A recém “inaugurada” secretaria
municipal de Comunicação distribuiu no apagar das luzes da quarta-feira
(02), um release informando que a prefeitura de Ilhéus iniciou a tão
esperada limpeza das ruas e a coleta de lixo. Caso resolvamos tomar como
parâmetro a gestão finada, tal release é motivo de alegria e alívio
para os ilheenses, que já não suportavam tanta vergonha em receber
milhares de visitantes com a cidade repleta de dejetos por todos os
lados.
Mas, por outro lado, não há nada demais
para ser festejado, a final de contas, recolher o lixo e manter a cidade
limpa é obrigação de qualquer gestão municipal. Com isso, causa um
pouco de estranheza esse negócio de veicular ações mais do que básicas, como se fossem grandes feitos.
Mas esse não é bem o cerne da questão
que queremos abordar. Vejamos, nós, produzimos os nossos lixos diários,
os alocamos nas portas das nossas residências, crendo, obviamente, que
logo as pessoas incumbidas por tal serviço, tratarão de dar fim neles. A
nossa maior preocupação é que ele seja retirado do alcance dos nossos
sentidos, e ponto final. Ledo engano. Digamos que o problema maior
começa justamente nesse momento.
Depois que o lixo é recolhido e jogado
nos caminhões ele segue em direção ao lixão do Itariri, que de aterro
sanitário não tem nada. Lá, ele é jogado sem o menor critério.
Resumindo: O lixo é retirado do nosso campo de visão, para o alívio da
população, e levado para emporcalhar e poluir gravemente outra
localidade.
Ante tal situação, questionamos: A recém
empossada gestão municipal ilheense dará continuidade a esse tipo de
procedimento nada ecológico? As ações se resumirão a tirar o lixo das
vistas dos turistas e moradores da zona urbana, para “agraciar”
irresponsavelmente o Itariri? Existe algum projeto ou ação que vise
mudar esse quadro lamentável?
Eis a questão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário