Professores
da FTC em Salvador se reuniram na última sexta-feira (22) para definir
uma sequência de manifestações contra a instituição.Segundo o grupo, apesar de a justiça estadual ter deferido o pedido de recuperação judicial há mais de um ano, o plano de pagamento sequer foi elaborado pela FTC. A demora só prolonga os calotes.
Ações trabalhistas movidas contra a instituição estariam emperradas à espera de bloqueio de bens, que nunca foram efetivados.
As manifestações, segundo o grupo, serão feitas por meio de panfletagem, envio de carta à imprensa, passeatas e um pedido de audiência pública entre a justiça e a faculdade.
A primeira ação será um protesto em frente ao prédio da FTC (Campus Paralela) no dia 13 de março, a partir das 07h15min.
Do Blog do Gusmão
Novas demissões foram ocorrendo ao longo da nossa caminhada e mais colegas se juntaram à luta, iniciando também a mesma batalha na Justiça do Trabalho, buscando reaver o que é garantido por lei.
ResponderExcluirEm 2011, a FTC/IMES/SOMESB, entrou com um pedido de recuperação judicial que foi deferido pela Justiça Estadual, no entanto, até o presente momento não houve aprovação do plano de recuperação, nem há informação de quando vai ocorrer assembleia de credores, muito menos noticia de pagamento de nenhum credito trabalhista, apesar de ter sido nomeado administrador pela Justiça. Neste espaço de tempo, alguns processos da Justiça do Trabalho ficaram paralisados por 06 meses, porém, este prazo já se esgotou e a FTC não tem demonstrado interesse em pagar os processos nem em fazer acordos, estando a maioria dos processos na fase de busca de penhora de bens que não são encontrados, pois já penhorados em outros processos, além de que apesar de esta recebendo vultosas quantias de alunos, misteriosamente não entra o dinheiro na conta bancária em nome da FTC/IMES/SOMESB.
Aguardamos o desfecho dessa vergonhosa situação com a FTC, pagando tudo o que deve e o que foi determinado pela justiça. Sim, nós trabalhadores estamos esperando receber o que nos é de direito e o mais breve, afinal trabalhamos nessa instituição de forma honrada e não queremos continuar prejudicados e humilhados.