – tanto na zona urbana, quanto no campo - não passa de um desserviço à população ilheense. E isto pode ser visto a partir do que prevê legislação, do que temos na realidade e a partir das decisões que o Executivo tem tomado ano após ano, inclusive, afirmando que as ações priorizarão os mais fragilizados, quando estes,  na verdade, não passam de fantoches ou massa de manobra no momento em que “a caneta vai falar”.
1.       OS DOCUMENTOS QUE CONCEDEM A EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES: deveriam estar à disposição de toda a população, conforme prevê a CF 88, artigo 37, a Lei 8429/92, artigo 4º (de Improbidade Administrativa) e a Lei Orgânica do município, artigo 1º, III. Ocorre que se são públicos, todos e todas deveriam ter os tais documentos, no sentido de que pudessem questionar os termos em que tal “serviço essencial” (Lei Orgânica de Ilhéus, 269) é concedido. Daí, que urge aplicar a lei para que tudo que diga respeito aos interesses das pessoas deste município esteja sempre passando pelo crivo da “publicidade dos atos”. E aqui cabe uma pergunta: a quem interessa que a população não tome conhecimento dos termos que estão contidos na concessão dos serviços de transporte coletivo?
2.        DA FISCALIZAÇÃO, POR PARTE DA PREFEITURA, DE TODOS OS MOVIMENTOS DAS CONCESSIONÁRIAS DE TRANSPORTE COLETIVO NO MUNICÍPIO A PARTIR DO QUE PREVÊ A  LEI E DO QUE DE FATO SE DÁ: no Procedimento Administrativo 003/2011 da 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, o presidente da Associação de Moradores da Lagoa Encantada, senhor Jailson Costa dos Santos afirmou que: o primeiro ônibus “já sai por volta de 6h15 min, sendo comum que já saia atrasado. Em face das precárias condições da estrada e do número de paradas, para subida e descida de passageiros diversos, que transportam mercadorias agrícolas e da atividade pesqueira, a viagem é prolongada, fazendo com que o ônibus chegue em Ilhéus, sede, depois de 8h, quando o horário previsto seria 7h”. Afirma ainda que “não há linha noturna de ônibus, seja para estudantes, seja para qualquer morador...”; em visita à Tibina (zona norte) de Ilhéus, no dia 18/03/2011, Osman Nogueira (APPI/FUNDEB) e Pascoal João dos Santos (APPI/CONTTRANS/GO da OUVIDORIA CIDADÃ da DPE/BA), em companhia do professor José Carlos Galdino constataram que as condições das estradas para Tibina, Aderno, Retiro e Lagoa Encantada é péssima; ainda na Tibina, os moradores informaram que só há três horários de ônibus para aquela localidade e que, “antigamente o ônibus ia até a fazenda do senhor Holantildes/Orlantildes e que agora só vai até a escola, restando às pessoas caminharem com as mercadorias por vários quilômetros”. Informou, ainda um morador que à noite não há ônibus naqueles locais, sendo que o ultimo sai do Retiro às 18:10, inclusive, alegando o pessoal das empresas que isto se dá por falta de condições das estradas e por falta de segurança. O mesmo se passa em outras regiões da zona rural. É só pegar as edições do Diário de Ilhéus no mês de março que há até depoimento da Secretária de Educação (Lidiney Azevedo) dizendo que “a falta de infra-estrutura das estradas da zona rural dificulta o desenvolvimento das políticas de educação”; quando pensamos na Sede do município, basta ver a situação pela qual passam os usuários nos horários de pico, nos finais de semana, nos feriados; e quando falamos de pessoas que habitam em locais como Banco Central ( há 61  km de Ilhéus), Pimenteira (81 km de Ilhéus) e Inema (92 km de Ilhéus, é mais catastrófico ainda, já que, mesmo vivendo no território ilheense, viajam de Rota Transportes, pagam caro e não são contempladas pelo princípio da universalidade. E a Lei Orgânica diz, no seu artigo 269 que “O transporte coletivo de passageiros, atividades de caráter público indispensável, é um serviço público essencial, sendo de responsabilidade do Poder Executivo Municipal o planejamento, fiscalização e a operação ou concessão das linhas, estabelecendo as seguintes condições para execução dos serviços, e outras formas vinculadas ao Município:
I - definição das modalidades do sistema municipal de linhas urbanas e rurais;
II - o tipo de veículo a ser utilizado;
III - a freqüência do serviço e o horário de atendimento;
IV - padrões de segurança e manutenção;
V - normas de proteção ambiental;
VI - itinerário da linha e seus pontos de parada.
VII - informação ao usuário;
VIII - normas relativas ao conforto e a saúde dos passageiros e operadores do veículo;
IX - valor máximo da tarifa, mediante anuência do Poder Legislativo, conforme o previsto no art. 101 da Lei Orgânica do Município.
XII - concessão de linhas mediante prévia anuência do Poder Legislativo”. Ou seja, todo o artigo é violado,mas, o Executivo desrespeita (porque é omisso, negligente e permissivo) de modo especial os incisos III, VI e VIII, principalmente este, quando permite que as empresas cobrem dos funcionários quando acessórios dos ônibus quebram (ver Ata da Audiência Pública realizada na Câmara de Vereadores de Ilhéus no dia 03/03/2011).
DA MANUTENÇÃO DAS ESTRADAS, DA SEGURANÇA DOS PASSAGEIROS, DA CONSTÂNCIA DOS ÔNIBUS E DO ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO: para quem trafega pelas estradas vicinais deste município e vê a situação das mesmas, cabe se perguntar se, de fato, o Executivo municipal cumpre as suas atribuições postuladas na Lei Orgânica [que é a sua Carta Magna]?Ali está posto que 273, Único: “Competirá ao Município de Ilhéus, a construção, preservação e conservação de vias de acesso e estradas às comunidades urbanas e rurais, para o perfeito atendimento do serviço de transporte coletivo, podendo os seus concessionários recusarem-se a prestação desse serviço, quando tais vias não oferecerem, comprovadamente, as mínimas condições de trânsito, evitando riscos de acidentes para os usuários e prejuízos para as empresas concessionárias, decorrentes do uso de seus veículos, estando, nesses casos, isentos de qualquer punibilidade regulamentar, nem contratual”. Se as estradas estão em frangalhos, cadê a Câmara de Vereadores?Cadê o Tribunal de Contas dos Municípios [que apenas lê o que é enviado]?Quanto ao Ministério Público e à Defensoria Pública, estamos oferecendo as informações, no sentido de que cumpram com as suas competências constitucionais e das suas Leis Específicas. E, no que se refere ao “escoamento da produção”, texto consubstanciado já foi enviado à Defensoria Pública em Ilhéus, inclusive citando a Lei Orgânica, nos seus artigos 16, 177 e 178, cabendo aos/às produtores/as, especialmente os de condição mais inferior [no aspecto financeiro] requerer o ressarcimento por conta da impossibilidade de transportar tais mercadorias.
Concluindo, por enquanto, e questionando o Decreto Municipal 018, de 17/03/11 assinado pelo Prefeito e pelo Secretário de Segurança, Transporte e Trânsito, no que o mesmo cita que “considerando o parecer do Conselho de Transporte e Trânsito”, como o referido parecer foi CONSIDERADO se a caneta pesou para o lado das empresas?Ainda questionando a afirmação de que “considerando a manifestação da Câmara de Vereadores de Ilhéus”, caberia informar à sociedade civil desta municipalidade que a Câmara exarou dois documentos: um da Comissão de Transportes, que “acompanhou o Parecer do CONTRANS” e o outro da Comissão de Justiça, que se pautou no artigo 269 da Lei Orgânica, que dá ao Executivo o poder de majorar. Mas cabe dizer a cada cidadão/ã de Ilhéus que na mesma Lei Orgânica, no artigo 272 está posto que “Compete ao Município de Ilhéus a fiscalização dos serviços de transporte coletivo na órbita da sua jurisdição, consistente na exigência da sua prestação em caráter geral, permanente, regular, eficiente e com tarifas módicas”. Então, este aumento se deveu ao mais flagrante desrespeito à Carta Magna municipal, num ambiente de clara negligência, omissão e desrespeito ao que prevê a referida Lei e, o que é pior, a falta de fiscalização da Concedente, a falta de respeito aos direitos de todas as pessoas, principalmente as mais carentes, conforme prevê  a Redação Final do Projeto de Lei 013/2010 (Lei de Diretrizes Orçamentárias) no seu artigo 2º (Das Prioridades e Metas da Administração Pública Municipal), incisos: I (desenvolver de políticas sociais voltadas para a elevação da qualidade de vida da população do Município, especialmente dos seus segmentos mais vulneráveis, reduzindo as desigualdades e disparidades sociais como saúde, educação e serviços sociais e trabalho priorizando o adolescente),

, III (desenvolver de políticas sociais voltadas para a elevação da qualidade de vida da população do Município, especialmente dos seus segmentos mais vulneráveis, reduzindo as desigualdades e disparidades sociais como saúde, educação e serviços sociais e trabalho priorizando o adolescente) e


  X (desenvolver de ações que possibilitem a melhoria das condições de vida nas aglomerações urbanas críticas, permitindo que seus moradores tenham acesso indiscriminado aos serviços de saneamento, habitação, transporte coletivo e outros) , postulamos que a Sociedade Civil, a partir das instituições que tradicionalmente se levantam contra o arbítrio, que a Imprensa em geral e que os usuários de todos os ramos e de todas as localidades e níveis de formação se manifestem contra mais uma violência praticada contra a dignidade e a situação financeira do povo ilheense, exigindo melhores condições nos ônibus, horários adequados ao tempo de trabalho e de lazer das pessoas; fiscalização e garantia das condições mínimas para um transporte digno por parte do Executivo e das Secretarias competentes, a revogação do Decreto 018/11, por tudo que nele fere a inteligência das pessoas e que se dê ao CONTRANS a condição de Conselho Deliberativo para que governos deixem de passar por cima do que ali se decidiu em respeito ao povo que vem sendo tratado como rebanho por décadas.
Pascoal João dos Santos – Relator do CONTRANS para o aumento da tarifa de transporte coletivo em apenas 5%= R$ 2,10. 

Foto ficticia: credito Web

FORÇA SINDICAL NO 1º DE MAIO 2011 E NA CAMPANHA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ILHÉUS

A Força Sindical Bahia Regional Sul, através dos diversos sindicatos ligados a entidade, esteve reunida na manhã desta terça-feira (22), no gabinete do prefeito Newton Lima, onde foram entregues diversos documentos para a realização do 1º de Maio 2011 e também a proposta para campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus (Hospital São José e Maternidade Santa Helena), que vem atravessando grandes dificuldades atualmente.
O 1º de Maio vai acontecer mais uma vez na Avenida Litorânea Norte, área que já virou tradição para a comunidade e toda a direção do evento, devido à localização e o espaço físico que comporta toda infra-estrutura montada, para realização de atividades esportivas, musicais, de lazer, saúde e de cunho social, além da distribuição de diversos brindes. O prefeito já se comprometeu ajudar através das diversas secretarias e do seu gabinete, para que as homenagens aos trabalhadores seja um marco no município ilheense.
O segundo item discutido no gabinete, apresentado pelos diretores da Força Sindical Bahia Regional Sul, foi a proposta para  ajudar “a Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus”, que na visão dos coordenadores toda ajuda será bem-vinda e o espaço está aberto para empresários, igrejas, associações, entidades diversas, à imprensa e a sociedade em geral que queira se associar a esse projeto de revitalização da Santa Casa. A idéia principal é a realização de um grande bingo, onde os prêmios serão divulgados em breve no lançamento oficial da camapnha, antes do 1º de Maio, conforme entendimento entre os membros da Força e da Santa Casa.

Dino Rocha
Drt/Ba: 2074

Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024

Autor: Ivana Barreto (Ncom Seduc)    Seduc realiza pagamento aos beneficiários não contemplados do Precatório do FUNDEF 2024 O pagamento ser...