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O
mutirão contra dengue realizado sexta-feira, 15, no Alto do Carvalho, envolveu
todas as residência do bairro, identificado como o de maior risco para a
doença, segundo o Levantamento Rápido do Índice de
Infestação do Aedes Aegypti (Lira), que aconteceu em fevereiro. A coordenadora
de Vigilância Epidemiológica da secretaria de Saúde, Patrícia Dickie de Almeida,
avaliou o mutirão como muito positivo, com boa resposta por parte da
comunidade.
A
ação preventiva resultou na retirada de aproximadamente 400 sacos do lixo que
serve como potencial criadouro do mosquito, a exemplo de pneus, latas, potes plásticos de margarina, vasos,
garrafas Pet, copos descartáveis, sacos de salgadinhos e outros resíduos
sólidos sem utilização. Os sacos de lixo foram distribuídos antecipadamente em
todos os domicílios do bairro, além de 300 telas e 50 tampas para cobertura de
tonéis, caixas d'água e tanques.
A
secretaria de Saúde também distribui folhetos com orientações
à população no sentido de adotar medidas preventivas e de combate à dengue. O
mutirão contou com a parceria da secretaria de Desenvolvimento
Urbano, que enviou veículos e trabalhadores para a roçagem de trechos com
matagal, e da Colônia de Pescadores Z-34. Os próximos mutirões serão
realizados no Alto da Tapera, local com o segundo maior índice de infestação do
mosquito transmissor na cidade, e no Alto do Basílio, onde haverá parceria da
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), através de estudantes do curso de
Medicina.
O supervisor geral de campo da dengue, Rondinelli Santos dos
Anjos, ficou otimista com o resultado do mutirão. “A adesão dos moradores foi
muito boa, tenho confiança que iremos diminuir o índice de infestação no
município”, afirmou. E novamente alertou: “É necessário que a conscientização e
a participação da população sejam ativas, para o êxito da campanha”, lembrando
que 90 por dos criadouros do mosquito são encontrados nos domicílios habitados.
Secretaria
de Comunicação Social (Secom)
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