sábado, 30 de março de 2013
RECADASTRAMENTO DE APOSENTADOS DA EDUCAÇÃO TEM INÍCIO NESTA SEGUNDA-FEIRA
O período de recadastramento dos servidores aposentados oriundos
da Secretaria da Educação começa nesta segunda-feira (1). Ao todo, 51
mil funcionários são convocados a regularizar os dados cadastrais junto à
Previdência Estadual, órgão ligado à Secretaria da Administração do
Estado (Saeb). Os aposentados devem comparecer a uma das 42 unidades do
Centro de Atendimento Previdenciário (Ceprev), lotadas nos postos SAC e
Pontos Cidadão, ou na sede da Previdência Estadual, no bairro de Brotas.
Esta é a terceira etapa do recadastramento anual da Previdência
Estadual, que prossegue até o mês de junho. A partir de julho terá
início o recadastramento dos inativos da Polícia Militar. Para efetivar o
recadastramento, os aposentados devem apresentar como documentos, os
originais da carteira de identidade, CPF e comprovante de endereço, como
contas
de água, luz ou telefone. A lista completa dos convocados está
disponível no Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br).
Desde o ano passado o recadastramento também é realizado com hora
marcada. O agendamento pode ser feito para a sede da Previdência
Estadual, no Brotascenter (3116-5437/5440), e também nos Postos SAC do Shopping Paralela, Salvador Shopping, SAC Feira Centro II e Passeio Norte, em Lauro de Freitas (0800 071 5353/4020 5353).
Caso o aposentado esteja acometido de doença grave, impossibilitado
de se locomover ou ausente do domicílio, o recadastramento poderá ser
realizado por meio de procuração por instrumento público ou mediante
formulário de representação disponibilizado pela Previdência Estadual.
Já os casos de falecimento deverão ser imediatamente comunicados pelos
familiares do ex-servidor, mediante a apresentação da respectiva
certidão de óbito em quaisquer das unidades Ceprev.
Fraudes - A ação de recadastramento busca, além de atualizar
os dados dos inativos, coibir fraudes e pagamentos irregulares. Desde
2007, o Estado já suspendeu 3.029 benefícios pagos de forma irregular,
gerando uma economia de R$ 77,8 milhões aos cofres públicos.
Postado por O TABULEIRO
GOVERNO E APPI DIVERGEM SOBRE MUDANÇA NO REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES
Na última terça-feira, 26, a Câmara de Vereadores de Ilhéus aprovou a Lei Municipal 3.654 que altera o regime jurídico dos servidores municipais.
Regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com a nova lei os servidores passarão a seguir um estatuto que será elaborado nos próximos 180 dias pelo governo atual com a participação dos sindicatos.
O Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus (SINSEPI), representante da maior parte da categoria, apóia a alteração.
A nova lei desagradou o sindicato dos professores devido à forma como foi aprovada.
Durante pronunciamento na câmara, no dia da aprovação da lei, Enilda Mendonça, presidente da APPI, afirmou que o governo não permitiu discussão ampla. A Câmara de Vereadores também foi questionada por ter promovido a inversão da pauta. A sindicalista deveria expor os questionamentos da categoria antes da votação da lei. Com a medida, a representante só foi ouvida após a aprovação.
Segundo Enilda, com a mudança os servidores terão direito a sacar todo o saldo acumulado do FGTS. Para ter direito à aposentadoria acima do teto máximo do INSS (R$ 4.157,05) deverão pagar um fundo de previdência complementar.
A sindicalista questiona a capacidade do governo de pagar o FGTS. Afirma que a maioria dos trabalhadores possui em conta muitos menos do valor real que deveria ser depositado. Na visão dela, o fundo de previdência complementar é inviável, pois grande parte dos servidores que recebem vencimentos acima do teto do INSS estão próximos da aposentadoria.
O Blog do Gusmão ouviu o secretário de administração Ricardo Machado.
Sobre o FGTS
O secretário informou que em 2006, o governo da época (Valderico Reis) parcelou a dívida com fundo. O parcelamento vem sendo pago por meio de descontos nas cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). De 2006 até a presente data, o município não fez todos os repasses. Para regularização, será necessário mais um parcelamento. Com os pagamentos, os servidores receberão os valores devidos em suas contas individualizadas. Segundo Ricardo Machado, o saque integral do FGTS após a mudança no regimento jurídico ainda não está definido e depende de discussão jurídica. Com a nova lei aprovada na terça-feira, 26, o município, de agora em diante, se livra da obrigação de fazer os repasses.
Fundo de previdência complementar
O secretário explicou que o regime de previdência continua o mesmo, e que posteriormente será iniciada uma ampla discussão em torno das mudanças. Machado lembrou que o INSS estabelece regras para novos fundos de previdência complementar.
Divergências partidárias da APPI
Ricardo Machado demonstrou surpresa com a postura da APPI. Quando o governo anunciou a mudança, o sindicato demonstrou concordância. O secretário levantou hipótese de motivação político-partidária, uma vez que Enilda Mendonça é cunhada da Professora Carmelita, ex-candidata do PT à prefeitura de Ilhéus, derrotada nas últimas eleições.
Novos direitos
Ricardo Machado elencou apenas um, a concessão de licenças-prêmio. Outros serão discutidos na elaboração do estatuto.
Postado por Blog do Gusmão
MANIFESTO EM DEFESA DO FUNDEB
O FUNDEB como política indutora da universalização das matrículas com qualidade e equidade.
As reformas neoliberais
da década de 1990 proporcionaram graves consequências para a formação
escolar do povo brasileiro, até hoje não superadas. A
desresponsabilização do Estado e a consequente abertura do "mercado da
educação" à iniciativa privada se deram por meio da fragmentação das
políticas públicas - com prioridade ao ensino fundamental -, deixando os
entes púbicos de prover as condições de atendimento com qualidade nas
escolas de educação infantil e especial, ensino médio, EJA e ensino
técnico-profissional, com agravantes para as populações do campo,
indígenas e quilombolas.
Ainda neste período, a
sociedade brasileira, que há décadas exigia outro patamar de
investimento na educação pública, passou a conviver com propostas de
centralização curricular e pedagógica e, ao mesmo tempo, com a
descentralização dos investimentos escolares. Essa agenda, por sua vez,
estimulou a transferência de matrículas no ensino fundamental (anos
iniciais) das redes estaduais para os municípios, sem a devida
contraprestação financeira. E isso gerou mais distorções no atendimento
da educação infantil, a qual não contava com recursos adicionais da
União, tampouco das esferas estaduais. Por outro lado, o Decreto
2.208/97 desautorizou a ampliação da rede federal de ensino
técnico-profissional, e os estados não assumiram na proporção devida
essa demanda escolar.
Em relação aos
trabalhadores da educação básica, o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
(FUNDEF), um dos pilares da reforma neoliberal, além de ficar restrito a
um só segmento da categoria, proporcionou a quebra de isonomia na
carreira profissional - com prejuízos para quem atuava fora do ensino
fundamental - e condicionou a remuneração média do magistério a
aproximadamente dois salários mínimos (em junho de 2001, na metade da
vigência do FUNDEF, o salário mínimo no Brasil era de R$ 180,00,
equivalente a US$ 75,00; e um/a professor/a com formação de nível médio
(e em muitos casos com graduação plena) e com cerca de 15 anos na
profissão recebia, em média, sobretudo nas redes municipais, R$ 363,00
ou US$ 150,00 por 20 horas de trabalho semanais).
A eleição de um governo
de aliança democrático-popular reacendeu a esperança de um novo marco
para as políticas públicas, em especial na educação. A pauta dos
movimentos sociais de protagonizar o papel do Estado como indutor do processo
de desenvolvimento, com inclusão social, foi colocada em prática não
obstante as restrições impostas pelas políticas neoliberais, sob as
quais o país permanecia refém para manter a estabilidade democrática em
seu território e no continente.
A criação do FUNDEB -
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação, por meio da Emenda
Constitucional nº 53, traduz parte da reivindicação histórica da
categoria dos trabalhadores em educação, no sentido de viabilizar o
financiamento para todas as etapas e modalidades do nível básico e de
valorizar os profissionais que atuam nas escolas públicas do país.
Corroborando essa visão, o Parecer nº 9/2009, da Câmara de Educação
Básica do Conselho Nacional de Educação, que versa sobre as Diretrizes
para os Novos Planos de Carreira e de Remuneração para o Magistério dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, destaca que a EC nº
53/2006 constitui elemento paradigmático para a organização das
políticas públicas educacionais por parte da União e dos demais entes
federados. Ela marca o início da terceira fase de regulamentação das
premissas constitucionais para a educação, à luz de uma nova visão
política do Estado brasileiro, que tem pautado: i) a concepção sistêmica
da educação, na perspectiva do Sistema Nacional Articulado de Educação;
ii) a ampliação do financiamento público ao conjunto da educação
básica; e iii) a necessidade de se reconhecer e valorizar todos os
profissionais das redes públicas de ensino, como condição sine qua non
para a garantia do direito da população à educação pública de
qualidade...".
Após muita pressão
popular e de intensas negociações envolvendo os entes federados, o
movimento sindical na educação, representado pela CNTE, e as entidades
da sociedade civil, representadas pela Campanha Nacional pelo Direito à
Educação, a Lei nº 11.494/2007 foi aprovada no Congresso Nacional
prevendo, entre outras coisas:
- A inclusão de todas as matrículas da educação básica nos Fundos Estaduais, inclusive creches públicas e conveniadas;
- O repasse da União em percentual mínimo de 10% sobre o valor agregado dos Fundos Estaduais, a título de complementação aos entes que não atingirem a média per capita de investimento nacional por estudante - hoje, essa quantia alcança o patamar de R$ 10 bilhões frente os R$ 400 milhões do FUNDEF, podendo e devendo ser majorada para atingir a reivindicação social de Custo Aluno Qualidade;
- A ampliação representativa dos conselhos de acompanhamento e controle social, impondo limites à atuação dos gestores públicos nesses espaços de fiscalização, embora essa ainda seja uma tarefa que está longe de ser concluída; e
- O estabelecimento de piso salarial profissional para o magistério público, vinculado à formação profissional, ao vencimento inicial das carreiras e à jornada de trabalho com no mínimo 1/3 de hora-atividade (trabalho extraclasse). Em comparação com o exemplo acima, atualmente, o vencimento inicial para a carreira do/a professor/a com formação de nível médio, em todo país, que cumpre jornada de trabalho de no máximo 40 horas semanais, não pode ser inferior, segundo cálculos do MEC, a R$ 1.567,00 (US$ 783,00). Ou seja, o que à época do FUNDEF era pago no meio da carreira como remuneração deslocou-se, com ganho real de US$ 180,00, para o patamar inicial dos vencimentos. E mesmo estando longe de significar a valorização pretendida pela categoria, essa política continua despertando intensos questionamentos no Supremo Tribunal Federal, já acumulando dois pedidos de inconstitucionalidade da Lei 11.738. Por outro lado, permanece o desafio de regulamentar o art. 206, VIII da Constituição, que estende o piso salarial nacional para todos os profissionais da educação.
Embora tenhamos
consciência das limitações do FUNDEB, que é uma política de caráter
transitório, pois o financiamento consistente e perene da educação
pública depende de ampla Reforma Tributária que priorize o combate às
desigualdades regionais, não podemos abrir mão de uma política pública
que, além de promover maior equidade educacional, também resguarda a
capacidade de gestão dos entes estaduais e municipais para melhor
atender seus compromissos para com a escola pública e a valorização de
seus profissionais.
O desafio do Estado
brasileiro, nesse momento, consiste em criar condições que assegurem o
direito à educação básica pública de qualidade, nos termos da EC nº 59,
com equidade, laicidade, valorização profissional, financiamento
compatível com o Custo Aluno Qualidade e democracia nas escolas e nos
sistemas de ensino. Para tanto, faz-se necessário aprovar, com urgência,
o novo Plano Nacional de Educação na perspectiva de institucionalizar o
Sistema Nacional de Educação. E sem recursos financeiros provindos de
novas fontes de receitas do Estado, especialmente dos royalties do
petróleo, dificilmente será possível transpor as atuais barreiras que
impedem a melhoria da qualidade da educação no país.
Enquanto esse novo
paradigma educacional não se configura, o FUNDEB continuará sendo a
referência para o financiamento da escola pública básica, devendo, cada
vez mais, cumprir seus objetivos equalizadores das realidades
educacionais.
Entretanto, nos últimos
anos, especialmente após 2009, em função da crise econômica que continua
afetando a economia do país e do mundo, diversas políticas de isenções
fiscais lançadas sobretudo pela União vêm acarretando forte diminuição
nos impostos que compõem o FUNDEB. Não bastasse isso, as estimativas
anuais para o Fundo - de responsabilidade da Secretaria do Tesouro
Nacional (STN/Fazenda) - ao destoarem fortemente das receitas efetivas
(consolidadas), passaram a comprometer sobremaneira a execução das
políticas de investimento e custeio educacionais e, por consequência, a
fragilizar o próprio mecanismo de atualização do Piso do Magistério.
O ano de 2012 ilustrou
essa situação vivida por estados e municípios, na medida em que a queda
dos recursos do FUNDEB, à luz da previsão inicial da STN e sem que o
Governo encaminhasse ações que pudessem minimizar a gravidade do
problema, atingiu a credibilidade e a própria sustentabilidade do Fundo
Contábil.
A Portaria
Interministerial nº 1.809/2011, que inicialmente instituiu o custo aluno
mínimo para 2012 em R$ 2.096,68, acabou sendo revista somente em
28/12/2012, por meio da Portaria nº 1.495/12, que rebaixou o per capita
para R$ 1.867,15. E essa situação beirou o absurdo, pois comprometeu as
previsões orçamentárias, principalmente dos entes que recebem a
suplementação federal e que só a três dias do fim do ano foram
informados de que o recurso previamente prometido não seria mais
repassado para cobrir as despesas já executadas.
Outra situação fática e
preocupante diz respeito à falta de efetividade do encaminhamento da
Comissão Intergovernamental de Financiamento para a Educação Básica,
ratificada na Resolução MEC nº 7, de 26 de abril de 2012, que previa o
repasse dos recursos reservados ao pagamento do piso salarial do
magistério, no valor de R$ 1.048.930.436,48, de forma conjunta com os
90% restantes da complementação federal. Isso, porém, não ocorreu e
contribuiu para agravar ainda mais a situação nos 9 estados que recebem a
complementação federal.
Assim como em 2009,
também em 2012, a CNTE cobrou inúmeras vezes a correção das estimativas
de custo aluno e a adoção de medidas saneadoras, por parte da União,
para compensar as perdas no FUNDEB decorrentes das isenções fiscais que
afetaram o Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e
FPM), mas nada foi feito!
Não bastasse esse tipo de
inoperância, os órgãos fazendários, em especial a STN, voltou a
publicar informações impróprias acerca da arrecadação do FUNDEB, em
2012, por ocasião da Portaria Interministerial nº 1.495. A defasagem é
de quase R$ 4 bilhões, e foi usada como artifício para amenizar o
percentual de atualização do piso para este ano de 2013.
Para fins de melhor entendimento da situação, passemos aos números:
A Portaria MEC/Fazenda nº 1.809, de 28/12/11, estimou os seguintes valores per capita para o FUNDEB em 2012:
Receita própria de Estados e Municípios: R$ 104,89 bilhões Receita proveniente da complementação da União: R$ 9,44 bilhões*
Total R$ 114,33 bilhões
Em 28/12/2012, a Portaria nº 1.495 revogou a anterior supracita e estimou os seguintes valores para o FUNDEB em 2012:
Receita própria de Estados e Municípios: R$ 94,13 bilhões
Receita proveniente da complementação da União: R$ 8,47 bilhões*
Total: R$ 102,60 bilhões
* Saldo que exclui a parcela destinada à suplementação do piso salarial.
Ao considerarmos as duas
portarias interministeriais, verificamos uma redução de R$ 11,7 bilhões
entre os valores estimados para o ano de 2012. No entanto, pesquisa
feita pela CNTE nas contas dos FUNDEB, estado por estado, mostrou outra
realidade de receitas consolidadas até dezembro de 2012. Pelas
informações extraídas diretamente do Banco do Brasil, o valor total
depositado nas contas do FUNDEB dos estados e municípios, em 2012,
acrescida a complementação da União, foi de R$ 106,4 bilhões, portanto,
bem superior aos R$ 102,6 anunciados na Portaria de 28/12/12. Esse
valor, por consequência, significa um per capita maior que R$ 1.867,15, o
qual foi utilizado para reajustar o piso do magistério em 7,97% para
2013.
Hoje, o FUNDEB é
responsável por mais de 41 milhões de matrículas na educação básica,
sendo 17,9 milhões em redes estaduais e 23,1 milhões nas municipais. O
apoio aos municípios, que detêm maior número de matrículas, porém menos
receita fiscal, precisa ser garantido, mesmo em tempos de crise
econômica, caso contrário essa política de financiamento perderá seu
objetivo.
Para além das questões
suscitadas neste documento, enfatizamos outras providências que ensejam a
urgente atenção dos poderes públicos, quais sejam:
- Evitar manobras sobre os fatores de correção das verbas destinadas à educação básica e à valorização de seus profissionais;
- Prover a integral compensação de eventuais quedas de receitas decorrentes de isenções fiscais a fim de manter a previsão inicial do custo aluno;
- Atualizar trimestralmente o per capita do Fundeb, visando preservar o correto investimento em manutenção e desenvolvimento do ensino no ano de recolhimento dos tributos;
- Impedir o acúmulo de repasse da União de um ano para o outro, aos estados e municípios, uma vez que parte significativa dos entes federados não aplica esses recursos remanescentes de acordo com as regras do Fundo, sobretudo em relação aos 60% para pagamento dos profissionais do magistério;
- Rever a forma de complementação do Fundeb para contemplar todos os municípios que efetivamente se encontram abaixo do valor per capita nacional;
- Promover ajustes de contas nas matrículas municipalizadas;
- Condicionar a transferência de recursos voluntários da União, aos estados e municípios, ao cumprimento das legislações educacionais e ao combate à renúncia fiscal nos entes;8) Investir na capacitação dos conselheiros sociais;
- Estimular o controle social disponibilizando todas as informações necessárias, em consonância com os objetivos da Lei de Acesso à Informação.
O FUNDEB foi um passo
importante para a superação do modelo de financiamento imposto pelas
reformas neoliberais, especialmente para combater a lógica da
fragmentação que impedia a inclusão de milhares de crianças, jovens e
adultos na escola pública. Atualmente, as redes públicas detêm 86% das
matrículas na educação básica, e é preciso garantir mais investimentos
para melhorar a qualidade do ensino nessas instituições.
Este manifesto tem por
objetivo cobrar das autoridades públicas maior responsabilidade com uma
política que, embora ainda insuficiente, tem se mostrado importante para
combater a exclusão escolar e as diferenças regionais em prol da
qualidade na aprendizagem e da valorização dos profissionais da
educação.
Brasília, 22 de março de 2013
Conselho Nacional de Entidades da CNTE
Vereadores aprovam lei que obriga informar espera na rede de saúde
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
Projeto de lei aprovado na Câmara de São Paulo obriga a prefeitura a
dizer ao usuário do sistema público de saúde o tempo estimado para que
ele consiga a consulta, exame ou cirurgia que marcou.
Além disso, a administração municipal terá que informar ao paciente,
por meio de página na internet, quantas pessoas aguardam antes dele e o
andamento da fila.
O acompanhamento será feito pelo número de inscrição dos usuários no
SUS (Sistema Único de Saúde), e não pelo nome deles, para resguardar o
sigilo pessoal.
O projeto, de autoria da vereadora Juliana Cardoso (PT), vai à
apreciação do prefeito Fernando Haddad (PT), que pode sancioná-lo ou
vetá-lo. A previsão é que uma decisão saia até o final de abril. A
tendência, segundo a Folha apurou, é que haja sanção.
Segundo a vereadora, o objetivo do projeto é dar publicidade aos dados da fila.
Informações sobre a quantidade de pedidos na espera só começaram a
ser divulgadas pela prefeitura neste ano, depois que a Folha obteve por
meio da Lei de Acesso à Informação dados referentes à espera de cada
procedimento médico, em janeiro.
Os dados, referentes a outubro de 2012, mostravam que 661 mil pedidos
aguardavam na fila. A Folha pedia os dados havia sete meses.
Novos dados, referentes a 31 de dezembro de 2012, mostravam que a
fila havia aumentado para 800 mil pedidos. Agora, está em 780 mil.
O usuário, entretanto, continua sem saber quanto tempo efetivamente demorará para que ele seja atendido.
A Secretaria Municipal da Saúde afirmou ontem que estuda a
implementação de área restrita no site, com acesso por meio de senha e
do número do cartão SUS, que reunirá as informações do paciente,
histórico de exames e datas das consultas.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Morre o jovem sindicalista Wagner Bastos
Veio a falecer na madrugada de hoje no Hospital Regional Luiz Viana Filho, o Sindicalista Wagner Bastos. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Hoje é um dia triste, perdemos não só um grande amigo, mas também uma voz ativa da política ilheense.
Wagner se sentiu mal em sua casa. Durante 15 dias esteve internado , mas os médicos não conseguiram diagnosticar qual a doença.
Durante sua permanência no Hospital,
como um grande líder político jovem que era, estavam causando vários
comentários dos meios de comunicação sobre a lamentável situação da
unidade hospitalar, ao qual vinha sendo denunciado por ele através das
redes sociais.
A notícia pegou todos de surpresa, e por ser muito querido na cidade, deixou todos em estado de choque.
Por Agravo Ilheense
Com Certeza Jamerson perdemos um grande amigo, um ótimo Sindicalista e politico, esse amigo nos deixa saudades por tantas por tantas coisas, até nos embates politico ele fará falta. Parta em paz meu amigo, que o senhor Deus esteja com voce nessa nova forma de vida. Amém.
Roberto Corsário
quinta-feira, 28 de março de 2013
RJ acompanha tramitação do projeto de lei sobre o Dia Municipal de Mobilização Social pela Educação
Câmara Municipal do Rio. Foto: Ascom CMRJ |
Representantes do Comitê
de Mobilização Social pela Educação do Rio de Janeiro (Comitê Rio)
acompanharam, na terça-feira, 26 de março, a tramitação na Câmara de
Vereadores do Projeto de Lei nº 754/2010 que deve instituir o Dia
Municipal de Mobilização Social pela Educação na capital fluminense.
Aprovado em primeira votação, o projeto de iniciativa do vereador
Reimont (PT) prevê a comemoração pertinente ao tema no dia 19 de
setembro de cada ano. A data deve ser incluída no Calendário de Eventos
do município.
O primeiro trimestre de 2013 tem tido intenso calendário de atividades de incentivo à interação família-escola-comunidade na região meSocial pela Educação (PMSE) aos profissionais da unidade, incluindo os representantes do Conselho Escolar Comunitário (CEC), professora Flávia Borborema Pinho da Mota e o inspetor Kléber Melo da Silva. A apresentação sobre o PMSE contou com a participação do gestor do Projeto Bairro Educador Maré, Leonardo de Oliveira Ferreiratropolitana capital fluminense. Coordenadas por integrantes do Comitê Rio, as ações de estímulo à colaboração da sociedade com a melhoria da qualidade da educação pública e à participação das famílias na rotina de estudos dos filhos têm envolvido profissionais da educação, gestores e lideranças de instituições religiosas.
PMSE na Região Metropolitana
Apresentação do Comitê Rio sobre o PMSE na Escola Municipal Josué de Castro |
Uma primeira visita do
Comitê Rio à escola foi realizada no dia 19 de março, quando os
mobilizadores apresentaram o Plano de Mobilização Social pela Educação
(PMSE) aos profissionais da unidade, incluindo os representantes do
Conselho Escolar Comunitário (CEC), professora Flávia Borborema Pinho da
Mota e o inspetor Kléber Melo da Silva. A apresentação sobre o PMSE
contou com a participação do gestor do Projeto Bairro Educador Maré, Leonardo de Oliveira Ferreira.
Divulgação do PMSE a representantes do Projeto Bairro Educador e à comunidade da Escola Municipal Teotônio Vilela. |
Nos dias 08 e 09 de
abril, o integrante do Comitê Rio, Davi Francisco Arcênio, vai
participar da Oficina de Formação de Mobilizadores Sociais pela Educação
que será realizada na Primeira Igreja Batista em Alcântara, bairro de
São Gonçalo (RJ). As exposições da atividade serão conduzidas pelo
representante da equipe do Plano de Mobilização Social pela Educação do
Ministério da Educação (PMSE/MEC), Paulo Ronaldo dos Santos.
Secretária pede apuração sobre denúncia na Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus
Secretária de Saúde - Ledívia Espinheira - Foto Alfredo Filho - Secom
A
secretária de Saúde do município de Ilhéus, Ledívia Espinheira, considerou
inaceitável a prática de cobrança por consultas do SUS, no hospital da Santa
Casa de Misericórdia de Ilhéus, conforme denúncia veiculada em nível nacional,
no programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo, cuja matéria foi produzida pela TV
Santa Cruz, através da repórter Karen Póvoas. Segundo a reportagem, o médico
ginecologista Paulo Bittencourt é acusado de cobrar taxa de 50 reais para priorizar
o atendimento a pacientes gestantes no sistema público de saúde.
Ledívia
Espinheira informou que já manteve contato com o provedor da Santa Casa de
Ilhéus, Eusínio Lavigne Gesteira, e solicitou rigorosa apuração da denúncia.
Ela adiantou que o provedor prometeu submeter o caso à análise da comissão de
ética da instituição. A secretária de Saúde também admitiu que promoverá
auditoria para avaliar as responsabilidades diante do caso. ”Esse tipo de coisa
é inadmissível e a população tem que vir a público, denunciar esses abusos à
Secretaria, e utilizar os veículos de comunicação também para falar desses
absurdos”, disse
A
secretária de Saúde comentou que tem informações de que práticas como essa
acontecem há algum tempo no município, e prometeu agir para combater com
rigor a falta de ética profissional. Ela disse ainda que vai solicitar ao
Conselho Regional de Medicina (Cremeb) que acompanhe também a apuração do caso junto
à Santa Casa de Misericórdia e se posicione.
Conforme
a reportagem, a denúncia partiu de David Coelho, marido de uma das pacientes
que aguardavam pelo atendimento médico do SUS, a gestante Laís Coelho. A
cobrança da taxa foi inicialmente confirmada pelo recepcionista do hospital, identificado
como José Haroldo. Ele disse que o médico Paulo Bittencourt sempre cobra a taxa
de 50 reais para agilizar a consulta. O médico, por sua vez, disse que não
cobra a taxa, mas admite que a recebe. “Quando chego, a taxa está aqui",
declarou.
Secretaria de
Comunicação Social (Secom)
Inscrições abertas para o vestibular de Odontologia da Faculdade de Ilhéus
Faculdade de Ilhéus - Fachada (Foto Pedro Augusto)
Laboratórios modernos para Odontologia ( Foto Valério de Magalhães)
Faculdade de Ilhéus - Sala de Anatomia(Foto Pedro Augusto)
Já
estão abertas as inscrições, até o dia 18 de abril, para o primeiro vestibular
de Odontologia da Faculdade de Ilhéus, o mais novo curso da instituição que
completou dez anos de atuação no ensino superior. Recentemente autorizado pelo
Ministério da Educação (MEC), este curso de Odontologia é o primeiro de toda a
região Sul da Bahia, representando um marco histórico no contexto do ensino
universitário.
As
inscrições podem ser feitas na secretaria da Faculdade, de segunda a
sexta-feira, das 8 às 21 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas; na sede da
Câmara de Dirigentes Lojistas de Ilhéus (CDL), no centro da cidade, de segunda
a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, e também aos sábados,
das 8 às 12 horas, ou diretamente no site www.faculdadedeilheus.com.br.
O valor da taxa de inscrição é de 50 reais, com direito a um exemplar do Manual
do Candidato.
As
provas do processo seletivo serão aplicadas no próximo dia 21 de abril, das 8
às 12 horas, na sede própria da Faculdade, localizada na rodovia
Ilhéus-Olivença, km 2,5, no bairro São Francisco, zona sul da cidade. As aulas
do primeiro semestre letivo terão início no próximo dia 2 de maio. Vale
salientar que qualquer candidato interessado pode solicitar visita às
instalações da Faculdade, a fim de conhecer os laboratórios do curso, a
biblioteca e outros departamentos da instituição, que oferece uma
infraestrutura moderna, com equipamentos de ponta.
Prova –
As provas do Vestibular de Odontologia constarão de questões de múltipla
escolha, nas áreas de Física, Língua Portuguesa/Literatura, Matemática,
Química, Biologia, História e Geografia, além da Língua Estrangeira (inglês ou
espanhol) e Redação, com três enunciados para que o candidato faça a escolha do
tema. O acesso ao local das provas será feito mediante a apresentação do
canhoto da ficha de inscrição e do documento de identidade do candidato.
Ministra e governador divergem sobre modelo de gestão portuária
Alexandra Martins / Câmara dos Deputados
Campos: MP retira autonomia dos estados.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ministra-chefe da
Casa Civil, Gleisi Hoffmann, discordaram, nesta terça-feira (26), quanto
ao modelo de gestão proposto pela Medida Provisória 595/12 para portos
brasileiros. Eles participaram da última audiência pública promovida
pela comissão mista do Congresso que analisa a chamada MP dos Portos – o
parecer do relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), deve ser votado
até o próximo dia 10.
Campos informou que o governo de Pernambuco controla atualmente dois
portos delegados ao estado pela União: o do Recife e o de Suape. Segundo
o governador, a centralização da gestão como está prevista na medida
provisória pode atrasar e prejudicar o planejamento regionalizado que
hoje é feito pelos estados. “Não vejo inconveniência no fato de o
governo federal opinar sobre projetos, por meio da Secretaria Especial
de Portos (SEP), como estabelece a MP, mas deve ser mantida a autonomia
dos estados que possuem portos para gerir os projetos regionais”,
declarou Campos. “No caso de Suape, já fizemos o PDZ [Plano de
Desenvolvimento e Zoneamento Portuário], o plano de arrendamento e isso
tudo foi aprovado pela Casa Civil e assinado pela presidente Dilma
Rousseff”, completou.
O novo marco legal definido para o setor portuário pela MP 595/12
concentra as decisões em Brasília, por meio da SEP e da Agência Nacional
de Transportes Aquaviários (Antaq). Pelo texto, a secretaria, que é
vinculada à Presidência da República, fica responsável pelo planejamento
de todo o sistema, por meio da recém-criada Comissão Nacional das
Autoridades nos Portos (Conaportos). A MP também amplia as competências
da Antaq, que fará o processo de chamada pública e a própria licitação
de novos terminais.
Eficiência
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, defendeu a centralização e disse que a MP não retira a autonomia dos estados. Ela argumentou que o texto adota o mesmo modelo que já vem sendo usado em outros setores, como energia e aeroportos. “A agência reguladora faz as licitações, e o ministério setorial fecha os contratos e faz o acompanhamento”, explicou.
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, defendeu a centralização e disse que a MP não retira a autonomia dos estados. Ela argumentou que o texto adota o mesmo modelo que já vem sendo usado em outros setores, como energia e aeroportos. “A agência reguladora faz as licitações, e o ministério setorial fecha os contratos e faz o acompanhamento”, explicou.
Alexandra Martins / Câmara dos Deputados
Gleisi: modelo previsto na MP já é adotado nos aeroportos e no setor elétrico.
Segundo Gleisi, diversos estudos utilizados como base pelo governo
federal, entre eles uma auditoria do Tribunal de Conta da União (TCU),
recomendaram a padronização dos processos licitatórios e melhorias na
gestão dos portos organizados para aumentar a eficiência e reduzir os
custos.
A ministra disse ainda que a MP pretende melhorar o baixo
aproveitamento em termos de arrendamentos de novos terminais. “O modelo
descentralizado não conseguiu fazer os investimentos necessários para
manter a competitividade e atender ao aumento da demanda projetada para o
Brasil”, destacou. “Se a descentralização fosse boa, teríamos melhores
resultados hoje”, sustentou, acrescentando que apenas 11 novos terminais
foram arrendados nos últimos dez anos.
Opinião de parlamentares
O deputado Mendonça Filho (DEM-PE), entretanto, afirmou que o Executivo erra quando usa a lógica da centralização para promover a melhoria da eficiência nos portos. “O governo tem de ter a humildade para reconhecer que o Brasil é um país continental, com realidades muito distintas, e a lógica de uma federação precisa obedecer à lógica da descentralização.” Também contrário à centralização em Brasília, o deputado Glauber Braga (PSB-RJ) sustentou que a concentração de procedimentos vai na contramão do que está sendo feito no resto do mundo.
O deputado Mendonça Filho (DEM-PE), entretanto, afirmou que o Executivo erra quando usa a lógica da centralização para promover a melhoria da eficiência nos portos. “O governo tem de ter a humildade para reconhecer que o Brasil é um país continental, com realidades muito distintas, e a lógica de uma federação precisa obedecer à lógica da descentralização.” Também contrário à centralização em Brasília, o deputado Glauber Braga (PSB-RJ) sustentou que a concentração de procedimentos vai na contramão do que está sendo feito no resto do mundo.
Por sua vez, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) defendeu a proposta do
governo. Ela informou que, desde a edição da MP, a Antaq já recebeu 15
pedidos de autorização para novos terminais de uso privado (Tups). “Esse
número já supera as licitações feitas nos últimos 10 anos”, comentou.
Outros estados
No debate, representantes dos governos dos estados do Rio Grande do Sul e da Bahia, que também detêm portos delegados pela União, defenderam a medida provisória e não questionaram uma possível perda de autonomia.
No debate, representantes dos governos dos estados do Rio Grande do Sul e da Bahia, que também detêm portos delegados pela União, defenderam a medida provisória e não questionaram uma possível perda de autonomia.
Braga: centralização vai na contramão do que é adotado no resto do mundo.
O secretário estadual de Planejamento do governo gaúcho, João
Constantino Motta, acredita que o Executivo federal vem sinalizando para
a busca de uma solução sobre a autonomia dos estados na gestão de
portos delegados. Já o coordenador-executivo de Infraestrutura do
governo da Bahia, Eracy Lafuente, foi enfático e não fez ressalvas ao
novo marco legal para o setor portuário. “O governo baiano não vê
elementos que possam agredir o pacto federativo e provocar perda de
autonomia”, afirmou.
Tratamento diferenciado
O governador de Pernambuco, no entanto, insistiu na tese da descentralização e chegou a sugerir a Gleisi que dê tratamento diferenciado para o estado. “Só em Suape, existem 105 empresas operando, com uma previsão de movimentação de 90 milhões de toneladas em 2030”, informou. “Não somos contra os objetivos da MP, mas defendemos a autonomia até por saber dos problemas que a União teve ao gerir companhias docas”, completou.
O governador de Pernambuco, no entanto, insistiu na tese da descentralização e chegou a sugerir a Gleisi que dê tratamento diferenciado para o estado. “Só em Suape, existem 105 empresas operando, com uma previsão de movimentação de 90 milhões de toneladas em 2030”, informou. “Não somos contra os objetivos da MP, mas defendemos a autonomia até por saber dos problemas que a União teve ao gerir companhias docas”, completou.
A sugestão do governador foi descartada pela ministra: “Esta não é
uma discussão de Pernambuco ou desse ou daquele estado. É um debate do
Brasil, da logística de transportes do País”.
Reportagem - Murilo Souza
Edição - Marcelo Oliveira
Edição - Marcelo Oliveira
Fonte: Agencia da Câmara
Projeto prevê que programas pró-equidade desempatem licitações
Stockphoto/siulesoj - TV Câmara
Empresa com programa de inserção de idosos no mercado teria vantagem nos empates em licitações.
Jean Wyllys argumenta que o zelo pelos direitos de grupos historicamente discriminados torna-se imprescindível para garantir o princípio constitucional da igualdade. “Isso inclui levá-los em conta nas licitações e celebrações de contratos entre empresas privadas e a Administração Pública”, afirma.
Mulheres e LGBT
De acordo com o deputado, em 2009, a Confederação Internacional dos Sindicatos identificou diferença salarial de 26% a favor dos homens em 20 países pesquisados. “Essa porcentagem se torna absurda tendo em vista que o estudo ocorreu em países democráticos que asseguram direitos iguais a todos os indivíduos”, sustenta.
Outro segmento igualmente discriminado, conforme Jean Wyllys, é a comunidade LGBT. “Essa população sofre com a homofobia, que se expressa de diversas formas, que pode levar à evasão escolar e muitas vezes ao suicídio, aos assassinatos cruéis e motivados por ódio”, ressalta.
O parlamentar cita relatório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, de janeiro a dezembro de 2011, que relata 6.809 violações de direitos da comunidade LGBT. Cinco por cento delas, no local de trabalho. “Alguns estudos identificados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostram que a discriminação como sendo responsável pela diferença salarial de 3% a 30% entre trabalhadores hetero e homossexuais”, acrescenta.
Negros e idosos
Reinaldo Ferrigno
Wyllys: negros e pardos ainda ocupam posição de inferioridade nos ambientes de trabalho.
O parlamentar destaca ainda que só muito recentemente o País começou a reconhecer os direitos dos idosos, e apenas em 2003 foi aprovado o Estatuto do Idoso. Ele ressalta ainda que, atualmente, a população com 60 anos ou mais já representa 23,5 milhões de pessoas no Brasil.
Tramitação
O projeto foi apensado pelo PL 1292/95, sobre a Lei de licitações, que foi aprovado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e Finanças e Tributação. Agora, ambos seguem para a análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
Reportagem- Maria Neves
Edição- Mariana Monteiro
Edição- Mariana Monteiro
Fonte: Agência da Câmara
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